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aula_10_12_2013

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Fatores de formação dos solos. Classificação 
Pedológica e Geotécnica). Tipos de solos e 
processos do meio físico 
 
 
 
10 de Dezembro de 2013 
 
 
 CONCEITOS DE SOLO 
 
 FATORES E PROCESSOS DE FORMAÇÃO DO SOLO 
 
 ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO DO SOLO 
 
 PAISAGENS E AS INTER-RELAÇÕES ENTRE SOLO, 
RELEVO, SUBSTRATO E CLIMA 
 
 TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO (PEDOLÓGICA E GEOTÉCNICA) 
 
 DISTRIBUIÇÃO DOS SOLOS NO ESTADO DE SÃO PAULO. 
USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E OS IMPACTOS 
DECORRENTES 
 
 
OBJETIVOS 
ENGENHARIA CIVIL 
 
 “Material da superfície, não-consolidado,que pode ser escavado; ou 
senão, material que pode ser utilizado para a construção civil; ou ainda, 
material que suporta a carga das construções” (FONTE: Modificado de 
Braga et al., 2002). 
 
 
 “Todo material da crosta terrestre pouco resistente (10 kg/cm2) que 
não oferece resistência instransponível à escavação mecânica e que 
perde totalmente a resistência quando em contato prolongado com a 
água (FONTE; Derísio, 1992) 
 
CONCEITOS 
Camada de 
solo superficial, 
não-consolidado, 
escavável 
ENGENHARIA DE MINAS 
 
“ Material que pode conter ou se constituir em uma jazida mineral ou, 
dependendo da situação, tratar-se de material inconsolidado que recobre a jazida 
e dificulta a sua explotação”(Modificado de Braga et al., 2002). 
 
“ Material solto que cobre os minérios e que necessita ser removido” (Fonte: 
Lepsch, 2002). 
 
FOTO AUGUSTO FILHO (2002) 
 
GEOLOGIA 
“Trata-se do material originado do intemperismo 
 (alteração) fisico-químico das rochas”. 
 
ORGANIZAÇÃO DOS 
HORIZONTES NO 
PERFIL DE 
ALTERAÇÃO 
CLIMA TROPICAL 
DIFERENTES 
PROPRIEDADES 
DINÂMICA DOS 
PROCESSOS 
FOTO AUGUSTO FILHO (2002) 
ECOLOGIA 
 
“É um componente da biosfera onde ocorrem processos de 
produção e decomposição que reciclam a matéria, mantendo o 
ecossistema em equilíbrio” (Modificado de Braga et al., 2002) 
 
“Porção do ambiente condicionado por organismos vivos e que, 
por sua vez, influencia também esses organismos” (Fonte: 
Lepsch, 2002) 
 
AGRONOMIA 
 
 “Trata-se da camada superficial, arável e com vida microbiana” 
 
PEDOLOGIA 
 
Massa de elementos agregados, geralmente friáveis, que encontra-se na 
superfície da parte emersa da crosta terrestre, resultante das ações da 
atmosfera e biosfera e sobre a litosfera, durante um tempo determinado” 
(AUBERT, 1967) 
 
 “As rochas sob a ação de agentes do intemperismo, dão origem ao regolito, 
material de origem dos solos, que, por sua vez, submetido à ação do clima e 
organismos, em determinado relevo e durante determinado espaço de 
tempo, irá se transformar em solo” (LEPSCH, 1975) 
 
 “Solo é a superfície inconsolidada que recobre as rochas e mantém a vida 
anima e vegetal da Terra. É constituído de camadas que diferem pela 
natureza física, química, mineralógica e biológica, que se desenvolvem com 
o tempo sob a influência do clima e da própria atividade biológica” (VIEIRA, 
1975) 
CAMPOS DA PEDOLOGIA 
 
PEDOLOGIA DESCRITIVA: observações de campo (agentes causais da 
formação, descrição do solo na paisagem) e análises em laboratório. 
 
 
PEDOLOGIA DINÂMICA (ou EVOLUTIVA): interpretação fenomenológica 
dos processos e mecanismos responsáveis pela formação do solo e 
evolução do solo (Pedogênese). 
FATORES E PROCESSOS DE FORMAÇÃO DO SOLO 
O papel da rocha (tipo de substrato rochoso) 
O papel do relevo 
O Calor, a água e o ar são os principais agentes que intemperizam as rochas da 
litosfera para formar o regolito. Os solos se formam na parte superior do regolito 
adjacente à atmosfera, biosfera e hidrosfera. 
A ação da água 
A ação do tempo 
INTEMPERISMO: conjunto de processos físicos, químicos e biológicos que 
atuam sobre as rochas e minerais expostos na interface litosfera - 
atmosfera, desintegrando-os quimicamente. 
 
INTEMPERISMO QUÍMICO: ocorre por presença de água e temperatura 
favoráveis ao desenvolvimento das reações químicas, transformando os 
minerais primários da rocha original, em minerais secundários, que 
passam a constituir um complexo de alterações. 
 
PROCESSOS PEDOGENÉTICOS: processo no qual a rocha ou sedimento 
sofrem alterações químicas e físicas, formando-se inicialmente uma 
camada que se transforma em solo pela ação conjunta dos fatores de 
formação do solo. 
. 
INTEMPERISMO E PROCESSOS PEDOGENÉTICOS 
HORIZONTE E PERFIL DO SOLO 
HORIZONTE: camada de constituição mineral ou orgânica, geralmente 
paralela à superfície do terreno, que possui propriedades geradas por 
processos formadores do solo, que lhe conferem características de 
inter relacionamento com outros horizontes do perfil. 
 
PERFIL DO SOLO: seção vertical, englobando a sucessão de 
horizontes, acrescidos do material mineral subjacente pouco ou nada 
transformado pelos processos pedogenéticos e o manto superficial de 
resíduos orgânicos. 
 
PERFIL DO SOLO 
O 
A 
B 
C 
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO SOLO 
COR 
CARTA DE MUNSELL: sistema de designação de cores de solo que 
especifica os graus relativos de três variáveis: matiz (combinação dos 
pigmentos vermelho e amarelo); valor (proporção de preto e de 
branco) e croma (intensidade do matiz) 
CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL OU GRANULOMÉTRICA 
 
Nesta classificação os solos são agrupados de acordo com a sua textura , 
ou seja , de acordo com o tamanho de suas partículas, a partir da 
execução de ensaio granulométrico. 
 
É uma classificação limitada, pois o comportamento do solo não depende 
apenas da granulometria, mas é muito importante para a descrição do 
solo. 
NOME DA FRAÇÃO TAMANHO DA PARTÍCULA 
Argila diâmetro inferior a 0,005 mm
Silte diâmetro entre 0,005 mm e 0,05 mm
Areia Fina diâmetro entre 0,05 mm e 0,42 mm
Areia Média diâmetro entre 0,42 mm e 2,0 mm
Areia Grossa diâmetro entre 2,0 mm e 4,8 mm 
Pedregulho diâmetro entre 4,8 mm e 76 mm
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO SOLO 
TEXTURA: refere-se às proporções de argila, silte e areia (granulometria) 
Arenosa: argila 0 a 14% 
Média Arenosa: argila 15 a 24% 
Média Argilosa: argila 25 a 34% 
Argilosa: argila 35 a 59% 
Muito Argilosa: argila > 60% 
ESTRUTURA: arranjo das partículas de argila, silte e areia, que formam 
agregados 
Bloco (poliédrica): as 3 dimensões da unidade estrutural pode ser 
subdividida em blocos angulares e sub-angulares 
Prismática: estrutura em forma de prisma 
Granular: partículas do solo arranjadas em torno de um ponto 
Laminar: partículas do solo arranjadas em torno de um plano horizontal 
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO SOLO 
Estrutura em blocos 
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO SOLO 
CONSISTÊNCIA: ocorre em função das forças de adesão e coesão, que variam 
com o grau de umidade do solo. A consistência é descrita nos estados seco, 
úmido e molhado. 
Estado Seco: solta, macia, ligeiramente dura, muito dura, extremamente dura 
Estado Úmido: solta, muito friável, friável, muito firme, extremamente firme 
Estado Molhado: plástico, pegajoso 
CEROSIDADE: filmes de material inorgânico, muito fino, de natureza 
diversa, constituindo revestimentos ou superfícies brilhantes na superfície 
dos elementos estruturais 
TRANSIÇÃO ENTRE HORIZONTES 
 
Abrupta: quando a linha que separa dois horizontes é traçada em 
menos de 2,5 cm 
Clara: quando a linha que separa dois horizontes é traçada entre 2,5 
e 7,5 cm 
Gradual: quando a linha que separa dois horizontes é traçada entre 
7,5 e 12,5 cm 
Difusa: quando a linha que separa dois horizontes ocorre numa faixa 
superior a 12,5 cm.CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO SOLO 
CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS 
PEDOLÓGICA E GEOTÉCNICA 
NA GEOLOGIA DE ENGENHARIA 
 
 Prever o comportamentos (mecânico e hidráulico) 
 
 Atender obras de engenharia 
 
 Apoiar empreendimentos de Mineração 
 
 Aplicação em estudos de Meio Ambiente 
 
 
CLASSIFICAÇÃO GEOLÓGICA 
 
 Corresponde à interpretação da gênese do solo, com base na análise 
tátil-visual e em observações de campo acerca de uma série de aspectos 
(forma de ocorrência, relações espaciais e temporais com outros solos e 
rochas) e necessitando, também, uma interpretação dos processos 
responsáveis pela sua formação e, se possível, da rocha ou substrato de 
origem. 
 
A classificação geológica é de grande importância para a geologia de 
engenharia pois sem ela não é possível estabelecer a correlação entre os 
diversos horizontes ou camadas em uma área. 
 
CLASSIFICAÇÃO GEOTÉCNICA 
 
Os solos são classificados de acordo com o desempenho em 
ensaios geotécnicos (convencionais, não-convencionais e 
expeditos) 
 
MÉTODO 
 
Ensaios (ora mais simples, ora mais complexos) desenvolvidos 
no âmbito da Mecânica De Solos apoiados /subsidiados pelas 
classificações genéticas (particularmente , as geológicas) 
 
PARÂMETROS GEOTÉCNICOS NA ANÁLISE DE SOLO 
 textura, 
 espessura das camadas ou horizontes, 
 posição do lençol freático, 
 topografia do terreno, 
 suscetibilidade à inundação e/ou efeito das marés, 
 aptidão natural dos solos, 
 erodibilidade, 
 qualidade como materiais de empréstimo ou de jazidas, 
 condições para instalação de fossas sépticas, 
 capacidade de suporte, drenabilidade/ condutividade hidráulica, atividade 
química 
GEOTÉCNICA: Solo Maduro; Solo Residual Jovem; Rocha Alterada 
 Solo Maduro: camada superficial, constituída essencialmente por 
minerais secundários ou transformados (argilominerais, óxidos, 
hidróxidos de ferro, mânganês) 
 Solo Residual Jovem/ Solo Saprolítico/ Saprólito: camada 
subsuperfcial, que ainda guarda características herdadas da rocha mãe 
 Rocha Alterada: onde os minerais exibem sinais evidentes de 
alteração com as perdas de brilho e cor. 
PEDOLÓGICA 
 Estuda gênese (geológica - residuais e transportados: aluviões, 
coluviões, tálus, sedimentos marinhos, eólicos; pedológica; e perfil de 
alteração), classificação e distribuição geográfica do solo. 
Entendimento pedogenético dos perfis verticais e das transformações 
laterais dos horizontes. 
 Os interesses dessa classificação ficam restritos geralmente na parte 
mais superficial do perfil do subsolo, onde é mais evidente a atuação 
de fatores pedogenéticos, diferenciando esse perfil em horizontes 
denominados: A B C R 
PRINCIPAIS GRUPOS DE SOLOS: LATOSSOLOS, PODZÓLICOS 
(ARGISSOLOS), CAMBISSOLOS, LITÓLICOS, HIDROMÓRFICOS 
CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS 
PEDOLÓGICA E GEOTÉCNICA 
PRINCIPAIS GRUPOS DE SOLOS 
 
CARACTERÍSTICAS PEDOLÓGICAS E GEOTÉCNICAS 
LATOSSOLOS 
 
CARACTERIZAÇÃO PEDOLÓGICA 
 Solos espessos e desenvolvidos, homogêneos, 
 Estrutura granular, microagregada, constituído por óxidos de ferro, 
óxidos de alumínio e argilominerais, 
 Alta capacidade de infiltração 
 
CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA 
 Horizonte B (solo maduro) pode constituir fonte natural de materiais 
para aterro e núcleos argilosos impermeáveis; 
 Lençol freático profundo (contato c/ horizonte C); 
 Comportamento geotécnico Horizonte C variável 
 Podem desenvolver processos erosivos, caso haja concentração de 
água superficial 
 Compactação do Solo 
PAISAGEM PREDOMINANTE 
Áreas planas ou de colinas suaves e dos topos de morrotes com 
declividades entre 1 e 10% 
Latossolos Vermelhos, textura 
muito argilosa, A moderado, 
derivados de rochas básicas 
(diabásio). Ao fundo, Morro do 
Chapéu, sustentado por arenitos 
silicificados da Formação Botucatu 
(Bairro dos Baianos), município de 
Taquarituba. 
Erosões aceleradas na 
encosta de colinas amplas. 
Ocupação principal é a 
pastagem e culturas 
temporárias (feijão). 
Cultura temporária em 
Latossolos Vermelhos Álicos, 
textura muito argilosa (P-694 
- ~65% de argila, 14% de silte 
e 21% de areia). Ao fundo, o 
Rio Taquari, Represa de 
Jurumirim. (Fazenda Santa 
Margarida). 
Relevo suave ondulado, 
predominando colinas 
amplas. Ocupação principal 
do solo são culturas 
temporárias (feijão, milho e 
soja), irrigadas com pivô 
central 
Detalhe da trincheira P-691 
– Latossolo Vermelho 
Álico, textura argilosa 
(~59% de argila, 10% de 
silte e 31% de areia total). 
Latossolos Vermelhos Álicos, 
textura média (~27% de argila), 
explorados com culturas 
temporárias (batata e millho). 
Ao fundo, relevo de morros e 
morrotes isolados, sustentados 
por arenitos silicificados da 
Formação Botucatu 
Latossolos Vermelhos, textura 
argilosa, derivados de siltitos e 
argilitos da Formação Teresina 
(TAQ-17, Pedreira Cacique ). 
Detalhe da foto anterior. Siltitos e 
delgados níveis de argilitos com 
laminações plano-paralelas, levemente 
dobrados. 
PODZÓLICOS (ARGISSOLOS) 
 
CARACTERIZAÇÃO PEDOLÓGICA 
 Solos espessos e desenvolvidos; heterogêneos, estrutura em 
blocos, nítida divisão entre os horizontes A e B (A mais arenoso e 
B mais argilosos) 
 
CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA 
 Permeabilidade moderada a baixa do Horizonte B, 
 Erodibilidade moderada a alta; 
 Presença de lençol freático suspenso temporário. 
 Comportamento geotécnico Horizonte C é variável 
 Apresenta fácil escavação, baixa resistência a 
desmoronamentos em taludes artiticiais. 
 Alta suscetibilidade à processos erosivos 
PAISAGEM PREDOMINANTE 
 Colinas médias, morrotes e morros, geralmente em trechos de 
vertentes 
CAMBISSOLOS 
 
CARACTERIZAÇÃO PEDOLÓGICA 
 Solos pouco evoluídos. Horizonte A e B < 1m, 
 Estrutura em blocos e prismática 
CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA 
Quando expostos em cortes e taludes são extremamente erodíveis 
e friáveis 
PAISAGEM PREDOMINANTE: 
Morros montanhas e serras, em vertentes com declividade 
superior a 20% 
Detalhe da trincheira P-690, situada no terço inferior 
de colina ampla, convexa, uniforme, predominado 
Cambissolos Háplicos Álicos, textura argilosa a muito 
argilosa, derivados de rochas pelíticas da Formação Rio 
Bonito. Ocupação principal é a cana de açúcar. 
LITÓLICOS 
 
CARACTERIZAÇÃO PEDOLÓGICA 
 Solos pouco evoluídos (rasos, < 50 cm. 
 Horizonte A (fina camada arenosa-orgânica, recobre a rocha 
alterada) 
 
CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA 
 Geotécnciamente desprezíveis, 
 Bons indicadores de locais favoráveis à exploração de pedreiras 
 Áreas suscetíveis a processos de movimentos de massa 
 
PAISAGEM PREDOMINANTE 
Montanhas, serras e escarpas 
Pedreira de siltitos e argilitos, com 
laminações plano-paralelas, delgados 
níveis mais arenosos, mais resistentes. 
Material utilizado nas indústrias de 
cerâmica vermelha. Predominam solos 
rasos (Neossolos Litólicos e Cambissolos). 
Estrada dos Romeiros, 
Santana de Parnaíba, SP. 
HIDROMÓRFICOS (GLEI SOLOS) 
 
CARACTERIZAÇÃO PEDOLÓGICA 
 Desenvolvem-se próximo a zona saturada, em condições de excesso 
de umidade. 
 Coloração mosqueada/ pálida 
 
CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA 
Solos que apresentam problemas quanto à capacidade de suporte e 
drenagem 
 estabilidade precária das paredes de escavação 
 recalque das fundações 
 danificação das redes subterrâneas por recalque 
danificação do subleito dasvias devido à saturação do solo 
PAISAGEM PREDOMINANTE 
 Fundos de vales e Cabeceiras de drenagem 
Sedimentos de cor escura, 
consistência mole, constituída 
por argila e silte, presença de 
matéria orgânica e restos 
vegetais 
Camada de material 
grosseiro, areia fina a média, 
argilosa a pouco argilosa 
Curso d´água assoreado – Pirapora do Bom Jesus, SP 
HIDROMÓRFICOS (GLEI SOLOS) 
 
RECOMENDAÇÕES PARA O PARCELAMENTO DO SOLO 
 garantir a estabilidade e proteção contra erosão das margens dos 
cursos d´água, notadamente quando da implantação de ruas e avenidas 
marginais 
 adotar medidas que acelerem a estabilização dos recalques e 
melhorem as condições de suporte e resistência do solo nos projetos de 
aterros; 
 adotar medidas adequadas para evitar a danificação das tubulações 
de esgotos e águas servidas, devido à ocorrência de recalques 
 adotar soluções compatíveis com a natureza das edificações, cargas 
impostas e características do subsolo, visando evitar recalques 
excessivos e/ou diferenciais das fundações 
 implantar sistemas de drenagem superficial e subterrânea eficientes 
para garantir a não saturação do subleito viário 
 privilegiar a implantação de pavimentos articulados, visto que 
pavimentos flexíveis tradicionais enfrentam problemas de suporte e 
drenagem que podem implicar em elevados custo de manutenção 
Boçoroca, Brotas, SP 
ALGUNS EXEMPLOS DE PERFIS DE 
ALTERAÇÃO/INTEMPERISMO DO SOLO 
 
ROCHAS GRANÍTICAS 
 Solo residual arenoso-argiloso, 
espessura variável 
 Pode chegar a dezenas de 
metros em terrenos de relevo 
colinoso e ausentar-se nas 
encostas de maior declividade 
 Presença de matacões imersos 
no solo saprolíticos ou em 
superfície 
 Transição entre os horizontes, 
ocorre predominantemente de 
forma brusca 
 
PROBLEMAS ESPERADOS 
Erosão em sulcos em cortes (principalmente) e aterros (mais resistentes), podendo 
evoluir para ravinamentos. 
 escorregamentos em taludes de corte que expõem a transição solo/rocha, 
principalmente quando o solo se apresenta saturado ou na presença de surgência d´água 
junto à transição 
 instabilização e queda da matacões por descalçamento em taludes de corte ou 
superfícies de encostas 
 dificuldade de cravação de estacas e escavação, devido à presença de matacões em 
meio ao solo 
 possibilidade de recalques diferenciais em fundações de estruturas parcialmente 
implantadas sobre matacões 
 
RECOMENDAÇÕES PARA O PARCELAMENTO DO SOLO 
Elaborar o projeto de parcelamento considerando a frequencia e localização dos 
matacões em meio ao solo, que condicionam a estabilidade dos taludes, execução de 
fundações e implantação das redes de infraestrutura, poços e fossas sépticas 
 implantar redes públicas simultaneamente com a abertura do sistema viário, em função 
da dimensão e quantidade de matacões 
Utilizar o solo superficial especialmente como acabamento de obras de terra e 
revestimento de vias 
 proteger com solo superficial os taludes de corte e áreas com solo de alteração 
exposto, imediatamente após sua abertura, bem como implantar sistema de drenagem e 
cobertura vegetal 
 
ROCHAS XISTOSAS DO 
COMPLEXO CRISTALINO 
 Solo residual siltoso a silto-
arenoso com grandes espessuras 
(100m de profundidade) 
 Xistosidade bem preservada ao 
longo de todo perfil, com presença 
de minerais micáceos e veios de 
quartzo 
 Normalmente coberto por solo 
coluvionar predominantemente 
silto-argiloso 
 Transição entre os horizontes é 
gradual 
Estrada do Embu, Km 26 
 
PROBLEMAS ESPERADOS 
Erosão em sulcos nas áreas expostas, com evolução condicionada 
pela direção da xistosidade nos cortes 
 escorregamentos em taludes de corte quando a posição da foliação da 
rocha é desfavorável em relação à superfície de corte 
 
RECOMENDAÇÕES PARA O PARCELAMENTO DO SOLO 
Considerar, para efeito da estabilidade de taludes de corte, a 
orientação das fraturas e foliação da rocha que podem determinar 
planos de fraqueza 
 executar preferencialmente o leito das vias em corte, evitando a 
construção de aterros a meia encosta. Neste caso, dispor o material 
excedente em locais adequados, de modo a mantê-lo estável e protegido 
de processos erosivos 
 utilizar solo de alteração, sempre que possível, apenas como núcleos 
de aterros, executando o acabamento com solo superficial e adotando 
critérios rígidos de compactação, drenagem e proteção vegetal 
 
SEDIMENTOS DAS BACIAS 
TERCIÁRIAS (ARGILITOS, 
SILTITOS E ARENITOS) 
 Apresenta espessuras variadas, que 
dependem da superfície irregular do 
embasamento 
 Apresenta cobertura de solos 
laterizados, de granulometria argilosa a 
areno-argilosa, com espessura de até 
8m nos topos das colinas 
 Dificuldade de separar o maciço 
rochoso aterado do seu solo de 
alteração 
 Presença comum de crostas de 
laterita e a ocorrência do lençol 
suspenso, devido à intercalação de 
camadas mais permeáveis com 
camadas menos permeáveis. 
 
ROCHAS BASÁLTICAS 
 Espessura normalmente varia entre 
3 e 5m podendo atingir mais de 10m 
 Possui pequena cobertura 
coluvionar predominantemente 
argilosa, avermelhada, de espessura 
variada, atingindo às vezes mais de 
5m 
 Solo saprolítico tem coloração 
amarelada e pode conter fragmentos 
de rochas 
 Diques de diabásio aparecem 
cortando rochas sedimentares. Estão 
normalmente alterados, apresentando 
solo argiloso, criando muitas vezes, 
condições de formação de lençol 
d’água suspenso 
 
ROCHAS SEDIMENTARES (arenitos, 
siltitos, argilitos) 
 
 Apresentam intercalações de camadas 
arenosas, siltosas e argilosas, cuja 
predominância depende do ambiente da 
época de sedimentação 
 
 Sua espessura chega a ser superior a 
10m nos solos mais evoluídos 
pedologicamente, em situações de relevo 
suave, e menor que 5 m em terrenos mais 
íngremes 
 
 Grande variação do grau de intemperismo 
dificulta a separação precisa do maciço 
rochoso alterado e seu solo saprolítico 
 
 
 
 
SEDIMENTOS LITORÂNEOS 
 Perfil variado, conforme o ambiente de sedimentação predominante 
 Constitui em um pacote de sedimentos inconsolidados, com espessuras que 
podem atingir dezenas de metros, de origem diversa, muitas vezes interdigitados 
 Próximo à Serrania Costeira é comum presença de solo coluvionar. Próximo à orla 
marítima ocorre a formação de mangues, ao nível da oscilação das marés, com 
depósitos argilosos e areno-argilosos e muita matéria orgânica. 
 
 
TIPOS DE SOLOS E IMPACTOS AMBIENTAIS 
Seção geológica esquemática do Estado de São Paulo (AB’SABER, 1956) 
MAPA DE SOLOS DO MUNICÍPIO DE CEDRAL 
TIPOS DE SOLOS E IMPACTOS AMBIENTAIS 
ASSOCIAÇÕES PODZÓLICOS/ CAMBISSOLOS/ LITÓLICOS: áreas pouco 
adequadas para a ocupação do meio físico (processos erosivos, 
escorregamentos), áreas de atividades de mineração 
SOLOS HIDROMÓRFICOS (ÁREA DE VÁRZEAS): áreas de inundação, 
processos de solapamento de margens fluviais 
LATOSSOLOS: quando sofrem intensa mecanização na agricultura podem 
sofrer compactação, processos erosivos 
ASSOCIAÇÕES PODZÓLICOS/ CAMBISSOLOS/ LITÓLICOS: áreas 
pouco adequadas para a ocupação do meio físico (processos 
erosivos, escorregamentos) 
ESCORREGAMENTO 
SANTA CATARINA, NOV/2008 
Cerrado/ Agricultura da soja, bacia do rio Araguaia, MT 
DESLIZAMENTO/ EROSÃO 
EROSÃO 
LATOSSOLOS: quando sofrem intensa mecanização na agricultura podem 
sofrer compactação, processos erosivos 
EROSÃO 
EROSÃO 
SOLOS HIDROMÓRFICOS (ÁREA DE VÁRZEAS): áreas de 
inundação,processos de solapamento de margens fluviais 
 
SOLAPAMENTO DE MARGEM FLUVIAL 
EROSÃO 
Rompimento da barragem de Algodões, Piauí – maio/2009 
TIPOS DE SOLOS E ATIVIDADES DE MINERAÇÃO 
 LITÓLICOS: pedra, areia, saibro, argila 
 LATOSSOLOS: áreas de empréstimo para aterros compactados 
 PODZÓLICOS (embasamento cristalino): jazidas de saibro 
 AREIAS QUARTZOSAS/ SOLOS ALUVIAIS: mineração de areia 
Atividade de Mineração 
OUTRAS APLICAÇÕES 
SELEÇÃO DE ÁREAS PARA 
INSTALAÇÃO DE ATERROS 
SANITÁRIOS

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