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Erros e Tratamentos de Dados Experimentais

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Suma´rio
1 Introduc¸a˜o 3
1.1 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.2 Instrumentos Volume´tricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2 Parte Experimental 4
2.1 Determinac¸a˜o de Massa e Leitura em Instrumento de Medida . . . . . . 4
2.2 Comparac¸a˜o da Sensibilidade de Instrumentos de Mesma Capacidade . 4
3 Resultados e Discusso˜es 4
4 Concluso˜es 5
REFERE^NCIAS 6
1 Introduc¸a˜o
Medir e´ um ato de comparar e esta comparac¸a˜o pode envolver erros dos instrumen-
tos, do operador e do processo de medida, por exemplo. Assim, quando se realiza uma
medida deve-se estabelecer a confianc¸a que o valor encontrado representa, porque todas
as medidas f´ısicas possuem um certo grau de incerteza (VALDERRAMA; ROMERO;
SUZUKI, 2016).
Com o passar dos anos e o avanc¸o da tecnologia, tornou-se cada vez mais frequente
a necessidade de obter medidas cada vez mais precisas. Para isso foram desenvolvidos
instrumentos cada vez mais sofisticados, acompanhados de alta tecnologia e consequen-
temente de elevados custos.
Quando quantidades f´ısicas sa˜o mensuradas, os valores medidos esta˜o dentro de uma
certa faixa de incerteza experimental. O valor dessa incerteza pode depender de va´rios
fatores, como a qualidade do instrumento de medic¸a˜o, das habilidades do operador e
do nu´mero de medic¸o˜es realizadas (HALLIDAY; RESNICK; WALKER, 2010).
Nesta atividade verifica-se a importaˆncia do uso correto dos instrumentos de medic¸a˜o
para cada tipo de medida a ser realizada, com o objetivo de obter a maior exatida˜o
precisa˜o poss´ıvel. Para Valderrama, Romero e Suzuki (2016) pode-se resumir exatida˜o
como o erro absoluto (aproximac¸a˜o do valor medido em relac¸a˜o ao valor verdadeiro
da grandeza) e a precisa˜o esta´ relacionada com a concordaˆncia das medidas entre si
(quanto maior a grandeza dos desvios, menor a precisa˜o).
1.1 Objetivos
Esta atividade pra´tica tem como objetivo:
∙ Determinar e efetuar a leitura em instrumentos de medida de massa (kg) e de
volume (l);
∙ Efetuar operac¸o˜es com algarismos significativos,
∙ Comparar a sensibilidade dos instrumentos de mesma sensibilidade.
1.2 Instrumentos Volume´tricos
Como visto na Apostila de Qu´ımica Experimental, o conhecimento dos instrumentos
de medic¸a˜o de volumes e l´ıquidos e´ essencial, bem como o correto uso e a finalidade
especif´ıca de cada um deles. A figura 1 exemplifica como a estudante observa o menisco1.
Segundo Valderrama, Romero e Suzuki (2016) a leitura da bureta deve ser realizada
consistentemente sobre a linha perpendicular a ela, evitando assim o efeito de paralaxe
justamente como visto na fig. 1.
1O menisco e´ a curva vista na parte superior de um l´ıquido em resposta ao seu recipiente, e pode
ser co^ncavo ou convexo.
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Figura 1: Leitura da bureta.
Fonte: Valderrama, Romero e Suzuki (2016).
2 Parte Experimental
Neste cap´ıtulo sera˜o descritos as etapas executadas e os materiais utilizados com
base no roteiro de atividade pra´tica.
2.1 Determinac¸a˜o de Massa e Leitura em Instrumento de Me-
dida
Nesta etapa foi utilizada uma balanc¸a semi-anal´ıtica modelo 𝑈𝑋620𝐻 da marca
𝑆ℎ𝑖𝑚𝑎𝑑𝑧𝑢 presente no laborato´rio para determinar a massa de um be´quer limpo e seco.
Em seguida, este valor de massa foi aplicado como tara.
Pesou-se enta˜o, 20g de a´gua destilada no be´quer e feita a leitura do valor obtido.
Em seguida, a a´gua contida neste be´quer foi transferida a uma proveta e novamente o
valor de volume foi tomado e anotado para ser discutido posteriormente.
2.2 Comparac¸a˜o da Sensibilidade de Instrumentos de Mesma
Capacidade
Na segunda parte desta atividade pra´tica, foi proposto pelo roteiro que se adici-
onasse a´gua destilada com o aux´ılio da pisseta ate´ a marca de aferic¸a˜o de um bala˜o
volume´trico, indicando assim 100𝑚𝑙.
Este mesmo procedimento foi repetido, pore´m preenchendo o mesmo volume (100𝑚𝑙)
em uma proveta limpa e seca.
Foram acrescidas, com o aux´ılio de um conta-gotas, treˆs gotas de a´gua destilada
no bala˜o volume´trico e treˆs gotas na proveta. Observou-se enta˜o o deslocamento do
menisco em cada um dos instrumentos.
3 Resultados e Discusso˜es
Como proposto na parte experimental, um be´quer seco e limpo foi pesado e a massa
obtida foi de 33,575 𝑔. Com a tara da balanc¸a neste valor, pesou-se enta˜o 20𝑔 de a´gua
destilada, obtendo na balanc¸a o valor de 20,006 𝑔 onde o d´ıgito 6 indica o algarismo
duvidoso da balanc¸a utilizada.
4
Ao transferir o conteu´do deste be´quer para uma proveta, observou-se o esperado,
que o volume de a´gua do be´quer preenchesse 20𝑚𝑙 da proveta.
Na segunda etapa, foram adicionados 100𝑚𝑙 de agua destilada em um bala˜o vo-
lume´trico, foi tomada como medida correta a parte de baixo do menisco que se apre-
sentava coˆncavo.
O mesmo procedimento foi realizado, agora com uma proveta, e tambe´m tomando
como certa a posic¸a˜o do menisco descrita acima.
Ao adicionar-se treˆs gotas no bala˜o volume´trico, notou-se uma ligeira subida da
posic¸a˜o do menisco, indicando que na˜o mais continha 100𝑚𝑙 dentro deste recipiente.
Pode-se considerar evidente que haviam mais de 100𝑚𝑙.
Pore´m, na proveta, a adic¸a˜o de treˆs gotas mostrou-se insignificante ao olhar do
grupo que realizou esta atividade. Pode-se considerar que a proveta e´ menos precisa
ao indicar essas pequenas variac¸o˜es de volume. Pode-se afirmar que o menisco na˜o se
moveu.
4 Concluso˜es
Nesta atividade, foi poss´ıvel observar a importaˆncia de realizar va´rias medidas e a
relevaˆncia da habilidade do observador para determinar de maneira mais exata o valor
da medida.
Na segunda parte deste experimento, notou-se a dificuldade em precisar pequenas
variac¸o˜es do mesmo volume em diferentes instrumentos.
Pode-se concluir que, na˜o importa qual grandeza f´ısica esteja sendo medida, seja ela
massa, comprimento, tempo, entre outras, sempre existira˜o erros e cabe ao operador
minimiza´-los e corrigi-los da melhor forma poss´ıvel.
5
Refere^ncias
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentals of Physics. 9. ed. [S.l.]:
Wiley, 2010.
VALDERRAMA, P.; ROMERO, R.; SUZUKI, R. Apostila de Qu´ımica Experimental.
[S.l.], 2016.
6
	Sumário
	Introdução
	Objetivos
	Instrumentos Volumétricos
	Parte Experimental
	Determinação de Massa e Leitura em Instrumento de Medida
	Comparação da Sensibilidade de Instrumentos de Mesma Capacidade
	Resultados e Discussões
	Conclusões
	 REFERÊNCIAS

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