Buscar

ANGELA MARIA DE SOUSA NASCIMENTO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

IESA - INSTITUTO EDUCACIONAL DO SERTÃO
 ANGELA MARIA DE SOUSA NASCIMENTO
IESA - INSTITUTO EDUCACIONAL DO SERTÃO
 ANGELA MARIA DE SOUSA NASCIMENTO
ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY- LIVRO O PEQUENO PRINCÍPE- 1943
 ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY- LIVRO O PEQUENO PRINCÍPE- 1943
ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY- LIVRO O PEQUENO PRÍNCIPE-1943
 JUAZEIRO DO NORTE/CE
 2017
	
 ANGELA MARIA DE SOUSA NASCIMENTO
Dissertação do livro O Pequeno Príncipe, apresentada na obtenção de nota parcial, da cadeira de Psicologia do desenvolvimento humano, no Curso de Pedagogia da IESA-Instituto Educacional do Sertão, Campus Juazeiro do Norte/CE
Professora- Gilvani
ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY- LIVRO O PEQUENO PRINCÍPE- 1943
	 
 JUAZEIRO DO NORTE/CE
 2017
 INTRODUÇÃO
 O pequeno príncipe foi escrito por Antoine de Saint-Exupéry um ano antes de sua morte que aconteceu em 1944.
 O livro relata a história de um aviador que tem o seu sonho de ser um grande pintor repreendido por pessoas adultas que acreditam que ele deveria aprender matemática, história, geografia, ortografia e etc.
 Um dia encontrando o pequeno príncipe, ele tem o seu sonho reavivado, quando o menino insistentemente, pede-lhe que ele lhe desenhe um carneiro. O pequeno homenzinho deixa o aviador intrigado. Por que ele quisera tanto um carneiro?
 O pequeno príncipe, também nos mostra no seu mundo diferente, que muitas vezes, os adultos é que complicam tudo, que são os adultos que precisam sempre de explicações, muitas vezes repreendemos os sonhos da criança sem ao menos ver o que elas tem pra nos ensinar. As crianças tem seus encantos e sua imensa sabedoria, nós adultos é que somos ignorantes o suficientes para compreender o ser criança, estamos sempre apressados e nunca temos tempo, estamos sempre preocupados com os números e com as correrias da vida, e esquecemos que para as crianças, basta apenas ter uma imaginação afiada, um lápis , folhas de papel e lápis de cor, e ali o mundo se torna lindo, maravilhoso, sem nenhum problema com o que se preocupar.
 O livro nos mostra também que o pequeno príncipe, tem um sentimento nobre, quando ele percorre todo o universo em busca de soluções para agradar a sua flor, a qual ele cativará, e por isso era responsável por ela, ele tinha a plena consciência de que “Somos responsável por aquilo que cativamos”.
 À medida que o aviador ouve a narrativa do Pequeno Príncipe, o autor vai despertando para o valor das coisas mais simples, esquecidas pelos adultos. Como diz a raposa, amiga da criança de outra estrela, “Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos”. Saint-Exupéry é o próprio jovem de cabelos dourados, é assim que ele vê os que cresceram e esqueceram da criança que habita dentro de cada um, transformando-se assim em seres estranhos que ele não consegue compreender.
 O pequeno príncipe além de ser um ser inteligente, era também curioso, gostava de aventuras, e de descobrir como funcionavam as coisas e as pessoas e a medida que ele ia descobrindo as pessoas , ele percebia que realmente os adultos são seres muito estranhos. Nesse meio tempo, O Pequeno Príncipe desenvolveu seu interesse pelo planeta Terra, que era maio, cheio de paisagens diferentes e com vários animais distintos. Conheceu primeiramente uma cobra, depois, uma raposa, e enfim, nosso piloto. Mas os dias de possível sobrevivência do piloto estavam se esgotando. A água só duraria oito dias! Eles precisavam encontrar um meio rápido para ir embora, ou morreriam. 
 O livro nada mais é que um belo ensinamento para a vida, somos responsáveis por tudo aquilo que buscamos e acreditamos, podemos com ele buscar compreender as pessoas compreendendo a nós mesmo, corrigir os outros, após nos corrigir, afinal: “ É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se conseguir julgar a si mesmo, provará que é um verdadeiro sábio.”
 DESENVOLVIMENTO
 Este livro foi escrito por um francês Antoine de Saint-Exupéry, ele como piloto viajou por quase todos os lugares imagináveis do planeta, conhecia bem a vida e as coisas muito importantes como: bridge, golfe, politica, gravatas e etc. 
 No inicio ele nos relata que aos seis anos foi desencorajado de ser um grande artista por pessoas grandes, pois as pessoas simplesmente não conheciam os seus pensamentos. Movido por um livro que tinha lido, ele resolveu fazer o seu primeiro desenho que representava uma jiboia que acabara de devorar um elefante inteirinho, mas nas visões das pessoas adultas, o desenho não passava de um simples chapéu, depois ele ainda queria mostrar o sentido do seu desenho, e fez um novo desenho só que desta vez dava pra ver no interior da jiboia que ela acabara de devorar um elefante, Mas ele não entendia o por que não viam a jiboia, e ele refez o desenho e refez. Porque as pessoas grandes só valorizam coisas grandes? Porque não conseguem enxergar o pequeno? O Novo? Isso acontece porque diante da gama de experiências que elas possuem tudo que veem remetem à algo que já conhecem, não tentam refletir sobre aquilo que é “novo” e não se abrem para as novas possibilidades, mas mesmo assim as pessoas grandes não deram muita importância, pois na verdade se preocupavam apenas que ele aprendesse coisas como gramatica, matemática, geografia e etc.
 E foi assim que ele deixou de lado o seu sonho de ser pintor e foi estudar, até que se tornou um grande piloto, desde então ele vivia só, sem ninguém pra realmente conversar, até que um dia voando os altos céus, sua aeronave teve uma pane e isso o fez pousar no deserto, quando ele estava perdido em seus pensamentos, buscando uma solução imediata, aparece-lhe um garoto, que pede insistentemente que ele lhe faça um desenho de um carneiro, ele que até então nunca tinha desenhado nada mais que uma jiboia digerindo um elefante, e que as pessoas julgavam ser um simples chapéu, agora o garoto insistia que ele lhe desenhasse um carneiro, ao contar ao pequeno homenzinho que, não sabia desenhar e mostrou-lhe seu único desenho, pra sua surpresa alguém finalmente compreendera o seu desenho sem que ele tivesse que ficar explicando. Isso fez com que ele tomasse coragem novamente a desenhar e ele fez para o garoto o tão sonhado carneiro.
 Mas como se não lhe bastasse, ele agora queria descobrir de onde veio aquele garoto, o garoto fazia inúmeras perguntas, e percebeu logo o avião e não demorando muito a demostrar sua curiosidade perguntou logo o que era aquilo, o piloto por sua vez, muito orgulhoso em poder voar, explicou ao garoto que aquilo era um avião e que ele podia voar, o garoto ficou tão impressionado com a capacidade do homem que resolveu perguntar-lhes se ele havia caído do céu, sem muito hesitar em responder, o homem explicou que sim.
 
 Aos poucos foram conversando e se conhecendo e não demorou muito para o piloto descobri de onde o garoto vinha, ele logo descobriu que o garoto habitava em um planeta muito pequeno, um asteroide na verdade, que ao se abaixar conseguia-se ver o outro lado. A cada dia o piloto ficava sabendo um pouco mais sobre o garoto, a quem ele decidiu chamar carinhosamente de pequeno príncipe. O piloto ficou bastante intrigado quando o principezinho se preocupa com os arbustos, mas na verdade ele estava preocupado era com seu planeta que estava infestado de baobás, e ele precisava que o carneirocomesse os baobás ainda pequeno, para que não crescesse tanto a ponto de rachar o seu planeta. Nesta parte do livro o autor nos mostra que tudo é uma questão de disciplina, e tudo o que formos fazer deve ser feito com amor e cuidado. Disciplina é uma questão de hábito.
 Em outra parte do livro, o autor nos descreve que a beleza esta nas coisas mais simples, como um por de sol que pode nos acalmar nos momentos de tristeza, o pequeno príncipe quando estava desolado costumava ver o por do sol, assim ele aquietava o seu coração vendo um fenômeno tão simples e que acontece todos os dias, mas que a correria do dia a dia não nos permite ver.
 Já no quinto dia, através do desenho do carneiro, o principezinho, faz uma grande revelação a sua preocupação, é que ele havia cativado uma flor, mas não conseguia compreende-la, ela era muito complicada de se compreender, esta era a única flor que havia no seu planeta. Foi por causa da flor que o garoto estava a viajar pelo universo, em busca de resposta para entender a sua flor, o garoto começou a interrogar o piloto, que por sua vez, estava a concertar o motor de sua aeronave e já estava muito impaciente quando o principezinho o interrogou, perguntando o que ele pensava das flores, o homem por sua vez muito desapontado com o seu motor, respondeu quase sem querer responder que não pensava em nada, já que era um homem tão sério, só tinha tempo para pensar em coisas sérias. E aqui me fez pensar, quantas vezes deixamos as crianças sem respostas, julgando-nos tão importante a ponto de não termos tempo para responder e explicar as dúvidas de uma criança. E é bom ressaltar que, quando não respondemos devidamente a uma criança, quando elas não ficam satisfeitas com as respostas que houve, elas buscarão em outro lugar e muitas vezes de forma devidamente errada. Foi pensando assim que mais uma vez o piloto, repensou na resposta e foi explicar ao garoto a importância e fragilidade das flores. O cuidado com a rosa, em regá-la, protegê-la, faz alusão a forma como o cuidado deve estar inserido na prática pedagógica. Neste envolvimento deve haver a sensibilidade para a afetação, para a escuta (ouvir com compreensão), o cuidado e o vínculo. O cuidado é uma prática que vai além da técnica, apesar da técnica ser importante, ela não é mais que a relação, através do encontro, onde se pode acolher esse outro (o aluno, os pais e etc.). O vínculo é importante para se estabelecer a confiança entre as pessoas.
 O príncipe resolveu contar ao piloto suas aventuras desde que saiu do seu planeta e estava a viajar pelo universo, falou dos lugares e pessoas que conheceu em sua viagem antes de chegar ao planeta terra, e ele descreve um a um, que por incrível que me pareça, não são nada diferentes das pessoas que vemos por aqui. Primeiro ele conheceu um Rei que não tinha súditos, vivia sozinho isolado, não entendo como ele reinava sem ter em quem manda, mais ele era Rei. Depois ele conheceu um vaidoso que só se preocupava em ter admiradores e nada mais. Ele conheceu também um bêbado que só bebia porque tinha vergonha de beber. Conheceu ainda um empresário que só estava interessado nos números que não conseguia se quer levantar a cabeça, repetindo quase sempre que era um homem sério. O menino conhece ainda um acendedor de lampião, que ao anoitecer ele deve acender o seu lampião e ao amanhecer ele tem que apagar, o curioso é que ele fazia isso de 30 em 30 segundos por que o dia no planeta dele não durava mais que isso, o homem não tinha tempo nem pra dormir. No outro planeta ele conheceu um geografo que deveria conhecer tudo, mais não conhecia pois nunca saiu de seu lugar para explorar, ele ficava sentado a uma mesa com um enorme livro onde ele registrava todas as coisas, mais ele revelou ao principezinho que a sua função não passava daquilo, ele jamais saíra dali para explorar o mundo, para isso ele enviava os exploradores que iam lá e traziam todos os detalhes geográficos dos lugares e ele descrevia no livro conforme o que ia ouvindo. O último planeta explorado foi a terra onde o príncipe estava a conversar com o piloto, na terra ele já havia conhecido algumas espécies de flores e animais, cativou uma raposa muito sábia que lhe ensinou a importância da sua flor, e a responsabilidade que ele tinha para com ela, o príncipe conheceu também uma serpente que estava se fazendo de amiga a fim de dar o bote no pequeno garoto.
 Na relação entre o pequeno príncipe e o rei e o príncipe e o vaidoso, pode-se perceber que eles priorizavam as grandes coisas, á estética, o sentido da existência não se dava na relação com o outro, o súdito e o admirador eram significantes apenas no momento em que valorizava a eles próprios, aquilo que se quantificava (relação superficial, de aparências). Algo que dentro da pedagogia não é o principal, os números, eram reverenciados pelo contador. Ele dava demasiada importância ao ter, ao possuir as estrelas, simplesmente pelo fato de saber que tudo aquilo era dele, e não lhe era significante a beleza das estrelas, o ser não era valorizado. Os detalhes, para o pequeno príncipe, eram a coisa mais importante, ele chorava ao ver que para alguém, a possibilidade de um dia perder a sua tão querida flor seria algo sem importância. 
 Na Terra, o pequeno príncipe, queria descobrir amigos e conhecer muitos lugares e coisas. Um dia conheceu a raposa e fez amizade. Umas das coisas que ela lhe dissera foi: - A gente só conhece bem as coisas que cativou, os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas, mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me! ...Nessa parte do livro Saint, relata o valor da amizade verdadeira que hoje em dia quase não existe mais. A amizade é e sempre foi um laço que precisa de cuidados constantemente, mais as pessoas grandes esquecem esse pequeno detalhe e acabam não dando importância, muitos dizem até não ter tempo para tais besteiras.
 Ao chegar no nosso planeta ele, encontrou uma serpente, que lhe prometeu mandá-lo de volta ao seu planeta, através de uma picada. No oitavo dia da pane, o narrador havia bebido o último gole de água e, por este motivo, caminharam até que encontraram um poço. Este poço era perto do local onde o Pequeno Príncipe teria que voltar ao seu planeta. A partida dele seria no dia seguinte. Falou-lhe, também, que a serpente havia combinado com ele de aparecer na hora exata para picá-lo. O narrador ficou triste, ao saber disto, porque havia tomado afeição ao Pequeno. O Príncipe lhe disse para que não sofresse, quando constatasse que o corpo dele estivesse inerte, afirmando que devemos saber olhar além das simples aparências. Não havia outra forma de ele viajar, pois o seu corpo, no estado em que se encontrava, era muito pesado. Precisava da picada para que se tornasse mais leve. Chegado o momento do encontro com a serpente, o Pequeno Príncipe não gritou. Aceitou corajosamente o seu destino. Tombou como uma árvore tomba. E assim, voltou para o seu planeta, enfim. O narrador, dias mais tarde, conseguiu se salvar, sentindo-se consolado porque sabia que o Pequeno Príncipe havia voltado para o planeta dele, pois ao raiar do dia seguinte à picada, o corpo do Pequeno não estava mais no local. Hoje, ao olhar as estrelas, o narrador sorri, lembrando-se do seu grande Pequeno amigo. Antes de partir o garoto ensinou-lhe a olhar as estrelas e encontra-lo lá, como não dava para descobrir qual das estrelas era o seu planeta, ele poderia olhar para todas e lembrar que um dia conhecera aquele ser tão pequeno, tão frágil, mas que lhe ensinou coisas realmente maravilhosas, ensinou-lhe a encarar os desafios do mundo com os olhos de uma criança. E no mundo de hoje precisamos ter a sabedoria de uma criança para enfrentar e vencer os nossos desafios.
 O autor as vezes deixa transparecer que ele descreve no livro a criança sonhadoraque ele foi um dia, e que apesar de ter sido impedido de ser um sonhador, a única chance que ele tem de fazer com que as pessoas grandes consigam reavivar a criança que existe dentro de cada um, é nos deixando este belíssimo clássico da literatura infantil, que nos traz belíssimas reflexões, dentre elas a que todas as "pessoas" que cruzam nosso caminho tem importância, e acabam se tornando para nós Um "Exemplo" de vida. Depende de nós segui-lo ou não, e quando encontramos pessoas que nos "cativam", nos tornamos felizes e fazemos o outro feliz, é assim que deve ser sempre tratado o percurso da importância de cada ser, quando chegarmos ao fim do nosso caminho, olharemos para trás, veremos tantas historias, tantos sorrisos, tanto trabalho, tantas lutas, tantas risadas, tantas lagrimas e, teremos certeza de que tudo valeu a pena, só pelo simples fato de termos conhecido tantas pessoas que nos foram importantes e, que nos deram um pouquinho de atenção e amor.
 CONCLUSÃO
 A obra de Antoine de Saint-Exupéry, “ O pequeno príncipe” nos remete a um mundo onde o imaginário vale a pena. Apesar de ser um livro voltado ao publico infantil, ele não deixa de transmitir mensagens impactantes e necessárias aos adultos, que por muitas vezes esquecem o encanto que existe em uma criança.
 A mensagem que "O Pequeno Príncipe" quer transmitir é que nunca devemos abandonar ou deixar morrer a criança que existe em nós, pois ser um adulto, que só pensa como adulto, age como adulto durante todo tempo é uma coisa chata e que nos limita dentro do nosso próprio mundo. Algumas vezes devemos deixar aquela criança sair e comandar, um pouco, nossas atitudes, nosso modo de ver as coisas, nosso modo de pensar, do modo que só uma criança consegue. E para que possamos ser capazes de ver essa mensagem que está presente em todas as entrelinhas, temos que deixar que o pequeno príncipe, que existe dentro de cada um de nós, saia e nos acompanhe durante a leitura ou até mesmo durante a nossa vida.
 O livro, é muito cativante, é uma leitura que faz o leitor reviver o passado, lembrar de sua infância e mergulhar profundamente na história tratada, onde a inocência de uma criança é o essencial. É impossível não se comover com a história do Pequeno Príncipe. Apesar de ser livro para crianças, há palavras e expressões que não são de compreensão infantil. Sem dúvida é uma leitura de recomendação indispensável. Não é em vão que é um clássico, e que vai continuar sendo por muitos e muitos anos. Sua simplicidade faz o leitor se apaixonar pela história.
 O livro nos remete também em cada frase espalhada nas entrelinhas, lições que deveriam ser repensadas por pessoas grandes, que muitas vezes querem e tem sempre a necessidade que a criança seja uma réplica de um adulto, mas na realidade o mundo de cada um é diferente, e o da criança é belo, puro, tudo é tão simples, tão fácil de se resolver. Onde encontramos o segredo das crianças de serem felizes? Posso lhes responder, é no amor de olhar, tocar e compreender com facilidade, no observar e no perdoar sempre, quantas vezes for preciso. Então deixe viver sempre a criança que existe em você.
 
Livro: O Pequeno Príncipe
Título original: Le Petit Prince
Autor (a): Antoine de Saint-Exupéry
Editora: Geração Editorial
Páginas: 160
ISBN: 978858130307
 BIOGRAFIA DO AUTOR
 Antoine de Saint Exupéry (1900-1944) foi um escritor, ilustrador e piloto francês, é o autor de um clássico da literatura “O Pequeno Príncipe”, escrito em 1943. Entre as suas diversas frases famosas estão: "Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos". "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas".
 Antoine de Saint-Exupéry nasceu em Lyon França, no dia 29 de junho de 1900. Era o terceiro filho do conde Saint-Exupéry e da condessa Marie Fascolombe. Estudou no colégio jesuíta Notre Dame de Saint Croix e no colégio dos Maristas, em Friburgo, na Suíça.
 Em 1921 ingressou no serviço militar, no Regimento de Aviação de Estrasburgo, após ter sido reprovado para a Escola Naval. Tornou-se piloto civil e subtenente da reserva. Em 1926 foi admitido na Aéropostale, onde começou sua carreira de piloto de linha, voando entre Toulouse, Casablanca e Dacar.
 Antoine de Saint-Exupéry escreveu para jornais e revistas francesas. Escreveu diversas obras, sempre caracterizadas por elementos de aviação e de guerra, entre elas: "O Aviador" (1926), "Voo Noturno" (1931), "Terra dos Homens" (1939), "Carta a um Refém" (1944).
 Seu livro mais importante foi "O Pequeno Príncipe" (1943), cuja obra é rica em simbolismo, com personagens como a serpente, a rosa, o adulto solitário, a raposa. O personagem principal do livro vivia sozinho num planeta pequeno, onde existiam três vulcões, dois ativos e um já extinto. Outro personagem representativo é a rosa, cujo orgulho, levou o pequeno príncipe a uma viagem pela terra. Na viagem, encontrou outros personagens que o levaram ao desvendamento do sentido da vida.
 Antoine de Saint-Exupéry morreu em um acidente de avião, durante uma missão de reconhecimento, no dia 31 de julho de 1944. Seu corpo nunca foi encontrado. Em 2004, foram encontrados os destroços do avião que pilotava, a poucos quilômetros da costa de Marselha, na França.
z

Outros materiais