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Ações educativas em promoção do ambito de educação infantil pré-escolar

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DÉBORA FERNANDA DOS SANTOS MAIA, N883HC-4 
 
 
 
 
 
 
 
 
AÇÕES EDUCATIVAS EM PROMOÇÃO DO ÂMBITO DE EDUCAÇÃO 
INFANTIL PRÉ-ESCOLAR 
 
 
Atividades Práticas Supervisionadas trabalho 
apresentado como exigência para a 
avaliação do 1°semestre, do curso de 
Nutrição da Universidade Paulista. 
 
Orientadora: Profª Msc. Edlene 
Motta 
 
 
 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 
2016 
RESUMO 
O pré-escolar engloba a idade de 2 a 6 anos, sendo esse um período crítico na 
vida da criança, onde se torna necessário e importante a sedimentação de 
hábitos, uma vez que essa é uma fase de transição: a criança sai de uma fase 
de total dependência (lactentes) para entrar em uma fase de maior 
independência (escolar e adolescência). A velocidade de crescimento no 
decorrer da vida não é uniforme. A necessidade de maior cuidado em relação à 
alimentação do pré-escolar decorre principalmente do fato de nessa faixa etária 
ocorrer à incorporação de novos hábitos alimentares, implicando o 
conhecimento de novos sabores, texturas e cores, experiências sensoriais. 
Alimentação saudável possibilita o crescimento e o desenvolvimento em toda a 
sua potencialidade, a profilaxia de doenças causadas por escassez de 
nutrientes e excesso de nutrientes e a prevenção nutricional das doenças 
crônicas não transmissíveis. Se a alimentação for adequada, a saúde estará 
presente em todas as fases da vida. Os pais são, usualmente, o principal 
agente de mudança no processo de aprendizagem de seus filhos, atuando 
como mediadores entre a orientação profissional e a implantação de ações 
favoráveis à mudança da criança em seu ambiente natural. As transformações 
ocasionadas impulsionaram o perfil epidemiológico nos padrões de vida tanto 
físico como alimentares. Através das transições nutricionais é possível verificar 
o elevado consumo de alimentos ricos em açúcares e gorduras, com alta 
densidade energética, e o declínio da pratica e exercícios físicos, sendo as 
principais razões para a obesidade infantil. O PNAN- Política Nacional de 
Alimentação e Nutrição considera a obesidade como alvo das politicas, 
juntamente com o combate à fome e à desnutrição, pelo fato de ser uma 
epidemiologia global. Através da educação nutricional é possível a formação 
adequada da alimentação sendo uma ação muito ampla, para que ocorra de 
maneira eficaz é necessário ações integradas envolvendo família, escola, 
comunidade e indústria alimentícia. A escola é considerada um lugar 
privilegiado para a aprendizagem sobre alimentação e nutrição, sendo o local 
onde a criança mais prevalece, tendo com o principal objetivo estimular a 
formação dos hábitos adequados. O comportamento alimentar desenvolvido na 
faixa etária pré-escolar irá constituir a base da alimentação futura, porém ao 
longo da vida, esse comportamento pode sofrer algumas modificações, por isso 
é de extrema importância às ações educativas nessa faixa etária. 
Palavras chaves: Pré-escolar, transição, obesidade, hábitos alimentares, 
programa nacional de alimentação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
The preschool includes aged 2 to 6 years, which is critical period in child’s life, 
where it becomes necessary and important the sedimentation of habits, since 
this is a transitional phase: the child comes out of a phase of total dependence 
(infants) to enter a phase of greater independence (educational and 
adolescence. The growth rate throughout life is not uniform. The need for 
greater care in relation to the preschool feeding mainly stems from the fact that 
in this age group occurs the incorporation of new eating habits, implying the 
discovery of new flavor, textures and colors, sensory experiences. Healthy 
eating allows growth and development in all its potential, the prophylaxis of 
diseases caused by lack of nutrients and excess of nutrients and nutritional 
prevention of chronic noncommunicable diseases. If the alimentation is 
adequate, health will be present at all stages of life. Parents are, usually, the 
main change agent in the learning process of their children, acting as a 
mediator between professional guidance and the implementation of actions 
favorable to the child’s change in their natural environment. The changes 
caused boosted the epidemiological profile in living standards both physical and 
food. Through the nutritional transitions, you can check high intakes of foods 
high in sugars and fats, with high energy density, and the decline of the practice 
of physical exercises, which is the main reasons for child obesity. The NPFN- 
National Policy on Food and Nutrition considers obesity as a political target 
together with the hunger and malnutrition, because it’s a global epidemiology. 
Through nutrition education, it is possible to proper shaping of alimentation 
being a very broad action, to occur effectively it is necessary integrated actions 
involving family, school, community and food industry. The school it is 
considered a privileged place to learning about feeding and nutrition, being the 
place where the child more prevalent, having as main objective stimulate the 
formation of proper habits. Eating behavior developed in pre-school age will 
build the basis of future feeding, however lifelong, this behavior may suffer 
some change, that is why It is extremely important the education activities in 
this age group. 
Keywords: preschool, transitions, obesity, eating habits, National alimentation 
program. 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
Gráfico 1- Peso por idade meninos 10 
Gráfico 2- Peso por comprimento meninos 11 
Gráfico 3- Peso por estatura meninos 11 
Gráfico 4- Comportamento/estatura por idade meninos 12 
Gráfico 5- IMC por idade meninos 12 
Gráfico 6- Peso por idade meninas 13 
Gráfico 7- Peso por comprimento meninas 13 
Gráfico 8- Peso por estatura meninas 14 
Gráfico 9- Comportamento/estatura por idade meninas 14 
Gráfico 10- IMC por idade meninas 15 
Gráfico 11- Pirâmide alimentar para os pré-escolares 19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
Tabela 1- Recomendações de consumo energético para pré-escolares 17 
Tabela 2- Recomendações de consumo de proteína para pré-escolares 18 
Tabela 3- Recomendações de acordo com a faixa etária, por grupo da pirâmide 
alimentar 19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO................................................................................................08 
2 DESENVOLVIMENTO....................................................................................09 
2.1 Características de crescimento e desenvolvimento físico do pré- 
escolar..............................................................................................................09 
2.2 Obesidade Infantil......................................................................................21 
2.3 Educação Alimentar e Nutricional............................................................23 
2.4 Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).............................25 
2.5 Orientações gerais para a formação de habitos adequados na fase pré-
escolar..............................................................................................................26 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................27REFERÊNCIAS..............................................................................................28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
1 INTRODUÇÃO 
O período pré-escolar engloba a idade de 2 a 6 anos, sendo esse um 
período crítico na vida da criança, onde se torna necessário e importante a 
sedimentação de hábitos, uma vez que essa é uma fase de transição: a criança 
sai de uma fase de total dependência (lactentes) para entrar em uma fase de 
maior independência (escolar e adolescência). 
Nos primeiros anos de vida, uma alimentação qualitativa e 
quantitativamente adequada é essencial para o crescimento e desenvolvimento 
da criança, pois proporciona ao organismo a energia e os nutrientes 
necessários para o bom desempenho de suas funções e para a manutenção de 
um bom estado de saúde (MONTEIRO et al, 1995). 
A necessidade de maior cuidado em relação à alimentação do pré-
escolar decorre principalmente do fato de nessa faixa etária ocorrer à 
incorporação de novos hábitos alimentares, implicando o conhecimento de 
novos sabores, texturas e cores, experiências sensoriais que influenciarão 
diretamente o padrão alimentar a ser adotado pelo infante (ALVIÑA, 1996). 
Nesta fase inicia-se o vínculo entre as crianças e os alimentos, sendo ele o 
responsável pelo início dos hábitos alimentares (FAGIOLI, 2006). 
As práticas alimentares, compreendidas da amamentação à alimentação 
cotidiana da família, são oriundas de conhecimentos, vivências, experiências, 
construídas a partir das condições de vida, da cultura, das redes sociais e do 
saber científico de cada época histórica e cultural. Um estudo identificou que os 
hábitos e as práticas alimentares são permeados pelo aprendizado materno, 
que tem início na infância e está associado aos hábitos urbanos de consumo. 
Assim, os profissionais de saúde podem intervir na realidade tendo em vista a 
melhoria da saúde da criança e da família (ROTENBERG, 2004). 
Martins (1997) reforça que a intervenção, da educação nutricional, em 
um estágio mais precoce, previne doenças, promove uma vida mais saudável e 
uma sensação de bem estar geral. Esse enfoque da educação nutricional como 
proteção e promoção da saúde, e como prevenção de doenças e complicações 
possui um papel reconhecidamente vital. 
 
 
9 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
2.1 Características de crescimento e desenvolvimento físico do pré-
escolar 
A faixa etária pré-escolar é considerado um período crítico na vida da 
criança, onde se torna necessário e importante a sedimentação de hábitos, 
uma vez que essa é uma fase de transição: a criança sai de uma fase de total 
dependência (lactentes) para entrar em uma fase de maior independência 
(escolar e adolescência). 
A velocidade de crescimento no decorrer da vida não é uniforme. A fase 
pré-escolar caracteriza-se por irregularidade no crescimento (o ganho em altura 
é de cerca de 12 cm no segundo ano, 8 a 9cm no terceiro ano e 7 cm nos anos 
restantes) e o ganho de peso varia de 2 a 2,5 kg/ano, equivalente a um terço 
do ganho ocorrido no primeiro ano de vida (LACERDA, 2002). 
Esses constituem uma faixa populacional de grande importância, devido 
ao processo de maturação biológica que passam durante o qual a alimentação 
desempenha um papel decisivo, quer pelo desenvolvimento sócio psicomotor, 
para o qual contribuem fundamentalmente os meios familiar e comunitário em 
que vivem e; complementarmente, as instituições que os assistem (GANDRA, 
2008). 
Para medir, monitorar e avaliar o crescimento das crianças e 
adolescente de 0 a 19 anos, é utilizado às curvas de crescimento, 
independente da origem étnica, situação socioeconômica, ou alimentação, a 
partir desse instrumento é possível detectar a desnutrição, sobrepeso, 
obesidade e condições associadas ao crescimento e a nutrição da criança (MS, 
2016). 
As cadernetas da criança ou do adolescente contêm as curvas para a 
avaliação do crescimento, de acordo com a faixa etária e o sexo, o que tornam 
imprescindível para orientar o monitoramento do estado nutricional (MS, 2016), 
onde os dados individuais (longitudinais) de cada criança vão assim sendo 
traçados sobre uma curva de referência proveniente de estudos (longitudinais, 
transversais ou mistos) feitos com populações de bom nível socioeconômico. 
(JM,1986) 
10 
 
Os gráficos a seguir demonstram as curvas, sendo distinguido por faixa 
etária e sexo, as cores azuis e rosas são utilizados na diferenciação, sendo 
azul para os meninos e rosa para as meninas. O gráfico de peso por idade de 
ambos os sexos é constituído pelo peso no eixo vertical, em quilogramas e 
idade no eixo horizontal, em meses e anos, onde demonstra a faixa ideal de 
peso em cada faixa etária. Já o de peso por comprimento é constituído pelo 
peso no eixo vertical, em quilograma e comprimento no eixo horizontal 
apresentando o peso ideal para cada comprimento. O de peso por estatura é 
determinado pelo peso na vertical e estatura na horizontal, relaciona o peso 
adequado para a estatura delimitada. O gráfico comprimento/ estatura por 
idade demonstra o comprimento/ estatura adequada para cada faixa etária. 
IMC (Índice de massa corpórea) por idade é constituído pelo IMC no eixo 
vertical e idade na horizontal, relaciona o IMC adequado para cada faixa etária. 
 
GRÁFICO 1- Peso por idade Meninos 
 
 
 
 
11 
 
GRÁFICO 2- Peso por comprimento meninos 
 
 
 
GRÁFICO 3- Peso por estatura meninos 
 
12 
 
GRÁFICO 4- Comprimento/ estatura por idade meninos 
 
 
GRÁFICO 5- IMC por idade meninos 
 
 
13 
 
GRÁFICO 6- Peso por idade meninos 
 
 
GRÁFICO 7- Peso por comprimento meninas 
 
 
14 
 
GRÁFICO 8- Peso por estatura meninas 
 
 
GRÁFICO 9 – Comprimento/ estatura por idade meninas 
 
 
 
15 
 
GRÁFICO 10 – IMC por idade meninas 
 
Alimentação saudável possibilita o crescimento e o desenvolvimento em 
toda a sua potencialidade, a profilaxia de doenças causadas por escassez de 
nutrientes e excesso de nutrientes e a prevenção nutricional das doenças 
crônicas não transmissíveis. Se a alimentação for adequada, a saúde estará 
presente em todas as fases da vida (CTENAS, 1999). 
Essa fase também se caracteriza por um comportamento alimentar 
imprevisível e variável: a quantidade ingerida de alimentos pode oscilar, sendo 
grande em alguns períodos e nula em outros; caprichos podem fazer com que 
o alimento favorito de hoje seja inaceitável amanhã, ou que um único alimento 
seja aceito por muitos dias seguidos (Birch & Fisher, 1995). 
Na alimentação do pré-escolar, dois traços de personalidade são 
conhecidos por dificultarem o estabelecimento de uma dieta qualitativamente 
saudável e variada sendo elas a neofobia e Picky/fussy eating (Weffort, 2012). 
A neofobia é caracterizada pela dificuldade em aceitar alimentos novos 
ou desconhecidos, onde, a criança nega-se a experimentar qualquer tipo de 
alimento desconhecido e que não faça parte de suas preferências alimentares 
(Birch,1998), já a Picky/fussy eating refere-se ato que a criança rejeita uma 
grande variedade de alimentos, com uma dieta empobrecida, com variedade 
16 
 
mínima. A criança “picky/fussy” ingere baixas quantidades de alimentos com 
vitamina E, vitamina C, folato e fibras, provavelmente em decorrência do baixo 
consumo de vegetais (Weffort, 2012). 
Há que se alertar que nesse período observa-se também um aumento 
das habilidades das funções corporais incluindo a aprendizagem bem como 
mudanças internas, sendo importante priorizar a qualidade da nutrição. A 
maturação óssea, a maior capacidade dos sistemas respiratório e circulatório,a 
habilidade motora (propiciando o uso de talheres), o aumento da resistência 
física e a maturação do sistema imunológico propiciam as crianças melhores 
qualidade de vida (lazer ativo, atividade física dirigida, sono, aprendizagem 
entre outros), apesar dos seguintes fatos o crescimento é ponderado para 
ambos os sexos. Somente na pré-puberdade o sexo irá interferir no 
crescimento e na alimentação. 
Entre 2 a 3 anos a criança começa a imitar os hábitos dos pais. Essa 
fase é considerada difícil, pois os maus hábitos alimentares são facilmente 
assimilados pela criança, sendo que a criança se distrai com facilidade, dá 
opinião no cardápio e geralmente tem perda de apetite, conhecida como 
¨anorexia fisiológica¨ (uma vez que o interesse pelo alimento é substituído pela 
enormidade de descobertas que a criança faz no dia-a-dia, além do aumento 
da atividade alimentar) (VENTURA, A. K.; BIRCH, L. L., 2008). 
A diminuição do apetite que se manifesta nessa época, também resulta 
da desaceleração do ritmo de crescimento, a aparente falta de interesse em 
alimentar-se costuma causar grandes preocupações aos pais. Pode 
manifestar-se pela recusa de provar pratos novos, pelo desejo de repetir 
indefinidamente os mesmos alimentos. A maioria das crianças é capaz de 
comer sem nenhuma ajuda, no final do segundo ano de vida (MACEDO, 1999). 
Segundo Piaget, na fase dos 3 a 4 anos é onde se percebe as 
diferenças entre: muito e pouco; igual, maior e menor; mais e menos; grande e 
pequeno; fino e groso; alto e baixo; gordo e magro; em cima e embaixo. A 
percepção de volume e capacidade vai ocorrer mais tarde (RIZZO, 1992). O 
fator principal é a aparência dos alimentos, amenizado quando a criança se 
torna segura de suas preferências (MACEDO, 1999), e são capazes de 
perceber a noção de “pertinência” de um elemento em relação a um 
17 
 
determinado conjunto, pela sua propriedade. Surge o interesse em preparar as 
refeições. (RIZZO, 1992). Aos 5 e 6 anos firma-se a alimentação. 
Os pais são, usualmente, o principal agente de mudança no processo de 
aprendizagem de seus filhos, atuando como mediadores entre a orientação 
profissional e a implantação de ações favoráveis à mudança da criança em seu 
ambiente natural (MESTRE & CORASSA, 2002; SILVARES, 1995). 
As crianças não nascem com habilidade inata de escolher alimentos 
nutritivos, esta habilidade é aprendida por meio das experiências sociais e 
educativas. Portanto, as experiências e atividades devem envolver a 
exploração de todos os sentidos na busca do conhecimento sobre o alimento e 
sobre práticas alimentares saudáveis (FAGILOLI, 2006). 
As recomendações nutricionais são determinadas pelo metabolismo 
bases, para os pré-escolares, pelo ritmo de crescimento, levando em conta o 
peso, altura, pratica de atividade física, repouso e a hereditariedade. Quando 
há a determinação do valor energético, é considerado o tempo de permanência 
na escola, as crianças que permanecem de 4 a 7 horas, recebem 1/3 das 
recomendações nutricionais diárias, já a que permanece 8 ou mais, exige 2/3 
dessas recomendações. (HOLLAND, 1999) 
As refeições do pré escolar são semelhante a do adulto, sendo 
constituída por um desjejum, lanche, almoço, lanche e jantar. Para uma 
nutrição adequada além da alimentação adequada, se faz necessário a 
aceitação da criança, ingestão, retirada no estomago, absorção, metabolização 
e o ambiente psicológico favorável. (FORATO, ARAUJO, QUEIROS, 
COELLHO, BITENCOURT, 1999) 
TABELA 1 - Recomendações de consumo energético para pré-escolares 
Idade 
(anos) 
Energia (kcal/kg/dia) 
Pré-escolar Menino Meninas 
1-2 104 106 
2-3 104 102 
3-4 99 95 
4-5 95 92 
5-6 92 88 
18 
 
Fonte: Organização Mundial de Saúde (OMS) 1985 
Para as fibras, crianças maiores de 2 anos devem ingerir a quantidade 
equivalente á sua idade adicionada de 5 gramas por dia, até atingir o valor 
recomendado para o adulto de 20 a 35g ao dia. 
No caso da proteína, as necessidades por quilo de peso da criança são 
maiores do que as do adulto, sendo necessária uma elevada proporção de 
aminoácidos essenciais. A tabela abaixo expõem as recomendações, de 
acordo com a OMS. 
 
TABELA 2- Recomendações de consumo de proteína para pré-escolares 
Idade (idade) Meninos e meninas 
1-1,5 1,26 g/kg 
1,5-2 1,17 g/kg 
23 1,13 g/kg 
3-4 1,09 g/kg 
4-5 1,06 g/kg 
5-6 1,02 g/kg 
Fonte: Adaptado de OMS 1985 
Paras as vitaminas e minerais as recomendações seguidas são da 
Dietary Reference Intakes (DRIs), é importante que estejam presente na dieta 
de forma equilibrada para garantir a manutenção e crescimento normal do 
organismo da criança. 
Já que nessa idade mostram a preferência pelo consumo de 
carboidratos simples, e um elevado consumo de monossacarídeos e 
dissacarídeos causando uma deficiência de micronutrientes, em especial o 
ferro, zinco e vitamina D (LUCAS, 2002, In: MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2002). 
A tabela abaixo expõe o número de porções diárias, recomendações de 
acordo com a faixa etária, por grupo de a pirâmide alimentar. (Philippi ST,1999) 
 
TABELA 3 - Recomendações de acordo com a faixa etária, por grupo da 
pirâmide alimentar. 
 
 
19 
 
 
 Grupo alimentar Idade 6 
a 11 
meses 
Idade 2 
a 3 anos 
Idade 
pré-
escolar e 
escolar 
Adolescent
es e 
adultos 
1 Cereais, pães, tubérculos e 
raízes. 
3 5 5 5 a 9 
2
2 
Verdura e legumes 
Frutas 
3 
3 
3 
4 
3 
3 
4 a 5 
4 a 5 
 
3
3 
Leites, queijos e iogurtes. 
 
Carnes e ovos 
Leguminosas 
Leite 
materno 
2 
1 
3 
 
2 
1 
3 
 
2 
1 
3 
 
1 a 2 
1 
4
4 
Óleos e gorduras 
Açúcar e doces 
2 
0 
2 
1 
1 
1 
1 a 2 
1 a 2 
Fonte: Adaptado de: Philippi ST et al. Rev Nutr 12: 65-80, 1999 e Guia alimentar para 
crianças menores de 2 anos, Ministério da Saúde, 2005. 
 
GRÁFICO 11 – Pirâmide Alimentar para os pré-escolares 
 
Fonte: Adaptado de: Philippi ST et al. Rev Nutr 12: 65-80, 1999 e Guia alimentar para 
crianças menores de 2 anos, Ministério da Saúde, 2005. 
20 
 
As transições nutricionais e epidemiológicas estão entre as causas 
fundamentais na mudança no estilo de vida e aos hábitos alimentares, explica 
teorias ambientalistas, a obesidade em regiões mais desenvolvidas, está 
altamente relacionada às mudanças ocasionadas, confirmando a teoria exposta 
(GUIMARÃES, BARROS, 2001). 
As mudanças nos padrões alimentares denotam o aumento continuo de 
adiposidade em crianças, ou seja, excesso de gordura no organismo nota-se 
esse diferencial através da omissão do café da manha e o baixo consumo de 
frutas, hortaliças (MONDINI, MONTEIRO 1998). 
As transformações ocasionadas impulsionaram o perfil epidemiológico 
nos padrões de vida tanto físico como alimentares. Um levantamento feito pela 
Organização Pan-americana de Saúde revela que a obesidade infantil avançou 
240% nos últimos 20 anos, estima-se que entre 25% de crianças e adolescente 
forem de obesidade ou sobrepeso no Brasil (GUIMARÃES, BARROS, 2001). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
2.2 Obesidade Infantil 
 
A obesidade na infância se apresenta com uma epidemia global. No Brasil 
os dados são preocupando pelo fato de nos últimos 20 anos, a obesidade 
infantil ter triplicado hoje 40% da população está acima do peso. Considerando 
que 15% das crianças têm excesso de peso e 5% são classificadas com obesa 
(SBEM,2006). 
A obesidade tem varias etiologias como os genéticos, fisiológicos e 
metabólicos, ambientais, pode se alegar quea obesidade parece ser condição 
familiar, crianças com os pais obesos tem o dobro da chance de se tornar 
adultos obesos, também é possível constar que a inatividade dos pais exerce 
influencia na inatividade dos filhos (ABESO, 2003). 
As transições nutricionais são um dos principais fatores relacionados ao 
meio ambiente o elevado consumo de alimentos ricos em açúcares e gorduras, 
com alta densidade energética, e o declínio da pratica e exercícios físicos são 
os principais razões. Outro elemento relevante é o fato da criança ser 
unigênita, ou seja filho único, e estudar em escola privada, é considerado um 
dos fatores determinantes no ganho excessivo de peso, o mais fácil acesso as 
tecnologias e aos alimentos ricos em gorduras e açúcares simples 
(OLIVEIRA,FISBERG,2003). 
A obesidade pode se desencadear em qualquer faixa etária de idade, por 
fatores como a introdução inadequada de alimentos, distúrbios alimentares, 
relação familiar, especialmente no período de crescimento (GIUGLIANO, 
CARNEIRO,2004). 
A necessidade da identificação precoce do excesso de peso em crianças 
diminui o risco de se tornarem adultos obesos (WHITAKER et al.). 
O Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição (INAN) indica que a 
obesidade infantil atinge 16% das crianças brasileiras, e que as crianças 
pertencem às classes sociais privilegiadas (GIUGLIANO, MELO,2004). 
Os hábitos alimentares que ocasionam a obesidade infantil produzem 
impactos imediatos na saúde, muitas vezes em longo prazo, visto que 60% de 
crianças sofrem de hipertensão, hiperlipidêmica (ALMEIDA, NACIMENTO, 
QUAIOTI, 2002). 
22 
 
Segundo o Mistério da Saúde, o PNAN- Programa Nacional de 
Alimentação e Nutrição considera a obesidade como alvo das politicas, 
juntamente com o combate à fome e à desnutrição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
2.3 Educação Alimentar e Nutricional 
 
A educação nutricional é considerada um conjunto de atividade para a 
formação de hábitos alimentar saudáveis, implicando mudança na forma de 
agir e pensar do individuo, e nas praticas diarias (GOUVEIA, 1998). 
TRICHES 2005, realizou um estudo e conclui que as crianças com 
conhecimentos sobre nutrição relatam praticas mais saúdaveis, já as crianças 
com menos conhecimento evidencia que as escolas, os pais e a mídia são as 
fontes de mensagens, muitas vezes insuficientes e ineficazes de hábitos 
alimentares mais saúdaveis. 
O ambiente favorável são fundamentais para a modificação do estado 
nutricional e da melhoria da qualidade da alimentação, é necessário ações 
integras envolvendo família, escola, comunidade e industria alimentícia 
(TRICHES , 2005). 
O tema nutrição e alimentação nas escolar tem com objetivo 
conscientiza a necessidade de hábitos e escolhas alimentares saudáveis, 
promovendo possíveis mudanças na alimentação de forma natural (BORSARI, 
CRUZ, LOLLI,OLIVEIRA E SANTOS, 2005). 
É importante ressaltar que a influencia da família e escola não são os 
únicos fatos que delimita a alimentação, tendo um elo com o mundo exterior 
(HOLLAND, 1999). 
A escola é considerado um lugar privilegiado para a aprendizagem sobre 
alimentação e nutrição, e os temas básicos podem ser integrados com 
atividade pedagógicas. O desejo de conhecer, propicia a criança a 
experimentar o mundo que a cerca (FORATO, ARAÚJO, QUEIROZ, COELHO, 
BITENCOURT, 1999). 
A escola tem potencial para estimular a formação dos hábitos adequado, 
através de modificações na merenda e na cantina, e programas educativos, 
palestras ela deve incentivar o consumo de determinados elementos, e a 
substituição de outros,não inibir ou proibir e sim esclarecer as etiologias, e 
implicar no consumo controlado (VIUNISKI, 2005). 
O comportamento alimentar desenvolvido na faixa etaria pré escolar, irá 
constituir a base da alimentação futura. Porém ao longo da vida, esse 
comportamento pode sofrer algumas modificações em consequência do 
24 
 
ambiente, a escolaridade, a cultura, entre outros fatores (DAVANÇO, TADDEI 
E GAGLIANONE, 2004). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
2.4 Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) 
 
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), tem como 
objetivo de comprar gêneros alimentícios para a Merenda Escolar, com caráter 
suplementar. O programa foi desenvolvido em 1954 ganhou abrangência 
nacional 1955. 
Proporcionando a todos alunos matriculados nos estabelecimento 
públicos, o direito a alimentação, Art. 208 da Constituição Federal (GDF, 1999) 
São atendidos pelo PNAE alunos da educação infantil (creche e pré-
escola), ensino fundamental e ensino médio, em escolas públicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
2.5 Orientações gerais para a formação de habitos adequados na fase 
pré-escolar 
 
Para garantir o crescimento e desenvolvimento saudáveis (LUCAS, 
2002, In: MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2002) e a Sociedade Brasileira de 
Pediatria (2006) sugerem a adoção de condutas alimentares para a formação 
dos hábitos adequados de uma criança. Sendo as seguintes: 
A alimentação deve ser composta por cinco ou seis refeições diarias, 
com horarios pré determinados e suficientes, café da manhã; lanche da manhã; 
almoço; lanche da tarde; jantar e algumas vezes lanche antes de dormir. 
Não deve permanecer a criança em jejum durante um tempo 
prolongado, pois está em fase de crescimento e necessita de energia e de 
nutrientes. 
Controlar a oferta de liquidos e tamanho de porções dos alimentos, pois 
o liquido ingerido pode ocasionar distenção no estômago, saciando 
precocemente, deve optar por sucos naturais, e usufluir dos refrigerantes com 
moderação. Oferecer sobremesa com mais uma preparação da refeição e não 
utiliza-lá como recompensa. 
Os alimentos imbutidos com excesso de gordura topo “trans” e saturada, 
sal e açúcar, devem ser limitados, e as crianças devem receber orientações 
sobre esse tipo de alimento, o porque de não ser frequentemente ingerido. 
Vale resaltar a importância da acomodação a mesa com outros 
membros da familia, em um ambiente calmo e tranquilo sem quaisquer 
distrações, e a participação da criança nas tarefas de alimentação como 
participar da escolha do alimento, da sua compra no mercado ou feira e da 
preparação dos alimentos. 
Dar ênfase à ingestão de frutas e vegetais, produtos de grãos integrais, 
produtos de laticínios com baixo teor de gordura, leguminosas e carne magra, 
peixes e aves; oferecer uma alimentação equilibrada com grande variedade de 
cores, texturas, formas interessantes e colocação no prato de forma atrativa. 
 
 
 
 
27 
 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A alimentação do pré-escolar é um assunto de tamanha relevância, 
acriança quando mal nutrida pode acarretar retardo na eficiência física, 
tornando-se irritada e sem iniciativa, portanto a nutrição adequada é essencial 
para o desenvolvimento do organismo. 
A formação dos padrões alimentares submeti da orientação 
principalmente dos responsáveis, que devem observar a importância dos 
hábitos alimentares saudáveis e oferecer uma alimentação adequada pra 
criança. 
Uma criança quando habituada a consumir frutas, hortaliças entre outros 
alimentos saudáveis provavelmente adquiri hábitos alimentares melhores. 
Crianças normalmente tem preferencia a alguns alimentos eventualmente 
desprezando outro, não é aconselhávelforçar a ingestão desses alimentos, o 
ideal é tentar substituí-lo. 
A formação dos padrões alimentares envolve questões além das 
nutricionais, a relação emocional entre a criança e a família. Por isso, a 
importância da valorização dos momentos de alimentação em família. 
Durante a fase pré-escolar, as crianças passando por mudanças no 
padrão alimentar. À medida que crescem, diminuem o numero de refeições e o 
interesse pela alimentação. Com a introdução na escola passam a conviver 
com horários, e hábitos diferentes no meio familiar, por isso, se a escola é 
considerada a melhor janela de oportunidade para as ações educativas em 
promoção do âmbito de educação infantil pré-escolar. 
Uma boa nutrição é essencial para a manutenção do crescimento da 
criança, e para que a nutrição seja adequada é necessário aprender a 
combinar os alimentos de forma que forneçam todos os nutrientes necessários. 
Uma alimentação adequada nessa faixa etária possibilita o crescimento e 
o desenvolvimento em toda a sua potencialidade, a profilaxia de doenças 
causadas por escassez de nutrientes e excesso de nutrientes e a prevenção 
nutricional das doenças crônicas não transmissíveis, com hábitos alimentares 
adequados a saúde estará presente em todas as fases da vida. 
 
28 
 
REFERÊNCIAS 
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