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Filosofia da Educação 
Aula 05 
Filosofia da Educação 
Tema 
Filosofia e fé 
Objetivos desta aula: 
• Apresentar a constituição do pensamento medieval como aquele que inaugura a centralidade 
da fé religiosa como elemento normativo da educação; 
• Destacar o elemento subjetivo da fé, como elemento disciplinador dos comportamentos 
pessoal e social. 
Filosofia e educação na Idade Média 
AULA 5 
Filosofia Cristã 
Filosofia da Educação 
Há um grande período da História, compreendido entre os séculos I e XIV . Porém, no desenrolar dessa trajetória, 
vários desdobramentos se sucederam com ocorrência também de maneiras diversas de pensamentos e suas 
respectivas correntes e pensadores. 
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Século I: é aquele dos Padres Apostólicos. 
Século II: é aquele dos Padres Apologistas. 
Século III ao V: patrística. 
Século X ao XIV: escolástica. 
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Alguns pensadores da época 
Santo 
Agostinho 
Santo 
Aselmo 
Santo Tomás 
de Aquino 
Pensavam a relação entre a fé e a razão; entre a 
revelação divina e as exigências da razão humana. 
Filosofia da Educação 
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Duas questões essenciais: 
• Qual o significado da fé para o homem medieval? 
 
• Em que medida é possível falar de uma Filosofia Cristã? 
Filosofia da Educação 
“Deus não causa apenas a forma das criaturas, mas todo o seu ser, e de modo tal que, se Deus se 
retraísse delas por um só instante, todas elas recairiam necessariamente no nada”. 
BOEHNER, 1995. 
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Fé 
Filosofia da Educação 
A fé não é uma simples crença, é uma entrega a Deus. 
AULA 5 
Para Santo Tomás, Deus é a suprema presença de Deus. 
 
Filosofia da Educação 
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Elaborada pelos 
padres 
 
 
Responsável pela 
elucidação progressiva 
dos dogmas cristãos 
 
Ecolástica 
 
Método do pensamento 
crítico dominante no 
ensino nas Universidades 
medievais europeias 
 
 
Tentava conciliar a fé 
cristã com um 
pensamento racional. 
 
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E a fé em nossa contemporaneidade? 
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• “A fé, em nossos dias, de acordo com o que ela se apresentou na Idade Média, seria uma loucura”. 
• Para Nietzsche, pensador radical da última metade do século XIX, Deus se retraiu, morreu. 
A ausência de Deus sobrevém do nada, a desvalorização de todos os valores supremos. 
Filosofia da Educação 
Como a filosofia pagã conviveu com o advento do cristianismo? 
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• O primeiro momento, é da tentativa dos cristãos em tornar racional a crença. O segundo momento é 
o de resposta ao desespero da incapacidade do homem enfrentar a natureza, isso cria a 
oportunidade da resposta sobrenatural cristã o desejo de se salvar da morte. Por isso, a filosofia 
cristã negará o que vem antes dela, como a pesquisa racional. 
Filosofia da Educação 
Como pensar: 
AULA 5 
• A manutenção do ensino religioso, como disciplina obrigatória de participação facultativa, em 
sociedades de pluralismo religioso? 
• A formação para o cuidado de si como conhecimento de si ? 
• O papel da escola como espaço de formação pessoal? 
Filosofia da Educação 
AULA 5 
A manutenção do ensino religioso, como disciplina obrigatória de participação 
facultativa em sociedades de pluralismo religioso? 
• Todos têm direito de manifestar a sua fé. 
• Aulas de religião na escola pública. Pode? Sim, de acordo com 
a Constituição brasileira e a Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional (LDB), desde que não sejam obrigatórias 
para os alunos e a instituição assegure o respeito à 
diversidade de credos e coíba o proselitismo, ou seja, a 
tentativa de impor um dogma ou converter alguém. 
Filosofia da Educação 
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A formação para o cuidado de si como conhecimento de si ? 
• Segundo Platão, o conhecimento de si é quando alcançamos o conhecimento perfeito da alma. 
 
Cuidado de si Conhecimento de si Conhecimento perfeito da alma 
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O papel da escola como espaço de formação? 
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• Sim, a escola contribui para formação pessoal, mas também social, cognitiva, cultural e psicológica. 
• Sobretudo a escola que educa na e com a diferença. 
AULA 5 
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http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/ensino-religioso-escola-publica-relacao-delicada-laica-
religiao-747579.shtml 
 
VENTURA, Magda Maria. Educação e Filosofia: interdependências viscerais. Rio de Janeiro: Editora 
Universidade Estácio de Sá, 2013. 128p 
Referências Bibliográficas.