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Introdução e Prática dos Incoterms

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Programa Comex Infoco 
 
Tema: Introdução e Prática dos Incoterms 
 
 
Apresentação do Professor 
Cristiane Padilha Palomin 
Profissional com mais de 20 anos de experiência na área de 
Comércio Exterior, com experiência nacional e internacional em 
toda a cadeia logística. Gerente de Transportes - Transportation 
Manager da empresa BDP International e Especialista em 
Negócios Internacionais pela FGV – SP. 
Insira uma foto 
de perfil 
 
 
 
 
Fase 1: Origem dos Incoterms e explicação geral: 
• Quando os termos foram criados. 
• Qual o objetivo. 
• Regras e uso correto. 
 
Fase 2: Como usar as regras dos Incoterms 2010: 
• Incorpore as regras no contrato. 
• Como escolher a regra mais apropriada. 
• Local ou porto mais apropriado. 
• Exemplos. 
 
Fase 3: Tabelas dos Incoterms e principais mudanças na versão 2010: 
• Tabela dos Incoterms. 
• Principais mudanças na versão 2010. 
 
 
Fase 4: Regras e explicação de cada INCOTERMS: 
• Lista de Incoterms e obrigações do vendedor e comprador. Até onde vai a 
responsabilidade de cada um. 
• Custos e riscos. 
• Exemplos práticos e sugestão de exercício 
 
Tópicos a serem abordados: 
Fase 1: Origem dos Incoterms e explicação geral 
• Os INCOTERMS surgiram em 1936 na Câmara Internacional do 
Comércio, com sede em Paris, que interpretou e consolidou as 
diversas formas contratuais que vinham sendo utilizadas no 
comércio internacional. 
 
• Porém a ideia existe desde 1923 – com 6 Regras: FOB, FAZ, 
FOT, CIF, C&F ( termo não era ainda Incoterms. 
 
Quando os termos foram criados? 
• Devido ao constante aperfeiçoamento dos processos de 
negociação e logística, os INCOTERMS passaram por diversas 
modificações ao longo dos anos, e atualmente são conhecidos 
como Incoterms® 2010. 
 
 
**Atualmente a revisão é feita a cada 10 anos. 
 Na realidade, não impõem e sim propõem, o entendimento entre 
vendedor e comprador quanto à responsabilidade das tarefas 
necessárias para o deslocamento da mercadoria do local onde é 
produzida até o local de destino final (transportes internos, 
licenças de exportação e de importação, movimentação em 
terminais, transporte e seguro internacionais etc). 
 
 O bom domínio dos INCOTERMS é indispensável para que o 
negociador possa incluir todos os seus gastos nas transações em 
Comércio Exterior. 
 
 ****Influência direta no preço final. 
 
Qual o objetivo? 
• Os INCOTERMS são regras que definem, de forma precisa dentro 
da estrutura de um contrato de compra e venda internacional, os 
direitos e obrigações das partes, assim indicando em que 
momento e local termina a responsabilidade do vendedor e 
começa a responsabilidade do comprador. 
 
• Incoterms® é uma marca registrada da Câmara de Comércio 
Internacional, embora a ICC incentive e promova a utilização das 
regras dos Incoterms por terceiros em contratos de compra e 
venda, não é um termo genérico, que pode ser usado para 
designar todos os termos de comércio, mas uma marca, utilizada 
somente para designar os termos elaborados pela ICC. 
 
• Regras de uso: 
- Use a marca “Incoterms®”, como adjetivo, e não como um 
substantivo. 
- Não use “ Incoterms” sem a letra inicial, em maiúscula. 
- Não use “ Incoterm” ( sem o “s” final). Um termo individual da 
regra dos Incoterms deve ser referido como uma das regras e 
nunca como “ Incoterm”. 
 
Regras e uso correto 
Fase 2: Como usar as regras dos Incoterms 2010 
 
 
Regras INCOTERMS 2010 
 
• Desde a criação das regras dos Incoterms pela ICC, em 1936, 
sua aceitação global nos padrões contratuais tem se atualizado, 
para manter o ritmo com o desenvolvimento do comércio 
internacional. As regras dos Incoterms 2010 consideram a 
propagação contínua das zonas de livre comércio, o aumento do 
uso da comunicação eletrônica nas transações comerciais, o 
elevado interesse sobre segurança na movimentação de 
mercadorias e tarifas práticas de transportes. 
 
• Porém, lembre-se que as regras dos Incoterms não proporcionam 
um contrato de venda completo! 
 
Incorpore as regras no contrato 
 
• As regras dos Incoterms dizem qual parte do contrato de venda 
tem a obrigação de fazer o carregamento ou contratar o seguro, 
quando o vendedor entrega a mercadoria para o comprador, e por 
quais custos cada parte é responsável. Entretanto, as Regras dos 
Incoterms nada dizem sobre PREÇO a ser pago ou sobre FORMA 
DE PAGAMENTO. Também pouco lidam com a transferência de 
propriedade da mercadoria ou com as consequências de 
rompimento do contrato. Normalmente estes assuntos são 
tratados com estipulações específicas no contrato de venda ou 
segundo normas jurídicas que regulamentam o contato. Uma lei 
obrigatória local pode invalidar qualquer aspecto do contrato de 
venda, incluindo a regra dos Incoterms escolhida. 
• Incoterms 2010 atualiza e consolida as regras de “entrega”, 
reduzindo o número total de 13 para 11 regras, e oferece uma 
apresentação mais simples e mais clara de todas as regras. 
 
• Incoterms 2010 também é a primeira versão das regras dos 
Incoterms a fazer todas as referências aos compradores e 
vendedores em gênero neutro. 
 
• A ampla habilidade da ICC em Leis Comerciais e Práticas, cujos 
membros procedem de todas as partes do mundo e de diferentes 
setores do comex, garantem que as regras dos Incoterms 2010 
respondam as necessidades comerciais de qualquer localidade. 
. 
 
 
 
• As regras dos Incoterms 2010 explicam um conjunto de termos 
comerciais de três letras que refletem as práticas do comércio 
internacional nos contratos de venda. Essas regras descrevem as 
principais tarefas, bem como os principais custos e riscos 
envolvidos na entrega de mercadorias por parte dos vendedores 
para os compradores. 
 
• O ideal é deixar claro o desejo de incluir as regras dos Incoterms 
2010 no contrato. 
 
• Exemplo: Regra do Incoterm escolhida, incluindo o local 
designado, seguido de Incoterms 2010. 
(FOB Santos – Incoterms 2010) 
 
• A regra dos Incoterms escolhida precisa ser apropriada à 
mercadoria, ao meio de transporte, e, principalmente, se as partes 
pretendem incluir obrigações adicionais, tais como a obrigação de 
organizar o carregamento ou o seguro para o vendedor ou para o 
comprador. 
 
• Independente da regra escolhida, as partes devem estar cientes 
de que a interpretação de seu contrato pode ser influenciada por 
costumes particulares do porto ou local que será utilizado. 
Como escolher a regra mais apropriada? 
 
 
• Especifique o Local ou Porto/ Aeroporto mais precisamente 
possível. 
 
• As regras dos Incoterms escolhida, somente pode funcionar se as 
partes designarem o local ou porto, e funcionará melhor se o 
fizerem o mais precisamente possível. 
 
Exemplo: 
 
• FCA 38 Cours Albert 1er, Paris, France – Incoterms 2010. 
Local ou Porto / Aeroporto mais 
apropriado 
 
Fase 3: Tabelas dos Incoterms e principais mudanças na 
versão 2010 
 
. 
· 
 
 
 
 
 
 
 
. 
· 
 
 
 
 
 
 
Em relação à versão 2000, que tinha 13 termos, a alteração mais 
profunda na versão 2010 ocorreu no grupo “D”, com a eliminação de 
quatro termos, os DAF, DES, DEQ e DDU, e a criação de dois novos, 
DAT e DAP, para substituí-los, o que torna a nova versão um 
instrumento com apenas 11 termos. 
 
O DAT substitui, para todos os efeitos, os antigos termos DEQ, cuja 
entrega ocorria no terminal portuário, no cais, e inaugura a entrega em 
um terminal externo. Sempre a disposição docomprador, 
desembarcado do veículo transportador. 
 
 
Principais mudanças na versão 2010 
 
 
 
O DAP substitui os antigos termos DAF, DES, DDU, com a mercadoria 
sendo entregue no veículo transportador, a disposição do comprador, 
mas pronta para desembarque. Assim o DAP pode ser usado para 
entrega da mercadoria no navio transportador, no porto de destino, 
como ocorre no DES. 
 
 
Nos termos FOB, CFR e CIF a entrega da mercadoria não ocorre mais 
na murada do navio. O novo Incoterms reza apenas que a entrega dar-
se-á a bordo do navio. 
 
 As 11 Regras dos Incoterms 2010 são apresentadas em duas 
diferentes classes: 
 
Regras para qualquer modal ou modais de transporte: 
 
• EXW – EX Fábrica 
• FCA - Transportador livre 
• CPT – Transporte Pago Até 
• CIP – Transporte e Seguro pagos até 
• DAT – Entregue no Terminal 
• DAP - Entregue no Local 
• DDP – Entregue com direitos pagos 
 
Regras para Transporte Marítimo e vias navegáveis internas: 
 
• FAS – Livre ao costado do navio 
• FOB – Livre a bordo 
• CFR – Custo e Frete 
• CIF – Custo, Seguro e Frete 
Classificação das 11 Regras dos Incoterms 
 
O primeiro grupo inclui sete regras dos Incoterms 2010 que podem 
ser utilizadas independentemente do modal de transporte 
selecionado e se um ou mais modais de transporte são contratados: 
EXW, FCA, CPT, CIP, DAT e DDP pertencem a essa classe. 
Eles podem ser utilizados mesmo se não houver transporte marítimo. 
É importante lembrar, entretanto, que essas regras podem ser 
utilizadas nos casos em que um navio é usado em uma parte do 
transporte. 
Explicação das Regras 
 
Na segunda classe das regras dos Incoterms 2010, o ponto de 
entrega e o local em que as mercadorias são transportadas para o 
comprador são ambos os portos; daí a razão da rotulagem das 
regras “ marítimo e de vias navegáveis interiores”. FAS, FOB, CFR e 
CIF pertencem a essa classe. Nas três últimas regras dos Incoterms, 
todas as menções da amurada do navio como ponto de entrega 
foram suprimidas, dando-se preferência à entrega das mercadorias “ 
a bordo” do navio. Isso reflete a realidade comercial atual e evita a 
imagem antiquada e o risco oscilando de um lado para o outro com 
uma linha imaginária. 
Fase 4: Regras e explicação de cada INCOTERMS 
 
 
 
 
 
 
 
A mercadoria é entregue ao comprador no estabelecimento do vendedor. Cabem ao 
comprador todas as despesas e riscos desde o recebimento da mercadoria no local 
designado até o destino final. 
Representa o mínimo de obrigações para o vendedor. 
O desembaraço para exportação é por conta do comprador. O vendedor tem 
obrigação de dar-lhe assistência para este procedimento. 
 
 
 
 
 
 
 
• Compete ao Vendedor entregar a mercadoria à custodia do transportador, 
indicado pelo comprador, no local determinado. A partir desse momento, todas as 
despesas, bem como a responsabilidade por perdas e danos que a mercadoria 
possa vir a sofrer, correm por conta do comprador. 
• Os trâmites alfandegários na exportação são por conta do vendedor, quando 
existirem. Na importação são por conta do comprador.. 
 
 
 
 
 
 
Ficam a cargo do vendedor todas as despesas até a colocação da mercadoria no cais 
do porto de embarque, ao lado do costado do navio, no seu ponto de atracação, 
cabendo-lhe também a responsabilidade por quaisquer perdas ou danos sofridos pela 
mercadoria até sua chegada ao costado do navio. 
Compete-lhe de fornecer ao comprador, a seu pedido e conta, assistência na 
obtenção de documentos no país de origem ou de embarque como os certificados de 
origem, licenças de exportações, etc.). 
Quando as mercadorias forem ovadas em containers e entregues pelo vendedor ao 
transportador num terminal e não ao lado do navio, o termo FAS não é adequado ao 
uso. 
Os trâmites alfandegários na exportação são por conta do vendedor, enquanto os 
trâmites e direitos alfandegários na importação são por conta do comprador. 
 
 
 
 
 
 
 
Este termo implica dizer que o vendedor entrega as mercadorias a bordo do navio 
designado pelo comprador, no porto de embarque nomeado. Os custos e riscos de 
perda ou dano às mercadorias são transferidos ao comprador quando elas estiverem 
a bordo do navio. 
Nesta condição de venda, correm por conta do exportador todas as providencias e 
custos necessários para colocação da mercadoria a bordo do navio, tais como: 
-Preparação e embalagem da mercadoria 
-Obtenção dos documentos para embarque 
-Transporte e seguro desde a fábrica até o local de embarque 
-Despesas portuárias, tais como: Capatazias, armazenagem, taxas de despacho e 
desembaraço alfandegário no porto de embarque. 
Ficam por conta do importador o frete e o seguro internacional, além das 
providências para desembaraço da mercadoria, taxas portuárias no porto de 
desembarque do país e o transporte interno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O vendedor é responsável pelo transporte da mercadoria até o destino indicado. Os 
risco por perdas e danos que as mercadorias possam vir a sofrer, bem como 
quaisquer despesas adicionais, correm por conta do comprador, a partir do momento 
em que as mercadorias forem entregues à custódia do transportador. 
Os trâmites alfandegários na exportação são por conta do vendedor, e na importação 
por conta do comprador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• O vendedor possui as mesmas responsabilidades que as indicadas na condição 
CPT, às quais deve ser adicionado o pagamento do seguro ate o destino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cabem ao exportador as responsabilidades já definidas na condição FOB, mais a 
contratação do frete internacional. 
 
 O importador deverá contratar o seguro e providenciar o desembaraço da 
mercadoria no porto de desembarque. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estabelece, para o exportador, as mesmas condições da modalidade CFR e, 
adicionalmente, a obrigação de contratar e pagar o prêmio do seguro referente ao 
transporte internacional. 
 
Ao importador cabe o desembaraço alfandegário da mercadoria no porto de 
desembarque. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• O Incoterm DAP – Delivered at Place, garante ao comprador, receber a mercadoria 
no local definido. Ao ser usado o INCOTERM DAP – Delivered at Place, ou em 
Português, entregue no local, o vendedor deverá desembaraçar a mercadoria para 
exportação no seu país, fazer o transporte internacional e levar a mercadoria até o local 
combinado. O desembaraço de importação no local de destino, bem como a descarga 
da mercadoria, ficam a cargo do comprador. 
• O termo DAP pode ser utilizado para qualquer modalidade de transporte, desde 
terrestre e aéreo até marítimo, fluvial ou lacustre. 
• O risco do transporte no DAP fica a cargo do vendedor até chegar no local estipulado. 
No instante que a mercadoria sai do veículo transportador, o risco passa a ser do 
comprador. 
 Os trâmites alfandegários na exportação são por conta do vendedor, quando 
aplicáveis. O vendedor não tem obrigação com relação aos trâmites e direitos 
alfandegários na importação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cabe ao vendedor colocar a mercadoria desembaraçada à disposição do comprador, 
no ponto designado do país de importação. Compete o vendedor, assumir todas as 
despesas e riscos envolvidos até a entrega da mercadoria, incluindo o pagamento de 
direitos, impostos e outros encargos oficiais devidos em razão da importação. 
Representa o máximo de obrigações ao vendedor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Nestetermo, a entrega das mercadorias pelo vendedor se dá quando ela é 
colocada a disposição do comprador, no local de destino nomeado, no veículo de 
transporte, pronta para ser desembaraçada. Ele deve contratar e pagar o 
transporte e assumir os riscos para a entrega. O ponto no local de destino 
acordado deve ser claramente especificado. 
 Se o vendedor incorrer em algum custo de desembarque no destino previsto no 
contrato de transporte, não deverá se ressarcir junto ao comprador. 
 Os trâmites alfandegários na exportação são por conta do vendedor, quando 
aplicáveis, mas não tem obrigação quanto aos trâmites e direitos alfandegários na 
importação. 
. 
 
 
 
 
Importação Aérea – CPT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exportação Marítima – DDP 
 
 
Exemplos: 
 
Exportação Aérea – FCA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Importação Marítima– EXW 
 
 
 
 
Exemplos: 
 
 Em relação ao risco de perda ou dano à mercadoria, ele passa da 
responsabilidade do vendedor ao comprador no momento que o primeiro tenha 
cumprido sua obrigação de entregá-la no ponto ou porto definido pelas partes. 
Quanto aos custos, são determinados de acordo com cada termo do Incoterms, e 
podem ser em locais diferentes daquele da entrega e transferência de riscos e, 
neste caso, a operação terá dois pontos críticos. 
 
 Sobre os termos EXW, FCA , FAS, FOB, DAT, DAP, DDP o local nomeado é o local 
em que a entrega ocorre e onde os riscos e custos são transferidos do vendedor 
ao comprador. 
 Nos termos CPT, CIP, CFR e CIF, o local nomeado difere do local de entrega, já 
que nesses quatro termos o local nomeado é o local de destino até onde o 
transporte é pago. O local de entrega é no país do vendedor, no local definido 
pelas partes. 
 
 
Custo e Riscos: 
 
 Quanto a contratação do transporte é de responsabilidade do comprador nos 
termos EXW, FCA, FAS e FOB, e do vendedor nos termos CPT, CIP, CFR, CIF, 
DAT, e DDP. Sempre considerando que as partes podem alterar isso se desejarem, 
pois não é incomum que nos termos de responsabilidade do comprador, seja 
solicitado ao vendedor que o contrate. 
 
 
Resumo: 
Frete Collect: Incoterms EXW, FCA, FOB, FAS 
Frete Prepaid: Incoterms – CIF, CFR, CIP, CPT, DAT, DAP, DDP 
 
 
 
 Os Incoterms tem como finalidade definir a responsabilidade dos compradores 
e vendedores por ocasião da entrega do produto, conforme contrato de venda. 
Os termos determinam os custos e riscos das partes. Os Incoterms são 
adotados regularmente e mundialmente, nos contratos de venda internacional e 
se tornaram parte integrante dos termos usados nas transações comerciais. 
Todo contrato de venda deveria fazer referência aos Incoterms 2010, como a 
versão mais recente das regras que tratam dos termos comerciais. Mas 
lembrando novamente, que o uso dos Incoterms não é obrigatório 
mundialmente, é uma proposta em linguagem mundial utilizada para facilitar o 
comércio internacional e que na prática é muito utilizada por importadores e 
exportadores. O Siscomex – Sistema de Comércio Exterior Brasileiro exige a 
indicação dos Incoterms no sistema para efetivação do desembaraço 
aduaneiro. 
Resumo Final 
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