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Extinção da Punibilidade

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Introdução: 
O presente trabalho discorre sobre a Extinção da Punibilidade e seu aspecto ensejado no Artigo 107 do Código Penal anda vigente. Retrata-se de como era estabelecida as causas de extinção da punibilidade do casamento da vítima com o agente e o casamento da vítima com terceiro, respectivamente. Hoje não mais plasmado no código Penal, em razão da revogação trazida pelaa lei 11.106/2005.O ilustre trabalho demostra como os tribunais vem se posicionando em ralação ao tema discutido e mostra são as quais suas soluções. Por fim, aponta qual a resolução penal dada a estas situaçõesa pontando quais seja mais justa perante a sociedade. 	
1. Extinção da punibilidade 
	O Código Penal, em seu art.107 traz as causas extintivas da punibilidade. Sendo assim, considera-se Extinção de punibilidade a perda do direito de punir o agente que praticou o fato típico e ilícito. Nesse sentido,o Estado perde capacidade de sobrepor uma sanção penal no sujeito que praticou algum ato delituoso. Existem diversas causas de Extinção de Punibilidade no ordenamento jurídico brasileiro. Contudo, antes da análise das causas de extinção da punibilidade prevista no artigo já mencionado, é preciso mencionar o que determina o art.61 do Código de Processo Penal: “Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-lo de ofício.” Posto isto, interpretamos a redação do art.61 do CPP como uma extinção só pode ocorrer logo depois do início da ação penal, isto, quando se fala em processo. Caso tenha ocorrido ainda durante o inquérito policial, o juiz não pode decretar, porque precisa da oitiva do Ministério Público, após determina o seu arquivamento, mas depois disso, deverá decretar de ofício.
1.1Dividindo artigo 107 do Código Penal encontramos elencados em seus incisosdiversas formas de extinguir a punibilidade:
	No inciso. I do art. 107 do CP, dar-se a extinção por morte do Agente, dessa forma o Juiz em posse da certidão decreta a extinção da punibilidade. 
 O Insc. II do mesmo artigo mencionando é conjugado pelo legislador de seguinte maneira “Anistia, Graça ou indulto”. A Anistia é classificada pela doutrina como um esquecimento jurídico da infração penal, dessa forma comenta Carlos Maximiliano “ a anistia é um ato do poder do soberano que cobre com o véu do olvido certas infrações criminais, e, em consequência, impede ou extingue os processos respectivos e torna de nenhum efeito penal as condenações”. A Graça é um ato realizado pelo Presidente da Republica que tem como objeto favorecer um determinado individuo, pode-se dizer que é um perdão da pena de um condenado, para o ilustre doutrinador Guilherme de Souza Nucci “é a clemência destinada a uma pessoa determinada, não dizendo respeito a fatos criminosos.” Indulto também é imposto por um Presidente da República, mas se volta a um número indeterminado de pessoas. 	[2: MAXIMILIANO, Carlos. Comentário à Constituição Brasileira de 1946. 1954, v. 1, p.155][3: NUCCI, Guilherme de Souza. Código Penal Comentado. Revista dos Tribunais. 2003. P. 457]
	A redação do insc. III do art. 107 do CP é interpretativa veja: “pela retroatividade da lei que não mais considera o fato criminoso”. Isso quer dizer que a criminalização de certa conduta vista como delituosa passou a ser extinta, antes e após condenação, de forma retroativa. Mera aplicação do princípio constitucional da retroatividade da pena mais benéfica garante a retroatividade dos efeitos das leis penais quando benéficas ao réu, inclusive os já condenados. Para doutrina esse inciso é denominado como “Abolitio criminis” no termo latim utilizado para decretar a abolição do crime, ou seja, quando nova lei penal descriminaliza fato que a lei anterior considerava como crime. Neste sentido, a lei anterior é revogada e o fato típico, então, passa a constituir fato atípico. Como, por exemplo, o antigo crime de adultério, rapto consensual e sedução. 
	A escrita do inciso IV do artigo 107 do CP, diz que a extinção da punibilidade se da “pela prescrição, decadência ou perempção”. A prescrição versa uma garantia do autor do fato em face do estado, o autor não pode ser obrigado a aguardar indefinidamente uma resposta do Estado ao delito que foi praticado. O dever de punir (jus puniendi) tem um limite temporal. Seguindo a letra do artigo, a decadência ‘’é a extinção do direito de promover a ação penal privada, a representação nos crimes de ação penal condicionada a ela ou a denúncia substitutiva da ação penal pública, como regra seu prazo é de 06 (seis) meses. Por último o legislador traz a perempção ocorre dentro da ação penal privada, quando a parte autora deixa de praticar determinado ato processual, em que sua desídia faz presumir o desinteresse na responsabilização do autor do fato. 
	O inciso V do artigo 107 do CP diz que a extinção da punibilidade também se dá “pela renúncia ao direito de queixa ou perdão aceito nos crimes de ação privada”. Como preleciona Rogério Greco, “a renúncia ao direito de queixa pode ser expressa ou tácita.” A renúncia de forma expressa é quando protocolam por meio de declaração assinada pelo ofendido, representantes legais ou procuradores, já a renúncia formulada tacitamente ao direito de queixa é aquelas expostas no parágrafo único do artigo 104 do Código Penal, onde o ofendido pratica atos análogos à vontade de exercê-los, como exemplifica Greco, “aquele que convida o autor do crime para ser seu padrinho de casamento ou para com ele construir uma sociedade.” Dessa forma, perdão do ofendido poderá ser outorgado somente nas hipóteses que se procede mediante a queixa, podendo ser processual, extraprocessual, expresso ou tácito. [4: Greco, Rogério. Curso de Direito Penal Parte Geral, Volume I. 2015. P. 791][5: Greco, Rogério. Curso de Direito Penal Parte Geral, Volume I. 2015. P. 791]
	No insc. VI do artigo 107 do CP encontramos uma redação cominativa, observe, “A retratação do agente, nos casos que a lei admite”. Interpretando esboço do inciso nos deparamos com dois momentos, o primeiro a retratação do agente e logo em seguida que forma pode ser. Analisando os casos, percebemos que a retratação acontece até a sentença em primeiro grau, porque é um ato jurídico de reconhecer o erro de denúncia, seguindo o exemplo do professor e advogadoLuiz Carlos Betanho, “a retratação é o ato jurídico pelo qual o agente do crime não se pode dizer que houve crime: presunção de inocência reconhece o erro praticado e o denuncia coram judicem”. Por essa razão a retratação deve ser feita de pessoalmente ou por meios de procuradores com poderes especiais, e só considera possível a retratação na hipótese de calúnia e difamação, sendo inviável nos crimes de injúria. [6: Luiz Carlos Betanho (Idem. ibidem); Delmanto, que diz que na retratação “o agente confessa o seu erro e, expressamente, volta atrás no que declarou” (DELMANTO, Celso; et al. Código penal comentado. Rio de Janeiro: Renovar, 2002. p. 309)]
	Atualmente os incisos VII e VIII do art. 107 do CP foram revogados pela lei 11.106/2005. Estes previam como causa de extinção da punibilidade, o casamento da vítima de crimes contra os costumes (atualmente crimes contra a dignidade sexual) com o agressor ou com terceiro que participaram deste crime, ainda dissertaremos essas causas neste exposto apresentando com um subtítulo especifico. 
	Agora analisaremos o inciso IX do art. 107 do Código Penal, o perdão judicial é o possível ato realizado para perdoar o agente que cometeu um crime em determinadas hipóteses previstas em lei. Contudo, o resultado da sua conduta o atinge de forma tão severa que o cumprimento da pena mostra desnecessária ou desamina, desse modo, o juiz aplica o perdão judicial. Um exemplo clássico até mencionado em classe de aula pelo ilustre professor Alexandre José, é o possível perdão judicial quando o autor do fato pratica um homicídio culposo matando o próprio filho. O sofrimento que suporta por sua conduta desastrosa, o Juiz pode neste caso deixar de aplicar a pena do art.121, § 5.º, do CP.
2.Sobreos incisos VII e VIII do art. 107e seus fundamentos histórico: 
	O Código Penal estabeleciam como causas de extinção da punibilidade o casamento da vítima com o agente e o casamento da vítima com terceiro, respectivamente. Os incisos já mencionados foram revogados pela lei 11.106/2005 que no seu escopo não só retirou esses incisos da legislação penal como também outros artigos e incisos que previam os crimes de sedução raptam de mulher honesta mediante fraude, e o crime de adultério.
	O texto revogado do inciso VII do art. 107 do CP, antes extinguia a punibilidade quando o agente e a vitima nos crimes contra os costumes, definidos nos Capítulos I, II e III do Título VI da Parte Especial constituíam o casamento. O Legislador antes da revogação entendia que o matrimonio constituído modificava a honra da vítima manchada pelo crime, em vista disso, era pretexto suficiente para a terminação dos questionamentos judiciais. Com novo parecer do legislador trazido na Lei 11.106/2005, o tratamento penal apresentando não permitia a continuidade dos dispositivos antigos. 
	Contudo, o casamento deixou de caracterizar a extinção da punibilidade, agora a vítima pode unir-se em matrimonio com o réu, livre e espontaneamente, formar família e depois ver o seu cônjuge condenado por praticar a conduta delituosa já ensejada no procedimento na espera criminal. A discrepância de consequências seria gigantesca, Vemos que se tratando de ação penal privada, a vítima poderá optar pelo não ajuizamento da ação, tendo em vista a renuncia ao direito queixa e pelo perdão e também pode provocar ainda o ajuizamento da queixa-crime a extinção da punibilidade pela perempção plasmada no art. 61 do CPP, feito isso, casa-se com o réu. 
	Nota-se, caso o crime for ensejada por ação penal pública, os tais instituídos acima são inaplicáveis, e não há possibilidade de extinção da punibilidade por casamento, havendo situação aventada e danosa à estabilidade da união familiar. A mudança para nós impugna à estrutura sócio familiar que poderia ser evitada com a permanência das regras abolidas do art. 107 do Código Penal. 
3. Respostas centrais do trabalho 
	Embora o artigo 1520 do código civil não tenha sido expressamente revogado, com a lei 1.106/2005.Não extingue mais a punibilidade no que se refere ao estupro de vulnerável artigo 217-A do código penal, tendo em vista que o crime contra os costume foi substituído pelo crime contra a dignidade sexual e com a revogação dos incisos VII e VIIIdo artigo 107 do código penal.
	O artigo 1520 perdeu a aplicabilidade, passa se punir crime contra a dignidade não mais o costumes, ou seja, o casamento com a vitima menor de 14 anosnão tem mais o efeito de afastar a punibilidade sendo assim o agente que manter conjunção carnal ou atos libidinosos com menores de 14 anos vai ser punido penalmente .Sendo assim a doutrina e a jurisprudência vem entendendo que o dispositivo foi revogado tacitamente.Portanto ainda que esteja vigente o artigo 1520 não surte mais nem um efeito, com a mudança do código penal estabeleceuque maiores de 14 anos já tem capacidade de consentir para a pratica de atos sexuais sendo assim ainda que mantenha conjunção carnal ou pratique atos libidinoso com maiores de 14 anos e menores de 16 anos não se aplica o artigo 1520 pois se consentido não cabe sansão penal o artigo perdeu seu objeto.
4. Como a jurisprudência vem se posicionando em relação ao tema:
	O caso selecionado visa à absolvição do réu que praticou ato sexual com uma adolescente de 13 anos, ele alega que a adolescente consentiu com o ato e que não teria conhecimento de sua idade na época do fato, o M.P. (MINISTÉRIO PÚBLICO) iniciou a ação penal pelo fato de ter o dever e possuir a legitimidade para tal feito, buscando resguardar e proteger a adolescente de 13 anos, acusando o réu de ter praticado crimes contra a dignidade sexual, estupro de vulnerável, a inércia dos genitores, consentimento da vitima ou até mesmo seu conhecimento sobre o ato sexual não descaracteriza a tipificação penal denominada estupro de vulnerável e também não tira a legitimidade do M.P e com isso é negado o provimento ao agravo regimental. 
Observe a jurisprudência: 
AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.427.583 - PB (2013/0421258-3)
RELATOR : MINISTRO SEBASTIÃO REIS JÚNIOR 
AGRAVANTE : S G DE M 
ADVOGADO : HUMBERTO DE SOUSA FELIX AGRAVADO : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA PARAÍBA
“EMENTA
AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. DIREITO PENAL. CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL. ESTUPRO. MENOR DE CATORZE ANOS. ARTS. 213 E 224, A, DO CP. CONSENTIMENTO DA VÍTIMA. IRRELEVÂNCIA PARA A TIPIFICAÇÃO PENAL DENOMINADO ESTUPRO DE VULNERÁVEL. LEGITIMIDADE DO PARQUET PARA INÍCIO DA AÇÃO PENAL. ADOÇÃO DO PARECER MINISTERIAL COMO RAZÃO DE DECIDIR. LEGALIDADE. SÚMULA 83/STJ.
1. O órgão ministerial detém legitimidade para iniciar a ação penal em decorrência da pobreza dos pais da vítima e da denúncia formulada perante o Conselho Tutelar contra o acusado, pela própria vítima ou por sua genitora.
2. O consentimento da vítima ou sua experiência em relação ao sexo, no que tange ao delito previsto no art. 224, a, do Código Penal, não tem relevância jurídico-penal.
3. O recurso também não pode ser provido sob o fundamento da alínea c, porque não realizou a parte o necessário cotejo analítico. Isto é, in casu, não foram demonstradas suficientemente as circunstâncias identificadoras da divergência com o caso confrontado, conforme dispõem os arts. 541 do Código de Processo Civil e 255, §§ 1º e 2º, do RISTJ.
4. O agravo regimental não merece prosperar, porquanto as razões reunidas na insurgência são incapazes de infirmar o entendimento assentado na decisão agravada.
5. Agravo regimental improvido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da SEXTA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, negar provimento ao agravo regimental nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Rogerio Schietti Cruz, Nefi Cordeiro, Marilza Maynard (Desembargadora convocada do TJ/SE) e Maria Thereza de Assis Moura votaram com o Sr.Ministro Relator. Brasília, 05 de junho de 2014 (data do julgamento).
Ministro Sebastião Reis Júnior Relator’’
	Também vislumbramos, a dignidade sexual da pessoa humana é um princípio de maior abrangência, princípio esse consagrado na nossa constituição federal, integrando o rol de direitos fundamentais, direito este com valor moral, espiritual elevado à sua magnitude máxima tanto que não se admite discussão acerca deles, uma vez, que é cláusula pétrea e inerente a pessoa humana.
Referência utilizada:
1) MAXIMILIANO, Carlos. Comentário à Constituição Brasileira de 1946. 1954, v. 1, p.155
2) NUCCI, Guilherme de Souza. Código Penal Comentado. Revista dos Tribunais. 2003. P. 457
3) GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal Parte Geral, Volume I. 2015. P. 791 
4) Luiz Carlos Betanho (Idem. ibidem); Delmanto, que diz que na retratação “o agente confessa o seu erro e, expressamente, volta atrás no que declarou” (DELMANTO, Celso; et al. Código penal comentado. Rio de Janeiro: Renovar, 2002. p. 309)
Site de pesquisa: 
https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/639148/o-que-e-a-extincao-da-punibilidade-denise-cristina-mantovani-cera
http://www.infoescola.com/direito/causas-de-extincao-da-punibilidade/
http://penalemresumo.blogspot.com.br/2010/06/art-107-da-extincao-da-punibilidade.html
https://julianaseixas83.jusbrasil.com.br/artigos/172140916/diferencas-entre-indulto-graca-e-anistia
https://www.conamp.org.br/pt/biblioteca/artigos/item/468-lei-11-106-2005-novas-modificacoes-ao-codigo-penal-brasileiro-iv-dispositivos-revogados.html
http://www.informanet.com.br/comdiv0104.html

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