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AIDS -

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AIDS (SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA)
1977 – PRIMEIRO CASO DA HISTÓRIA: médica e pesquisadora dinamarquesa Margrethe P. Rask;
1980 – PRIMEIRO CASO DO BRASIL;
1982 – ADOÇÃO DO NOME: DOENÇA DOS 5H – homossexuais, hemofílicos, haitianos, heroinômanos, hookers (profissionais do sexo) / - descoberta da transmissibilidade via sexual;
1983 - PRIMEIRO CASO NO SEXO FEMININO NO BRASIL;
1984 – DISPUTA ENTRE GRUPO FRANCÊS E GRUPO AMERICANO PELA DESCOBERTA DO VÍRUS / - CRIAÇÃO DO PRIMEIRO PROGRAMA DE COMBATE A AIDS NO BRASIL;
1985 – DISPONIBILIZADO PRIMEIRO TESTE DIAGNÓSTICO / - PRIMEIRO CASO DE TRANSMISSÃO VERTICAL NO BRASIL / - CRIAÇÃO DO PROGRAMA FEDERAL DE COMBATE A AIDS;
1987 – INÍCIO DO USO DO AZT;
1988 – MORTE DO CARTUNISTA HENFIL (PRIMEIRA PESSOA PÚBLICA A MORRER DE AIDS NO BRASIL) AOS 43 ANOS;
1990 – MORTE DE CAZUZA, AOS 32 ANOS;
1991 – INÍCIO DE AQUISIÇÃO E DISTRIBUIÇÃO GRATUITA DE ANTIRRETROVIRAIS NO BRASIL;
1995 – LANÇAMENTO DOS INIBIDORES DE PROTEASE PARA TRATAMENTO;
1997 – CRIAÇÃO DA REDE NACIONAL DE LABORATÓRIOS PARA CONTROLE DO HIV (CONTAGEM DE LINFÓCITOS CD4 E QUANTIFICAÇÃO DE CARGA VIRAL);
1998 – PRIMEIRA CAMPANHA NACIONAL PARA USO DE PRESERVATIVO NO CARNAVAL;
2008 – INAUGURAÇÃO DA PRIMEIRA FÁBRICA ESTATAL DE PRESERVATIVOS;
2012 – INÍCIO DA ESTRATÉGIA DE TRATAMENTO COMO PREVENÇÃO.
EPIDEMIOLOGIA NO BRASIL 
Há quase 1 milhão de casos no Brasil 
Maior parte concentrada na região sudeste 
A maior dificuldade do Brasil é manter as pessoas com a carga viral reduzida
A maior parte da população que não adere ao tratamento são as usuárias de droga, porque as drogas inviabilizam o tratamento 
Proporção de casos homem mulher: 1, 9 e em ascensão 
Casos de novos de AIDS: em 2015 – 91381 casos, sendo 61% em homens 
Nos homens os novos casos são mais frequentes em homossexuais (48,7%), enquanto os novos casos em mulheres é em sua maioria heterossexuais (96,4%)
2015: primeiro ano em que não houve casos de transmissão por transfusão de sangue, sem diagnostico em pacientes hemofílicos e sem soroconversão após acidente ocupacional 
Há ainda casos de transmissão vertical, o que indicam má atenção de pré-natal, má atenção de parto e má atenção de pós-parto (as mulheres devem ser acompanhadas durante a amamentação, porque há risco de infecção pelo leite) 
Na AIDS, há 3 frentes: prevenção, tratamento e o combate ao preconceito com a doença 
O preconceito causa impacto na adesão ao tratamento do paciente 
Hoje, trata-se todos os pacientes diagnosticados com AIDS, mesmo que assintomáticos e independentemente do resultados dos exames (de contagem de linfócitos, por exemplo)
HIV: é um vírus linfotrópico (afinidade com os linfócitos, especialmente os linfócitos T CD4)
A AIDS é uma doença inflamatória crônico-degenerativa, que não tem cura mas tem controle de progressão 
Efeitos do HIV: Aumento do risco cardiovascular a longo prazo, aumento de osteoporose, sistema nervoso central (síndrome demencial) e neoplasias (especialmente linfomas --- quanto maior a carga viral, maior o risco de desenvolver)
A expectativa de vida de pessoas com HIV ainda assintomático é a mesma de uma pessoal saudável desde que sejam tratadas. 
O único fator de risco para contrair HIV é ter relação sexual desprotegida 
Ocorre através da relação sexual sem uso adequado do preservativo;
Riscos de transmissão:
	VIA SEXUAL
Penetração anal receptiva: 0,1-3,0% / evento
Penetração vaginal receptiva: 0,1-0,2% / evento
Penetração anal insertiva: 0,06% / evento
Penetração vaginal insertiva: 0,03 a 0,09% /evento
Sexo oral receptivo: 0,0 a 0,04% /evento
VIA NÃO SEXUAL 
Usuários de drogas injetáveis com compartilhamento de seringas;
Transfusão sanguínea com sangue contaminado (não há mais esse risco); 
Acidente ocupacional com material com risco biológico (tem que usar equipamentos de segurança);
Transmissão vertical pode ser em 2 momentos: intraútero e no momento do parto (principal). 
Amamentação (toda gestante que amamenta precisa fazer a sorologia constantemente) --- a criança tem sistema imune imaturo, e a concentração de vírus no leite é semelhante a das secreções sexuais 
FLUIDOS QUE NÃO CONTÊM HIV:
Saliva;
Suor;
Urina;
Fezes;
Lágrimas;
Vômito;
Secreções nasais.
DESDE QUE NÃO CONTENHAM SANGUE MISTURADO.
	FLUIDOS QUE CONTÊM HIV:			
Secreção vaginal;
Sêmen;
Líquido pré-semen;
Leite materno;
Sangue.
CICLO REPRODUTIVO DO VÍRUS 
O vírus tem afinidade com os linfócitos T CD4
Ele se ancora ao linfócito usando suas proteínas de membrana. Ao se agregar a ele, ele joga pra dentro do linfócito o material que tinha dentro do seu capsídeo e de sua matriz. Ele tem que integrar seu material genético com o material genético da célula. A transcriptase reversa sintetiza o DNA a partir do RNA para que possa se integrar ao material genético da célula. A integrase vai integrar o material genético do vírus dentro do material genético da célula (esse processo ocorre no interior do núcleo da célula). Após essa integração, inicia-se o processo de transcrição do material genético, formando também fitas de RNA viral dentro da célula. Quando RNA do vírus está pronto, ele volta pro citoplasma, que é lido pelos ribossomos e se transforma em proteínas viral. As proteases cortam o RNA viral de forma que possam constituir um novo vírus.Assim, um novo vírus é produzido, e é eliminado da célula. E o linfócito morre. 
OBS: as pessoas saudáveis possuem em média 20% de linfócitos T CD4. Se houver uma diminuição dessa porcentagem, há um indício de que o paciente possui HIV. 
VIRUS DA IMUNDODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA – VIH
(HIV)
RNA-VÍRUS COM 2 FITAS SIMPLES DE RNA;		
FAMÍLIA – RETROVIRIDAE;
GÊNERO – LENTIVIRUS.
CICLO REPLICATIVO
VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA 
RNA-vírus
 com 
2
 fitas simples de RNA 
Retrovírus – usa a 
trnascriptase
 reversa (fazer RNA virar DNA)
Família: 
retroviridae
 
Gênero: 
lentivírus
 
Proteção do material genético: 
capsídeo
 (
pseudo núcleo
) 
Há camadas que envolvem: membrana lipídica (externa)
Glicoproteínas eu fazem a conexão entre o meio externo e o meio interno --- há proteínas que funcionam para a adesão com 
a células
 hospedeira 
Na matriz existe a protease (participa da replicação) 
Dentro do 
capsídeo
, há a integrase 
1ª etapa: ENTRADA 
Ligação das glicoproteínas do envelope (gp120) do vírus aos receptores CD4 da células alvo e aos correceptores de quimiocina presentes na membrana celular
A proteína gp 120 que gruda o vírus ao receptor do linfócito 
Hoje, há drogas (ENFUVIRTIDA) que impedem essa adesão entre o vírus e o linfócito (não há muita adesão porque é uma droga subcutânea, é uma droga potente injetável que causa dor e deformidades, formando nodulações)
Para que haja adesão completa do vírus, além da gp 120, o vírus ainda usa os correceptores CCR5 e CXCR 4(ação de drogas que inibem o correceptor CCR5: MARAVIROQUE) --- são drogas menos potentes e maior risco de emergência de mutações (proteínas instáveis) 
Ocorre então a fusão das membranas e a entrada do capsídeo viral no citoplasma da célula alvo 
2 ª etapa: REPLICAÇÃO E TRANSCRIÇÃO 
No citoplasma da célula hospedeira, a enzima transcriptase reversa liberta a cadeia de RNA viral das proteínas virais e transcreve essa cadeia para uma cadeia de DNA (ação de antirretrovirais que inibem a transcriptase reversa: AZT, TENOFOVIR, EFAVIRENZ)
A transcriptase reversa também tem atividade NDA- polimerase, criando uma cadeia de DNA complemento, formando por fim uma cadeia dupla de DNA 
A cadeia dupla de DNA é transportada para o núcleo da célula hospedeira e o DNA viral integrado ao genoma da célula hospedeira através da enzima viral INTEGRASE (ação de antirretrovirais que inibem a integrase: DOLUTEGRAVIR, RALTEGRAVIR) 
Pró-vírus: principal motivo que impede a descoberta da cura da AIDS --- ficam armazenados em células e podem ser lançados no organismoa qualquer momento: os medicamentos não agem sobre os pró-vírus (as células que abrigam os pós-vírus são chamados de reservatórios) 
A descoberta da doença precocemente (profilaxia pós-exposição) impede que o organismo forme muitos pró-vírus e muitas células virem reservatórios 
3ª etapa: MONTAGEM E LANÇAMENTO 
A poliproteína viral GP-160 é clivada no complexo de golgi em 2 proteínas, a GP-40 e GP-120 se dirigem a membrana plasmática da célula hospedeira
Essas junto com outras poliproteínas iniciam o processo de lançamento de novos vírus, como se despontasse da célula;
As poliproteínas do gene GAG são clivadas pela enzima protease em proteínas menores, que darão origem ao capsídeo, núcleo capsídeo e da matriz 
Com todos os componentes montados, gera-se um vírus maduro capaz de infectar novas células 
Ação de drogas que inibem a protease: ATAZANAVIR, DARUNAVIR 
No início, há queda acentuada do número de linfócitos CD4, de forma que o paciente ira apresentar a síndrome retroviral aguda. Log depois, o paciente apresenta um pequeno aumento no número de linfócitos, seguido de queda devagar constante e entra na fase de latência clínica, quando a replicação está parcialmente controlada e o sistema imune está relativamente bom (onde não apresenta os sintomas ou os sintomas são inespecíficos). Então, o paciente entra na fase de aparecimento dos sintomas constitucionais, porque há decaimento dos linfócitos e aumento do número de vírus. Isso faz com que haja aparecimento das doenças oportunistas, podendo levar a morte. 
DIAGNÓSTICO DA INFECÇÃO PELO HIV 
Fazer sorologia (ELISA): atuação de 4ª geração 
Detecção de anticorpos específicos anti-HIV e antígeno P-54 
Janela diagnostica: 15 a 30 dias dependendo do kit utilizado 
As sorologias hoje em dia apresentar maior especificidade 
Se o ELISA for positivo, é necessário fazer um exame de confirmação (PCR) 
Sorologia negativa, afasta o diagnóstico 
Casos de sorologia positiva e confirmatório negativo: gravidez, infecção cruzada
Testes rápidos: teste de imunoensaio simples 
Detecção de anticorpos em até 30 minutos – permite resultados no mesmo dia 
Permitem a realização fora do ambiente laboratorial por pessoal capacitado 
Fácil uso em regiões carentes e afastadas, facilitando o acesso ao diagnostico 
Testes disponíveis com uso de fluído oral 
Teste rápido negativo: afasta o diagnostico 
Teste rápido positivo: paciente deve continuar sendo acompanhado e fazer teste de confirmação
Ensaios complementares – western blot, imunoblot, imunoblot rápido, imunofluorescência indireta.
 Tiras de membrana com proteínas nativas do hiv – separadas por eletroforese (wb) ou por proteínas recombinantes ou peptídeos sintéticos (ib);
As tiras são incubadas com amostras de soro ou plasma;
Os anticorpos da amostra ligam-se às proteínas da membrana;
Os anticorpos específicos ligados aos antígenos são reconhecidos por anticorpos secundários;
Esses anticorpos secundários, conjugados com uma enzima, seguido por um substrato que gera produto colorido.
Detecção direta do hiv – detecção direta de componentes do vírus (antígeno p24, rna ou dna próviral);
Método – pcr.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS – SÍNDROME RETROVIRAL AGUDA
Primeira manifestação da doença 
Ocorre entre 15 e 60 dias após a infecção 
Quadro clínico inespecífico – síndrome gripal/ síndrome da mononucleose/ dengue 
Sintomas mais comuns: febre persistente, cansaço, indisposição, diarreia, mialgia, cefaleia 
Sinal comum; surgimento de linfoadenomegalia generalizada 
Aumento da replicação do vírus e diminuição rápida do CD4
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS – FASE DE LATÊNCIA (CLÍNICA): ausência de sintomas 
Período de duração muito variável 
Em média de 3 a 20 anos 
Fase assintomática 
Período em que ocorre queda lenta e progressiva da contagem de linfócitos T CD4 (80 a 100 céls/mL/ano)
Quando o paciente não é tratado nessa etapa, a presença do vírus além de destruir os linfócitos T CD4, induz alterações que levam ao aumento do risco de mortalidade (manutenção de um processo inflamatórios subclínico) --- aumento do risco de aterosclerose, síndrome demencial induzida, osteoporose a alguns tipos de linfomas 
Controlador de elite: indivíduo que consegue impedir a replicação do vírus de forma eficiente sem que tenha que tomar medicamento --- não apresenta carga viral significativa para diagnóstico (indetectável) 
Alguns mediadores inflamatórios (PCR, calcito ?) foram suados para descobrir que: pessoas nessa fase que não foram tratadas possuem nível elevado de carga viral e se não forem tratados tem maior risco de problema cardiovascular, os controladores de elite não tratados apesar de não possuir carga viral indetectável, possuem sinais inflamatórios subclínicos que podem levar a problemas cardiovasculares no futuro. 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS – SURGIMENTO DE DOENÇAS OPORTUNISTAS 
Ocorrem quando a contagem de linfócitos CD4 atingem a contagem inferior a 250 células T CD4/ml de sangue 
Doenças mais comuns:
Tuberculose pulmonar e extra-pulmonar (a pulmonar não é uma doença considerada oportunista porque é prevalente na população, as tuberculoses extra-pulmonares são consideradas oportunistas) --- as tuberculoses extra-pulmonares indicam que há uma falha no primeiro sistema de defesa do organismo: os linfócitos. Os macrófagos, que formam no pulmão granulomas para isolar o bacilo, que serão degradados e formarão granulomas. Quando não se formam granulomas, esses bacilos podem cair na corrente sanguínea e podem causa tuberculose extra-pulmonar --- doença mais comum que indica sinal de AIDS (no hemisfério sul)
Pneumocistose (pneumonia causada por fungos – pneumocistisgirovessi – fungo oportunista coloniza via aérea, mas só causa doença em quem tem imunidade ruim) --- doença mais comum que indicia sinal Gde AIDS, prevalece em locais em que há menos tuberculose (hemisfério norte). Gera processo inflamatório grave no pulmão, gerando muita falta de ar 
Neurotoxoplasmose (causador: toxoplasma gondi --- a toxoplasmose é combatida mas não é eliminada, fica na forma latente no organismo, sendo controlada pelo sistema imune. A diminuição do sistema imun9logico acontece a reativação da toxoplasmose, sendo mais comum no sistema nervoso central, funcionando como um processo expansivo, com cefaleia, tontura, desequilíbrio, hemiplegia ou hemiparesia, crises convulsivas) 
Candidíase oral e esofagiana: fungo presente na boca que, com a diminuição do sistema imune, começa a se multiplicar e baco apresenta placas brancas de fungo e quando atinge o esôfago, o paciente sente dor ao deglutir (odinofagia)
Infecções bactérias severas 
Sarcoma de Kaposi: neoplasia relacionada a AIDS, causado por vírus oportunista, que induz a proliferação oncológica anormal de vasos devido a dificuldade do organismo de mantê-lo controlado, pode ser cutâneo ou visceral --- as formas viscerais em estado avançado podem induzir hemorragias
Reativação de infecções por citomegalovírus: é um vírus que costuma apresentar uma primomanifestação assintomática e fica latente no organismo, esperando a queda do sistema imune para se manifestar --- retinite, manifestações gastrointestinais, genitais e meningoencefalite 
Infecções intestinais por parasitas oportunistas
Linfomas: não é oportunista, mas quanto maior a carga viral, maior o risco de linfomas 
Micobacteriose atípica: todas as bactérias que não são tuberculosas 
Tuberculose 
miliar
 com derrame pleural
Sarcoma de Kaposi
Candidíase
 oral = não sai 
a
 placa ao passar a espátula, diferente se fosse uma sujeira qualquer. 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS – FASE TERMINAL OU SÍNDROME DE EMACIAÇÃO 
Sintomas constitucionais: sintomas da infecção do HIV não causados doença oportunista 
Fase final da evolução da AIDS 
Perda involuntária de mais de 10% do peso 
Inapetência 
Diarreia crônica 
Má absorção de nutrientes --- pele seca, cabelo que não cresce, opaco e quebradiço, unhas fracas 
Febre intermitente
Fadiga intensa 
PREVENÇÃO DA INFECÇÃO 
Preservativos:método mais eficaz e disponível 
Versão masculina e feminina 
Disponível 
Eficaz e barato 
Profilaxia pós-exposição 
Disponível no Brasil para exposição ao risco e ocupacional 
Uso de 3 drogas como tratamento de doença, por período de 28 dias
Só tem benefício até 72 horas da exposição --- quanto antes se iniciar, mais eficaz 
Profilaxia pré-exposição 
Não disponível no Brasil 
Indicada para população de risco: usuários de droga injetável, profissionais do sexo 
Uso de 2 drogas usadas para o tratamento de HIV de modo contínuo ao invés de 3 quando tratamento da doença 
Garante o nível sérico de antirretrovirais no organismo 
Problema: medicar pessoas que não estão doentes, o que pode levar a intoxicação medicamentosa e outros riscos, aumento o risco de infecções de outras doenças sexualmente transmissíveis, já que os paciente se sentem mais seguros de não usar preservativo 
Tratamento das DST: presença de DST em atividade, aumenta o risco de transmissão, especialmente de lesões ulceradas 
Não compartilhamento de seringas para uso de drogas injetáveis 
Prevenção na gestação: controle de viremia durante a gestação, escolha adequada da via de parto 
Proibição da amamentação: alta transmissão pelo leite materno 
Tratamento como forma de prevenção:
Ampliação da oferta de medicação para todos os portadores 
Redução da carga viral sérica acompanha redução de carga viral em fluidos sexuais – redução drástica da transmissibilidade 
Importantes medidas para casais sorodivergentes: o parceiro que não está contaminado pode ser medicado mesmo sem estar com CD4 diminuído, para diminuir a transmitibilidade 
O maior risco de transmissão ocorre quando o paciente está assintomático ou quando está com a infecção aguda (devido a alta carga viral) 
A carga viral indetectada é uma condição pontual 
TRATAMENTO DA INFECÇÃO PELO HIV:
Classes de medicações para tratamento:
Inibidores da transcriptase reversa análogos de nucleosídeos e nucleotídeos;
Inibidores da transcriptase reversa não nucleosídicos;
Inibidores de protease;
Inibidores da integrase;
Inibidores do correceptor cr-5;
Inibidor de fusão
Tratamento baseado no uso de 2 classes de drogas com atividade plena contra o vírus;
Tratamento autorizado para todos os portadores;
Deve ser motivado a pacientes com contagem de linf cd4 > 500;
Indicado para pacientes com contagem de linf cd4 < 500 e a todos com manifestações da própria aids ou de doenças oportunistas.

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