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TGA I Marcelo Galvão - 1º Unidade

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Princípios da Administração 
Faculdade da Cidade do Salvador
Disciplina: Teoria Geral da Administração I
Prof.: Marcelo Galvão Alvarez
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Revolução Industrial
O que foi?
“Processo de transformações econômicas e sociais, caracterizadas pela aceleração do processo produtivo e pela consolidação da produção capitalista. Tal processo liquidou com os resquícios da produção baseada em relações feudais e consolidou definitivamente o modo de produção capitalista.”
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Revolução Industrial
(1ª fase)
1782 – James Watt, máquina a vapor que passa a ser usada em larga escala
(2ª fase)
1875 – Telefone, Graham Bell
1880 - Lâmpada elétrica, Thomas Edison
1886 - Motor a gasolina, Karl Benz
Vídeo 
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Revolução Industrial
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Os Primórdios da Administração
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Os Primórdios da Administração
Época
Autores
Eventos
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Estratégia
Conceito: “É um modo de pensar o futuro de forma integrada dentro de um processo decisório, por meio de um procedimento formalizado e articulador de resultados.” Hery Mintzberg.
Deve-se observar o negócio em que a empresa está inserida, as tendências do mercado, as decisões, o nicho competitivo e as características da linha de produtos e serviços.
O planejamento da estratégia deve analisar dois elementos: interno e externo.
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Estratégia
Elementos internos:
Pontos fortes, pontos fracos, recursos disponíveis (Humanos, Financeiros e Tecnológicos).
Elementos Externos:
Oportunidades, ameaças, restrições, crise, mudanças ambientais.
Mundo Globalizado!!!
Vídeo
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Administração
Administração é o processo de gerir, reger ou governar negócios públicos ou particulares. 
A palavra administração vem do latim 
ad (direção, tendência para algo) 
minister (pessoas)
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Administração
Administração não é apenas administração de empresas. 
A administração é pertinente a todo o tipo de empreendimento humano que reúne, em uma única organização, pessoas com diferentes saberes e habilidades, sejam vinculadas às instituições com fins lucrativos ou não. 
Administrar é dirigir, decidir e solucionar problemas, por meio das pessoas e com os recursos disponíveis.
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Gestão
Gestão passou a significar de forma mais comum a interferência direta dos gestores nos sistemas e procedimentos empresariais.
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Funções
As funções da administração foram definidas por Fayol em 1903 e são: 
Planejar
Organizar
Controlar
Dirigir 
				
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As Quatro Funções Administrativas
 Planejamento
Formular objetivos
 e os meios para
 alcançá-los
 Controle
 Monitorar as
 atividades e
corrigir os desvios
 Direção
 Designar pessoas,
dirigir seus esforços,
motivá-las, liderá-las
 e comunicar
 Organização
 Modelar o trabalho,
 alocar recursos e
coordenar atividades
 Recursos
 Humanos
 Financeiros
 Materiais
 Tecnológicos
 Informação
 Resultados
 Desempenho
 Objetivos
 Produtos
 Serviços
 Eficiência
 Eficácia
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A Função de Planejar
 
Planejar
 Definir objetivos
 Verificar onde as
 coisas estão hoje
 Desenvolver premissas
 sobre condições
 futuras (cenários)
 Identificar meios
 para alcançar os
 objetivos
 Implementar os
 planos de ação
 necessários
Organizar	 Dirigir	 Controlar
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A Função de Organizar
 
 Organizar
 Dividir o trabalho
 Agrupar as atividades
 em uma estrutura
 lógica
 Designar as pessoas
 para sua execução
 Alocar os recursos
 Coordenar os esforços
Dirigir	 	Controlar
Planejar
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A Função de Dirigir
 
Dirigir
 Dirigir os esforços para
 um propósito comum
 Comunicar
 Liderar
 Motivar
 Orientar as pessoas
 Impulsionar as pessoas
Organizar
Controlar
Planejar
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A Função de Controlar
 
Controlar
 Definir padrões de
 desempenho
 Monitorar o
 desempenho
 Comparar o 
 desempenho com os
 padrões estabelecidos
 Tomar a ação corretiva
 para corrigir desvios
 e assegurar o alcance 
 dos objetivos
Planejar 	 Organizar	 Dirigir
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Áreas da Administração
Administração Financeira 
Administração de Recursos Materiais 
Administração Mercadológica ou Marketing 
Administração da Produção 
Administração de Recursos Humanos 
Administração de Recursos Orçamentários 
Organização e Métodos 
Sistemas de Informações 
Outros campos conexos 
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Teorias da Administração
As teorias da administração podem ser divididas em várias correntes ou abordagens. 
Cada abordagem representa uma maneira específica de encarar a tarefa e as características do trabalho de administração.
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Cronologia das teorias da administração
1903 Administração Científica
 1903 Teoria Geral da Administração
1909 Teoria da Burocracia 
1916 Teoria Clássica da Administração 
1932 Teoria das Relações Humanas 
1947 Teoria Estruturalista 
1951 Teoria dos Sistemas 
1953 Abordagem Sociotécnicaestruturada
1954 Teoria Neoclássica da Administração 
1957 Teoria Comportamental 
1962 Desenvolvimento Organizacional 
1972 Teoria da Contingência 
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Ênfase das Teorias
Cinco variáveis:
Tarefas
Estrutura
Pessoas
Ambiente 
Tecnologia 
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Ênfase das Teorias
Cada uma provocou a seu tempo uma diferente Teoria Administrativa, marcando um gradativo passo no desenvolvimento da administração. 
Cada Teoria Administrativa procurou privilegiar ou enfatizar uma das cinco variáveis, omitindo ou relegando a um plano secundário todas as demais. 
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Ênfase das Teorias
Começou com a ênfase nas TAREFAS, com a Administração Científica de Taylor. 
A seguir, a preocupação básica passou para a ênfase na ESTRUTURA com a Teoria Clássica de Fayol e com a Teoria Burocrática de Max Weber, seguindo-se mais tarde a Teoria Estruturalista. 
A reação humanística surgiu com a ênfase nas PESSOAS, por meio da Teoria Comportamental e pela Teoria do Desenvolvimento Organizacional. 
A ênfase no AMBIENTE surgiu com a Teoria dos Sistemas, sendo completada pela Teoria da Contingência. 
A Teoria dos Sistemas, posteriormente, desenvolveu a ênfase na TECNOLOGIA. 
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Teorias Administrativas, suas ênfases e seus principais enfoques
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Principais Teorias
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Administração Científica ou Taylorismo
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Administração Científica do Taylorismo
É o modelo de administração desenvolvido pelo engenheiro estadunidense Frederick Winslow Taylor (1856-1915), que é considerado o pai da Administração Científica. Também chamada de Taylorismo.
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Administração Científica do Taylorismo
Princípios da Administração Científica
Taylor pretendia definir princípios científicos para a administração das empresas. 
Tinha por objetivo resolver os problemas que resultam das relações entre os operários, como consequência modificam-se as relações humanas dentro da empresa.
O bom operário não discute as ordens, nem as instruções, faz o que lhe mandam fazer.
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Administração Científica do Taylorismo
Os quatro princípios fundamentais da administração Científica são:
Princípio do planejamento - Consiste em substituir o critério individual do operário, a improvisação e o empirismo por métodos planejados e testados.
Princípio da preparação dos trabalhadores - Consiste em selecionar os trabalhadores de acordo com suas aptidões, prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado, e em preparar máquinas e equipamentos em um arranjo físico e disposição racional. 
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Administração Científica do Taylorismo
Princípio
do controle - Consiste em controlar o trabalho para se certificar de que o mesmo está sendo executado de acordo com o método estabelecido e segundo o plano de produção.
Princípio da execução - Consiste em distribuir distintamente as atribuições e as responsabilidades para que a execução do trabalho seja o mais disciplinado possível.
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Administração Científica do Taylorismo
Metodologia do estudo: Taylor iniciou o seu estudo observando o trabalho dos operários. 
Sua teoria seguiu um caminho de baixo para cima, e das partes para o todo; dando ênfase na tarefa. 
Para ele a administração tinha que ser tratada como ciência. Desta forma ele buscava ter um maior rendimento do serviço do operariado da época, o qual era desqualificado e tratado com desleixo pelas empresas, visto que elas não buscavam qualificar os mesmos, já que, segundo Taylor elas ainda não tinham percebido a importância disto.
Desta forma Taylor criou a sua metodologia de pesquisa e de trabalho para aprimorar seus operários. Esta nova metodologia ficou conhecida como estudo de "tempos e movimentos".
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Administração Científica ou Taylorismo
Primeiros estudos essenciais desenvolvidos por Taylor
Em relação ao desenvolvimento de pessoal e seus resultados: acreditava que oferecendo instruções sistemáticas e adequadas aos trabalhadores, ou seja, treinando-os, haveria possibilidade de fazê-los produzir mais e com melhor qualidade. 
Em relação ao planejamento a atuação dos processos: achava que todo e qualquer trabalho necessita, preliminarmente, de um estudo para que seja determinada uma metodologia própria visando sempre o seu máximo desenvolvimento. 
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Administração Científica ou Taylorismo
Em relação a produtividade e à participação dos recursos humanos: estabelecida a co-participação entre o capital e o trabalho, cujo resultado refletirá em menores custos, salários mais elevados e, principalmente, em aumentos de níveis de produtividade. 
Em relação ao controle das atividades desenvolvidas e às normas procedimentais: introduziu o controle com o objetivo de que o trabalho seja executado de acordo com uma seqüência e um tempo pré-programados, de modo a não haver desperdício operacional. 
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Administração Científica do Taylorismo
Organização Racional do Trabalho
Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos: objetivava a retirada de movimentos inúteis, para que o operário executasse de forma mais simples e rápida a sua função, estabelecendo um tempo médio. 
Estudo da fadiga humana: a fadiga predispõe o trabalhador à diminuição da produtividade e perda de qualidade, acidentes, doenças e aumento da rotatividade de pessoal. 
Divisão do trabalho e especialização do operário 
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Administração Científica do Taylorismo
Idealizar de cargos e tarefas: idealizar cargos é especificar o conteúdo de tarefas de uma função, como executar e as relações com os demais cargos existentes. 
Incentivos salariais e prêmios por produtividade.
Condições de trabalho: O conforto do operário e o ambiente físico ganham valor, não porque as pessoas merecessem, mas porque são essenciais para o ganho de produtividade.
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Administração Científica do Taylorismo
Padronização: aplicação de métodos científicos para obter a uniformidade e reduzir os custos 
Supervisão funcional: os operários são supervisionados por supervisores especializados, e não por uma autoridade centralizada. 
Homem econômico: o homem é motivado por recompensas salariais, econômicas e materiais. 
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Administração Científica
Homo Economicus
- Ser humano considerado previsível e controlável, egoísta.
- Utilitarista em seus propósitos.
- Otimizando suas ações após avaliar todas alternativas possíveis. Calculista.
- Deve ser adotado a racionalidade absoluta.
- Movido por incentivos monetários
Vídeo 
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Teoria Clássica da Administração
ou Normativista
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Teoria Clássica da Administração
A Teoria Clássica da Administração foi idealizada por Henri Fayol. 
Caracteriza-se pela ênfase na Estrutura Organizacional.
Sofreu críticas como a manipulação dos trabalhadores através dos incentivos materiais e salariais e a excessiva unidade de comando e responsabilidade.
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Teoria Clássica da Administração
Enfatizou principalmente o estudo da anatomia (estrutura) e da fisiologia (funcionamento) da organização.
Enquanto os métodos de Taylor eram estudados por executivos Europeus, os seguidores da Administração Científica só deixaram de ignorar a obra de Fayol quando a mesma foi publicada nos Estados Unidos. 
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Teoria Clássica da Administração 
Segundo Fayol, a empresa tem seis funções básicas: 
Técnica: Saber fazer. Metodologia.
Comercial: Saber comprar e vender é tão importante quanto fabricar bem.
Financeira: está envolvida em todas as ações da empresa, pagamento de salários, compra de matéria-prima, realização de melhorias, etc. 
Segurança: proteger os bens e as pessoas contra roubo, incêndio, evitar greves, atentados.
Contábeis: organização e fiscalização do setor financeiro.
Administrativa: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar.
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Teoria Clássica da Administração 
Princípios Básicos
 Fayol relacionou 14 princípios básicos que podem ser estudados de forma complementar aos de Taylor:
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Teoria Clássica da Administração
Princípios Básicos
Divisão do trabalho - Especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até os operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da producão aumentando a produtividade. 
Autoridade e responsabilidade - Autoridade é o direito dos superiores darem ordens que teoricamente serão obedecidas. Responsabilidade é a contrapartida da autoridade. 
Unidade de comando - Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando contra-ordens. 
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Teoria Clássica da Administração
Princípios Básicos
Unidade de direção - O controle único é possibilitado com a aplicação de um plano para grupos de atividades.
Disciplina - Necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho válidas para todos os funcionários. A ausência de disciplina gera o caos na organização. 
Prevalência dos interesses gerais - Os interesses gerais da organização devem prevalecer sobre os interesses individuais. 
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Teoria Clássica da Administração
Princípios Básicos
Remuneração - Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos funcionários e da própria organização. 
Centralização - As atividades vitais da organização e sua autoridade devem ser centralizadas
Estabilidade dos funcionários - Uma rotatividade alta tem consequências negativas sobre desempenho da empresa e o moral dos funcionários. 
Iniciativa - Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo. 
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Teoria Clássica da Administração
Princípios Básicos
Espírito de equipe - O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classe, para que defendam seus propósitos.
Hierarquia - Defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando à risca uma linha de autoridade fixa. 
Ordem - Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. 
Eqüidade - A justiça deve prevalecer em toda organização, justificando a lealdade e a devoção de cada funcionário à empresa. 
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Teoria Clássica da Administração 
Funções Administrativas
Planejar - Estabelece os objetivos da empresa, especificando a forma como serão alcançados. Parte de uma sondagem do futuro, desenvolvendo um plano de ações para atingir as metas traçadas. É a PRIMEIRA DAS FUNÇÕES, já que servirá de base diretora à operacionalização das outras funções. 
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Teoria Clássica da Administração 
Funções Administrativas
Organizar - É a forma de
coordenar todos os recursos da empresa, sejam humanos, financeiros ou materiais, alocando-os da melhor forma segundo o planejamento estabelecido. 
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Teoria Clássica da Administração 
Funções Administrativas
Comandar - Faz com que os subordinados executem o que deve ser feito. Pressupõe que as relações hierárquicas estejam claramente definidas, ou seja, que a forma como administradores e subordinados se influenciam esteja explícita, assim como o grau de participação e colaboração de cada um para a realização dos objetivos definidos. 
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Teoria Clássica da Administração 
Funções Administrativas
Coordenar - A implantação de qualquer planejamento seria inviável sem a coordenação das atitudes e esforços de toda a empresa, almejando as metas traçadas. 
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Teoria Clássica da Administração 
Funções Administrativas
Controlar - Estabelecer padrões e medidas de desempenho que permitam assegurar que as atitudes empregadas são as mais compatíveis com o que a empresa espera. O controle das atividades desenvolvidas permite maximizar a probabilidade de que tudo ocorra conforme as regras estabelecidas e ditadas. 
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Teoria Clássica da Administração 
Considerações sobre a Teoria Clássica
Obsessão pelo comando - Tendo como ótica a visão da empresa a partir da gerência administrativa, Fayol focou seus estudos na unidade do comando, autoridade e na responsabilidade. Em função disso, é visto como obcecado pelo comando. 
A empresa como sistema fechado - A partir do momento em que o planejamento é definido como sendo a pedra angular da gestão empresarial, é difícil imaginar que a organização seja vista como uma parte isolada do ambiente. 
Manipulação dos trabalhadores – É vista como a Administração Científica, que desenvolvendo princípios que buscavam explorar os trabalhadores. 
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Teoria Clássica da Administração X Administração Científica
Funções Gerenciais X Princípios Científicos
A Teoria da Administração Científica estudava a empresa privilegiando as Tarefas de produção enquanto a Teoria Clássica da Administração a estudava privilegiando a estrutura da Organização.
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Teoria Clássica da Administração X Administração Científica
Funções Gerenciais X Princípios Científicos
Ambas as teorias buscavam alcançar o mesmo objetivo: maior produtividade do trabalho e a busca da eficiência nas organizações. 
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Teoria Clássica da Administração X Administração Científica
Funções Gerenciais X Princípios Científicos
A consequência destas Teorias foi uma redução no custo dos bens manufaturados. Aquilo que fora um luxo acessível apenas aos ricos, como automóveis ou aparelhos domésticos, tornou-se disponível para as massas. 
Mais importante, foi o fato de que a teoria tornou possível o aumento dos salários, ao mesmo tempo em que reduzia o custo total dos produtos.''
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Teoria Clássica da Administração
Taylor
Fayol
ADM Científica
Teoria Clássica
Ênfase nas tarefas
Ênfase na estrutura
Aumentar a eficiência da empresa através do aumento da eficiência do nível operacional
Aumentar a eficiência da empresa através da forma e disposição dos órgãos competentes da organização e da sua estrutura.
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Fordismo
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Fordismo 
Idealizado pelo empresário Henry Ford (1863-1947), fundador da Ford Motor Company, o fordismo se caracteriza por ser um MÉTODO DE PRODUÇÃO caracterizado pela produção em série, sendo um aperfeiçoamento do taylorismo.
Ford introduziu em suas fábricas as chamadas linhas de montagem, nas quais os veículos a serem produzidos eram colocados em esteiras rolantes e cada operário realizava uma etapa da produção, fazendo com que a produção necessitasse de altos investimentos e grandes instalações. 
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Fordismo
Henry Ford foi o primeiro a pôr em prática, na sua empresa “Ford Motor Company”, o taylorismo. 
Posteriormente, ele inovou com o processo do fordismo, que, absorveu aspectos do taylorismo. 
Consistia em organizar a linha de montagem de cada fábrica para produzir mais, controlando melhor as fontes de matérias-primas e de energia, os transportes e a formação da mão-de-obra. 
*1863, Michigand +1947, Michigan
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Princípios do Fordismo 
 1) de Intensificação: Diminuir o tempo de duração com o emprego imediato dos equipamentos e da matéria-prima e a rápida colocação do produto no mercado. 
 2) de Economia: Consiste em reduzir ao mínimo o volume do estoque da matéria-prima em transformação. 
 3) de Produtividade: Aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo período (produtividade) por meio da especialização e da linha de montagem. O operário ganha mais e o empresário tem maior produção.
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Sistema Fordismo
É o Sistema de organização industrial criado por Henry Ford, em que a matéria prima é ininterruptamente trabalhada, desde as operações elementares até o completo acabamento do produto. 
As características do Fordismo são: 
- o trabalho dividido; 
- o trabalho repetido; 
- o trabalho em cadeia; 
- o trabalho contínuo. 
Ford resolve aplicar a organização científica do trabalho, produzindo muito, intensamente e economicamente. 
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Linha de produção 
Para ter um produto mais barato, Ford inventou a linha de montagem. As várias etapas de fabricação foram distribuídas ao longo de uma esteira rolante e cada empregado deveria acoplar um componente padronizado. 
A idéia era evitar hesitações e perda de tempo. Gente de todo os Estados Unidos foi atraída pelo trabalho que era repetitivo e cansativo, mas bem pago: 
U$ 5,00 por jornada de oito horas de trabalho - o dobro do que se pagava na época por 12 horas. 
Além da criação de uma classe média, essas mudanças provocaram grandes transformações econômicas e sociais.
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Linha de produção 
O Fordismo é um sistema racional de produção em massa, que transformou radicalmente a indústria automobilística na primeira metade do século XX.  
Vídeo
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Em 1903, o empreendedor fundou a Ford Motor Company. 
Em 1908, apresentou o famoso Modelo T – “The Universal Automobile”. O sucesso desse automóvel foi tão grande que, num prazo de 12 meses aproximadamente, foram vendidas 10 mil unidades. Com certas inovações, frente às demais marcas, foi o primeiro automóvel com volante à esquerda. 
Fordismo
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O Fordismo
A partir de 1913, a produção Fordista fez com que cada automóvel fosse montado em 93 min. 
Neste contexto, em 1914, Ford lançou sua mais famosa frase: “Quanto ao meu automóvel, às pessoas podem tê-lo em qualquer cor, desde que seja preta!”. 
Acontece que, para a Linha de Produção Fordista, a cor preta é o que secava mais rápido.  
Ford é o melhor automóvel, não porque é mais barato, mas porque vale mais”. 
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 Modelo Ford T 
Henry Ford, pela busca de resultados, literalmente, colocou o mundo sobre rodas, quando uniu pessoas de todos os modos de vida, numa gigantesca inter-relação social em torno do automóvel.
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Conseqüência do Fordismo 
O principal produto, o Ford Modelo T, a partir de 1915, passou do custo de US$ 850,00 para US$ 490,00 e com isto passou a produzir 300 mil unidades/ano.
No entanto, a Linha de Produção Fordista era entendiante. 
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Centralização e Integralização Vertical 
“Ter de comprar de fornecedores e depender do mercado - pensava ele - traria inúmeras dificuldades. ” 
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Prêmios & Bonificações 
Segundo Ford, “A empresa bem dirigida não pode deixar de ter lucros, mas o lucro deve acontecer, e inevitavelmente acontecerá mas, como prêmio pelo bom serviço.”
“O trabalho deveria ir ao homem e não o homem ir ao trabalho...” (esteiras, máquinas)
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Modelo T 
Modelos bons e baratos consequentemente, evita ELITIZAR...
Custo de Produção em Função do Tempo de Produção
era menor.
Muitas empresas aderiram ao Fordismo e promovem o crescimento e desenvolvimento empresarial. 
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Contribuições de Ford
1. Criação da Linha de Montagem
 Sistema de produção reduziu de 750min (1913) para 93min (1914) – redução de 88% do esforço
 Produção de um carro – 12h28min para Fabrica de Ford – 1h33min 
2. Intercâmbio das peças e padronização do produto 
 Produção em massa 
 Padronização de produto e ferramentas
 Redução em 2/3 do valor de produção 
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Contribuições Henry Ford
Evolução da 
Linha de Montagem 
de carros
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Relações trabalhistas
Implantou a carga horária 8h/dia e U$5,00 (1914)
Estabeleceu programa de educação e bem-estar para os operários
Ofereceu T&D em educação moral e Inglês
Estilo de vida americana 
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Resultados do Fordismo
Melhor qualidade dos produtos 
Menor nível de absenteísmo (Trabalhadores Faltantes)
 10% - 0,5%
Menor taxa de rotatividade (tunorver) 
 400% - 15% 
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Considerações Finais do Fordismo
O Fordismo proporcionou grandes vantagens competitivas aos países e organizações que o adotaram. Através desse sistema de produção, foi possível expandir rapidamente a produção, reduzindo os custos unitários de fabricação, de modo a atender a grande demanda reprimida existente nos países em desenvolvimento. 
Diversas nações, lideradas pelos Estados Unidos, consolidaram sua posição enquanto líderes econômicas no planeta, graças aos aumentos de produtividade obtidos com o método fordista de produção - Inglaterra, Alemanha e França em especial -, tendo seu produto interno bruto aumentado significativamente durante os anos de apogeu do Fordismo. 
Vídeo
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Teoria das Relações Humanas
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Teoria das Relações Humanas
Ignora totalmente a preocupação anteriormente voltada para as TAREFAS e para a ESTRUTURA, para voltar agora a preocupação com as PESSOAS. 
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Teoria das Relações Humanas
Novas variáveis são acrescentadas ao já enriquecido dicionário da administração:
a integração social e comportamento social dos empregados
as necessidades psicológicas e sociais e a atenção para novas formas de recompensa e sanções não-materiais
o estudo de grupos informais e da chamada organização formal
o despertar para as relações humanas dentro das organizações
a ênfase nos aspectos emocionais e não-racionais do comportamento das pessoas
a importância do conteúdo dos cargos e tarefas para as pessoas
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Teoria das Relações Humanas
Críticas à Teoria das Relações Humanas 
Uma visão inadequada dos problemas de relações industriais, limitação no campo experimental e parcialidade nas conclusões levaram gradualmente a teoria a um certo descrédito. 
A concepção ingênua e romântica do operário e a ênfase exagerada nos grupos informais colaboraram rapidamente para que esta teoria fosse repensada. 
O seu enfoque manipulativo e certamente demagogo não deixou de ser descoberto e identificado pelos operários e seus sindicatos. Ao receber tantas críticas, a Teoria das Relações Humanas precisou de atravessar uma restruturação completa a partir da Teoria Comportamental.
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Teoria das Relações Humanas
Quadro comparativo com a Teoria Clássica
Vídeo – Waldez Ludwig
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Teoria da Burocracia
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Teoria da Burocracia
Formalizada por Max Weber que, partindo da premissa de que o traço mais relevante da sociedade ocidental, no século XX, era o agrupamento social em organizações, procurou fazer um mapeamento de como se estabelece o poder nessas entidades. 
Construiu um modelo ideal, no qual as organizações são caracterizadas por cargos formalmente bem definidos, ordem hierárquica com linhas de autoridade e responsabilidades bem delimitadas. 
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Teoria da Burocracia
Weber cunhou a expressão burocrática para representar esse tipo ideal de organização, porém ao fazê-lo, não estava pensando se o fenômeno burocrático era bom ou mau. 
Weber descreve a organização dos sistemas sociais ou burocracia, num sentido que vai além do significado pejorativo que por vezes tem. 
Burocracia é a organização eficiente por excelência. E para conseguir essa eficiência, a burocracia precisa detalhar antecipadamente e nos mínimos detalhes como as coisas deverão ser feitas. 
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Teoria da Burocracia 
Segundo Weber, a burocracia tem os seguintes princípios fundamentais:
Formalização: existem regras definidas e protegidas da alteração arbitrária ao serem formalizadas por escrito. 
Divisão do trabalho: cada elemento do grupo tem uma função específica, de forma a evitar conflitos na atribuição de competências. 
Hierarquia: o sistema está organizado em pirâmide, sendo as funções subalternas controladas pelas funções de chefia, de forma a permitir a coesão do funcionamento do sistema. 
Impessoalidade: as pessoas, enquanto elementos da organização, limitam-se a cumprir as suas tarefas, podendo sempre serem substituídas por outras - o sistema, como está formalizado, funcionará tanto com uma pessoa como com outra. 
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Teoria da Burocracia 
Princípios fundamentais:
Competência técnica e Meritocracia: a escolha dos funcionários e cargos depende exclusivamente do seu mérito e capacidades - havendo necessidade da existência de formas de avaliação objetivas. 
Completa previsibilidade do funcionamento: todos os funcionários deverão comportar-se de acordo com as normas e regulamentos da organização a fim de que esta atinja a máxima eficiência possível. 
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Teoria da Burocracia
Disfunções da Burocracia:
Internalização das regras: Elas passam a de "meios para os fins", ou seja, às regras são dadas mais importância do que às metas. 
Excesso de Formalismo e papelada: Torna os processos mais lentos. 
Resistências às Mudanças. 
Despersonalização: Os funcionários se conhecem pelos cargos que ocupam. 
Categorização como base no processo decisorial: O que tem um cargo maior, toma decisões, independentemento do que conhece sobre o assunto. 
Superconformidade as Rotinas: Traz muita dificuldade de inovação e crescimento. 
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Teoria da Burocracia
Disfunções da Burocracia:
Exibição de poderes de autoridade e pouca comunicação dentro da empresa. 
Dificuldade com os clientes: o funcionário está voltado para o interior da organização, torna dificil realizar as necessidades dos clientes tendo que seguir as normas internas. 
A Burocracia não leva em conta a organização informal e nem a variabilidade humana. 
Uma dada empresa tem sempre um maior ou menor grau de burocratização, dependendo da maior ou menor observância destes princípios que são formulados para atender à máxima racionalização e eficiência do sistema social organizado.
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Teoria da Burocracia
Burocracia, no sentido popular, é um sistema exagerado de culto ao papel e aos regulamentos.
A burocracia visa uma certa padronização do desempenho humano, buscando alcançar a máxima eficiência da organização.
É uma forma de organização baseada na racionalidade, que procura atingir metas com a maior eficiência possível por meio da melhor adequação dos meios aos objetivos estabelecidos.
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Teoria Estruturalista
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Teoria Estruturalista
Surgiu por volta da década de 50, como um desdobramento dos autores voltados para a Teoria da Burocracia que tentaram conciliar as teses propostas pela Teoria Clássica e pela Teoria das Relações Humanas. 
Os autores estruturalista procuram inter-relacionar as organizações com o seu ambiente externo, que é a sociedade maior, ou seja, a sociedade de organizações, caracterizada pela interdependência entre as organizações.
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Teoria Estruturalista
A Teoria Estruturalista
inaugura os estudos acerca dos ambientes dentro do conceito de que a organização é um sistema aberto e em constante interação com o seu meio ambiente. 
Até agora, a teoria administrativa havia se confinado aos estudos dos aspectos internos da organização dentro de uma concepção de sistema fechado.
Quando se inclui o ambiente na estrutura sistêmica, deve-se observar o papel do principal agente do sistema: o gestor. 
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Teoria Comportamental
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Teoria Comportamental
Marca a mais profunda influência das ciências do comportamento na administração. Para muitos, representa a aplicação da Psicologia Organizacional à Administração. 
Está estruturada em novas proposições acerca da motivação humana. O administrador precisa conhecer os mecanismos motivacionais para poder dirigir adequadamente as pessoas.
Um dos assuntos prediletos dos behavioristas é o que trata dos estilos da administração. 
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Teoria Comportamental
Outro aspecto importante da Teoria Comportamental é o Processo Decisório. Todo indivíduo é um tomador de decisão, baseando-se nas informações que recebe do seu ambiente, processando-as de acordo com suas convicções e assumindo atitudes, opiniões e pontos de vista em todas as circunstâncias. A organização, neste sentido, é vista como um sistema de decisões.
Nas organizações existem sempre conflitos entre os objetivos individuais e os objetivos organizacionais. Na medida em que as organizações pressionam para alcançar os seus objetivos, elas privam os indivíduos da satisfação de seus objetivos pessoais, e vice-versa.
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Teoria Comportamental
O administrador precisa conhecer os mecanismos motivacionais para poder dirigir adequadamente as pessoas. 
Surge a Teoria da Motivação, segundo a qual as necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis, numa hierarquia de importância e de influência:
Necessidades Fisiológicos 
Necessidades de Segurança 
Necessidades Sociais 
Necessidades de Estima 
Necessidades de Auto-Realização 
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Teoria da Contingência
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Teoria da Contingência
Também chamada de Teoria Contingencial enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações ou na Teoria Administrativa. Tudo é relativo. Tudo depende. 
A abordagem contigencial explica que existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objetivos da organização. 
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Teoria da Contingência
A Teoria da Contingência nasceu a partir de uma série de pesquisas feitas para verificar quais os modelos de estrutura organizacionais mais eficazes em determinados tipos de indústrias. 
Essas pesquisas e estudos procuravam compreender e explicar o modo pelo quais as empresas funcionavam em diferentes condições. 
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Teoria da Contingência
Estas condições variam de acordo com o ambiente ou contexto que as empresas escolheram como seu domínio de operações. Em outras palavras, essas condições são ditadas de acordo com o seu ambiente externo. Essas contingências externas podem ser consideradas como oportunidades ou como restrições que influenciam a estrutura e os processos internos das organizações. 
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Abordagem
Comportamental
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Abordagem Comportamental
A Teoria Comportamental (ou Teoria Behaviorista) da Administração trouxe uma nova concepção e um novo enfoque dentro da teoria administrativa: a abordagem das ciências do comportamento, o abandono das posições normativas e prescritivas das teorias anteriores e a adoção de posições explicativas e descritivas. A ênfase permanece nas pessoas, mas dentro do contexto organizacional mais amplo.
Seguidores da Abordagem Comportamental
Kurt Lewin
Herbert Simon
Douglas McGregor
Cris Argyris
Abraham Maslow
Frederick
Herzberg
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Abordagem Comportamental
Origens da Teoria Comportamental
1 – A oposição ferrenha da Teoria das Relações Humanas à Teoria Clássica, influenciou o nascimento da Teoria Comportamental;
2 – A Teoria Comportamental representa um desdobramento da Teoria das Relações Humanas, com a qual se mostra eminentemente crítica e severa;
3 – A Teoria Comportamental critica a Teoria Clássica, havendo autores que vêem no behaviorismo a verdadeira antítese à teoria da organização formal;
4 – Com a Teoria Comportamental deu-se a incorporação da Sociologia da Burocracia, ampliando o campo da teoria administrativa. Também em relação à Teoria da Burocracia a Teoria Comportamental mostra-se muito crítica;
5 – Em 1947, surge um livro que marca o início da Teoria Comportamental na Administração: “O Comportamento Administrativo” de Herbert Simon.
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Abordagem Comportamental
A Abordagem Comportamental fundamenta-se no comportamento individual das pessoas. Torna-se necessário o estudo mais aprofundado da motivação humana. Assim um dos temas fundamentais para a Teoria Comportamental da Administração é a motivação humana. Maslow apresentou uma teoria da motivação segundo a qual as necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis, visualizada por meio de uma pirâmide.
Necessidades Fisiológicas
Necessidades de Segurança
Necessidades Sociais
Necessidades
de Estima
Necessidades
de
Auto-realização
Necessidades
Secundárias
Necessidades
Primárias
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Abordagem Comportamental
1 – Necessidades Fisiológicas: Constituem o nível mais baixo de todas as necessidades humanas, mas de vital importância. Nesse nível estão as necessidades de alimentação, sono, repouso etc. São necessidades relacionadas à sobrevivência do indivíduo.
2 – Necessidades de Segurança: Constituem o segundo nível e são relacionadas à segurança, estabilidade, busca de proteção contra ameaças ou privação e fuga do perigo. Surgem após as necessidades fisiológicas estarem satisfeitas.
3 – Necessidades Sociais: Estão relacionadas a aceitação por parte de um grupo, participação, troca, cooperação, amizade, afeto. Surgem após as necessidades de segurança estarem satisfeitas. Quando um indivíduo não satisfaz as suas necessidades sociais, torna-se resistente, antagônico e hostil em relação às pessoas que o cercam.
4 – Necessidades de Estima: São relacionadas à maneira pela qual o indivíduo se vê e se avalia. Envolvem a auto-apreciação, autoconfiança, aprovação social, respeito, status, prestígio e consideração.
5 – Necessidades de auto-realização: São as necessidades humanas mais elevadas e estão relacionadas com a realização do próprio potencial e autodesenvolvimento contínuo.
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Abordagem Comportamental
Fisiológicas
Segurança
Sociais
Estima
Auto-
Realização
Não-Satisfação
Satisfação
 Insucesso na profissão
 Desprazer no trabalho
 Baixo status
 Baixo salário
 Sensação de ineqüibilidade
 Baixa interação e mal
relacionamento com colegas,
chefia e subordinados
 Tipo e ambiente de trabalho mal-estruturados
 Políticas da empresa
imprevisíveis
 Confinamento do local
de trabalho
 Remuneração
 Sucesso na profissão
 Prazer no trabalho
 Interação facilitada pelo
arranjo físico
 Prestígio na profissão
 Elevada interação e bom
relacionamento com colegas, chefia etc.
 Tipo e ambiente de trabalho bem-estruturados
 Políticas da empresa
previsíveis e estáveis
 Remuneração
adequada
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Abordagem Comportamental
Teoria dos Dois Fatores de Herzberg
1 – Fatores Higiênicos ou fatores extrínsecos: São fatores administrados e decididos pela empresa, por isso, estão fora do controle das pessoas. Os principais fatores são: salário, benefícios sociais, tipo de chefia ou supervisão, condições físicas e ambientais de trabalho, políticas e diretrizes da empresa, clima de relacionamento entre a empresa e os funcionários, regulamentos internos, etc.
2 – Fatores Motivacionais
ou fatores intrínsecos: São fatores que estão sob o controle dos indivíduos, pois estão relacionados com aquilo que ele faz e desempenha. Envolvem sentimentos de crescimento individual, reconhecimento profissional e auto-realização.
Os fatores higiênicos e motivacionais são independentes e não se vinculam entre si.
A satisfação no cargo depende dos fatores motivacionais a insatisfação no cargo depende dos fatores higiênicos.
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Abordagem Comportamental
Teoria X e Teoria Y
McGregor compara dois estilos opostos e antagônicos de administrar: de um lado, um estilo baseado na teoria tradicional, mecanicista e pragmática (a que deu nome de Teoria X), e, de outro, um estilo baseado nas concepções modernas a respeito do comportamento humano (a que denominou Teoria Y).
Teoria X – É a concepção tradicional de administração e baseia-se em convicções errôneas e incorretas sobre o comportamento humano. Reflete um estilo de administração rígido e autocrático e que faz as pessoas trabalharem dentro de esquemas e padrões planejados e organizados, tendo em vista o alcance dos objetivos organizacionais. As pessoas são consideradas meros recursos ou meios de produção.
Teoria Y – Baseia-se em concepções e premissas atuais e sem preconceitos da natureza humana. Mostra um estilo de administração aberto, dinâmico, participativo e democrático, por meio do qual administrar torna-se um processo de criar oportunidades, liberar potenciais, remover obstáculos, encorajar o crescimento individual e proporcionar orientação quanto a objetivos organizacionais.
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Abordagem Comportamental
Teoria X e Teoria Y
Concepções sobre a natureza humana
Pressuposições da Teoria X
As pessoas são preguiçosas e indolentes.
As pessoas evitam o trabalho.
As pessoas evitam a responsabilidade, a fim de se sentirem mais seguras.
As pessoas precisam ser controladas e dirigidas.
As pessoas são ingênuas e sem iniciativa.
Pressuposições da Teoria Y
As pessoas são esforçadas e gostam de ter o que fazer.
O trabalho é uma atividade tão natural como brincar ou descansar.
As pessoas procuram e aceitam responsabilidade e desafios.
As pessoas podem ser automotivadas e autodirigidas.
As pessoas são criativas e competentes.
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Abordagem Comportamental
Sistemas de Administração de Likert
Sistema 1 – Autoritário e Coercitivo: é um sistema autocrático e forte, coercitivo e arbitrário, que controla rigidamente tudo o que ocorre dentro da organização. É o sistema mais duro e fechado.
Sistema 2 – Autoritário e Benevolente: é um sistema administrativo autoritário que constitui uma variação atenuada do Sistema 1. No fundo é um Sistema 1 mais condescendente e menos rígido.
Sistema 3 – Consultivo: é um sistema que pende mais para o lado participativo do que para o lado autocrático e impositivo, como nos dois sistemas anteriores. Representa um gradativo abrandamento da arbitrariedade organizacional.
Sistema 4 – Participativo: é um sistema administrativo democrático por excelência. É o mais aberto de todos os sistemas. Likert acredita que quanto mais o estilo administrativo da empresa se aproximar deste sistema, maior será a probabilidade de alta produtividade.
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Abordagem Comportamental
Teoria das Decisões
Herbert Simon a utilizou como base para explicar o comportamento humano nas organizações. Ele concebe a organização como um sistema de decisões. Nesse sistema, cada pessoa participa racional e conscientemente, escolhendo e tomando decisões individuais a respeito de alternativas racionais de comportamento. Assim, a organização está permeada por decisões e de ações.
Decisão é o processo de análise e escolha entre as alternativas disponíveis de cursos de ação que a pessoa deverá seguir. Toda decisão envolve seis elementos:
1. Tomador de decisão – a pessoa;
2. Objetivos – que pretende alcançar;
3. Preferências – critérios para a escolha;
4. Estratégia – ação/ações para atingir os objetivos;
5. Situação – aspectos do ambiente;
6. Resultado – a conseqüência da estratégia.
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Abordagem Comportamental
Etapas do Processo Decisorial
O processo decisorial é complexo e depende das características pessoais do tomador de decisões, da situação em que está envolvido e da maneira como percebe a situação. São sete as etapas que envolvem o processo decisorial:
1. Percepção da situação que envolve algum problema;
2. Análise e definição do problema;
3. Definição dos objetivos;
4. Procura de alternativas de solução ou de cursos de ação;
5. Escolha (Seleção) da alternativa mais adequada ao alcance dos objetivos;
6. Avaliação e comparação das alternativas;
7. Implementação da alternativa escolhida.
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Abordagem Comportamental
Comportamento Organizacional
É o estudo da dinâmica das organizações e como os grupos e indivíduos se comportam no espaço corporativo.
Teoria do equilíbrio organizacional:
 Incentivos feitos pela organização aos seus participantes (salários, benefícios, prêmios, gratificações etc.);
 Utilidade dos incentivos, pois cada incentivo possui um valor de utilidade que varia de indivíduo para indivíduo, de acordo com as suas necessidades pessoais;
 Contribuições que cada participante efetua à sua organização (trabalho, dedicação, esforço, lealdade, assiduidade etc.);
 Utilidade das contribuições é o valor que cada contribuição tem para a organização.
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Abordagem Comportamental
Teoria da Aceitação de Autoridade
Barnard desenvolveu uma teoria a respeito da autoridade que se contrapõe aos ensinamentos da Teoria Clássica. Chegou a conclusão de que a autoridade não repousa no poder de quem a possui: ela não flui de cima para baixo, ao contrário, a autoridade repousa na aceitação ou consentimento dos subordinados.
Nesta visão a autoridade é um fenômeno psicológico, por meio do qual as pessoas aceitam as ordens e decisões dos superiores sob certas condições. O subordinado aceita a ordem quando quatro condições ocorrem simultaneamente:
a. entende ou compreende a ordem;
b. Julga-a compatível com os objetivos da organização;
c. julga-a compatível com os seus objetivos pessoais;
d. é mental e fisicamente capaz de cumpri-la.
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Abordagem Comportamental
Novas Proposições sobre Liderança
A liderança transformadora é a nova visão deste elemento importante para a administração, na Teoria Comportamental. Para eles as organizações precisam de líderes transformadores (liderança transacional – Burns).
Likert aborda quatro estilos de liderança:
1. Autoritário explorador: Típico da gerência baseada na punição e no medo;
2. Autoritário benevolente: Típico da gerência baseada na hierarquia, com mais ênfase na premiação do que na punição;
3. Consultivo: Baseado na comunicação vertical descendente e ascendente, com a maioria das decisões vindas do topo;
4. Participativo: baseado no processo decisório em grupos de trabalho que se comunicam entre si, por meio de indivíduos (elos de ligação), líderes de equipes ou outros que também fazem parte de um ou mais grupos.
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Abordagem Comportamental
Teoria Comportamental da ADM
Simon/ Maslow/ Likert
Ênfase
nas pessoas e no ambiente
Período: 1947
Princípios:
Conflito entre objetivos individuais e organizacionais
Diferença entre problema, dilema e conflito
Habilidades de Negociação
Habilidades de liderança
Organizações formais e informais
Organizações complexas
Homem administrativo
Críticas:
Excesso psicologização
Autoridade x obediência
Reforço (muito simplista)
Visão tendenciosa
Surgem Estudos:
 Motivação Humana
 Necessidades das Pessoas
 Estilos de Administração
 Teoria X e Y
 Escala de Likert
 Teoria das Decisões
 Comportamento 
 Organizacional
 Teoria do Desenvolvimento Organizacional (DO)
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REFERÊNCIAS
RIBEIRO, Antonio de Lima. Teorias da Administração.São Paulo: Saraiva, 2003. 
CHIAVENATO, Idalberto. Administração – Teoria, Processo e Prática. 3 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2000.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à administração.6.ed. São Paulo: Atlas.2004. 
SILVA, Reinaldo Oliveira da. Teoria da Administração.São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. 
MUNIZ, Adir Jaime de Oliveira. Teoria Geral da Administração: noções básicas.4.ed. São Paulo: Atlas.2001.

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