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Vitaminas Hidrossolúveis

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Vitaminas Hidrossolúveis
Curso: Nutrição
Período: 2 semestre
Disciplina: Composição de Alimentos
Professora: Luciana Nunes Mosca
Nutrição Clínica
Nutricionista – CRN. 20656
Universidade Paulista (UNIP) – Campus Araçatuba
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS
Vitaminas Hidrossolúveis
A maioria das vitaminas hidrossolúveis são componentes de sistemas de enzimas essenciais, sendo que várias estão envolvidas em reações de manutenção do metabolismo energético. 
Estas vitaminas não são normalmente armazenadas no organismo em quantidades apreciáveis e são excretadas em pequenas quantidades na urina; sendo assim, um suprimento diário é desejável com o intuito de se evitar a depleção e interrupção das funções fisiológicas normais. 
As vitaminas hidrossolúveis compreendem as vitaminas do complexo B e vitamina C. 
De maneira geral, as vitaminas do complexo B possuem um papel essencial nos processos metabólicos das células vivas e funcionam como coenzimas ou como grupo prostéticos de enzimas responsáveis por reações químicas essenciais.
Vitaminas Hidrossolúveis
TIAMINA: Vitamina B1, Vitamina antineurítica, Vitamina antiberibérica.
Características: relativamente estável ao calor, ao oxigênio do ar e em soluções acidas. As soluções neutras ou alcalinas, produzem sua desintegração (daí o inconveniente de juntar bicarbonato de sódio as verduras durante a cocção para conservar a cor verde).
Estabilidade: é solúvel em água e perde sua atividade quando submetida a altas temperaturas.
TIAMINA – VITAMINA B1
3. Funções: Age como uma coenzima no metabolismo dos hidratos de carbono, permitindo a liberação da energia necessária ao individuo.
4. Efeitos da carência: 
Beribéri;
Perturbações no sistema gastrointestinal: (anorexia, indigestão, prisão de ventre, atonia-gástrica, acloridria);
Sistema nervoso - apatia, fadiga, irritação nervosa, paralisia;
 Sistema cardiovascular - debilitação do músculo cardíaco, vaso-dilatação periférica e edema nas extremidades.
5. Fontes alimentares: a fonte mais rica e o lêvedo de cerveja. 
Outras fontes são: carne, fígado, ovos, queijos, leguminosas secas, cereais e integrais, vegetais verdes e folhosos. Os cereais beneficiados são desprovidos do fator antineurítico, pois são reduzidos praticamente à fração glicídica do grão.
TIAMINA – VITAMINA B1
Riboflavina: Vitamina B2
Características: destroí-se sob a ação da luz, principalmente se em meio alcalino, resistente ao ar e não se oxida com facilidade.
Estabilidade: é estável ao calor, à oxidação e aos ácidos, mas é degradada pela ação da luz.
3. Funções: assim como a tiamina é associada ao metabolismo dos glícideos, a riboflavina e um fator vital no metabolismo das proteínas.
4. Efeitos da carência: 
Gravidades das feridas que não se curam facilmente;
Estomatite angular;
Queilose - fissuras nos cantos da boca;
Glossite, descamação nas asas do nariz e ao redor dos lábios, ardor nos olhos, fadiga visual, transtornos no crescimento, falta de vigor.
Riboflavina: Vitamina B2
 
5. Fontes alimentares: levedo de cerveja, fígado, rim. O leite, queijo, creme de leite, ovo, carne, verduras folhosas, leguminosas.
 Como a riboflavina é hidrossolúvel e sensível à luz, os alimentos ricos nessa vitamina devem ser cozidos com pouca água e em panelas tampadas.
Riboflavina: Vitamina B2
NIACINA: Vitamina B3, ácido nicotínico
Características: hidrossolúvel, termoestável, estável em meios ácidos e alcalinos.
Estabilidade: estável a luz, oxidação e ácidos.
 
3. Funções: a niacina associa-se à riboflavina nos sistemas coenzimáticos celulares que convertem os prótides e as gorduras em glicose e que oxidam a glicose para liberar a energia.
4. Efeitos da carência: 
Pelagra (“Pele áspera”), enfermidade que se caracteriza por diarréia, dermatite e transtornos psíquicos (moléstia dos três D: diarréia, dermatite e demência).
NIACINA: Vitamina B3
5. Fontes alimentares: as melhores são lêvedo, fígado, carne, aves, peixes. Contêm pouca niacina as frutas, as verduras e os cereais.
 
NIACINA: Vitamina B3
ÁCIDO PANTOTÊNICO – VITAMINA B5
1. Características: Fator filtrável. A ampla difusão do ácido pantotênico (pantothen – “em todos os lados”) nos alimentos é a razão pela qual não se tem observado enfermidades carências no homem. 
2. Estabilidade: O ácido pantotênico é razoavelmente estável durante o cozimento e o armazenamento, porém perdas significativas podem ocorrer durante o processamento de alimentos. 
3. Função: tem participação essencial no metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas. Pelo fato de o ácido pantotênico ser convertido numa forma coenzimática ativa, a coenzima A (CoA), ele está envolvido em reações de liberação energética dos carboidratos e no metabolismo dos ácidos graxos. Além disso, está envolvido na síntese do colesterol, fosfolipídeos e hormônios esteróides.
ÁCIDO PANTOTÊNICO – VITAMINA B5
4. Deficiência: Por sua alta distribuição em várias fontes dietéticas não se tem relatos de deficiência de ácido pantotênico e também não são conhecidos maiores efeitos tóxicos.
ÁCIDO PANTOTÊNICO – VITAMINA B5
5. Fontes: está presente em todos os tecidos animais e vegetais. As fontes excelentes incluem gema de ovo, rim, fígado e leveduras. 
Tem também as fontes satisfatórias como: brócolis, carne bovina magra, leite desnatado, batata doce e melado. 
Pode ser sintetizado pela microflora intestinal, entretanto pouco se sabe acerca do valor dessa contribuição.
ÁCIDO PANTOTÊNICO – VITAMINA B5
PIRIDOXINA – Vitamina B6
Características: hidrossolúvel, destrói-se sob a ação da luz em solução alcalina, não se oxida facilmente.
Estabilidade: solúvel em água e álcool, sendo estável ao calor, mas muito pouco estável à luz.
 
3. Funções: atua como coenzima no metabolismo das proteínas, dos glícidios e das gorduras. 
4. Efeitos da carência: tem se observado uma síndrome caracterizada por grande nervosismo, insônia, irritabilidade, dor abdominal e dificuldade ao andar. 
PIRIDOXINA – Vitamina B6
5. Fontes alimentares: levedura, fígado, rim, carnes, trigo e milho (integrais), leguminosas. Existe em quantidade limitada no leite, nos ovos e nas verduras.
PIRIDOXINA – Vitamina B6
BIOTINA: Vitamina B7, Vitamina H
1. Características: Possui também papel coenzimático no metabolismo. As necessidades diárias não foram ainda determinadas. São funções naturais de biotina: fígado, rim, gema de ovo, levedura. É sintetizada pelas bactérias intestinais do homem.
2. Estabilidade: estável ao calor, solúvel em água e álcool e bastante suscetível à oxidação.
3. Função: envolvida na síntese e na quebra de ácidos graxos e de aminoácidos; está ligada ao metabolismo das vitaminas B12 e do ácido pantotênico (B5); as enzimas carboxilases são dependentes de biotina e estas são essenciais no crescimento celular, e homeostase da glicose.
4. Deficiência: não é comum a deficiência, mas alguns sinais incluem dermatite; glossite; dores musculares e anorexia.
 
BIOTINA: Vitamina B7, Vitamina H
5. Fontes: está ligada a proteína na maior parte dos alimentos naturais. 
Uma quantidade considerável é sintetizada pelas bactérias intestinais e absorvidas pelo organismo. Boas fontes são rim, fígado, gema de ovo e leveduras. Fontes moderadas são leite, peixe, nozes e farinha de aveia.
BIOTINA: Vitamina B7, Vitamina H
1. Estabilidade: não é estável ao calor, entretanto é bastante estável em relação à luz.
2. Funções:
Essencial para a manutenção normal de células vermelhas sanguíneas; 
Controla anemia megaloblástica (formação defeituosa de células vermelha).
ÁCIDO FÓLICO – VITAMINA B9
ÁCIDO FÓLICO – VITAMINA B9
3. Deficiência:
Anemia megaloblástica;
Glossite;
Transtornos gastrointestinais (lesões internas, defeitos da absorção, diarréia). 
4. Fontes alimentares: levedura, fígado, rim, vegetais verdes, leite e ovos.
COBALAMINA – VITAMINA B12
1. Características: Importante no tratamento da anemia;
Estaciona a degeneração
do sistema nervoso central.
2. Estabilidade: pelo fato de ser destruída pela luz, ácidos, agentes oxidantes, o processamento dos alimentos como o cozimento leva a perdas significativas.
3. Função: exerce várias funções importantes no organismo atuando como coenzima em diversas reações químicas celulares. É essencial para o funcionamento normal do metabolismo de todas as células, especialmente para aquelas do trato gastrintestinal, medula óssea e tecido nervoso.
COBALAMINA – VITAMINA B12
4. Deficiência: anemia perniciosa ou megaloblástica. A vitamina B12 depende do fator intrínseco (enzima presente na secreção gástrica) para ser absorvida. 
A não absorção causa a anemia perniciosa, que se caracteriza pelo aparecimento de células vermelhas maiores e imaturas e em número menor que o normal. 
A anemia megaloblástica caracteriza-se pela formação defeituosa de células vermelhas. 
A deficiência de B12 também pode resultar em problemas neurológicos, de pele, diarréia e perda de apetite.
COBALAMINA – VITAMINA B12
5. Fontes alimentares: alimentos protéicos de origem animal (especialmente nas vísceras, leite cru e ovos), seguidos peixe, queijo e carnes. 
Essa característica faz com que alimentações vegetarianas radicais não ofereça vitamina B12. Dessa maneira, os vegetarianos precisam obter a vitamina B12 de fontes não-dietéticas, sendo que muitos deles tomam regularmente injeções ou comprimidos da vitamina.
A microflora intestinal também contém microorganismos que sintetizam B12 porém, desconhece-se sua contribuição no estado nutricional, pois a quantidade endógena não é considerada fonte.
COBALAMINA – VITAMINA B12
VITAMINA C: Ácido ascórbico, fator antiescorbútico.
 Características: estável em meio ácido, rapidamente destruída a temperatura ambiente, em presença do ar e da luz ou em meio neutro. 
 Estabilidade: É facilmente oxidado pelo calor, portanto muita vitamina C é perdida ou jogada fora na água do cozimento. O armazenamento, o processamento e a exposição de frutas e verduras à luz levam também a perdas significativas de vitamina C. 
VITAMINA C
3. Funções:
 Formação da substância intercelular, necessária a construção do tecido conjuntivo, dos ossos, das cartilagens, da dentina, das paredes capilares;
Estímulos das funções de defesa do organismo (atividade fagocitária dos leucócitos, formação de anticorpos);
4. Deficiência:
Escorbuto: hemorragia dos tecidos, fragilidade dos ossos, mudança na extrutura dos dentes;
Diminui a resistência contra infecções.
VITAMINA C
5. Fontes alimentares: frutas e as verduras cruas: caju, laranja, limão, goiaba, abacaxi, tomate, pimentão, pimentas, agrião, repolho, etc. 
A vitamina C é muito sensível à oxidação e ao calor, daí os cuidados a tomar na preparação e no processamento de qualquer alimento que a contenha, a fim de protegê-la. 
 
 
VITAMINA C

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