Buscar

Trabalho Individual IX EAD

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Pergunta 1 
1 em 1 pontos
	  
	
	
	 (Enade 2011) Leia o poema a seguir:
 
Retrato de uma princesa desconhecida
Para que ela tivesse um pescoço tão fino
Para que os seus pulsos tivessem um quebrar de caule
Para que os seus olhos fossem tão frontais e limpos
Para que a sua espinha fosse tão direita
E ela usasse a cabeça tão erguida
Com uma tão simples claridade sobre a testa
Foram necessárias sucessivas gerações de escravos
De corpo dobrado e grossas mãos pacientes
Servindo sucessivas gerações de príncipes
Ainda um pouco toscos e grosseiros
Ávidos cruéis e fraudulentos
Foi um imenso desperdiçar de gente
Para que ela fosse aquela perfeição
Solitária exilada sem destino
 
ANDRESEN, Sophia. M. B. Dual. Lisboa: Caminho, 2004. p. 73.
 
No poema, a autora sugere que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	d. 
 o trabalho compulsório de escravos proporcionou privilégios aos príncipes.
 
	
	
	
Pergunta 2 
1 em 1 pontos
	  
	
	
	 (Enade 2010) Leia o excerto a seguir:
 
De agosto de 2008 a janeiro de 2009, o desmatamento na Amazônia Legal concentrou-se em regiões específicas. Do ponto de vista fundiário, a maior parte do desmatamento (cerca de 80%) aconteceu em áreas privadas ou em diversos estágios de posse. O restante do desmatamento ocorreu em assentamentos promovidos pelo INCRA, conforme a política de Reforma Agrária (8%), unidade de conservação (5%) e em terras indígenas (7%).
 
Disponível em <www.imazon.org.br>.
Acesso em 26 ago. 2010 (com adaptações).
 
Infere-se do texto que, sob o ponto de vista fundiário, o problema do desmatamento na Amazônia Legal está centrado:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	c. 
Nos posseiros irregulares e proprietários regularizados, que desmataram mais, pois muitos ainda não estão integrados aos planos de manejo sustentável da terra.
	
	
	
Pergunta 3 
1 em 1 pontos
	  
	
	
	Leia o texto a seguir:
Criminologia – Eduardo Galeano
 
A cada ano, os pesticidas químicos matam pelo menos três milhões de camponeses. A cada dia, os acidentes de trabalho matam pelo menos dez mil trabalhadores. A cada minuto, a miséria mata pelo menos dez crianças. Esses crimes não aparecem nos noticiários. São, como as guerras, atos normais de canibalismo. Os criminosos andam soltos. As prisões não foram feitas para os que estripam multidões. A construção de prisões é o plano de habitação que os pobres merecem.
Disponível em <https://goo.gl/M8eQmt>.
Acesso em 24 ago. 2016.
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas:
I. Do texto, apreende-se que práticas econômicas e sociais vigentes causam a morte de milhões de cidadãos.
II. Quando o autor afirma que os criminosos estão soltos, quer dizer que o sistema prisional tem vagas insuficientes para abrigar aqueles que são responsáveis por estripar multidões.
III. Os pesticidas, os acidentes de trabalho e a miséria, por não serem indivíduos, não podem ser presos. Portanto, quando alguém morre por uma dessas causas, não há culpados.
IV. O autor considera que a justiça poupa grandes corporações e instituições e defende a ideia de que as prisões sejam habitações destinadas aos mais pobres. 
Está correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	b. 
 I.
	
	
	
Pergunta 4 
1 em 1 pontos
	  
	
	
	 Leia o texto a seguir:
 
EUA e China anunciam acordo para reduzir emissão de gases poluentes
 
Os presidentes Barack Obama, dos Estados Unidos, e Xi Jinping, da China, assinaram nesta quarta-feira (12.11.2014) em Pequim um acordo para a luta contra a mudança climática, que incluirá reduções de suas emissões de gases do efeito estufa na atmosfera.
A iniciativa constitui o primeiro anúncio de corte das emissões de gases poluentes por parte da China e mais um pelos EUA. Pelo acordo, os EUA pretendem cortar entre 26% e 28% as emissões de gases em até 11 anos, ou seja, até 2025, o que representa um número duas vezes maior que as reduções previstas entre 2005 e 2020.
Os chineses se comprometem a cortar as emissões até 2030, embora isso possa começar antes. Segundo o presidente chinês, até lá 20% da energia produzida no país vai ter origem em fontes limpas e renováveis. Estados Unidos e China representam juntos 45% das emissões planetárias de CO2, um dos gases apontado como culpado pela mudança climática.  A União Europeia representa 11%. No mês passado, o bloco se comprometeu a reduzir em pelo menos 40% as emissões até 2030, na comparação com os níveis de 1990.
 
Disponível em <https://goo.gl/srpqzq>.
Acesso em 14 nov. 2014 (com adaptações).
 
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I. O comprometimento da China em reduzir as emissões de poluentes até 2030 significa que a poluição proveniente do país continuará em crescente aumento por mais uma década.
II. Apesar da importância do acordo entre Estados Unidos e China, a União Europeia será responsável por um corte maior nos volumes de gases poluentes emitidos do que o corte dos dois países, uma vez que reduzirá 40% das emissões.
III. Se Estados Unidos e China, juntos, cumprirem a meta de cortar 28% da emissão dos gases poluentes, eles serão responsáveis por 27% das emissões planetárias em 2025.
 
Assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	a. 
Nenhuma afirmativa está correta.
	
	
	
Pergunta 5 
1 em 1 pontos
	  
	
	
	Leia o texto a seguir: 
 
Quem tem o direito de falar?
Estabelecer que minorias só podem falar dos problemas de seu grupo é uma forma astuta de silenciamento.
 
A política não é uma questão apenas de circulação de bens e riquezas. Ou seja, ela não se funda simplesmente em uma decisão a respeito de como as riquezas e os bens devem circular, como eles devem ser distribuídos. Embora essa seja uma questão central que mobiliza todos nós, ela não é tudo, nem é razão suficiente de todos os fenômenos internos ao campo que nomeamos "política". Na verdade, a política é também uma questão de circulação de afetos, da maneira com que eles irão criar vínculos sociais, afetando os que fazem parte destes vínculos.
 
A maneira com que somos afetados define o que somos e o que não somos capazes de ver, o que somos e não somos capazes de sentir e perceber. Definido o que vejo, sinto e percebo, define-se o campo das minhas ações, a maneira com que julgarei, o que faz parte e o que está excluído do meu mundo.
 
Percebam, por exemplo, como um dos maiores feitos políticos de 2015 foi a circulação de uma mera foto, a foto do menino sírio morto em um naufrágio no Mar Mediterrâneo. Nesse sentido, foi muito interessante pesquisar as reações de certos europeus que invadiram sites de notícias de seu continente com posts e comentários. 
 
Uma quantidade impressionante deles reclamava daqueles jornais que decidiram publicar a foto. Por trás de sofismas primários, eles diziam basicamente a mesma coisa: "parem de nos mostrar o que não queremos ver", "isto irá quebrar a força de nosso discurso".
 
Pois eles sabiam que seu fascismo ordinário cresce à condição de administrar uma certa zona de invisibilidade. É necessário que certos afetos não circulem, que a humanização bruta produzida pela morte estúpida de um refugiado não nos afete. Todo fascismo ordinário é baseado em uma desafecção. Toda verdadeira luta política é baseada em uma mudança nos circuitos hegemônicos de afetos. Prova disso foi o fato de tal foto produzir o que vários discursos até então não haviam conseguido: a suspensão temporária da política criminosa de indiferença em relação à sorte dos refugiados.
 
Mas essa quebra da invisibilidade também se dá de outras formas. De fato, sabemos como faz parte das dinâmicas do poder decidir qual sofrimento é visível e qual é invisível. Mas, para tanto, devemos antes decidir sobre quem fala e quem não fala, qual fala ouvirei e qual fala representará, para mim, apenas alguma forma de ressentimento.
 
Há várias maneiras de silêncio. A mais comum é simplesmente calar quem não tem direito à voz.Isso é o que nos lembram todos aqueles que se engajaram na luta por grupos sociais vulneráveis e objetos de violência contínua (negros, homossexuais, mulheres, travestis, palestinos, entre tantos outros).
 
Mas há ainda outra forma de silêncio. Ela consiste em limitar sua fala. Assim, um será a voz dos negros e pobres, já que o enunciador é negro e pobre. O outro será a voz das mulheres e lésbicas, já que o enunciador é mulher e lésbica. A princípio, isto pode parecer um ato de dar voz aos excluídos e subalternos, fazendo com que negros falem sobre os problemas dos negros, mulheres falem sobre os problemas das mulheres, e por aí vai.
 
No entanto, essa é apenas uma forma astuta de silêncio, e deveríamos estar mais atentos a tal estratégia de silenciamento identitário. Ao final, ela quer nos levar a acreditar que negros devem apenas falar dos problemas dos negros, que mulheres devem apenas falar dos problemas das mulheres.
 
Pensar a política como circuito de afetos significa compreender que sujeitos políticos são criados quando conseguem mudar a forma como o espaço comum é afetado. Posso dar visibilidade a sofrimentos que antes não circulavam, mas quando aceito limitar minha fala pela identidade que supostamente represento, não mudarei a forma de circulação de afetos, pois não conseguirei implicar quem não partilha minha identidade na narrativa do meu sofrimento. 
 
Minha produção de afecções continuará circulando em regime restrito, mesmo que agora codificada como região setorizada do espaço comum. Ser um sujeito político é conseguir enunciar proposições que implicam todo mundo, que podem implicar qualquer um, ou seja, que se dirigem a esta dimensão do "qualquer um" que faz parte de cada um de nós. É quando nos colocamos na posição de qualquer um que temos mais força de desestabilização de circuitos hegemônicos de afetos.
O verdadeiro medo do poder é que você se coloque na posição de qualquer um.
 
Disponível em <goo.gl/oWm9nF>. 
Acesso em 13 jun. 2016.
 
Leia as afirmações a seguir:
I. Segundo o autor, grupos de minorias estão sendo silenciados, pois vivemos em um regime autoritário, não democrático.
II. O autor defende que os políticos sejam os legítimos representantes dos grupos minoritários, já que as minorias tendem a ser silenciadas na sociedade.
III. A publicação da foto do menino sírio, morto no naufrágio ao tentar chegar à Europa como imigrante, foi, segundo o texto, uma forma de sensacionalismo da imprensa e, por isso, gerou conflitos políticos.
 
Assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	e. 
Nenhuma alternativa é correta.
 
	
	
	
Pergunta 6 
1 em 1 pontos
	  
	
	
	 (Enade 2011). Leia o excerto a seguir:
A definição de desenvolvimento sustentável mais usualmente utilizada é a que procura atender às necessidades atuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras.  O mundo assiste a um questionamento crescente de paradigmas estabelecidos na economia e também na cultura política. A crise ambiental no planeta, quando traduzida na mudança climática, é uma ameaça real ao pleno desenvolvimento das potencialidades dos países. O Brasil está em uma posição privilegiada para enfrentar os enormes desafios que se acumulam. Abriga elementos fundamentais para o desenvolvimento: parte significativa da biodiversidade e da água doce existentes no planeta; grande extensão de terras cultiváveis; diversidade étnica e cultural e rica variedade de reservas naturais.  O campo do desenvolvimento sustentável pode ser conceitualmente dividido em 3 componentes: sustentabilidade ambiental, sustentabilidade econômica e sustentabilidade sociopolítica.
 
Nesse contexto, o desenvolvimento sustentável pressupõe:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	b. 
 a redefinição de critérios e instrumentos de avaliação de custo-benefício que reflitam os efeitos socioeconômicos e os valores reais do consumo e da preservação.
	
	
	
Pergunta 7 
1 em 1 pontos
	  
	
	
	Leia o texto a seguir:
 
Energia eólica no Brasil
 
No início da década de 2000, uma grande seca no Brasil diminuiu o nível de água nas barragens hidrelétricas do país, causando uma grave escassez de energia. A crise, que devastou a economia do país e levou ao racionamento de energia elétrica, ressaltou a necessidade urgente do país em diversificar suas fontes de energia.
 
[...] A primeira turbina de energia eólica do Brasil foi instalada em Fernando de Noronha em 1992. Dez anos depois, o governo criou o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) para incentivar a utilização de outras fontes renováveis, como eólica, biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). [...] Desde a criação do Proinfa, a produção de energia eólica no Brasil aumentou de 22MW em 2003 para cerca de 1000MW em 2011 (quantidade suficiente para abastecer uma cidade de cerca de 400 mil residências).
 
[...] Segundo o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, publicado pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica da Eletrobrás, o território brasileiro tem capacidade para gerar cerca de 140GW.
 
O potencial de energia eólica no Brasil é mais intenso de junho a dezembro, coincidindo com os meses de menor intensidade de chuvas, ou seja, nos meses em que falta chuva é exatamente quando venta mais! Isso coloca o vento como uma grande fonte suplementar à energia gerada por hidrelétricas, a maior fonte de energia elétrica do país. 
 
Durante esse período podem-se preservar as bacias hidrográficas fechando ou minimizando o uso das hidrelétricas. O melhor exemplo disto é na região do Rio São Francisco. Por essa razão, esse tipo de energia é excelente contra a baixa pluviosidade e a distribuição geográfica dos recursos hídricos existentes no país.
 
A maior parte dos parques eólicos se concentra nas regiões nordeste e sul do Brasil. No entanto, quase todo o território nacional tem potencial para geração desse tipo de energia.
 
Disponível em < https://goo.gl/zGP0ZM> 
Acesso em 05 nov. 2014 (com adaptações)
 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta: 
I. De acordo com o texto, a energia eólica é uma alternativa viável para atender à demanda de cidades com até 400 mil habitantes.
II. Em 2011, a energia eólica gerada no Brasil foi de menos de 1% do potencial eólico do país.
III. De 2003 a 2011, a produção de energia eólica cresceu 978%.
 
Assim:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	b. 
Apenas a afirmativa II está correta.
	
	
	
Pergunta 8 
1 em 1 pontos
	  
	
	
	 Leia o texto a seguir:
 
Geografia e meio ambiente: uma análise da legislação dos resíduos sólidos.
Fernanda Sampaio da Silva
 
O processo de industrialização foi responsável por grandes transformações urbanas. Influenciou a multiplicação de diversos ramos de serviços que caracterizam a cidade moderna. Também influenciou no desenvolvimento dos meios de transporte e comunicação, que interligaram distintas regiões. Foi responsável pela maior produtividade e pela consequente elevação da produção agrícola. Contribuiu ainda com o êxodo rural.
 
Além disso, introduziu um novo modo de vida e novos hábitos de consumo, criou novas profissões, promoveu uma nova estratificação da sociedade e uma nova relação desta com a natureza. Algumas das tecnologias existentes hoje no mercado ainda trazem problemas ao meio ambiente.
 
Entre os resíduos gerados pelo avanço desenfreado da produção e do consumo são encontrados os resíduos sólidos industriais, que podem trazer impactos com consequências para a saúde das pessoas e ao meio ambiente, desde uma escala local até mesmo global.
 
Para que se possa reduzir a geração de resíduos sólidos industriais, minimizando possíveis impactos negativos ao meio ambiente, é necessário que haja um processo de gestão para a diminuição de resíduos durante o processo produtivo e/ou, quando possível, substituição do material utilizado, por outro que tenha maior facilidade de ser reciclado. Portanto, a reciclagemé um elemento importante para a minimização de resíduos em lixões e aterros sanitários.
 
[...] Assim, a geração e a disposição dos resíduos sólidos industriais em locais inapropriados constituem um problema ambiental e, por isso, seu gerenciamento deve ocorrer de forma correta e dentro da legislação, para que não seja comprometida a qualidade de vida das pessoas e do meio ambiente.
 
O controle do acondicionamento, armazenamento e destinação final dos resíduos sólidos perigosos deve ocorrer de acordo com a norma ABNT - NBR 1004 de 2004, que faz uma classificação dos resíduos. Os resíduos são classificados em Classe I quando se trata de resíduos sólidos perigosos (classificados pelo seu grau de risco a saúde pública) e Classe II quando são resíduos não perigosos.
 
Os resíduos de Classe II são subdivididos em: Classe II A, quando não são inertes e Classe II B, inertes. Os resíduos sólidos gerados devem ser controlados nas indústrias, pois fazem parte do licenciamento pelo órgão ambiental competente.
 
Por isso, para que esse órgão tenha conhecimento dos resíduos gerados, o Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA dispõe de uma resolução com o objetivo de inventariar os resíduos sólidos gerados em todo o país, para que seja elaborado o Plano Nacional para Gerenciamento de Resíduos Sólidos Gerados. O inventário é elaborado a partir de informações como quantidade, formas de acondicionamento e armazenamento e destinação final, enviadas trimestralmente ao órgão estadual competente (Resolução CONAMA Nº 313/2002).
 
Disponível em < https://goo.gl/06swDe>.
Acesso em 12 nov. 2014 (com adaptações).
 
Com base nas informações do texto, analise as afirmativas:
I. O controle da geração de resíduos sólidos industriais depende da conscientização do consumidor a fim de que modifique seus hábitos.
II. A redução na geração de resíduos sólidos está atrelada ao gerenciamento do acondicionamento, armazenamento e destinação final dos resíduos classificados como perigosos.
III. A resolução CONAMA Nº 313/2002, que trata do Plano Nacional para Gerenciamento de Resíduos Sólidos, tem como objetivo conscientizar a área industrial para que exista a redução da geração de resíduos sólidos.
 
Com base nas informações do texto, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	e. 
Nenhuma afirmativa está correta.
 
	
	
	
Pergunta 9 
1 em 1 pontos
	  
	
	
	 Leia o texto a seguir:
 
Energia solar contra a escuridão do Amazonas:
Brasil gera com placas fotovoltaicas apenas 0,02% da produção total de eletricidade
Heriberto Araújo – 08 maio 2016.
 
A visão romantizada da Amazônia convida a pensar num lugar idílico em que a pegada humana esteja entre as menores do planeta. Mas a vida na maior reserva natural é dura para o homem, como Daniel Everett narrou em seu clássico Don‘t Sleep, There are Snakes (Não durma, há serpentes, sem tradução para o português).
Comunidades inteiras vivem completamente desconectadas, e não apenas nas profundezas da selva, mas sim nas movimentadas margens dos rios — únicas vias de comunicação, num ambiente em que a eletricidade é um bem desejado, escasso e administrado a conta-gotas.
“No Estado do Amazonas há mais de dois milhões de pessoas sem eletricidade de qualidade”, explica Otacílio Soares Brito, membro do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. “A enorme área da floresta torna inviável a criação de uma rede de distribuição, e os povoados só conseguem produzir eletricidade das 6 às 10 da noite, com geradores a gasolina fornecidos pelo Governo. Depois dessa hora acaba tudo: luz, refrigeração e lazer”, relata do município amazônico de Tefé.
O Instituto Mamirauá está desenvolvendo um projeto para fornecer eletricidade por meio de painéis solares a dezenas de comunidades amazônicas de pescadores e camponeses, com o objetivo de melhorar suas condições de vida, segundo Soares Brito.
Duas comunidades instalaram placas fotovoltaicas — um sistema flutuante, sobre boias no rio, e o outro no telhado de uma fábrica de gelo — para permitir, um, o envio da água desde o leito do rio até as casas, e o outro, a fabricação de barras de gelo. O fornecimento da água do rio por meio de uma bomba elétrica alimentada por painéis permitiu, entre outras coisas, que as crianças passassem a tomar quantos banhos quisessem sem que seus pais fiquem com medo que um jacaré lhes tire a vida na escuridão das margens.
“Estamos cuidando de melhorar a vida das pessoas, mas também queremos permitir que elas agreguem valor a produtos como polpa de frutas e peixe. Sem gelo, esses produtos dificilmente podem ser comercializados no exterior ou simplesmente conservados”, diz Soares Brito.
Os resultados positivos da fase experimental estão criando consciência nessa imensa região normalmente esquecida pelos centros brasileiros de poder, concentrados no Sudeste e que priorizam as políticas públicas nas regiões densamente povoadas (de eleitores). Um grupo de pescadores da comunidade amazônica de Boa Esperança pediu ao Mamirauá a construção de uma pequena fábrica – prevista para abril – com três congeladores alimentados por painéis solares para poder extrair das frutas a polpa, congelá-la e vendê-la em mercados situados a horas de barco do povoado, como Manaus.
A revolução solar que alguns especialistas preveem para o Brasil durante a próxima década, após a implementação em 1º de março de novas regras que permitem, pela primeira vez, a geração distribuída de energia e sua ligação às redes de distribuição, trará consequências principalmente para os grandes centros urbanos.
Depois de três anos de secas históricas e consequentes apagões, que evidenciaram a excessiva dependência do Brasil de seu sistema hidroelétrico, que gera cerca de 70% da eletricidade consumida, milhões de brasileiros poderão se tornar agora prosumidores, neologismo que reflete o novo paradigma sob o qual parece avançar a geração de eletricidade: o consumidor é o produtor de pelo menos uma parte de sua demanda.
“Estamos diante do início de uma revolução, porque pela primeira vez a sociedade brasileira pode participar diretamente da criação de uma nova matriz energética”, diz Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar).
As regras aprovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) permitem, segundo Sauaia, “a geração compartilhada de energia solar entre vários clientes, que podem se agrupar em forma de consórcio ou de cooperativas, assim como a conexão de seus sistemas fotovoltaicos domésticos ou comerciais à rede elétrica para abastecê-la quando os painéis produzirem mais do que o que é consumido, e vice-versa”.
A Absolar estima que, se fossem instalados painéis solares em todas as residências do país, a produção de energia abasteceria mais que o dobro da totalidade da demanda dos domicílios brasileiros. Os especialistas indicam que a região brasileira menos exposta à irradiação solar tem potencial para gerar pelo menos 25% mais energia que a região mais favorecida na Alemanha, país que já gera cerca de 7% de sua eletricidade com placas fotovoltaicas.
 
Disponível em <https://goo.gl/xzTS3i>.
Acesso em 10 jun. 2016.
 
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I. O novo paradigma da geração de energia elétrica é o de que o próprio consumidor produza 30% da sua demanda, tornando-se proconsumidor.
II. De acordo com a estimativa da Absolar, a instalação de painéis solares em todas as residências do país faria com que a produção brasileira de energia superasse a alemã em 18%.
III. O projeto desenvolvido pelo Instituto Mamirauá tem como foco comunidades da Amazônia, onde há aproximadamente dois milhões de pessoas sem acesso à energia elétrica de qualidade.
IV. O principal problema da Amazônia é a seca, que afeta sua produção hidrelétrica e, por isso, a energia solar é uma boa alternativa.
 
Assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	c. 
Apenas a afirmativa III é correta.
	
	
	
Pergunta10 
1 em 1 pontos
	  
	
	
	 Leia o texto a seguir:
 
São Paulo, a capital mundial do grafite
 
A cidade mais populosa da América Latina concentra um dos mais grandiosos museus a céu aberto de arte urbana do mundo. Quando estiver andando por São Paulo, olhe para cima. Ou para os lados. Não importa muito se está caminhando por um bairro de classe média ou pela periferia. Há uma característica comum às diferentes regiões da maior cidade mais populosa da América Latina: os grafites e pichações, que vêm tomando conta dos muros nos mais de 1.500 quilômetros quadrados da área de extensão, estão transformando São Paulo na capital mundial do grafite.
De maneira geral, a arte urbana não agrada a todos os gostos. Mas é unânime a opinião de que São Paulo é uma cidade cinza, e o grafite insere cor a esse cenário. "O grafite é uma manifestação artística que faz parte do cotidiano de todos, quer você goste ou não. Ele se impõe", dizem os irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo, mais conhecidos como Os Gêmeos. A dupla de artistas é conhecida, ao redor do mundo, pelos trabalhos que misturam certo realismo fantástico com personagens bem característicos, sempre com cores e figuras geométricas parecidas.
Os irmãos começaram a grafitar em 1987 no bairro onde cresceram, o Cambuci, na zona sul da capital paulista. "A arte não é para você gostar, é para você refletir e pensar", completa Thiago Mundano, 27 anos, que se autointitula “artivista”, por atrelar o grafite a ações sociais.
Na Avenida Cruzeiro do Sul, na zona norte da capital, bem próximo a uma das duas rodoviárias da cidade, um grupo de 58 artistas fez 66 painéis, criando, em 2011, o primeiro Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo (MAAU).  Eles levaram para as ruas uma das maiores características dessa arte: a acessibilidade. "O fato de a arte estar na rua já é muito mais democrático. A pessoa não precisa entrar numa galeria fechada para ver", diz a artista e grafiteira Prila Paiva, 35 anos.
Organizado com autorização da Prefeitura, esse museu é uma exceção. Como o grande negócio do grafite é ocupar a cidade, os artistas nem sempre pintam em muros autorizados.  Existe um aspecto de subversão, que envolve, entre outras coisas, "a adrenalina de pichar", segundo Mundano. Para ele, tudo é relativo. “Um outdoor é tão agressivo quanto um grafite. Eu posso achar ruim, para a minha filha, por exemplo, abrir a janela de casa e dar de cara com uma mulher de calcinha e sutiã numa propaganda para vender lingerie”.
São Paulo adotou, em janeiro de 2007, a Lei Cidade Limpa, durante a gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), proibindo a propaganda em outdoors e em imóveis públicos e privados. Já em relação aos grafites, ainda não houve um acordo entre artistas e o poder público.  Por isso, de um lado, a Prefeitura apaga, cobrindo com tinta cinza, muitos dos muros grafitados. De outro, grafiteiros e pichadores pintam os locais apagados novamente. "Nunca sentimos, por parte da prefeitura, interesse de entender e respeitar a cultura do grafite", contam Os Gêmeos.
"Existem problemas sérios em São Paulo que precisam desse dinheiro do contribuinte, em vez de ser investido em tinta cinza para apagar trabalhos de arte". Mesmo assim, no final da gestão de Kassab, a Prefeitura publicou um guia bilíngue de lugares para ver os grafites na cidade, com uma pequena ficha de alguns artistas.
Por tratar-se de uma arte muito efêmera, um dia a obra está lá e no outro pode já ter sido apagada, o consultor financeiro Ricardo Czapski e a produtora cultural Marina Gonzalez tiveram a ideia de eternizar algumas pinturas. Eles acabam de lançar o livro Graffiti em São Paulo, que nasceu de um acervo de mais de dez mil fotos que Czapski tirou, por cinco anos, de muros grafitados. "O grafite tem uma recepção muito boa em todos os níveis. Não tem mais aquela má impressão da arte marginal", diz Gonzalez. Com o passar dos anos, além do reconhecimento do público, o grafite foi se tornando um negócio mais rentável. Hoje, a arte urbana está presente em galerias e exposições pelo Brasil e pelo mundo.
Pimp My Carroça:  Exemplo do cunho social que o grafite pode desenvolver, em 2007, Thiago Mundano começou a pintar as carroças dos mais de 20.000 catadores de lixo reciclável de São Paulo que transportam, em um carrinho improvisado, toneladas de papelão, vidro e alumínio para os centros de reciclagem. "Percebi que essas pessoas são invisíveis, ninguém olha para elas", diz Mundano.
A meta, na época, era pintar 100 carroças, mas, com o tempo, Mundano viu que apenas pintar não bastava. As carroças precisavam de itens de segurança, como tintas refletoras para a noite, espelhos retrovisores, luvas e cordas para os catadores. Assim, nasceu o projeto Pimp My Carroça.
Por meio do site de crowdfunding Catarse, Mundano arrecadou 64.000 reais (27,8 mil dólares), de 792 apoiadores. O projeto cresceu, se transformou em um evento no centro de São Paulo, onde as carroças foram pintadas e os catadores ganharam camisetas, alimentos e uma consulta com um clínico geral.
De lá pra cá, o Rio de Janeiro e Curitiba, a capital do Paraná, no Sul do país, receberam uma edição do projeto, contabilizando mais de 120 voluntários e um número já incontável de carroças pintadas. O próximo passo é desenvolver um aplicativo para que qualquer um possa localizar os catadores que estiverem mais próximos e entregar a eles o lixo reciclável.
 
Disponível em <https://goo.gl/zuZU2e>.
Acesso em 05 jun. 2016 (com adaptações).
 
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I. Apesar de haver controvérsias quanto a aceitação do grafite e da pichação como formas de arte, há indícios de que o reconhecimento dessas expressões artísticas está aumentando, como a criação do Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo.
II. O grafite agrava o preconceito social contra as pessoas mais pobres, uma vez que se trata de uma manifestação popular que não alcança o prestígio das artes oficialmente reconhecidas.
III. De acordo com o texto, o grafite e a pichação são comparáveis aos outdoors e deveria haver uma legislação semelhante à Cidade Limpa para proibir essas manifestações.
IV. A acessibilidade, a efemeridade e a relação com causas sociais são características da arte urbana.
 
Está correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	d. 
 I e IV.
	
	
	
Quarta-feira, 29 de Março de 2017 20h09min14s BRT

Outros materiais