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Instituto de Ciências Humanas Curso de Psicologia APS - ATIVIDADES PRATICAS SUPERVISIONADAS CAMPUS NORTE - SÃO PAULO 2016 UNIVERSIDADE PAULISTA Instituto de Ciências Humanas Curso de Psicologia JENNIFER BARBARINI SIERRA - C701CD9 PROCESSOS BÁSICOS EM PSICOLOGIA: Os processos perceptivos e emocionais humanos Trabalho de Atividades Práticas Supervisionadas – ancorado à disciplina Processos Psicológicos Básico, apresentado à Universidade Paulista - UNIP. Orientador: Melania Marinelli SÃO PAULO 2016 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 04 2 OS PROCESSOS PERCEPTIVOS HUMANOS ......................................... 05 2.1 Problema e hipótese de percepção ..........................................................05 2.2 Método de investigação de percepção .....................................................06 2.3 Resultados da pesquisa.............................................................................. 06 2.4 Discussão e Conclusão .............................................................................. 07 3 OS PROCESSOS EMOCIONAIS HUMANOS ..............................................08 3.1 Problema e Hipótese de Emoção...............................................................08 3.2 Método de investigação da Emoção .......................................................... 09 3.3 Resultados de Emoção ................................................................................ 10 3.4 Discussão e Conclusão ................................................................................11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................12 ANEXOS .................................................................................................................. 13 4 1 INTRODUÇÃO A elaboração desse trabalho tem como objetivo observar as percepções e as emoções humanas. A primeira parte do trabalho trata-se das Percepções, uma das percepções mais desenvolvidas nos seres humanos é a recepção de raios luminosos pelo sistema visual, é mais bem compreendido em relação a imagens do que outras formas de percepção, ela difere formas, relações espaciais, cores, movimentos, intensidade de luz. Porém cada pessoa percebe o mundo ao seu redor de uma maneira diferente Myers (2006, p. 166) , ou seja, cada pessoa pode ter diferentes percepções de uma mesma coisa, e a pesquisa sobre percepção buscará expor isso. A segunda parte do trabalho é dedicada às emoções humanas, toda emoção é uma experiência subjetiva que envolve a pessoa como um todo, mente e corpo. E toda resposta (reação) envolve diferentes componentes, ou seja, é uma reação observável, uma interpretação cognitiva e uma experiência subjetiva, com isso a segunda parte do trabalho buscará mostrar diferentes reações entre dois indivíduos em cima de um mesmo vídeo que foi apresentado. 5 2 OS PROCESSOS PERCEPTIVOS HUMANOS O processo perceptivo inicia-se com a captação, através dos órgãos dos sentidos, de um estímulo que, em seguida, é enviado ao cérebro. 2.1 Problema e Hipótese Cada ser humano enxerga o mundo ao seu redor de uma maneira diferente ou seja, cada pessoa pode ter diferentes percepções de uma mesma coisa, e quando apresentada uma imagem ambígua não é diferente. Por este motivo, a percepção do mundo sendo diferente para cada um de nós, cada pessoa percebe um objeto ou uma situação de acordo com os aspectos que têm especial importância para si própria, pode-se considerar valores e costumes. (Myers 2006 p.166) E com figuras ambígua o que vemos em tal desenho pode ser influenciado ao olharmos primeiro pra qualquer uma das formas (Myers 2006 p.182) dando prevalência para apenas uma, às vezes notando ambas, e às vezes conseguindo só ver apenas uma única imagem. A hipótese de nossa pesquisa é comprovar a diferença entre os indivíduos em frente ao uma mesma imagem baseado nas teorias de especialistas em percepção. 6 2.2 Método de investigação O Método de investigação será feito através de uma imagem ambígua, que estará anexada ao final desse trabalho. A imagem será mostrada através de um notebook ou computador na residência dos indivíduos entrevistados, a fim de deixar a visão da imagem mais nítida do que em uma impressão. 2.3 Resultados da pesquisa Entrevistado 1: Quando apresentada a imagem, ele se posicionou e começou a observar a imagem. Sem tardar ele disse que a imagem se tratava de um pato, e não considerou o fato de haver uma segunda imagem. Logo após a sua convicção o entrevistador, questionou se ele conseguia enxergar outra imagem além de um pato e ele relatou que via uma caverna em um penhasco. A imagem não contém uma caverna em um penhasco, então o entrevistador começou a ajudar o individuo, dando dicas para enxergar a segunda imagem, e por fim, ele conseguiu enxergar o coelho com dificuldade, pois dizia que a imagem do pato prevalecia em sua memória, e com isso fazia-o vê-la com mais facilidade. Transcrição: Eu ‘to’ vendo um pato (indicou com os dedos o bico e os olhos) Outra imagem? Tem outra imagem? ‘To’ vendo uma caverna e um penhasco (indicou com o dedo na imagem novamente) Sério... ‘to’ vendo isso mesmo. Não era essa a imagem? Tem outro bicho? (observou a imagem por um tempo). Agora estou vendo o coelho, um pato e um coelho (indicando com o dedo os dois). Entrevistado 2: Ao apresentar a imagem ao mesmo, primeiramente ele viu o pato, e sem dicas, em seguida falou que continha outra imagem, e essa segunda imagem seria a de um coelho, começou a apontar os bicos do pato como as orelhas e por fim finalizou com toda certeza as duas imagem. Transcrição: Isso é um pato, mas tem outro coelho aqui também (apontou com os dedos), isso, eu vejo um pato e um coelho, o bico faz as orelhas. 7 2.4 Discussão e Conclusão Ao entrevistar ambos os indivíduos a conclusão de nossa hipótese que realmente os seres humanos têm percepções diferentes diante do mesmo objeto foi comprovada. O fato de o individuo 1 enxergar uma figura incomum, foi no mínimo curioso, e ressalta ainda mais que cada ser humano tem uma forma de ver o mundo, interpretar e sentir as coisas. Já o individuo 2 enxergou sem dificuldade ambas imagens, porém, o pato foi visto primeiro e isso pode influenciar e ser influenciado na interpretação subjetiva do individuo. Portanto, concluo que, os seres humanos realmente têm diferentes formas de percepção diante de um objeto, e isso pode ser considerado para alguma situação no dia-a-dia também, pois cada ser humano é um ser subjetivo e enxerga e interpreta as coisas diante de suas concepções pessoais e experiência de vida. Nosso conjunto perceptivo pode influenciar muito o que ouvimos e como vemos e esse conjunto perceptivo é formado por experiências, conceitos , ou esquemas, que organizam e interpretam informações desconhecidas. 8 3 OS PROCESSOS EMOCIONAIS HUMANOS O ser humano ao nascer traz algumas emoções básicas como o medo, a tristeza, a raiva e a alegria. Todas elas têm uma função importante na vida, principalmente para a sobrevivênciada espécie. É um processo adaptativo da pessoa ao ambiente, bem como também um processo adaptativo do homem aos contextos sociais. A energia física do ambiente é codificada como sinais neurais um processo denominado tradicionalmente sensação e quando selecionamos, organizamos e interpretamos, é a percepção. (Myers 2006, p. 136) 3.1 Problema e Hipótese Como percebemos e identificamos as emoções? Nós percebemos e identificamos as emoções como uma condição complexa que envolve sinais fisiológicos, comportamentos e expressões verbais e não-verbais, em cima dessa hipótese vai ser observado a reação do individuo quanto ao vídeo junto as suas expressões verbais e corporais. 9 3.2 Método de investigação Um vídeo de 03:01 será apresentado para os entrevistados, que serão os mesmos da primeira entrevista da percepção afim de dar uma continuidade ao nosso trabalho. O vídeo será mostrado pelo canal do YOUTUBE, através de um computador. O vídeo trata-se de um comercial Tailandês que foi baseado em fatos reais, com o fim de incentivar as pessoas a doarem, serem prestativas uma com as outras. No começo do vídeo é apresentado um menino que rouba um xarope em uma venda, a dona da venda vai atrás do garoto, e com isso um dono de um restaurante intervê e acaba pagando a dona da venda, quando fica sabendo que o remédio é para a mãe doente do garoto. Ele pede a filha para trazer uma sopa e coloca algumas coisas com o xarope afim de ajudar o menino a cuidar de sua mãe. Passam-se 30 anos e o dono do restaurante sofre um desmaio e acaba fraturando o crânio, a filha do mesmo o leva para o hospital, porém ficam muito os custos de operação e hospedagem, e ela coloca o restaurante á venda. Ao decorrer do vídeo o dono do restaurante também ajuda muitos mendigos que passam pedindo comida, sempre se mostrou prestativo. A filha do dono do restaurante acorda um dia na poltrona do hospital ao lado do pai, e vê um papel mostrando que as dividas do hospital foram pagas, e o vídeo retrocede mostrando ela falando com um médico, que era o garoto que o dono do restaurante ajudou no começo do vídeo, que agora se tornará um doutor e agradecido pelo o que aconteceu a 30 anos atrás, quitou as dividas da família, como um ato de troca pela ajuda prestada. Ou seja, a moral do vídeo é mostrar que toda doação, ajuda, tem um retorno quando o ser humano menos espera, foi um vídeo aclamado na época e que emocionou muitas pessoas. O vídeo será acompanhado por duas perguntas que foram exigidas no protocolo do trabalho e será observada as expressões não-verbais dos indivíduos, ou seja suas expressões corporais. 10 3.3 Resultados Perguntas realizadas Como você identificou a emoção no filme? Como foi sua própria emoção durante o filme? Entrevistado 1: O vídeo foi apresentado e o individuo ficou olhando fixamente, ao decorrer do vídeo seus lábios foram separados e ficou com a boca entreaberta e suas sobrancelhas franzidas, como se estivesse triste com o que via, foi notório a pessoa engolindo em seco e torcendo os cantos da boca em um sinal de tristeza, e ao final do vídeo a pessoa deu um grande suspiro, e comentou ser um vídeo muito tocante e triste, afirmando com a cabeça. Transcrição: (após as perguntas serem feitas) eu percebi minhas emoções quando comecei a me sentir no lugar daquele japonês. A filha dele tentando ajudar, triste por não ter dinheiro, e a minha emoção foi quando no final tudo deu certo, se você plantar o bem você colhe o bem, eu fiquei bem aliviado diria, é um filme realmente tocante. Entrevistado 2: O vídeo foi apresentado e o individuo ficou concentrado, as vezes coçava o rosto ao decorrer do vídeo, ao passar das cenas, o entrevistado passou a esfregar um lábio ao outro olhando e logo torcendo a boca pro lado direito, os olhos do entrevistado ficaram marejados e ao final do vídeo o entrevistado de um sorriso largo e disse que o vídeo era lindo. Transcrição: (após as perguntas serem feitas) Eu achei muito lindo de verdade, eu identifiquei a emoção quando comecei sentir algo na barriga, como se fosse um frio de ansiedade querendo saber logo o final, ou alguma coisa assim, acho que talvez eu estava preocupada com a história, e minha emoção? Eu achei o filme muito bonito, mas o decorrer dele é bem triste, pois foi um acidente que ocasionou tudo aquilo, e ele era um homem bondoso, mas o final foi lindo, tudo foi lindo, é uma bela lição, as pessoas deveriam ser mais prestativas, sempre há um retorno. 11 3.4 Análise e Conclusão Baseado em nossa hipótese, os entrevistados tiveram respostas parecidas, porém ainda distintas, recebendo o mesmo estimulo. A dupla concluiu que o ser humano age conforme sua experiência de vida e sua subjetividade, como sua maneira de ver o mundo o influencia. Diante de um vídeo emocionante, o primeiro indivíduo teve pequenas reações ao decorrer do vídeo, e no final aparentou estar chocado, mas sem respostas em suas expressões, e dizia que o vídeo é realmente tocante. Enquanto o segundo indivíduo aparentou menos emoções ao decorrer do vídeo, e ao final dele seus olhos encheram-se de lágrimas, e dizia que o vídeo era muito triste. Dentro dessas respostas, nossa hipótese é comprovada, e se houvesse mais pesquisas, provavelmente todas as respostas seriam diferentes, algumas pessoas sorririam, outras chorariam, e isso comprova a diferença que o ser humano carrega em si. A forma como as emoções são demonstradas é subjetiva a cada ser humano, e também em cada cultura, pois cada cultura na qual o ser humano está inserido, envolve muito de sua formação, por tanto as emoções são carregado de experiências pessoais e visões de mundo. O estado fisiológico também é muito importante, pois dependendo de como a pessoa está,, a saúde mental e fisiológica, o vídeo a tocaria de forma diferente, e também ambiental, pois dentro do ambiente em que a pessoa se encontra, às emoções podem a tocar de formas diferentes. Sendo assim, a experiência de assistir a um vídeo que desperte emoções, trará respostas diferentes a diversas pessoas apresentadas, muitas terão respostas parecidas, porém, a forma como agem é diferente, e a forma como os toca internamente, mais ainda. As emoções foram identificadas por mim na maneira no qual eles se expressaram verbalmente, mas nas expressões corporais também, pois os olhos, a boca torcida, tudo são sinais do que a emoção faz com o individuo, e eles perceberam pelo modo que o vídeo os tocou. 12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MYERS, D. Psicologia. Rio de Janeiro: LTC, 2006. cap. 6 e 13. ATKINSON, R. L. et al. Introdução à Psicologia (de Hilgard). 13ª ed. Porto Alegre: ARTMED, 2002, cap. 5 e 11. WEITEN, W. Introdução à Psicologia: temas e variações. São Paulo: Pioneira Thompson, 2002, cap. 4 e 10. 13 ANEXOS Fonte 1: Google imagens, 2006 Link do vídeo apresentado no estudo de emoções: https://www.youtube.com/watch?v=kuBNEs-1vTc
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