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18/08/2015 1 Prof. Dr. Valkisfran L. Brito 18/08/2015 2 Lembrando teorias básicas Introdução � Muitas aplicações estruturais envolvem vigas feitas com dois materiais. � Exemplos disso incluem: � vigas feitas de madeira reforçadas com placas de metal ligadas às superfícies do topo e da base; � Vigas de concreto armado, nas quais são embutidas barras de aço para resistir às tensões de tração; etc.. � Os engenheiros projetam propositalmente vigas dessa maneira de forma que as vantagens oferecidas pelos materiais possam ser utilizadas de modo eficiente. � Um método para solucionar duplo material é transformar a seção transversal de uma viga com dois materiais em uma seção transversal equivalente com um único material. 18/08/2015 3 O que é necessário para termos vigas equivalentes? � Suponha uma pequena barra retangular de alumínio com módulo de elasticidade Ealum = 70GPa usada como uma viga submetida à flexão. � A barra está sujeita a um momento fletor M = 140.000 Nmm, e tem um momento de inércia em z de Ialum = 80.000 mm4. O raio de curvatura ρ dessa viga pode ser calculado por meio da equação... � A deformação específica máxima pode ser determinada por meio da equação... � A seguir, suponha que desejamos substituir a barra de alumínio por madeira, com módulo de elast. Emad = 10 Gpa, de forma que fique equivalente à viga de alumínio. � Perguntas: � “Que dimensões são exigidas a fim de que a viga de madeira seja equivalente à viga de alumínio?” � O que significa “equivalente” nesse contexto? � Para ser equivalente, a viga de madeira deve ter o mesmo raio de curvatura ρ e a mesma distribuição das deformações especificas εx que a viga de alumínio para o momento fletor interno M. � Para produzir o mesmo ρ para o momento fletor de 140 Nm, o momento de inércia da viga deve ser aumentado para... 18/08/2015 4 � A viga de madeira deve ser maior do que a barra de alumínio a fim de que tenha o mesmo raio de curvatura. � Entretanto, a equivalência também exige que a viga de madeira exiba a mesma distribuição das deformações específicas. Como as deformações específicas são proporcionais a y, a viga de madeira deve ter as mesmas coordenadas y que a viga de alumínio, em outras palavras, a altura da viga de madeira deve ser igual a 40mm. � O momento de inércia da viga de madeira deve ser maior do que o da barra de alumínio, mas a altura de ambas deve ser a mesma. Portanto, a viga de madeira deve ser mais larga do que a barra de alumínio para que as duas barras sejam equivalentes. � Obs. 105 / 15 = 7 � Pergunta: � Se as duas vigas forem equivalentes, as tensões normais oriundas da flexão são as mesmas? � A tensão normal oriunda da flexão na madeira é um sétimo da tensão normal no alumínio. Portanto, as vigas equivalentes não possuem necessariamente as mesmas tensões normais oriundas da flexão, apenas o mesmo ρ e o mesmo εx. � Neste exemplo, o modulo de elasticidade, as larguras das vigas e todas as tensões normais oriundas da flexão diferem de um fator 7. � O fator 7 que aparece ao longo de todo este exemplo é resultado da taxa modular entre os dois materiais. 18/08/2015 5 Método da seção transformada � Desejamos agora transformar o Material 2 em uma quantidade equivalente do Material 1 e, uma vez feito isso, definir uma seção transversal nova constituída inteiramente do Material 1. � Para que essa seção transv. transformada seja válida, ela deve ser equivalente à seção transversal real, significando que as deformações específicas e a curvatura da seção transformada devem ser as mesmas da seção transversal real. 18/08/2015 6 Exemplo Uma viga em balanço de 10 ft (3,05 m) de comprimento suporta uma carga uniformemente distribuída. A viga é construída com uma prancha de madeira (1), com 3 in (7,62 cm) de largura e 8 in (20,32 cm) de altura, que é reforçada em sua superfície superior por uma placa de alumínio (2) de 3 in (7,62 cm) de largura por 0,25 in (0,64 cm) de espessura. Determine as tensões normais máximas oriundas da flexão produzidas na madeira (1) e na placa de alumínio (2). Dados: Emadeira = 1.700 ksi (11,72 Gpa) Ealumínio = 10.200 ksi (70,33 GPa) Resolvendo: 1. Taxa Modular 2. Propriedades da seção 3. Momento fletor máximo 18/08/2015 7 4. Formula da flexão • As tensões normais oriundas da flexão calculadas para a parte original de madeira da seção transversal são calculadas corretamente pela fórmula da flexão. As tensões normais oriundas da flexão calculadas para a placa de alumínio devem ser multiplicadas pela taxa modular n para levar em consideração a diferença entre os módulos de elasticidade dos dois materiais. 5. Tensões Normais Máximas Produzidas pela Flexão na Madeira 6. Tensões Normais Máximas Produzidas pela Flexão no Alumínio 7. Tensões Normais Provocadas pela Flexão na Intersecção dos Dois Materiais 18/08/2015 8 OBSERVAÇÕES � Material auxiliado pelo livro PHILPOT, Timothy A.. Mecânica dos Materiais - Um Sistema Integrado de Ensino, 2ª edição. LTC, 01/2013; � Estudar: � Cap. 7, do livro Mecânica dos Materiais, Ugural, LTC; � Cap. 8, do livro Mecânica dos Materiais do Philpot, LTC; � Cap. 6, do livro Resistencia dos Materiais, Hibbeler; � Cap. 7, do livro Mecânica dos Materiais, Riley, LTC;
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