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Filosofia Jurídica Equidade

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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL MIGUEL MOFARREJ
FACULDADES INTEGRADAS DE OURINHOS
CURSO DE DIREITO
ALUNOS:
JOÃO RICARDO DOS SANTOS
THIAGO DOS SANTOS FERRAZ
MURILO JOSÉ PEDRÃO
LUCCAS DE OLIVEIRA NÉIA BAGGIO
RAPHAEL RODRIGUES DA SILVA
PEDRO ROBERTO VARRASQUIM JÚNIOR
TÍTULO:
A QUESTÃO DA EQUIDADE – JOHN RAWLS
OURINHOS-SP
2014
A QUESTÃO DA EQUIDADE – JOHN RAWLS
A primeira questão que o autor traz é: por que os indivíduos são obrigados a obedecer à lei e como se pode afirmar que o governo se baseia na concordância dos que são governados, pois afinal, a assinatura do contrato social jamais existiu, se tratando apenas de um acordo hipotético. John Locke e Immanuel Kant divergem entre si sobre a explicação para tais fatos. Primeiramente, o inglês afirma que os indivíduos deram o seu consentimento tácito, pelo simples fato de gozarem dos benefícios ofertados por um governo. Já o alemão, recorre ao consentimento hipotético, assim, uma lei é justa quando tem o consentimento da população como um todo. 
Sobretudo, tanto uma quanto a outra são passíveis de questionamentos, trazendo à baila a seguinte pergunta: como pode um acordo hipotético desempenhar o papel moral de um acordo real? O autor busca – e encontra – uma reposta em John Rawls, filósofo político americano. Este afirma que para entender o que é justiça é necessário que se faça uma análise de quais os princípios seriam aceitos em uma situação de equidade. 
Dessa forma, assevera acertadamente que pessoas têm princípios distintos, como por exemplo, ideais, classe social e crença religiosa. Por essa razão, dificilmente haveria consenso, sendo descartada a hipótese de um acordo justo nesses moldes.
Por consequência, afirma que se fosse impossível ter essas informações pessoais, estando todos os indivíduos cobertos por um “véu de ignorância”, poderia haver uma escolha a partir de uma posição de equidade. John Rawls entende dessa forma um contrato social: um acordo hipotético em uma posição original de equidade. 
Partindo desse pressuposto, busca pautar quais princípios seriam utilizados para a elaboração desse contrato. Primeiramente, descarta o utilitarismo, visto que, se retirado o “véu de ignorância”, alguns indivíduos fariam parte de uma minoria oprimida e descartável; tampouco o princípio libertário, visto que alguns seriam extremamente prósperos financeiramente e outros justamente o contrário. Indubitável é o fato de que ambos os princípios trariam uma situação totalmente avessa à equidade.
Em suma, Rawls afirmar que dois seriam os princípios de justiça utilizados à referida elaboração: o primeiro ofereceria liberdades básicas aos indivíduos, como por exemplo, de expressão e religiosa, sem a presença de qualquer segregação; e o segundo, no tocante à equidade social e econômica. Igualdade que se daria não com uma distribuição igualitária de renda e riqueza, mas que permitisse benefícios desiguais àqueles menos favorecidos.
Os limites morais dos contratos
Para compreender a força moral do contrato hipotético de Rawls, é proveitoso observar os limites dos contratos reais. Partimos de que, quando duas pessoas fazem um acordo, os termos devem ser justos, presumindo que os contratos justificam os termos que produzem, porém, não significa que o mesmo seja justo. Para responder ao questionamento, se o acordo foi justo, é necessária alguma referência independente de justiça. Assim, onde encontraríamos essa referência? Em um contrato anterior, ou talvez na Constituição, porém, estão sujeitas aos mesmos questionamentos de justiça, mesmo esta, sendo ratificada pelo povo, como exemplo vejamos a Constituição dos Estados Unidos de 1787, que apesar das suas virtudes aceitava a escravatura. Portanto, nenhum contrato social ou convenção constitucional garante que os termos de cooperação social que produzem sejam justos.
Frequentemente questionamos a equidade dos acordos, vistos, as contingências que podem originar maus negócios: uma das partes pode ser melhor negociador, ou estar em melhor posição de barganha, contudo, não significa que devemos violar nossos acordos sempre que quisermos. Podemos ser obrigados a cumprir até mesmo negociações injustas, até certo ponto. O consentimento deve ser respeitado, embora não seja a única coisa que importa para a justiça, assim, confundimos a função moral do consentimento com outros tipos de obrigação.
O consentimento pode criar uma obrigação ou é preciso que haja algum benefício ou expectativa? Os contratos reais têm peso moral na medida em que concretizam dois ideais: autonomia e reciprocidade. Com atos voluntários, nossa autonomia e como reciprocidade a obrigação de recompensar pelos benefícios proporcionados. Na prática, esses ideais não se realizam perfeitamente. Em alguns casos, o consentimento pode não ser suficiente para criar uma obrigação, em outros, pode não ser necessário. 
Quando o consentimento apenas não basta: Figurinhas de Beisebol e vazamento no banheiro
No primeiro exemplo o autor demostra que nem sempre o consentimento das partes torna o acordo justo. Sendo que o irmão mais velho fazia propostas desleais para o irmão mais novo, trocando figurinhas menos valiosas por mais valiosas. Haja vista que o menor não tinha o conhecimento igual ao dele, ou seja, as trocas voluntárias podem ser injustas.
No segundo exemplo o autor discorre sobre um caso de uma Senhora ingênua, viúva, que contrata um prestador de serviço para reparar um vazamento no banheiro e cobra 50 mil dólares pelo reparo. Um valor abusivo e injusto, mesmo que ambas as partes tenham concordado. Esse caso nos apresenta um benefício mútuo, todavia injusto. Assim sendo o consentimento não é condição necessária para a obrigação moral.
Quando o consentimento não é essencial: A casa de Hume e os lavadores de para-brisas
Hume alugou sua casa a um terceiro, o inquilino notou que a casa precisava de algumas reformas e então contratou um empreiteiro que por sua vez realizou a reforma. Ao fim da obra o inquilino apresentou a conta para Hume, que se negou a pagar. Alegando que não fez nenhum contrato. O caso foi aos Tribunais. O empreiteiro disse que fez seu trabalho e deixou a benfeitoria no imóvel. Já Hume disse que não contratou. Por fim o Juiz considerou que se era necessário à reforma, e o empreiteiro a executou, ele tem que receber. Hume teve que pagar sem seu consentimento.
Em Nova York o prefeito Giuliani decidiu que a ação dos limpadores de para-brisas era criminosa, pois se aproximavam dos carros parados no sinal vermelho e lavavam o para-brisa sem pedir permissão ao motorista e queriam receber pelo serviço. O benefício foi considerado inadequado para gerar obrigação.
Benefício ou consentimento? A oficina de Sam
Sandel relata outro caso, dessa vez pessoal, o carro dele apresentou algum problema em um determinado lugar, ao lado surgiu uma van de serviço mecânico móvel. O mecânico vendo o problema disse que cobraria 50 dólares por hora. Se o mecânico resolvesse o problema em 5 minutos cobraria 50 dólares e mesmo sem conserta-lo cobraria 50 dólares.
O mecânico começou a olhar embaixo do carro e em seguida se levanta e diz que não havia problemas. E pergunta se queria que abrisse o capô. Sandel impugnou dizendo que não havia contratado seu serviço. O mecânico ficou zangado e disse que se tivesse consertado o carro Sandel não iria pagar. O que ficou claro é que o consentimento não garante a obrigação moral, pois para Sam, ele receberia mesmo sem ter consertado o carro. Se ele tivesse consertado ai sim geraria uma obrigação moral.
Imaginando o contrato perfeito
Quando um contrato é justo?
Bom, se você for fazer um contrato, uma venda ou compra, por exemplo, e a pessoa com quem você irá realizar este contrato tem um maior poder de barganha ou de convencimento, certamente você não sairá mais beneficiado do que aquele; se você irá fazer uma compra e o indivíduo que quer realizar avenda pra você tem um maior conhecimento do produto do que você, indubitavelmente, você sairá em desvantagem. Assim, não só o fato de ser um acordo entre duas partes garante que o acordo seja justo, vale dizer, há sempre de se perguntar: o acordo foi justo?
Um contrato só será justo quando as pessoas que norteiam este acordo se submeterem a um "véu de ignorância" (demonstrado por John Rawls) para garantir a equanimidade do poder e conhecimento de ambas às partes.
Porém, vestidos com esse "véu de ignorância", que nos permite abster de todas as "vantagens" ao fazer um acordo, quais princípios escolheríamos já que não partimos de pontos diferentes?
Para Rawls não partiríamos do Utilitarismo, pois, sob esse "véu" não se sabe em qual posição social estamos, na maioria ou minoria.
Rawls afirma que partiríamos de dois princípios de justiça:
Primeiro, optaríamos por uma distribuição equânime (igual) de riqueza e renda.
Mas, e se mesmo na base da pirâmide optássemos por uma vida melhor?
Nesse sentido, ele nos apresenta o Princípio da Diferença, que só permite as desigualdades sociais e econômicas que visem um benefício para a minoria. É difícil saber, no entanto, qual seria exatamente a desigualdade "boa" em prol da minoria; um exemplo disso seria um salário alto para um médico que ajudasse e promovesse a saúde no campo, no meio rural.
Um exemplo atual disso seria a taxação sobre grandes fortunas.
A arbitrariedade moral
Rawls critica, primeiramente, o sistema feudal, pois não é justo o destino de uma pessoa ser definido pela arbitrariedade do nascimento.
Segundo, a sociedade de mercado atenua essa desigualdade, pois, a distribuição de renda é baseada nas aptidões que o indivíduo possui em relação à sua carreira, sendo assim, essa teoria libertária de justiça seria o aperfeiçoamento das sociedades de castas, entretanto, é sabido que essa desigualdade é muito grande na prática. Já que aqueles que têm um ponto de partida melhor, ou seja, uma família rica, por exemplo, têm uma chance maior de se destacarem.
Rawls nos mostra também o sistema de meritocracia, ou seja, todos com o mesmo ponto de partida; porém, ainda assim é fácil distinguir quais são os que se destacarão. Já que, remediar as desigualdades sociais é algo mais fácil do que "remediar" dotes naturais. Há críticos que dizem que para remediar isso e termos uma sociedade totalmente igualitária seria necessário impor uma igualdade niveladora com limitações aos indivíduos mais aptos. 
Um pensamento igualitário
A teoria de Rawls mostra que há outras alternativas à sociedade de mercado meritocrática além da igualdade pelo nivelamento. A alternativa de Rawls, que ele denomina princípio da diferença, corrige a distribuição desigual de aptidões e dotes sem impor limitações aos mais talentosos. Como? Estimulando-os bem – dotados a desenvolver e exercitar suas aptidões, compreendendo, porém, que as recompensas que tais aptidões acumulam no mercado pertencem a comunidade como um todo. Não criemos obstáculos para os melhores corredores, deixemos que corram e façam o melhor que puderem. Apenas reconheçamos, de antemão, que os prêmios não pertencem somente a eles, mas devem ser compartilhados com aqueles que não têm os mesmos dotes.
O princípio da diferença representa, na verdade, um acordo para considerar a distribuição de aptidões naturais um bem comum e para compartilhar quaisquer benefícios que elas possam propiciar. Os mais favorecidos pela natureza, não importa quem sejam, só devem usufruir de sua boa sorte de maneira que melhorem a situação dos menos favorecidos. Aqueles que se encontram naturalmente em posição vantajosa não devem ser beneficiados simplesmente por ser mais dotados, mas apenas para cobrir os custos com treinamento e educação e usar seus dotes de modo a ajudar também os menos afortunados.
A estrutura básica da sociedade pode ser elaborada de forma que essas contingências trabalhem para o bem dos menos afortunados.
Teorias diferentes de justiça distributiva
1 – Sistema feudal ou de castas: hierarquia fixa estabelecida em função do nascimento.
2 – Libertária: livre mercado com igualdade de oportunidades formal.
3 – Meritocrática: livre mercado com igualdade de oportunidades justa.
4 – Igualitária: princípio da diferença de Rawls.
Rawls argumenta que as três primeiras teorias baseiam a distribuição de justiça em fatores arbitrários do ponto de vista moral – seja por nascimento, seja por um melhor posicionamento social e econômico, seja por aptidões e habilidades naturais. Apenas o princípio da diferença evita que a distribuição de renda e riqueza seja fundamentada nessas contingências.
A teoria de Rawls sobre o princípio da diferença permite duas grandes objeções: 
Objeção 1: Incentivos
Primeiramente, o que dizer dos incentivos? Se os talentosos só puderem se beneficiar de suas aptidões quando elas ajudarem os menos favorecidos, o que acontecerá se eles resolverem trabalhar menos ou não desenvolver suas habilidades? A resposta de Rawls é que o princípio da diferença permite desigualdades de renda a título de incentivo, desde que esses incentivos sejam necessários para melhorar a vida dos menos favorecidos.
É importante notar que permitir diferenças salariais a título de incentivos não é o mesmo que dizer que os “bem sucedidos” têm mais direitos morais aos frutos de seu trabalho. As desigualdades de renda só serão justas na medida em que incentivarem esforços que, no cômputo geral, ajudem os menos privilegiados, e não porque os altos executivos ou os astros do esporte mereçam ganhar mais do que os operários de fábricas.
Objeção 2: Esforço
Rawls responde que o esforço pode ser produto de uma educação favorável. Até mesmo a vontade de se esforçar, de tentar e, portanto, de merecer no sentido geral depende de circunstâncias familiares e sociais mais confortáveis. Os mais favorecidos tendem, além de outras coisas, a se empenhar conscientemente.
Assim, apesar das discussões sobre o esforço, na verdade é a contribuição, ou a conquista, que o partidário da meritocracia acredita que é digna de recompensa. Seja nossa ética de trabalho produto de nosso esforço ou não, nossa contribuição depende, pelo menos em parte, das aptidões naturais cujos créditos não podemos reivindicar.
Repudiando o Mérito moral
Segundo Rawls a Justiça distributiva não é uma questão de premiar o mérito moral, no entanto, isso não significa que as pessoas que se aplicam não tenham direito a recompensa, Rawls denomina essa recompensa de “direito a expectativas legítimas”, que nada mais são que as recompensas obtidas respeitando o que ele chama de regas do jogo, tomando, por exemplo, as cotas raciais e sociais para ingresso na Universidade, somente após a observância das regras (sistema de cotas) define-se quem merece o quê, nas palavras do autor.
A Justiça distributiva para Rawls não é demanda de recompensa ao Mérito moral, mas sim, atender expectativas após a exposição das regras do jogo, Ele refuta o Mérito moral como base da Justiça Distributiva, argumentando que um talento especial que coloque alguém em situação superior em uma competição, ou na competição não é Mérito somente deste competidor, outro argumento de Rawls é que existem habilidades que são demasiadamente mais valorizadas em um determinado tempo pela sociedade, citando como exemplo a diferença salarial entre o Presidente da Suprema Corte Americana e um apresentador de um Talk Show americano, que ganha cem vezes mais que o Presidente da Suprema Corte. Segundo Rawls esse cenário seria justo apenas se observadas regras de taxação e distribuição de renda aos menos favorecidos, pois, o motivo de apresentadores receberem fortunas é vivermos em uma sociedade que supervaloriza esse seguimento, não é algo que façam que os apresentadores sejam realmente dignos desses salários.
O autor nos ensina que para Rawls, paralelamente, somos merecedores dos benefícios que as regras do jogo nos trazem, no entanto, não podemos supor que mereceríamosuma sociedade na qual nossas habilidades fossem mais valorizadas.
A vida é injusta?
No ano de 1980, Milton Friedman publicou a Obra Livres para escolher, a qual foi a Bíblia da economia de Livre Mercado nos anos Reagan, nos Estados Unidos, ao defender laissez-faire contra colocações de igualdade, no entanto admitiu duas coisas primeiro que as crianças nascidas em famílias mais abastadas eram privilegiadas por possuírem melhores oportunidades e assim possuem vantagens injustas frente aos demais e que pessoas que herdam talentos e dotes também possuem injustas vantagens, mas para Friedman não há que se combater essa injustiça, mas sim conviver com ela e usufruir de seus benefícios. 
Rawls refuta esse pensamento, para ele a maneira que as coisas são não representa o que elas realmente deveriam ser, pois só devemos nos valer de casualidades da natureza para um bem coletivo.

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