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História do Direito Processual Civil 1º Grego – romano Desvinculação de preceitos religiosos e superstições; Oralidade; Ônus da prova as partes → excepcionalmente iniciativa do juiz; Provas documentais e testemunhais (restrição mulheres e crianças); Livre apreciação da prova pelo julgador → critica, logica e racional. 1) período primitivo; Da fundação de Roma até 149 a.C; Ações de lei → 5 ações; Procedimento solene; Obedecia ritual; Processo oral; Magistrado → concilia a ação; Cidadão → são árbitros; Não havia advogado Avanço do império romano; Aboliram ações de lei; Magistrado avalia a pretensão e entrega formulário; Intervenção do advogado; Sentença pelos árbitros. 200 – 565 d.C; Função privativa do Estado; Procedimento escrito; Citação por funcionário público; Recursos; Coação para execução sentenças; Surgimento do processo civil moderno; Juiz já julga com recursos; Uma semente para tribunais superiores com o recurso. 3º Germânico Chamados bárbaros invadem; Noções jurídicas rudimentais; Sem uniformidade de critérios; Primitivo; Há regressão; Juiz sem liberdade de logica ou racionalidade; Acusado deveria provar que é inocente; Usava-se os seus critérios nas outras regiões Praticas absurdas pela igreja. 2) período formulário; 3) fase da cognitiva extraordinária. 2º Romano História do Direito Processual no Brasil 1850 cria 1º código → comercial regulamento 737; Melhorias (mais liberdade para o juiz conhecer as provas); 1º código processual; CF 1891 estabelece divisão da justiça Federal e Estadual (cada estado tinha o código); Surge o código unitário que derruba o anterior que os Estados poderiam criar seus códigos, transformando em um código unitário e competência da União – Decreto-lei 1.608/1939; Código anterior – 1973; Código novo – 2015. Normas fundamentais do CPC – art.1 - 12 Constitucionalismo do CPC Princípio do contraditório sem surpresa Cooperação entre as partes e o juiz Sujeição de todos os participantes do processo ao comportamento de acordo com a boa-fé Duração razoável do processo Dignidade da pessoa humana Eficiência da prestação a cargo do judiciário Fundamentação adequada da ordem de julgamentos Pratica da justiça coexistêncial (juízo arbitral, conciliação) Vedação de privilegio no julgamento Princípios Constitucionais do Direito Processual Civil Acesso à justiça → 5º, XXXV Não quer dizer que o processo vai ser procedente, tudo vai ser apreciado pelo judiciário; Devido processo legal → 5º, LIV Precisa seguir as normas processuais impostas, processo precisa seguir às normas, os métodos e CPC. Contraditório → 5º, LV Ampla participação no exercício das funções estatais, é necessário a participação, colaboração e cooperação, participação efetiva das partes e é proibida decisão surpresa Ampla defesa → 5º, LV Oportunidade de ampla defesa com meios e recursos a ele inerentes Colegiado nos tribunais Decisões colegiadas no tribunal Juiz natural → 5º, XXXVII e VIII Para que alguém seja processado e condenado é necessário ser pelo Estado, através do juiz, antecedente ao fato, um juiz de atribuição do trabalho não pode julgar penal Imparcialidade → sem previsão expressa / decorrente do juiz natural É vedada a criação de juízes ou tribunais de exceção. O juiz por ser natural não vai beneficiar nenhuma parte Duplo grau de jurisdição → sem previsão expressa Todas as decisões são passiveis de revisão, sob estância, com câmaras de julgamentos com mais de um jogador Publicidade → 5º, LX / 93, IX, X Os atos são públicos para assegurar a transparência, exceto para preservar a intimidade ou interesse público ou social exigirem Isonomia → 5º, I Todos devem ser tratados de forma igual pelo juiz Motivação → 93, I e X É necessário justificar por parte do juiz as motivações de suas decisões, devem ser fundamentadas Vedação das provas ilícitas ou obtidas por meio ilícito → 5º, LVI Exemplo: provas por meio de tortura Assistência jurídica integral e gratuita → 5º, LXXIV Todas devem ter acesso a justiça e quem não pode pagar terá assistência gratuita e integral da defensoria publica Duração razoável do processo → 5º, XXVIII Processo não pode durar muito, para ser resolvido no menor tempo possível e com maior economia de esforços e gastos Efetividade → 5º, XXV Precisa ser efetivo após a sua decisão, e que for determinado precisa ser concretizado Função Jurisdicional → poder judiciário → missão pacificadora do Estado exercida diante as situações litigiosas; Objetivo imediato → aplicação da lei ao caso concreto; Objetivo mediato → restabelecer a paz entre os particulares e, com isso, manter a da sociedade; Objetivo da jurisdição Fim do processo → entrega jurisdicional Causa final → a atuação da vontade da lei; Causa material → o conflito de interesses; Causa imediata → provocação das partes. Efetividade da tutela jurisdicional Art. 5º, XXXV → tutela → a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito → ou seja → nenhuma lesão ou ameaça a direito deixará de ser solucionada pelo poder judiciário, quando provocada; Direito de ação → abstrato; Tutela jurisdicional → somente para quem se encontra na titularidade de um direito subjetivo baseado ou ameaçada → efetiva e justa. Princípios fundamentais da jurisdição → informam ao exercício da jurisdição Juiz natural → só pode exercer a jurisdição aquele órgão que a C.F. atribui ao poder jurisdicional; Investidura → jurisdição somente pode ser exercida por juízes regulamente investidos; Improrrogabilidade → os limites do poder jurisdicional são traçados pela CF; Indelegabilidade → não pode o juiz ou qualquer órgão jurisdicional delegar a outros as suas funções; Indeclinabilidade → órgão revestido no poder da jurisdição tem a obrigação de prestar a tutela jurisdicional; Aderência territorial → todo juiz ou órgão conta com uma circunscrição territorial; Inercia → poder judiciário não pode agir por iniciativa própria; Unidade → poder judiciário é único e soberano. Características da Jurisdição Secundaria → porque estado realiza atividade que deveria ser feita pelas partes; Substitutiva → porque substitui os particulares para resolver o litigio entre as partes Instrumental → Estado se serve de instrumentos próprios; Declarativa → aplicação do direito material anterior ao caso; Imparcialidade → aplica-se o direito material, mesma lei para todos; Disponibilidade → art. 2 → função jurisdicional depende da iniciativa da parte; Fonte do direito → limitada Jurisdição Civil → âmbito delineado por exclusão Jurisdição contenciosa e jurisdição civil → são gêneros distintos Só há em comum entre os dois tipos de jurisdição → coincidência subjetiva do órgão que as exerce → mesmo órgão → poder judiciário Jurisdição contenciosa: Jurisdição propriamente dita; Função pacificadora; Substituto da vontade das partes. Jurisdição voluntaria: Caráter administrativo; Desempenha sem pressuposto de litigio; Caráter negocial; Juiz realiza gestão pública; Interferência do juiz da natureza constitutiva; Formado de administração pública de interesses privados; Parte especial do CPC → procedimentos de jurisdição voluntaria; Sujeitos → são interessados. Substitutos da Jurisdição → meios alternativos de solução de conflitos → art. 3 → sem necessidade de sentença condenatória → são acordos. I - Enfoque subjetivo: Autocomposição → transação e conciliação → há figura do juiz; Heterocomposição → juízo é arbitral, não é investido → poder é definido pelas partes → lei 9307/96. II – Enfoque objetivo Autocomposição → desistência / renúncia / transação → há juiz do judiciário; Heterocomposição → arbitragem / conciliação / mediação → não há juiz. Divisão doutrinária: Jurisdição Comentários Estados toma para si o dever de pacificar conflitos através de normas processuais, quando a sociedade resolvia com as próprias mãos, o que gerava violência; Conceito Processo civil: são as normais instrumentais, processo civil como ramo da ciência jurídica que contem regras e princípios que tratam da jurisdição cível, isto é, aplicação da lei no caso concreto, para a solução dos conflitos de interesse pelo Estado-juiz; Processo civil é subsidiário aos outros ramos do direito, o que não houverem normas de regulamentação; Processo civil não é autônomo, é dependente da CF, que serve para paz social; Processo Civil comparado do direito material é autônomo para instrumentalizar o direito civil e outros ramos, mostrar como se busca os meios do direito definido do C.C; Direito material → são aqueles que indicam quais os direitos de cada um; CPC é instrumento do direito material. Objetivo da jurisdição → resolvera a lide, estabelecer a paz; 3 causas → final / material / imediata; Poder jurisdicional é função exclusiva do Estado, é um poder secundário, porque primeiramente o interesse é do particular, estado substitui esse interesse; Estão não pode agir de oficio; Direito de ação é abstrato, não está considerando ainda o caso concreto, pode sentir ameaçado, mas o Estado pode indeferir, pois não há ameaça real; Pode pedir qualquer ação, mas o Estado pode indeferir de cara, sem citar o réu, se analisar no caso concreto, não é obrigado a analisar; Todo tem direito abstrato de ação; Quando aplica o direito material na ação está aplicando a tutela jurisdicional; Jurisdição é exercia pelos juízes e pelos tribunais; Para postular direito e necessário: legitimidade e interesse; É admissível ação meramente declaratória → (é uma ação cujo objetivo é reconhecer a existência ou inexistência de uma situação jurídica, ou seja, sua certificação). Função do Estado mediante a qual este se substitui aos titulares dos interesses em conflito para imparcialmente buscar a pacificação do conflito que os envolve, com a justiça; Atua em casos concretos e sempre na dependência da inovação de interessados; Lide / Litigio → “conditio sine qua non” (sem a/o qual não pode ser) – do processo + interesse + legitimidade → art. 17; Pretensão x resistência; Função e efetividade → operar no plano do direito material; Jurisdição é a própria função do Estado, através das normas processuais, mediar conflitos, de forma imparcial, para buscar a pacificação, com a justiça; Conflito nasce da pretensão de uma parte contra resistência de outra, então Estado avalia o caso concreto aplicando o direito material para solucionar; Pode haver conflito da parte contra o Estado (administração); Lide pode ser contra privado ou público; É necessário que os interesses invoquem o Estado, não pode ser de oficio um conflito; Para postular em direito é necessário ter interesse e legitimidade → art. 17 Se o direito é ameaçado o direito material através do Estado cessa à ameaça; Se ameaçado e haver dano, justiça repara o dano; Dependendo da pretensão o Estado dará proceder → cessar, obrigar, reparar → efetividade. -Jurisdição é una → exercida pelo Estado; - Houve divisão → penal / trabalho / civil → para facilitar; - Jurisdição contenciosa → onde existe litigio, lide, necessária pretensão + resistência, as partes não entram em acordo; - Jurisdição voluntaria → não há pressupostos de litigo →caráter administrativo →usa parte especial do CPC →ex: não vai processar a pessoa, pede para o juiz a interdição de um capaz →não há discussão → há procedimento → juiz da despachos → não interfere, por isso gestão
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