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INSTITUTO SÃO BOAVENTURA Disciplina: Filosofia Franciscana Professor: Juracy Cipriano Curso: Filosofia – 1.2017 Estudante: Ricardo Rodrigues Lima Na fonte do Pensamento Franciscano Em seu artigo, Orlando Todisco alude São Francisco ao referir-se sobre a fonte do pensamento franciscano, colocando-o como aquele que tem um olhar que sai do âmbito individual (particular) para um olhar público (privado); sendo aquele que sai pelo mundo, despojado de riquezas, defendendo-se ou humilhando-se (se preciso for) como simples irmão. “É o que desejo, é o que quero”. Posteriormente, Orlando argumenta sobre escolha de Francisco. Este, percebe o que há de errôneo ao seu redor e em meio a mixórdia de sua vida, percebe um voz que o chama para “pôr fim nos conflitos destrutivos, que mortifica a vida e que empobrece a história”. A essa voz, Francisco a associa com Deus. Acredita pois que Deus o chama como intermédio, como um auxiliador e por isso ele muda de rumo: “antes da exploração, a contemplação, antes da pergunta, a escuta”, praticando a misericórdia, como dissera numa passagem de sua autobiografia ao acompanhar mais de perto alguns leprosos: “sendo misericordioso para com eles”. Em suas reflexões, segundo o autor, Francisco indaga-se a respeito do limiar e do término alusivo ao bem; se por alguma hipótese pode-se defini-lo. Para isso, ele conclui que se faz necessário “educar o olho para ver as coisas de outro modo”. Concernente ao bem, Todisco fala que “os inimigos não existem fora de nós. A fonte desses é a mesquinhez do espírito, a miopia da inteligência”. Neste caso, Francisco quer que se veja a luz nas trevas, alhures mesmo que não brilhe. Dando sequência, o Francisco posiciona-se contra a tendência de possuir, pois ele coloca o dinheiro como um grande símbolo de poder dominador, como algo que serve de instrumento da arrogância para com outrem. Destarte, ele quer se afastar deste símbolo enganador. Ulteriormente, o autor chega ao fulcro do artigo, ao decorrer sobre a originalidade do pensamento franciscano. Argumenta que a força revolucionária da família franciscana emana do confronto, e que a sua proposta atenta-se em recuperar a inspiração originária do cristianismo: o Evangelho como forma de vida. Aludindo a indagação concernente ao rosto de Deus e do homem, a escola franciscana, por meio de seus pensadores, argumenta que estes rostos são “constituído pela liberdade criativa”.
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