Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMCA E BIOLOGIA MOLECULAR BQI 086 Gliconeogênese, Mobilização e Regulação Carboidratos são sintetizados: Como fonte de energia; Como moléculas estruturais; Para reconhecimento de outras biomoléculas quando associadas a proteínas de membrana. Três formas gerais de biossíntese de carboidratos: • Proveniente de CO2; • Através de precursores de moléculas orgânicas já sintetizadas; • Interconversão de carboidratos. Sintese de carboidratos a partir de diferentes precursores VEGETAIS: •Vegetais utilizam a gliconeogênese para sintetizar carboidratos como fontes de energia; •Sementes oleaginosas em fase de germinação utilizam ácidos graxos e sintetizam pela via do glioxilato glicose, frutose e sacarose; ANIMAIS: •Em animais, a glicose é o carboidrato central da via metabólica para produção de energia; •Existem tecidos que são estritamente dependentes de glicose como fonte de energia – eritrócitos, cérebro; •Existem duas situações em que pode haver aumento da demanda de glicose: jejum prolongado e exercício físico intenso. Primeiro desvio Reações sequênciais na gliconeogênese a partir do piruvato Fontes de carbono para a gliconeogênese Glicose Frutose-1,6-P Fosfoenolpiruvato Lactato Piruvato Oxaloacetato Gliceraldeído-3-P Aminoácidos Aminoácidos Alanina Propionil-CoA Succinil-CoA Diidroxiacetona-P Glicerol-3-P Glicerol Aminoácidos gliconeogênicos agrupados segundo o local de entrada Ciclo do ácido cítrico Malato Fumarato Oxaloacetato Citrato Isocitrato Succinato Glicose Succinil-CoA α-cetoglutarato Piruvato Alanina Cisteína Glicina Serina Triptofano Asparagina Aspartato Fenilalanina Tirosina Isoleucina Metionina Treonina Valina Arginina Glutamato Glutamina Histidina Prolina Controle da Glicólise e Gliconeogênese Glicose Glicose-6-P Frutose-6-P Frutose-1,6-P Fosfoenolpiruvato Piruvato Oxaloacetato Hexoquinase Glc-6-P (-) Fosfofrutoquinase AMP (+) ATP (-) Citrato (-) Piruvato Quinase Fru-1,6-P (+) Acetil-CoA (-) ATP (-) Alanina (-) AMPc (-) Glc-6- Fosfatase Fru-1,6- Bifosfatase AMP (-) PEP carboxilase Piruvato carboxilase Acetil-CoA (+) Papel da frutose-2,6-bifosfato na regulação da glicólise e gliconeogênese P F K -1 a ti v id a d e F B P a s e -1 a ti v id a d e [Frutose-6-fosfato] [Frutose-1,6-bifosfato] Frutose-2,6-bifosfato Frutose-6-fosfato Frutose-2,6-bifosfato Regulação da concentração de frutose-2,6-bifosfato via glucagon [Frutose-2,6-bifosfato] [Frutose-2,6-bifosfato] Glucagon Proteína quinase cAMP-dependente (ativa) (ativa) (inativa) (inativa) Estimula glicólise, inibe gliconeogênese inibe glicólise, Estimula gliconeogênese Glicose Glicose -6- fosfato Frutose-6- fosfato Frutose-1,6- bifosfato Terceiro desvio Segundo desvio Frutose-2,6- bifosfato Frutose-2,6- bifosfato Gliceraldeido-3- fosfato Diidroxiacetona fosfato Conversão da glicose-6-fosfato em glicose livre: Glicose-6-fosfatase; Mg++; Libera Pi; Não está presente nos músculos e cérebro. 17 Balanço energético da gliconeogênese: Glicose Piruvato Nas sementes em germinação a gliconeogênese converte gorduras e proteínas em glicose Citosol Sacarose Oxaloacetato Oxaloacetato Citrato Malato Isocitrato α-cetoglutarato Succinil-CoA Fumarato Succinato Mitocôndria Ciclo de krebs Fosfoenolpiruvato Gliconeogênese Frutose-6-fosfato Glicose-6-fosfato Succinato Oxaloacetato Malato Citrato Isocitrato Ciclo do glioxalato Ácido graxos Acetil-CoA Acetil-CoA Glioxalato β-oxidação Glioxissomo Glicerol-3-fosfato Glicerol Triacilglicerol Àcidos graxos β- oxidação Acetil-CoA Diidroxiacetona fosfato lipase Glicerol quinase Glicerol-3-fosfato desidrogenase Biossíntese do Glicogênio Ocorre principalmente no fígado e no tecido muscular esquelético; No fígado funciona como reservatório para o suprimento sanguíneo e outros tecidos; No músculo é hidrolisado a glicose e utilizado na glicólise para produção de energia. O ponto inicial da síntese é a glicose-6- fosfato; A glicose-6-fosfato é convertida em glicose-1- fosfato pela fosfoglicomutase; O substrato para a síntese do glicogênio é a UDP-glicose. Biossíntese do Glicogênio Biossíntese do Glicogênio Grupo D-Glicosil Uridina UDP- Glisose Glicose-1-P UDP-Glicose UTP PPi UDP-glicose pirofosforilase Glicose Fosfoglicomutase ou Glicose-6-P mutase Glicose-1-P Forma na qual muitas reações utilizam para garantir a irreversibilidade Formação de um nucleotídeo de açúcar. Açucar fosfato Açucar nucleotídeo (NDP açucar) Açucar Açucar Ribose Ribose Base Base Fosfato (Pi) Pirofosfato (PPi) NDP- Açucar pirofosrilase Pirofosfatase inorgânica Início da síntese de uma partícula de glicogênio pela glicogenina Glicose Glicogenina Glicogênio sintase Glisose Glicogenina Glicogenina Proteína tirosina glicosil trnasferase (Glicogenina) Glicogênio sintase Glicogênio sintase, enzima ramificadora do glicogênio Glicose Glisose Alongamento de uma cadeia do glicogênio pela glicogênio sintase Glisose Uracil Glicogênio sintase Novo terminal não-redutor Glicogênio com n+1 resíduos Terminal não-redutor de uma cadeia de glicogênio com n resíduos (n>4) Ramificação de uma cadeia do glicogênio pela glicogênio sintase Ponto de ramificação (α1→6) Extremidade não-redutora Extremidade não-redutora Extremidade não-redutora Núcleo do glicogênio Núcleo do glicogênio Glicosil-(4 →6)- transferase (α1→4) Regulação recíproca da glicogênio sintase e da glicogênio fosforilase: Síntese de glicogênio favorecida Hidrólise de glicogênio favorecida Glicogênio sintase a (ativa) Glicogênio sintase b ( menos ativa) Glicogênio fosforilase b (menos ativa) Glicogênio fosforilase a (ativa) Proteína quinase Fosforilase b quinase Fosfoproteína fosfatase Fosforilase a fosfatase Biossíntese do Amido Terminal não-redutor de uma cadeia de amidocom n resíduos Amido com n+1 resíduos Novo terminal não- redutor Glisose Glisose-1-fosfato 3-fosfoglicerato Adenina Amido sintase ADP-glicose pirofosforilase Biossíntese da Sacarose Glisose Frutose-6-fosfato Sacarose -6-fosfato Sacarose Sacarose 6- fosfato fosfatase Sacarose 6- fosfato sintase Biossíntese da Galactose • A galactose pode ser eficientemente produzida a partir da glicose-1-fosfato pela ação da UDP-hexose-4-epimerase sobre a UDP-glicose produzindo UDP-galactose; • A UDP-galactose pode ser utilizada na síntese de lactose quando unida à glicose por uma ligação β(1→4) pela enzima lactose sintase. A enzima transfere a galactose da UDP- galactose para a glicose, liberando UDP (na glândula mamária); • Em outrostecidos, a mesma enzima transfere UDP- galactose para a N-acetil-D-glicosamina formando N-acetil- lactosamina, importante componente de proteínas estruturais. Biossíntese da Lactose Tecidos não lactanctes Glândula mamária em produção Lactose sintase lactose galactose galactose N-Acetil-D-Glicosamina D-Galactosil-N-acetil-D-glicosamina Glicoproteína Glicose Galactosil transferase Galactosil transferase Biossíntese da Frutose • A frutose é produzida a partir da glicose, em duas etapas: Produção de sorbitol pela aldose redutase (-NAPH); A desidrogenação do sorbitol à frutose pela sorbitol- desidrogenase (+NADH). • A segunda enzima está presente apenas no fígado, ovários, vesículas seminais e nos espermatozóides; • Cristalino, retina, rim e as células de Schwann dos nervos periféricos não possuem a enzima; • A maior parte da manose intracelular é sintetizada a partir da frutose ou é manose pré-existente, produzida pela degradação de carboidratos estruturais; • É componente importante de glicoproteínas; • A hexoquinase fosforila a manose produzindo manose-6- fosfato que é reversivelmente isomerizada a frutose-6-fosfato pela fosfomanose-isomerase. Biossíntese da Manose
Compartilhar