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EDUCAÇÃO AMBIENTAL RSS RSS: A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 33 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) traz considerações sobre a necessidade de prevenir e reduzir os riscos a saúde e ao meio ambiente, por meio do correto manejo dos Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde (RSS) gerados pelos serviços em saúde. PROBLEMAS: saúde publica, meio ambiente e sociedade como um todo RSS: requer cuidados específicos devido sua periculosidade UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS 1 RESÍDUOS SÓLIDOS Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) Lei nº 12.305/10 institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS): - PNRS: prevê a prevenção e a redução na geração de resíduos, tendo como proposta a prática de hábitos de consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para propiciar o aumento da reciclagem e da reutilização dos resíduos sólidos (aquilo que tem valor econômico e pode ser reciclado ou reaproveitado) e a destinação ambientalmente adequada dos rejeitos (aquilo que não pode ser reciclado ou reutilizado). UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS 2 O QUE SÃO RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE? Devido suas características necessitam de processos diferenciados no manejo. São resíduos sólidos gerados por todos os serviços relacionados com atendimento à saúde humana ou animal, inclusive de assistência domiciliar e trabalho de campo, e que por suas características necessitam de processos diferenciados no manejo, exigindo ou não tratamento prévio para a disposição final. 3 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS QUAIS AS ORIGENS DO RSS? Atuação conjunta das autoridades: Institucionais Municipais Estaduais Federais DIRETRIZES PARA O GERENCIAMENTO DOS RSS Os RSS devem ser tratados de maneira especial que vão desde sua origem até seu destino final, exigindo uma atuação conjunta das autoridades. institucionais municipais estaduais federais UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS 5 DIRETRIZES PARA O GERENCIAMENTO DOS RSS O gerenciamento dos RSS é de responsabilidade de seus próprios geradores, cabendo aos órgãos públicos a gestão, regulamentação e fiscalização. UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS 6 cLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE GRUPO A GRUPO B GRUPO C GRUPO D GRUPO E AS CLASSES Grupo A : Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência, infectividade e concentração, podem apresentar risco de patógenos. Grupo B: Resíduos contendo substâncias químicas que dependendo de suas características de inflamabilidade, toxidade, corrosividade e reatividade podem apresentar riscos à saúde pública e ao meio ambiente. Grupo C - Quaisquer materiais radioativos ou contaminados com radio-nuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação e que a reutilização seja imprópria. Apresenta risco a saúde pública e ao meio ambiente devido ser proveniente de materiais radioativo. Grupo D - comparados aos resíduos domiciliares por não apresentam risco biológico, químico ou radiológico a saúde ou ao meio ambiente. São resíduos orgânicos como: sobras de alimentos, resíduos de varrição , resíduos de gesso provenientes da assistência a saúde, resíduos das áreas administrativas e outros similares. Grupo E - Objetos ou instrumentos perfurocortantes ou escarificantes que podem ou não apresentar risco de contaminação. São resíduos como: agulhas, ampolas de vidro, escalpes, todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório. UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS 8 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE O QUE É PGRSS? PGRSS: Contempla aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta interna, armazenamento, transporte, tratamento e destinação final, bem como os aspectos relativos à proteção à saúde pública e segurança ocupacional do pessoal envolvido nas etapas do gerenciamento de resíduos. UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS 10 QUEM ESTÁ OBRIGADO A IMPLEMENTÁ-LO? QUAL O SEU OBJETIVO? Estabelecer adequado gerenciamento dos resíduos dos serviços de saúde, nas próprias instituições que o geram. Visa estabelecer, de forma definida e documentada, um adequado gerenciamento dos Resíduos de serviço de saúde, nas próprias instituições que o geram, cabendo a elas mesmas, o desenvolvimento e implementação do Plano. UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS 12 QUAIS LEGISLAÇÕES SEGUIR? Para a implementação do PGRSS deve seguir rigorosamente as legislações ANVISA RDC 306 e CONAMA 358. UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS 13 MONITORAMENTO Importante para determinar a eficiência do gerenciamento. INDICADORES MANUSEIO SEGURO Os funcionários envolvidos em cada etapa do gerenciamento dos RSS devem ser adequadamente treinados e obrigatoriamente utilizarem os equipamentos de proteção individual recomendados. UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS 15 ETAPAS PARA O GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS 16 SEGREGAÇÃO, ACONDICIONAMENTO E IDENTIFICAÇÃO - A geração do resíduo pode acontecer em qualquer parte do processo, desde a aplicação de um simples curativo, até uma complexa cirurgia. - A segregação consiste em separar e colocar o resíduo no local designado cercando-se de cuidados especiais para evitar o manuseio indevido. ACONDICIONAMENTO: A - Resíduos Biológicos: Deverão ser acondicionados em sacos grossos, brancos leitosos e resistentes, com simbologia de substância infectante. Não poderão ser reciclados. B - Resíduos Químicos: Deverão ser acondicionados em embalagens rígidas com tampa podendo ser rosqueada ou na própria embalagem com símbolo de substância química e a identificação da substância nela contida. C – Resíduos Radioativos: Deve ser manejado por pessoas capacitadas. São acondicionados em caixas blindadas. D – Resíduo Comum: São acondicionados em saco de lixo preto. E – Resíduo Perfurocortante: Deve ser descartado em recipientes rígidos resistente a punctura, ruptura e vazamento com tampa devidamente identificado. UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS 17 ETAPAS PARA O GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS 18 COLETA E TRANSPORTE INTERNO Transferência dos resíduos do ponto de geração até o local de armazenamento temporário ou armazenamento externo. É importante que ocorra em horários definidos. Consiste na transferência dos resíduos do ponto de geração até o local de armazenamento temporário ou armazenamento externo. deve ser realizado separadamente de acordo com cada grupo de resíduos em horários definidos, que não coincidem com: distribuição de roupas, alimentos e medicamentos visitas ou maior fluxo de pessoas ou atividade UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS 19 ETAPAS PARA O GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS 20 ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO Consiste no acondicionamento dos recipientes de resíduos até a realização da coleta e transporte externo. deve ser identificado como ABRIGO DE RESÍDUOS deve ter no mínimo 2m² os sacos devem permanecer nos recipientes de acondicionamento acesso facilitado para os veículos coletores UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS 21 ETAPAS PARA O GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS 22 COLETA E TRANSPORTE EXTERNO Retirada dos resíduos do local de armazenamento até o local de tratamento ou disposição final. Podem ser utilizados diferentes tipos de veículos de pequeno até grande porte. UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS 23 ETAPAS PARA O GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS 24 TRATAMENTO DOS RSS Aplicação de métodos e técnicas que reduzem ou eliminam os riscos de contaminação. Tratamento térmico por incineração Consiste na aplicação de métodos, técnicas ou processos que reduzam ou eliminem os riscos de contaminação advindo dos resíduos de saúde, evitando assim danos ocupacionais ou ao meio ambiente. Tratamento completo: realizado em empresas terceirizadas incinerador queimador elétrico tocha de plasma Alguns hospitais realizam processos de tratamento de autoclavagem UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS 25 ETAPAS PARA O GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS 26 DISPOSIÇÃO FINAL DOS RSS Disposição definitiva dos resíduos já tratados, no solo ou em locais previamente preparados. local deve obedecer normas técnicas de construção e operação licenciado em órgão ambiental competente (CONAMA nº.237/97) Atualmente os locais utilizados para disposição final dos RSS são: aterro sanitário aterro de resíduos perigosos - classe I (para resíduos industriais) valas sépticas aterro controlado lixão ou vazadouro UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS 27 CONSEQUÊNCIAS DO MAU GERENCIAMENTO RISCOS LIXO INFECTANTE Em contato com: Os RSS podem apresentar risco à saúde humana e ao meio ambiente se não houver adoção de procedimentos técnicos adequados no seu manejo e disposição. A ANVISA estabeleceu regras nacionais sobre acondicionamento e tratamento do lixo hospitalar gerado. LIXO INFECTANTE: maior risco ambiental a partir dos resíduos hospitalares. presença de agentes biológicos como sangue e derivados, secreções e excreções humanas, tecidos, partes de órgãos, peças anatômicas; resíduos de laboratórios de análises e de microbiologia, de áreas de isolamento, de terapias intensivas, de unidades de internação; materiais perfurocortantes. CONTATO COM SOLO: causa danos à vegetações CONTATO COM ÁGUA (rios, lagos, lençol freático): causa sérias contaminações que se espalham facilmente e atingem qualquer ser vivo que entrar em contato com a água. UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS 29 RISCOS Os resíduos perfurantes, contaminados com patógenos ou infecciosos, quando despejados de forma incorreta em lixões comuns, trazem um grande risco aos catadores de lixo. UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS 30 [ Vídeo ] !ADAGIRBO Escrita israelense e árabe UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS 32
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