Buscar

Apostila - Nutricao de Ruminantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

NUTRIÇÃO DE RUMINANTES 
 
 Para o criador aumentar a produção do seu rebanho basicamente há duas 
saídas: aumentar as despesas ou melhorar a eficiência. Embora muitas vezes estes 
dois fatores caminhem juntos, é possível obter eficiência trabalhando sobre as 
seguintes áreas: 
• GENÉTICA: procurar usar os melhores semens disponíveis visando a 
obtenção de animais produtivamente superiores. 
• MANEJO: cadastrar todos os animais segundo as principais 
informações necessárias para um bom controle do rebanho: peso ao 
nascer, pai, mãe, pesagens periódicas, datas das coberturas, datas dos 
partos, produção por lactação, intervalo entre partos, alocação em 
lotes específicos de acordo com a produção, etc... 
• NUTRIÇÃO: esta é a área onde pode-se obter resultados mais 
prEcocemente, visto que é possível otimizar a utilização dos alimentos 
já disponíveis . Depois, numa segunda etapa, pode-se partir para a 
aquisição e/ou produção de novos alimentos. 
 
GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS UTILIZADOS NA 
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES 
 
 Como vimos anteriormente a nutrição é um dos pilares que sustenta a 
produção de ruminantes. Desta forma, o conhecimento profundo de nutrição animal 
é fundamental para o aumento da produtividade na criação de bovinos e bubalinos. 
Para melhor entendimento é necessário que conheçamos importantes termos 
técnicos utilizados na avaliação da composição química e de valor nutricional de 
alimentos para ruminantes, assim como algumas relações existentes entre eles. Os 
termos apresentados em negrito e itálico são definidos em ordem alfabética. 
 
NUTRIÇÃO: É a utilização adequada dos principais nutrientes, por parte do 
organismo, para satisfação das necessidades nutricionais dos animais. 
 
NUTRIENTES: É qualquer constituinte alimentar, ou um grupo de constituintes do 
alimento de composição química semelhante e que entra no metabolismo celular e 
concorre para promover a vida do organismo. Os seis grandes grupos químicos são 
proteína, hidratos de carbono (carboidratos), lipídios, vitaminas, minerais e água. 
 
ALIMENTO: é uma mistura complexa de nutrientes. Os constituintes do alimento 
podem ser expressos na base seca (matéria seca) ou na base úmida (considerando 
também a umidade, ou seja, o teor de água. Presente) 
 
 
 
 
 
 
 
 
(Umidade) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIETA: 
Entende-se por dieta ou RAÇÃO a mistura de alimentos que é fornecida aos 
animais. O termo dieta ou RAÇÃO, no caso dos ruminantes não deve ser confundido 
com concentrado. RAÇÃO é todo o alimento que o animal ingere num período de 
24horas. DIETA indica os componentes de uma ração, ou seja, é o ingrediente 
alimentar ou mistura de ingredientes, incluindo a água, a qual é ingerida pelos 
animais. 
 
INGREDIENTES: 
 Componente de qualquer combinação ou mistura que constitui um alimento. 
 
RAÇÃO BALANCEADA: 
 É uma mistura de alimentos convenientemente equilibrada para fornecer 
todos os nutrientes exigidos pelos animais. 
 
 
 
ALIMENTO
ÁGUA 
MATRÉRIA SECA 
MATERIA INORGÂNICA MATÉRIA ORGÂNICA 
Glicídios 
(Carboidrato
Lipídio
s 
Proteína
s 
Vitamin
as 
Macro e 
Micronutrientes 
MATÉRIA ORGÂNICA (M.O.): 
 A quantidade de matéria orgânica de uma amostra é determinada diminuindo-
se o valor percentual de cinzas do valor percentual de matéria seca: 
 % M.O. = % de MS - % de CINZAS 
 
MINERAIS ou MATÉRIA INORGÂNICA (MI) 
 É um grupo fundamental de nutrientes. Constituem aproximadamente 5% do 
peso vivo do animal sem considerar a água (Rovira, 1996). Com exceção de carbono, 
hidrogênio, oxigênio e nitrogênio, que se unem para formar moléculas orgânicas, os 
elementos restantes que compõem as células vivas são elementos minerais. Os 
minerais são classificados conforme a quantidade em que os mesmos aparecem nos 
tecidos (Chaves, 1985). Esta divisão classifica-os em dois grupos: 
1. Macronutrientes: são cálcio, fósforo, sódio, potássio, magnésio, enxofre e 
cloro. 
2. Micronutrients: encontram-se neste grupo cobre, ferro, manganês, zinco, 
iodo, molibidênio e selênio. 
 
CINZAS: 
 Representam a matéria mineral presente nos alimentos. Medem a quantidade 
de minerais. São obtidas através de incineração das amostras a 550 °C, em uma 
mufla ou forno durante três horas (Pigurina, et al., 1991) 
 
ADITIVOS: 
 São substâncias não nutritivas, adicionadas aos alimentos para melhorar suas 
propriedades ou seu aproveitamento. 
 
DEFICIENCIA NUTRITIVA: 
 Inexistência ou insuficiência de um nutriente essencial. 
 
CARÊNCIA: 
 Quadro sintomático apresentado pelo animal como conseqüência de 
deficiência nutritiva. 
 
EXIGÊNCIA NUTRITIVA: 
 Quantidade de cada nutriente requerida por determinada espécie e categoria 
de animal, para sua boa manutenção, sua produção e reprodução eficientes. 
 
DIGESTIBILIDADE: 
 A digestibilidade, normalmente expressa em percentual, representa a 
porcentagem de alimento consumido, que não foi eliminado pelas fezes e, 
conseqüentemente, foi utilizado pelo animal para suprir as funções de manutenção, 
produção e reprodução. E se refere a capacidade que o alimento tem de ser digerido 
pelo animal. 
 
CONVERSÃO ALIMENTAR: 
 Capacidade de um alimento se converter em uma unidade de produto animal. 
 
 Consumo de Alimento 
 CA = _________________ 
 Ganho de Peso 
 
EFICIENCIA ALIMENTAR: 
 Quantidade de produto animal obtido por uma quantidade unitária de 
alimento. 
 Ganho de Peso 
 E.A. = ________________ x 100 
 Consumo de Alimento 
 
 
NRC: Sistema de Exigência Nutritiva elaborada pela Academia Nacional de Ciências 
e Conselho Nacional de Pesquisa dos EUA. 
 
PRINCIPAIS NUTRIENTE NA MATÉRIA SECA 
 
PROTEÍNA 
 Definição: 
 São nutrientes orgânicos nitrogenados presentes em todas as células 
vivas, portanto, essencial à vida do animal. Depois da água, são os compostos mais 
abundantes. Ela forma o principal constituinte do organismo animal, sendo, pois, 
indispensável para o crescimento, reprodução e produção. 
 #As proteínas, como nutrientes, diferenciam-se como elementos estruturais. 
Os açucares e gorduras são utilizados no organismo para produção de energia, e das 
reações metabólicas nas quais se envolvem, resultam gás carbônico (CO2) e água: são 
consumidos sem deixar resíduos. (Obviamente, quando a energia é excessiva, 
formam-se depósito de gordura). Já a proteína é usada na construção de estruturas 
orgânicas e produtos de secreção; formadas por unidades chamadas aminoácidos , a 
sua composição é concreta e palpável. 
 # Uma proteína é de unidades chamadas aminoácidos, que obedecem a 
seguinte fórmula geral: 
 
 NH2 O 
 
R C C 
 
 H OH 
 
 # Caracterizam os aminoácidos, o radical amino (NH2) ligado ao carbono 
adjacente ao grupo carboxílico (COOH). Os aminoácidos das proteínas são 
conjugados uns aos outros por ligações pepitídicas (união entre alfa amino grupo de 
um com o grupo carboxílico do outro). O aminoácido mais simples é a glicina. 
 
NH2 O 
 
H C C 
 
 H OH 
 # A junção de vários aminoácidos forma ema cadeia polipeptídica, que 
constitui uma proteína. Na digestão, os aminoácidos são liberados no intestino 
delgados, e aí absorvidos. Os nutrientes são aminoácidos, não as proteínas que os 
contêm (hoje admite-se que dipeptídios e tripeptídios sejam liberados e 
aproveitados como tais). 
# Todos os animais necessitam receber uma quantidade de proteína e, além 
disso, para o homem, suínos, aves, cães e etc. a quantidade é tão importante quanto 
a qualidade. O mesmo não acontece com os bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e 
eqüinos. 
 
Especificidade: 
 
 As proteínas de origem vegetal diferem entre si e diferem das de origem 
animal. Cada espécie animal tem suas proteínas específicase seus órgãos, tecidos e 
fluídos encerram proteínas diferentes. Não há duas proteínas que sejam iguais em 
sua ação fisiológica. 
 
Composição Química das Proteínas: 
 
 São formados de Carbono (C), Hidrogênio (H), Oxigênio (O) e Nitrogênio (N). 
Muitas encerram no Enxofre (S); algumas em Ferro (Fe) e Fósforo (P). Podem 
apresentar, também Cobre (Cu), Cálcio (Ca) e Magnésio (Mg). 
 
 
Funções das Proteínas: 
 
• Formação dos tecidos 
• Manutenção e Reparo 
• Fonte de energia 
• Secreção de glandulares 
• Anticorpos e Equilíbrio Ácido-Básico 
• Qualidade de proteína 
 
Valor Protéico Bruto: 
 
 As proteínas de um alimento podem ser estimadas quimicamente a partir de 
seu conteúdo em nitrogênio. A porcentagem de nitrogênio obtida se expressa em 
termos de proteína bruta, multiplicando-se por 6,25. Este processo se baseia em 
duas suposições: 
 
• Todas as proteínas contêm 16% de nitrogênio 
• Todo o nitrogênio contido no alimento está em forma protéica. 
 
# Ambas suposições não são inteiramente corretas. 
 
# Em verdade, o teor de proteína varia de 13 a 18%. O quadro abaixo mostra os 
valores médios para conversão em proteína bruta, segundo CRAMPTON E HARRIS 
(1969). 
 
Quadro 01. Valores médios de nitrogênio em proteína segundo CRAMPTON E 
HARRIS (1969). 
Categoria de Alimento %N na Proteína Fator de Conversão 
Sementes oleaginosas 
Grão de cereais 
Folhas 
Tecidos do animal 
18,5 
17,0 
15,0 
16,0 
5,40 
5,90 
6,60 
6,25 
 
Valor Biológico das Proteínas: 
 
 Na maioria dos métodos de laboratório empregados para medir o valor 
nutritivo das proteínas de uma ração, destina-se o valor biológico. O valor biológico 
de uma proteína é a percentagem dela que é utilizada pelo organismo animal, 
relativamente a quantidade absorvida, ou seja: 
 
 Nfixado 
 VB = _________________x 100 
 Nabsorvido 
 
 
# O método de Thomas Mitchell leva em consideração a teoria de Folin, segundo a 
qual há duas formas de metabolismo do nitrogênio 
• exógeno, de natureza variável, dependendo da qualidade de proteínas ingeridas 
• Endógena, de natureza constante, representa a excreção de nitrogênio, 
quando o animal recebe uma dieta sem nitrogênio. 
# O valor biológico das proteínas, segundo este método, é determinado pela 
seguinte fórmula: 
 
 
VB = Ni (Nf-Nm) – (Nu-Ne) 
 Ni (Nf-Nm) 
 
 
VB → valor Biológico % 
Ni → nitrogênio do alimento 
Nf → nitrogênio das fezes 
Nm → nitrogênio metabólico fecal, eliminado nas fezes em regime isento de N. 
Nu → nitrogênio da urina. 
Ne → nitrogênio urinário endógeno, eliminado nas fezes em regime isento de N. 
 
 
Exemplo de Proteínas: 
 
 Aminoácidos, Alanina, Arginina, Ácido Aspártico, Citrulina, Cistina, Cisteína, 
Fenilanina, Glicina, Histidina, Hidroxiprolina, Isoleucina, Leucina, Metionina, 
Ornitina, Prolina, Taurina, Tirosina, Treonina, Tripitofano, Valina 
 
 
DIGESTÃO DA FONTE PROTEÍNA e DA NÃO PROTÉICA 
 
 As proteínas das dietas dos animais ruminantes contêm nitrogênio sob duas 
formas: nitrogênio protéico (proteína verdadeira) que se constitui de cadeias longas 
de aminoácidos unidas por ligações peptídicas, e nitrogênio não protéico que 
compreende a uréia, ácidos nucléicos, nitratos, nitritos sais de amônia, aminoácidos 
e outros. 
 A proteína verdadeira consumida pelo animal pode ser metabolizada no rúmen 
segundo dois caminhos diferentes: 
1. Escapar da degradação microbiana e passar para o omaso e abomaso, atingido 
o intestino onde sofrerá digestão e seus aminoácidos absorvidos. 
2. Sofrer proteólise (quebra da cadeia protéica aminiácidos) e deaminação pelas 
enzimas microbianas, com formação de amônia e esqueletos carbônicos de 
cadeia curta. 
 
 
 
 
 A produção de amônia no rúmen ocorre após os microorganismos proteolíticos 
que habitam este compartimento realizarem a chamada proteílise, ou seja, a 
“quebra” das ligações peptídicas que unem as cadeias protéicas, liberando peptídicos 
e aminoácidos. Posteriormente os aminoácidos podem ser deaminados (retirado o 
radical amina), resultando na produção de amônia (NH3) e esqueletos carbono. A 
amônia é o principal e o principal constituinte de nitrogenado solúvel presente no 
fluído ruminal. A concentração de amônia no rúmen é influenciada principalmente 
pela quantidade e pela solubilidade da proteína diedética (soma das frações 
protéicas de todos os alimentos 
 
 
FONTE NÃO PROTEICA (Uréia) 
 
 Quando a uréia alcança o rúmen, ela é rapidamente desdobrada em amônia e 
CO2 (dióxido de carbono ou gás carbônico) pela enzima uréase, produzido pelas 
bactérias. O mesmo processo de transformação ocorre quando o animal ingere uma 
fonte de proteína verdadeira, proveniente do capim ou farelo de algodão, por 
exemplo. 
A amônia presente no rúmen (pH 5,5 a 7), resultante da uréia ou de uma fonte 
protéica, é utilizada pelos microorganismos (ureolíticas e proteolíticos) para síntese 
sua própria proteína. Para que isso ocorrera, essencial a presença de uma fonte de 
energia (celulose, e amido, por exemplo). A proteína assim formada é chamada de 
proteína bacteriana. 
 À medida que adigestão ruminal progride, todo o alimento ingerido pelo 
animal, juntamente com as bactérias e seus produtos, continua a avançar pelo trato 
digestivo. Quando o bolo alimentar alcança o abomaso, que possui acidez (pH 2 a 3) e 
é considerado o estomago verdadeiro do ruminante, as bactérias são destruídas e o 
seu conteúdo é liberado. No abomaso e no intestino delgado todas as frações 
alimentares são digeridas. A digestão da proteína bacteriana nada mais é do que sua 
quebra em aminoácidos, os quais serão absorvidos no intestino e novamente 
transformados em proteínas, agora pelo próprio animal. 
 Existe ainda outro processo de produção de uréia, no próprio metabolismo do 
animal, e conhecê-lo é importante para se entender como do animal se intoxica por 
excesso de uréia. A uréia assim produzida é chamada “uréia endógena” (Figura 5) e é 
sintetizada no fígado. Nesse processo, a amônia proveniente da degradação da 
proteína ou da uréia, e absorvida pela parede do rúmen, alcança o fígado pela veia 
porta. No fígado, a amônia é convertida em uréia. Parte dessa uréia volta ao rúmen, 
parte vai para saliva e parte é excretada pela urina. Esse processo é conhecido como 
“ciclo da uréia”. 
 O equivalente protéico da uréia gira em torno de 260%, significando que 
teoricamente, o fornecimento de 100g de uréia a um animal resultaria em 260g de 
proteína microbiana, caso a uréia fosse totalmente utilizada pelos microorganismos. 
 Entre os fatores que afetam a utilização da uréia, o mais importante é o 
fornecimento de energia. Em condições de deficiência de energia, as bactérias não 
se desnvolvem de maneira eficiente. 
 
Recomendações de utilização do Nutriente Não Protéico (NNP) 
 Para segura e eficiente da uréia, os seguintes pontos devem ser considerados: 
 
• A população microbiana deve estar adaptada para a utilização da uréia. O 
aumento da quantidade de NNP deve ser gradativo, de modo a favorecer uma 
alteração no equilíbrio entre os diversos micro-organismos do rúmen, 
favorecendo o desenvolvimento das bactérias capazes de utilizar a amônia; 
• Os animais devem ser adaptados por um período de duas semanas, no mínimo. 
Se a quantidade de uréia a ser administrada for alta, recomenda-se um 
período de adaptação maior; 
• Quanto maior a quantidade de uréia, mais parcelado deverá ser seu 
fornecimento, para evitar a formação de altas concentrações de amônia no 
rúmen e melhorar o aproveitamento do N amoniacal; 
• A quantidade máxima de uréia que pode ser fornecida e aproveitada gira em 
torno de 40g/100kg de peso vivo. Esse dado serve apenas como orientação, 
uma vez que os limites dependem da quantidade de energia na dieta. Com 
dietas com baixa energia e em animais não adaptados, 40g/100kgde peso vivo 
podem causar intoxicação. 
 
Em caso de intoxicação por uréia, sugere-se administrar, por via oral, de 3 a4 
litros de uma solução de ácido acético a 5%, ou mesmo de vinagre comum, repetindo 
o tratamento três horas mais tarde, caso persistam os sintomas. 
Não havendo esses produtos na fazenda, aconselha-se força o animal a ingerir, 
boca abaixo, de 20 a 30 litros de água bem fria, de preferência gelada. 
 
Sintomas de intoxicação: incluem inquietação, surdez, tremores da pele e dos 
músculos, salivação excessiva, micção e defecação constante, respiração ofegante, 
incoordenação motora, enrijecimento das pernas, colapso respiratório e morte. 
 
Importância da Proteína: 
 
⇒ Constituem cerca de 18% do corpo de uma vaca adulta. 
⇒ O leite contém uns 3,5% de proteína. 
⇒ O organismo não pode fabricar proteína a custa de carboidrato e graxas, porém 
pode ser vir como fonte de energia.→ Energia cara. 
⇒ As proteínas são constituídas de aminoácidos. São conhecidos até agora 25 
aminoácidos. 
⇒ Durante a digestão as proteínas dos alimentos são desdobradas em aminoácidos, 
que formaram novas proteínas requeridas pelo organismo. 
 
⇒ Ruminantes novos não são capazes de sintetizar aminoácidos, por tanto, precisam 
receber ração protéica de boa qualidade (leite). 
⇒ Vacas em lactação deve Ter no mínimo 14% de PB, na MS. 
⇒ Para Vacas de alta produção de Leite, no terço inicial da lactação, recomenda-se 
18 a 20%PB, na MS. 
⇒ O teor de PB recomendada no primeiro ano de vida do bezerro- 14 a 18%, além 
de feno ou pasto e alimentos com alto teor de energia. 
⇒ Para novilhas, recomenda-se 14 a 16% PB e 65 a 70% de NDT. 
⇒ Proteína em excesso pode causar problemas para vaca em lactação, sobre 
carregando o fígado e os rins- Ocasiona maior gasto de energia e por outro lado 
os aspectos econômicos, proteína é cara. 
⇒ Animais em crescimento 12% PB e 60% NDT e 8,5% PB e 56% NDT para touro 
adultos. 
 
CARBOIDRATOS (HC) ou HIDRATOS DE CARBONO ou GLICÍDIOS 
 
Definição: 
 São os nutrientes que fornecem energia e calor ao organismo, formados por 
carbono, hidrogênio, e oxigênio. 
# Dependendo de como os elementos químicos estão ligados entre si, temos: 
- Compostos simples: açucares e o amido – maior valor alimentício, devido a fácil 
digestão- 
Ex: milho, tanto grão como silagem; a batata doce; a cana ; a mandioca. 
- Complexos: celulose e a lignina – para os ruminantes é facilmente digerida 
(microrganismo do rúmen)- 
Ex: pastos, gramíneas e leguminosas. 
# Açucares simples: di e monossacaridios, sacarose, lactose, celobiose, glicose, 
frutose, manose, galactose e outros. 
# Lignina: componente da parede celular de menor digestibilidade. Com o ↑ da 
lignina ocorre uma↓ da digestibilidade. A lignina não é solúvel em água, o que não 
ocorre com os componentes mais valiosos, como proteína. Assim, forrageiras 
cortadas e exposta a chuva perdem seus nutrientes mais rapidamente. 
Função dos Carboidratos: 
• Fornece energia para todas as atividades físicas: andar mastigar, digerir, 
respirar e outras. 
 • Manter a temperatura corporal 
 • Formar gordura corporal 
 • Formar graxa e açucares do leite 
 • Manutenção da vida do feto. 
 
LÍPIDIOS ou GORDURAS 
 
Definição: 
 São substâncias insolúveis em água mas solúveis em éter, clorofôrmio, 
benzeno e outros solventes orgânicos chamados extratores. 
 # Na análise bromatologica é denominado de Extrato Etéreo, constitui boa 
fonte de calor e energia. 
# Exemplos de Lipídios: Ceras, Fosfatídeos de glicerol, Lecitina e Esteróides, 
 
Funções: 
•Fornecem 2,25 vezes + energia do que os carboidratos e proteínas 
• – o calor de combustão dos principais nutrientes variam de acordo com a sua 
composição - CHO 4Kcal 
 - Gordura 9kcal 
 - Proteína 4Kcal 
 •Isolamento térmico(toucinho) 
 •Fonte de AG essenciais (lonolênico, linoleico, aracdônio) 
 •Precursor da vitaminas D2 e D3 
 •Produz água metabólica 
 •Auxilia na absorção de certas vitaminas 
 •São necessárias para o crescimento e fazem parte da cobertura protetora 
do corpo(Lã). 
 •Tornam a carne + macia e + apetecível. 
OBS: Os ácidos graxos(AG) insaturados, originados da hidrólise de lipídios 
ingeridos, são hidrogenados e transformados em saturados pelos microorganismos 
do rúmen. Sendo assim, o fornecimento de AG insaturado não ↑ o conteúdo deste 
tipo de AG nas gorduras do leite e dos tecidos. 
 
Importante: 
 
⇒ O fornecimento de gorduras acima de 7%- ↓ consumo voluntário e na 
digestibilidade. 
⇒ Os lipídios têm função energética, porém em menor proporção açucares solúveis 
e a celulose. 
⇒ Gordura da digesta – 10 a 20% proveniente dos microorganismos (protozoários) 
 
ENERGIA 
 
# A energia deriva do metabolismo dos carboidratos (amidos, açúcares, 
celulose, hemicelulose), lipídios (triglicéridios, ácidos graxos, graxas) e proteínas. 
As vitaminas e outras substâncias também podem fornecê-la, mais a quantidade é 
desprezível. 
 # Existem vários sistemas energéticos: NDT, Bruta, Digestível, 
Metabolizavél, Líquida. 
 
 ENERGIA BRUTA 
 
 Fezes 
 
 ENERGIA DIGESTÍVEL 
 Gazes (CH3) 
 Urina 
 
 ENERGIA METABOLIZÁVEL 
 Incremento 
a) Calor metabólico 
b) Calor de Fermentação 
ENERGIA LÍQUIDA 
 
NDT: 
 É a mais utilizado para bovinos e bubalinos de corte. Baseia-se na 
soma da fração da Proteína digerível(PD) + Carboidrato Digerível +(2,25 x Gordura 
Digerível): 
 NDT % = %PD + %FD + (2,25 x %EED) 
Energia bruta(EB): 
 É a energia desprendida da queima total dos alimentos. É assim 
denominada porque não há qualquer indicação de quanto o animal pode aproveitar. 
Energia Digestível(ED): 
 É a energia do alimento ingerido menos a energia perdida nas 
fezes. 
 ED = EBingerida - EBfezes 
# As fezes são compostos pela porção não digerível e não absorvível do alimento, 
mais microorganismos e descamações, enzimas e muco do trato gastrointestinal. 
Energia Metabolizável (EM): 
É a energia digestível menos a energia perdida na urina e nos gases 
produzidos no trato gastrointestinal e que são liberados para o exterior. 
 
 EM = ED- EBurina- EBgazes 
# Dentre os gases produzidos no rúmen, o metano(CH4) é o mais importantes. Nos 
animais monogástricos este gás é insignificante. 
# Para as aves usa-se somente EM porque não consegue-se separar a urina das 
fezes. 
Energia Líquida (EL): Ë a energia efetivamente utilizada pelo organismo, seja para 
se manter, seja para produção. É a energia metabolizável menos o Incremento 
Calórico (IC). EL = EM - IC 
# IC: É o aumento da produção de calor acompanhada de um aumento de 
temperatura do corpo e de uma aceleração metabólica quando o alimento está 
sendo digerido e metabolizado pelo animal. 
 
Importante (carcoidrato): 
⇒ Os microorganismos fermentam boa parte dos carboidratos em AGV′s. 
⇒ Embora o sistema de EL seja o mais preciso, por razões praticas usa-se o 
sistema NDT na criação de gado de corte. 
⇒ No confinamento o sistema EL é mais utilizado por ser mais preciso. 
⇒ A fibra é importante para o funcionamento normal do rúmen. 
⇒ Dietas baixas em fibra = acidose(↑{} de ácido no rúmen e no sangue), 
deslocamento do abomaso e baixo teor de gordura no leite. 
⇒ Dietas ↑ em fibra causam redução no consumo e naturalmente, possuem menor 
quantidade de energia. 
⇒ Em touros a subnutrição(↓ energia) causa atraso na puberdade, problemas na 
produção de sêmen crescimento; volume ejaculado e {} de esperma. 
⇒ 1kg de NDT equivalente a 4.400Kcal de ED. 
⇒ Os requerimentos para o crescimento são maiores nos animais jovens. 
 
SISTEMA GIGESTIVO DOS RUMINANTES 
 
CARACTERISTICAS DO RÚMEN COMO CÂMERA DE FERMENTAÇÃO 
⇒ O rúmen e o retículo funcionam como uma câmara de fermentação perfeita = pq 
mantêm um ambiente favorável ao desenvolvimento da populaçãomicrobiana. 
Fatores que Mantêm as Condições de Câmara do Rúmen: 
 
1. Temperatura – entre 38º a 42ºC mantida pelos mecanismos de 
regulação térmica do animal; 
2. Ausência de ar – embora possa ocorrer a presença de oxigênio livre, 
agregado a alimentos ou a água; 
OBS1: Existem ainda, outros gases reguladores como: gás carbônico, metano, amônia 
e hidrogênio. 
3. pH – varia de 5,5 a 7,0 – ácidos graxos voláteis (AGV) que podem ser 
prontamente absorvido no rúmen podem variar o pH; 
OBS2: - A quantidade de ácidos produzidos pela fermentação é regulada pelo nível 
de acidez no liquido do rúmen. 
- O tipo de alimento também influi decisivamente no pH, isto é, na acidez. 
- O equilíbrio da acidez indicado pelo pH é importante pq mantém em atividade os 
microorganismos da fermentação. 
 
OBS3: bactérias e protozoários, responsáveis pela fermentação dos alimentos, 
habitam o rúmen e se mantêm pela constância da temperatura, do pH e pela ausência 
de Ar. 
 
GRUPOS DE MICROORGANISMOS DO RÚMEN E PRODUTOS DA 
FERMENTAÇÃO 
 
Grupos de 
Microorganismos 
Substâncias 
Fermentadas 
Produtos Finais Principais 
Celulolíticas Celulose Ácidos Graxos Voláteis (AGV) alta 
proporção de ácidos acéticos (2 
carbonos) 
Aminolitícas Amido Ácidos Graxos Voláteis (AGV) alta 
proporção de ácidos propiônico 
Glicolíticas Açucares Simples Ácidos Graxos Voláteis (3 carbonos) 
alta proporção de ácidos butíricos (4 
carbonos) 
Latilíticas Ácidos Ácidos Graxos Voláteis (AGV) alta 
proporção de ácidos lático (5 carbonos) 
Lipolíticas Gorduras Ácidos Graxos Livres 
Proteolíticas Proteínas Aminoácidos e Amônia (NH3) 
Ureolíticas Uréia Gás Carbônico e Amônia (NH3) 
Metanogênicas Hidrocarbonetos Gases metânicos 
Protozoários 
Flagelados e 
Ciliados 
Açucares, amidos, 
celulose, 
hemicelulose e 
proteínas 
Ácidos Graxos Voláteis (AGV) ácidos 
acéticos, propiônico, butírico e gases. 
 
PRODUTOS FINAIS DA DIGESTÃO 
 Os AGV são absorvidos pelas paredes do rúmen e passam à corrente 
sangüínea nas formas de ácido acético, que irá formar as gorduras do leite e do 
corpo; ácido propiônico, que irá formar a lactose (açúcar do leite) e a glicose 
sangüínea; e o ácido butírico. Em reduzidas quantidades são formados açucares, a 
partir de celulose. 
Alimentos equilibrados e de boa digestibilidade, gramíneas e leguminosas no 
ponto ótimo de consumo, normalmente produzem as seguintes percentagens de AGV. 
• Ácido acético: 50 a 65% 
• Ácido propiônico: 18 a 20% 
• Ácido butírico: 12 a 20% 
Diminuir as quantidades de celulose em relação ao amido da ração, a tendência 
é de se formar maior quantidade de ácido propiônico e menor quantidade de ácido 
acético, fazendo com que diminua a gordura do leite e o animal ganhe gordura no 
corpo, aumentando o peso. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS ALIMENTOS 
 O volume dos alimentos indica, a princípio, a forma em que se pode agrupa-los 
com a finalidade de estabelecer uma classificação. Assim, temos alimentos de alta 
concentração de nutrientes, os concentrados, e os que possuem baixa concentração, 
os não concentrados ou volumosos. 
 Geralmente, as rações são compostas dos dois grupos. Algumas vezes, usam-
se somente os volumosos, entretanto, nunca se usam exclusivamente concentrados 
na alimentação dos ruminantes. 
 A chave a seguir mostra uma classificação baseada nos teores de umidade e 
fibra dos alimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alimentos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Volumoso 
(com mais de 
18% de fibra 
na matéria 
seca) 
Concentrado
Outro
-Volumosos 
-Volumosos 
Fenos 
Palhas 
Outros alimentos com 
mais de 18% de fibra 
Silagens, Forrageiras 
verdes, Pastos, raízes e 
Energéticos: 16% 
ou menos de 
Cereais e seus sub 
produtos em geral 
Protéicos: 20% ou 
mais proteína 
De origem vegetal (20-
50% de proteína 
De origem animal (34-82%
de proteína) 
Suplementos minerais, 
vitaminas, aditivos 
Volumosos 
 Os alimentos não concentrados ou volumosos são aqueles que contêm mais de 
18% de fibra bruta na MS. Constituem a maior parte da ração, fornece nutrientes e 
desempenham papel especial no metabolismo ruminal. 
 A vacas leiteiras em produção necessitam, no mínimo de 17% de fibra na MS 
para que seja produzido um teor de gordura normal no leite, cuja fonte principal é a 
fibra celulósica dos alimentos volumosos. 
 
Volumosos Secos 
 
Volumosos Aguosos 
 
Concentrados 
 São alimentos ricos em energia e proteínas, ou em ambos. Possuem de 85-95% 
ou mais de MS. A sua fração energética compreende, principalmente, o amido, 
seguido dos açucares mais simples e das gorduras. Em geral possuem mais de 60% 
de NDT e baixo teor de fibra. 
 
Concentrados energéticos 
 São os concentrados com 16% ou menos de proteínas, representados pelos 
grãos de cereais e seus subprodutos. O teor de fibra é variável, sempre menor que 
18%. O teor de matéria gordurosa varia bastante, conforme o grão utilizado ou 
subproduto deste. 
 
Farelo de arroz desengordurado 
Grão triturado de milho 
Farelo de trigo 
Grão triturado de sorgo 
Grãos de aveia 
Concentrado protéico 
 
Concentrados protéicos 
 
Compreende os farelos e farinhas de cereais (com 20 a 30% de proteínas) e 
os farelos de oleaginosas (com 30 a 50% de proteínas), que são os de origem 
vegetal. Os de origem animal contém de 34 a 82% de proteínas. 
Os concentrados protéicos de origem vegetal são os mais usados para 
alimentação do gado. Em geral, são usados os subprodutos das agroindústrias de 
extração de óleo comestível, como as tortas e farelos de soja, amendoim, girassol, 
algodão e outros. São fontes de proteína com teores de 30 a50%. 
CONSIDERAÇÕES SOBRE ALGUNS ALIMENTOS 
 
Alimento Energético: 
MILHO 
⇒ O principal componente dos concentrados comerciais, rico em pró-
vitamina A; 
⇒ Alta energia (85-88% NDT na matéria seca); 
⇒ Baixo teor de proteína (7-10%) e vitamina D; 
⇒ Baixo teor em Cálcio e moderado em fósforo; 
⇒ Deve ser moído p/ aumentar a eficiência de uso; 
⇒ Pode ser ensilado com alto teor de umidade(70-80% de MS); 
⇒ Pode ser fornecido até 70% na ração, em vacas leiteiras recomenda-se 
manter a FDN em até 28%. 
⇒ O rolão de milho possui cerca de 80-90% do valor do grão moído e de 7 a 
8% de Proteína. Recomendado p/ animais em crescimento 
 
SORGO 
 
⇒ Possui cerca de 85-90% do valor do milho; 
⇒ Necessita ser moído para se obter máxima digestibilidade; 
⇒ Maior teor de PB, mais variável em comparação com o milho(8-12%); 
⇒ Baixo teor de Ca e moderado P. 
⇒ Fator antinutricional: produção de ácido cianídrico(HCn), no rúmen, é 
tóxica ao animal principalmente plantas jovens. 
 
FARELO DE TRIEGO 
 
⇒ Seu teor de PB varia de 13-18%, 13-17% de FB e 71% de NDT na MS; 
⇒ É uma boa fonte de P, Se e Fé, pobre em caroteno; 
⇒ O teor de extrato etéreo (EE) é de 4,5% podendo rancificar-se e FDN 
11%; 
⇒ Para altos níveis de produção deve ser limitado devido o seu relativo 
elevado teor de FB (20-25% do concentrado). 
 
FARELO DE ARROZ 
 
⇒ Apresenta 70% de NDT, 13-15% de PB na MS; 
⇒ Rica em Ca e P, contém mais de 13% de EE, pode rancificar 
causando efeito negativo sobre o consumo e a destruição da 
vitamina E, vitamina A; 
⇒ Usado p/ ruminantes até 20% ou 5% de EE na ração 
MANDIOCA 
 
⇒ Pode ser usada in natura ou desidratada e moída para prod. De [ ]; 
⇒ Raiz fresca rica em amido e NDT (70%), pobre em PB (2-3%) e 
recomendada de 2-3% do peso do animal/dia; 
⇒ Fator antinutricional: linamarina, convertida em HCn no rúmen; 
⇒ Raspa recomendada até 100% de substituição do milho 
⇒ 1 kg de milho equivale a 1kg de RMCA + farelo de algodão. 
 
 
Alimentos Protéicos: 
 
FARELO DE SOJA 
 
⇒Suplemento protéico padrão e com o qual são comparadas outras fontes de 
proteínas (qualidade e custo) eé mais usado em virtude de sua composição de 
aminoácidos. 
⇒Teor de proteína varia de 40 a 50%; 
⇒Possui de 70 a 80% de NDT e não contêm mais de 7% de FB; 
⇒É baixo em Ca e moderado em P, e rica e caroteno e vitamina D; 
⇒Fator anti-nutricional anti-tripisina e urease (monogastricos e bovino de 
corte); 
⇒Semente integral - 38a 40%PB, 17 a 18% de óleo, 85 a 94% NDT e deve ser 
limitada a 20% do concentrado ou 2,5kg/animal/dia, por possuir 20% de EE e 
apresentar uréase (contribui p/ ↑ da hidrolise da uréia ruminal causando 
intoxicação. 
 
FARELO DE ALGODÃO 
 
⇒Possui 33 a 40% PB; 
⇒60 a 70% NDT; 
⇒10 a14% de FB; 
⇒Baixo em Ca e alto em Fósforo, assim como o farelo de soja não há limitações 
quanto o seu uso; 
⇒Semente integral de soja é um excelente alimento energético, além de possuir 
25% PB, alto teor de óleo (24%) e deve ser limitado a 20% do concentrado. É 
recomendado p/ bovinos em crescimento(3kg/an/dia), vacas leiteiras (4kg/na/dia). 
 
 
 
Outros Alimentos 
 
MELAÇO 
⇒ Apresenta de 70 a 75% de NDT na MS; 
⇒ Rico em açucares, Ca, Mg, K; 
⇒ Apresenta limitações ao uso devido ao nitrato e vitamina K que provoca 
diarréia; 
⇒ É uma fonte de energia altamente degradável no rúmen e bastante 
palatável; 
⇒ É recomendado para bovinos no máximo 15% da MS, e normalmente usado 
em 10% do concentrado; 
⇒ Fornecido a bovinos adultos em até 4kg/na/dia, após o uso de adaptação 
reduz os riscos com acidose, 7% de melaço aumenta a palatabilidade da 
ração de bezerros. 
 
CEVADA 
⇒ Possui 70-75% de NDT; 
⇒ 11-12% de Proteína Bruta; 
⇒ 5-6% de Fibra; 
⇒ Pode ser fornecido como único ingrediente no concentrado. 
 
POLPA CÍTRICA 
⇒ Possui de 6-7% de PB, 13-14% de FB, 73-76% NDT e cerca de 90% de 
valor energético do milho; 
⇒ Baixo em P e alto em Ca devido certos compostos usado durante o 
processamento; 
⇒ Fator antinutricional: fonte de cal podem apresentar dioxina, substância 
cancerígina transmitida ao homem pela carne e leite; 
⇒ Normalmente é limitado a 20 a 25% da dieta total ou uso até 2kg/na/dia 
 
TORTA DE DENDÊ 
⇒Possui 14% de PB e 60% NDT ; 
⇒Em média 60,75 de NDT; 
⇒0,2% de Ca e 0,69% deP; 
 
FARELO DE COCO 
⇒ Obtida após a extração parcial da gordura; 
⇒ 20% de PB, 50% de NDT; 
⇒ Recomendado para bovinos em até 2kg/ani/dia e no caso de vacas, em até 
30% da ração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCEDIMENTO PARA A FORMULAÇÃO DE RAÇÕES 
 
Identificação dos animais: 
⇒ Aptidão, 
⇒ Estado fisiológico, 
⇒ Finalidade, 
⇒ Tipo de animal, 
⇒ Fase de desenvolvimento 
 
Verificação das Exigências Nutricionais(Tabela 01) 
 
 # Existe uma série de tabelas de exigências nutricionais e de composição de 
alimentos disponíveis, para se orientar na formulação de rações. 
 
Ex: Nutrient Requirements of Dairy Cattle, Nutrient Requirements of Beef Cattle e 
outras. 
 
 
a) Seleção dos ingredientes a serem utilizados e sua composição 
(Tabela02) 
 
 # A seleção dos nutrientes deverá seguir critérios que permitem uma 
formulação de ração que seja nutricionalmente adequada, palatável e econômica. 
 
CONSUMO DE MS: 3,5%PV = 17,5kg 
 500kg x 3,5 / 100 = 17,5kg 
Composição química dos alimentos (Base de MS) 
 
 MS (%) EM (%) PB (%) Ca (%) P 
(%) 
Silagem de milho 
 
Feno de gramínea 
33,0 
 
87,0 
2,67 
 
1,96 
8,4 
 
9,5 
0,23 
 
0,23 
0,22 
 
0,26 
Milho grão 
Far. Soja 
Fosf. Bicálcico 
Calcário 
88,0 
89,0 
97,0 
99,0 
3,34 
3,29 
- 
- 
10,0 
49,9 
0,03 
0,30 
23,00 
40,00 
0,29 
0,68 
18,00 
- 
 
 
b) Formulação propriamente dita 
 
 # Após estabelecer as exigências nutricionais, seleção e composição dos 
ingredientes com seus preços, implanta-se estes dados em planilhas de cálculo ou 
diretamente no sistema de programação linear, que será tratado no presente curso. 
 
 MÉTODOS DE CÁLCULO DE RAÇÕES 
 
A) Quadrado de Pearson 
 
# Este método é bastante prático e permite o ajuste do nutriente, como por 
exemplo: 
 
Exemplo 01: 
 Considerando que se precise de uma mistura suplementar com 16% de 
PB e encontram-se disponíveis na propriedade dois alimentos (A e B), com teores de 
PB de 25% e 10%, respectivamente. 
 
 (A) 25% 16 –10 = 6 partes do alimento A 
 
 
 (B)10% 25 – 16 = 9 partes do alimento B 
 
 Total = 15 partes da mistura (A+B) 
 
 # Este resultado mostra que para 15 partes de mistura serão necessários 6 
do alimento A e 9 do alimento B. Extrapola-se para 100kg de MS de concentrado, 
serão necessários 40kg de A 60kg de B. 
 
 15kg  100kg 15kg  100kg 
 6kg  x 9kg  x 
 
16% 
 x = 40kg x = 60kg 
Exemplo 02: 
 Supondo-se que se quer formular uma ração para conter 16% de PB e 2500 
Kcal de EM/kg para vacas leiteiras, com os seguintes ingredientes: 
Ingredientes PB% EM Kcal/kg 
Farelo de soja(FS) 
Milho(M) 
Farelo de Algodão(FA) 
Pasp.int.Mandioca(RIM) 
54,6 
8,5 
38,0 
3,0 
2664 
2880 
2400 
2200 
FORMULAÇÃO DE DIETAS E MANEJO NUTRICIONAL 
 
Para a formulação de dietas ou projeção de ganho de peso, precisamos conhecer a 
composição dos alimentos e as exigências nutricionais dos animais que variam 
conforme: 
ƒ Espécie 
ƒ Sexo 
ƒ Categoria 
ƒ Raça 
ƒ Peso vivo 
ƒ Condição corporal 
ƒ Ganho de peso desejado 
 
 Para calcularmos a dieta de bovinos de corte, devemos levar em 
consideração algumas variáveis: 
Exemplo: 
ƒ Qual é o peso vivo?.......................................................340 kg 
ƒ Idade em meses?............................................................19 meses 
ƒ Porte?.............................................................................Médio 
ƒ Condição corporal?.......................................................Regular 
ƒ Sexo?.............................................................................Macho castrado 
ƒ Ganho de peso desejado?..............................................1,1 kg/animal/dia 
 
 As dietas são calculadas basicamente sobre as necessidades de energia 
(NDT) e proteínas dos animais, pois são os constituintes mais importantes, e 
também mais caros. Outros constituintes como cálcio e fósforo e um teor mínimo de 
fibra, também devem ser ajustados. 
 
Definição do uso de concentrado 
 
Vários são os fatores pré-determinantes da quantidade de concentrado: 
 
ƒ Disponibilidade de volumoso 
ƒ Qualidade do volumoso 
ƒ Categoria animal 
ƒ Ganho de peso desejado 
ƒ Custo dos alimentos 
 Normalmente, a quantidade usual de volumoso situa-se entre 50 e 70% da 
matéria seca total da dieta, enquanto o concentrado é usado na proporção de 30 a 
50%. 
 
Cálculo de dietas – um exemplo prático 
 
 Cálculo de uma dieta para novilhos de 360 kg de peso e ganho médio diário de 
0,91 kg/dia, segundo exigências nutricionais (NRC, 1984). A observação da tabela 
4.2 demonstra que um novilho de 360 kg para um ganho de 0,91 kg/dia necessita de 
8,4 kg de matéria seca, consome 2,3% do seu peso vivo em matéria seca, necessita 
de 0,78 kg de proteína bruta ou 9,2% da matéria seca e de 5,67 kg de NDT na 
matéria seca ou 67,5% de NDT do total da dieta. Estes números podem ser 
visualizados na tabela 7.2 (1a linha). Na 2a linha dessa mesma tabela, optou-se pelo 
fornecimento de silagem de milho com 7,8% de PB e 63,0% de NDT. O uso de 
silagem foi definido em 70% do total da matéria seca, o representa 5,9 kg de 
matéria seca. Há um déficit (3a linha) de 2,5 kg de matéria seca, 0,32 kg de PB e 
1,96 kg de NDT, o que representam 12,8% e 78,4% de PB e NDT, respectivamente, 
na matéria seca faltante. 
 
EX: cálculo do % PB (como chegar aos 12,8%) 
Se 2,5 kg de MS.............devemter 0,32 kg de PB 
 1,0 kg de MS.............deve ter X 
 
 X = (0,32 x 1,0) / (2,5 x 100) 
 X = 12,8 % de PB 
Para o cálculo do % de NDT, repete-se o mesmo raciocínio. 
Se 2,5 kg de MS..............devem ter 1,96 kg de NDT 
 1,0 kg de MS..............deve ter X 
 
 X = (1,96 x 1,0) / (2,5x100) 
 X = 78,4% de NDT 
 
 Desta forma, foi montada a tabela 7.2 
 
Tabela 7.2. Exemplo de cálculo de dieta para novilhos de 360 kg de peso e ganho 
médio diário de 0,91 kg/dia, segundo exigências nutricionais (NRC, 1984). 
MS PB NDT 
Kg/dia % Kg % Kg 
Necessidade 2,3 % PV 8,4 9,2 0,78 67,5 5,67 
Silagem de milho 70% 5,9 7,8 0,46 63,0 3,71 
Déficit 2,5 12,8 0,32 78,4 1,96 
 
Quadrado de Pearson 
 
 Para calcular o concentrado, usaremos o método de quadrado de Pearson, 
ajustando inicialmente a proteína, usando dois ingredientes: farelo de trigo e milho 
em grão. 
 Para o uso do quadrado de Pearson, mostraremos a seqüência da sua montagem. 
1o passo: 
 Colocam-se os ingredientes e entre eles o valor desejado. 
 Neste caso, é de 12,8% da PB. 
 Quadrado de Pearson (ajuste de proteína) 
 
Ingredientes PB Proporção 
% 
Farelo de trigo 
Desejado 12,8% 
Grão de milho 
 
2o passo: 
 Colocam-se os valores da proteína dos ingredientes, considerando-se 16% de 
PB para o farelo de trigo e 9% de PB para o milho. 
 Quadrado de Pearson (ajuste de proteína) 
 
Ingredientes PB Proporção % 
Farelo de trigo 16% 
Desejado 12,8% 
Grão de milho 9% 
 
3o passo: 
 Calcula-se a proporção a ser usada de cada ingrediente através do cálculo na 
diagonal, diminuindo – se a quantidade de proteína desejada da quantidade de 
proteína do ingrediente, conforme demonstrado. 
 Quadrado de Pearson (ajuste de proteína) 
 
Ingredientes PB Proporção 
Farelo de trigo 16% Â À 12,8 – 9 = 3,8 
Desejado 12,8% 
Grão de milho 9% À Â 16-12,8 = 3,2 / 7,0 
 
 
 
4o passo: 
 Calcula-se o percentual em partes a ser usado, conforme mostrado abaixo: 
 Em um total de 7,0 partes devem ter 3,8 partes de farelo de trigo. 
 7,0 partes---------100% 
 3,8 partes---------devem ter X 
 X = (3,8 x 100) / 7,0 
 X = 54,3 partes de farelo de trigo 
 
 Quadrado de Pearson (ajuste de proteína) 
 Ingredientes PB Proporção % 
Farelo de trigo 16% Â À 12,8 – 9 = 3,8 54,3 farelo de trigo 
Desejado 12,8% 
Grão de milho 9% À Â 16-12,8 = 3,2 / 7,0 45,7 milho 
 
 Normalmente, com um pouco de experiência no ajuste das dietas e na escolha 
dos ingredientes ao ajustar PB, também se aproxima o NDT. Como o grão de milho 
possui 90,0% de NDT e o farelo de trigo 70,0%, o déficit é de 78,4%. Nesta relação 
de 3,8 partes de farelo de trigo e 3,2 partes de milho, o NDT fica em 79,14%, 
portanto, também ajustado. 
 
RAÇÃO BALANCEADA PARA VACA EM LACTAÇÃO 
PV: 500kg 
Produção: 25kg leite (Tabela 1) ou (Tabela 6-3 NRC) 
Gordura 4 % 
Ganho de peso: 0,275kg/dia(Tabela 6-3 NRC) 
TABELA 01 consumo de MS para produção de leite e ganho de peso do meio ao final 
de lactação. 
Peso Vivo 
 
400 500 600 700 800 
Leite a 4% 
(kg) 
------------------------------PV----------------------------- 
10 2,7 2,4 2,2 2,0 1,9 
15 
20 
25 
30 
35 
40 
45 
50 
3,2 
3,6 
4,0 
4,4 
5,0 
5,5 
- 
- 
2,8 
3,2 
3,5 
3,9 
4,2 
4,6 
5,0 
5,4 
2,6 
2,9 
3,2 
3,5 
3,7 
4,0 
4,3 
4,7 
2,3 
2,6 
2,9 
3,2 
3,4 
3,6 
3,8 
4,1 
2,2 
2,4 
2,7 
2,9 
3,1 
3,3 
3,5 
3,7 
 
1) Consumo de Máteria Seca 
CONSUMO DE MS: 3,5%PV = 17,5kg 
 500kg x 3,5 / 100 = 17,5kg MS 
Tabela de Exigências. 
 
 PB 
(kg) 
EM 
(Mcal) 
Ca 
(kg) 
P 
(kg) 
 
Mantença 
 
14,20 
 
0,364 
 
0,020 
 
0,014 
Produção 25kg 
gord.4% 
 
31,00 
 
2,250 
 
0,080 
 
0,049 
Ganho peso 
0,275kg/dia 
 
2,35 
 
0,088 
 
- 
 
- 
Total 47,55 2,702 0,100 0,063 
 
 
Tabela 03. Composição química dos alimentos (Base de MS) 
 
Alimento MS (%) EM (%) PB 
 (%) 
Ca (%) P 
(%) 
Silagem de milho 
Feno de gramínea 
33,0 
87,0 
2,67 
1,96 
8,4 
9,5 
0,23 
0,23 
0,22 
0,26 
Milho grão 
Far. Soja 
Farelo de trigo 
Fosf. Bicálcico 
Calcário 
88,0 
89,0 
 
97,0 
99,0 
3,34 
3,29 
 
- 
- 
10,0 
49,9 
 
 
 
0,03 
0,30 
 
23,00 
40,00 
0,29 
0,68 
 
18,00 
- 
2) Determinação da concentração de EM na Ração 
 
Exigência EM ⇒ 47,55 = 2,75 
Consumo de MS 17,50 
 
 EM da Forragem: 
 Silagem de milho (SM) –(50%) 2,67 = 1,96 + 4,63/2 = 2,32 
Feno – (50%) 1,67 
 
 EM concentrado; 
 49% Milho: 3,34 x 0,49 = 1,636 + 1,612 = 3,248 
 49% Farelo de soja: 3,29 x 0,49= 1,612 
 2% mineral 
 
 Forragem F 
 Concentrado 1-F 
 2,32F +3,24 (1-F) = 2,72 
 2,32F –3,248F = 2,72 – 3,248 
 F = 0,528/0,928 F= 0,57 
F = 0,57 
C= 0,43 
 
3)Quantidade de Forragem 
 0,57 x 17,5 = 9,975 
SM: 9,9 x 0,5 = 4,9 
F 9,9 x 0,5 = 4,9 
 
4) Quantidade de Concentrado 
 PB defict 1,82,5 
EM defict 24,87 
X- milho 
Y-F.de soja 
 
 3,34X + 3,29Y = 24,87 
 (-33,4) 0,10X + 0,49Y = 1,825 
 
 3,34X + 3,29Y = 24,87 
 -3,34X - 16,36Y = -60,95 
 Y = 36,08 Y = 2,76 
 13,07 
3,34X + 3,29Y = 24,87 
3,34X + 3,29 * 2,76 = 24,87 
3,34X + 9,08 = 24,87 
X = 15,79 X= 4,73 
 3,34 
 
Cálculo para completar os minerais: 
 1kg Fbc_____0,18kg de P 1kg Fbc______0,23kg de Ca 
 x _____0,007kg de P 0,04Fbc______ x 
 x = 0,04kg Fbc x = 0,009 de Ca 
 
1kg de Calcário_____0,4 kg de Ca 
 x _____0,060 de Ca 
 x = 0,15 kg de calcário 
FORMULAÇÃO DE RAÇÃO 
 
 MS (%) EM (%) PB (%) Ca (%) P 
(%) 
Exigências(1) 17,5 2,702 47,55 0,100 0,063 
 
Forragens 
Silagem milho 
Feno gramínea 
 
4,9 
4,9 
 
0,412 
0,466 
 
13,08 
9,60 
 
0,011 
,0,011 
 
0,011 
0,013 
 
Total (2) 9,8 0,878 22,68 0,022 0,024 
Defict (1-2) 1,824 24,87 0,078 0,039 
 
Concentrado 
Milho grão 
Farinha soja 
 
 
4,8 
2,7 
 
 
0,480 
1,247 
 
 
16,03 
8,88 
 
 
0,001 
0,008 
 
 
0,014 
0,018 
 
Total (3) 7,5 1,727 24,91 0,009 0,023 
 
Minerais 
Fosfato Bicálcico 
Calcário 
 
 
0,04 
0,15 
 
 
- 
- 
 
 
- 
- 
 
 
0,009 
0,060 
 
 
0,007 
- 
 
Total (4) 0,19 0,069 0,007 
Total Geral (2+3+4) 17,49 2,605 47,59 0,100 0,063 
ESCOLA AGROTECNICA FEDERAL DE CASTANHAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA DE NUTRIÇÃO DE 
RUMINANTES 
(BOBINOS/BUBALINOS) 
 
 
 
 
 
 
 
Castanhal/2006 
 
 
 
NÃO TENHA O PROFESSOR COM SEU 
INIMIGO. 
 
 
RESPEITE A TODOS. 
 
 
BUSQUE FAZER DO AMBIENTE ESCOLAR 
UM LUGAR BOM PARA SE VIVER. 
 
CUITIVE A PAZ ! 
 
 
 
OS PROFESSORES 
AGRADECEM.

Outros materiais