Buscar

Postagem - Dir Civil II - Semana 3

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Aluna: Edilene Araújo dos Santos – 3º Período Direito – Manhã – Unidade Menezes Cortes 
DIREITO CIVIL II - MODALIDADES DE OBRIGAÇÕES I - Semana 3
 
Aplicação Prática Teórica
CASO CONCRETO 1 
José Roberto firmou com Paulo Antonio, seu amigo de infância e parceiro nas baladas da noite de Fortaleza, cidade onde nasceram e sempre residiram, dois negócios distintos, em razão dos quais se obrigou a pagar a este as quantias de R$ 1.000,00 e de R$ 500,00, sendo a primeira dívida onerada pela fixação de juros moratórios, e a segunda, apenas pelo estabelecimento de multa. Vencidas as dívidas, José, que só dispunha de R$ 600,00, razão pela qual propôs pagar parte do capital da primeira dívida, já que esta era a mais onerosa. Encontrou, no entanto, resistência de Paulo. José Roberto apelou para a amizade entre os dois, mas não logrou êxito, pois o amigo escudou-se no Código Civil. 
Diante do caso acima descrito, responda: 
a) Quais os argumentos utilizados por Paulo Antonio em sua recusa? 
b) Por que não cabe pagamento em consignação? 
É possível a consignação se o credor não puder ou sem causa, recusar receber o pagamento, ou dar quitação na devida forma. José Roberto não quer pagar a primeira dívida e por isso Paulo Antonio recusou dar quitação, não cabe pagamento em consignação. 
 
CASO CONCRETO 2 
 
Preocupada com o desempenho de seus alunos, a professor de Direito Civil II resolveu lançar a seguinte questão em sala de aula: “(Cespe/DPE/ES/2006) 84 - Na obrigação de dar coisa incerta, se ocorrer a perda ou a deterioração da coisa, mesmo que antes da escolha, sem culpa do devedor, poderá o credor resolver a obrigação ou aceitar a coisa no estado em que ela se encontra, com abatimento proporcional do preço. Entretanto, ocorrerá a extinção da obrigação do devedor se a coisa se perder em razão de caso fortuito ou força maior.” Joãozinho, sempre ele, ponderou ser esta afirmativa verdadeira, mas não fundamentou sua resposta. 
Afinal, Joãozinho está certo ou errado? 
Errado, conforme art. 246, na obrigação de dar coisa incerta antes da escolha não é possível alegar que a coisa se perdeu em razão de caso fortuito ou força maior. 
QUESTÃO OBJETIVA 1
 Se "A" se comprometer perante "B", a demolir uma casa em ruínas ou a fazer melhoramentos nesse prédio, e não consegue licença da autoridade competente para a realização da reforma: 
(A) o credor pode exigir ou a prestação subsistente ou o valor da outra, com perdas e danos. 
(B) liberado está o devedor. 
(C) o débito subsiste quanto à prestação remanescente. 
(D) o credor pode reclamar o valor da que se impossibilitou por último mais perdas e danos. 
(E) o credor pode exigir o valor de qualquer das duas, além das perdas e danos. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 2 (TJ/SP/07) 
Nas obrigações de coisa certa, é INCORRETO afirmar que:
(A) culpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se encontra. 
(B) deteriorada a coisa, sendo culpado o devedor, poderá o credor resolver a obrigação, aceitando-a, mas em abatimento de seu preço, arcando com o valor que perdeu.
(C) responsável o devedor pela danificação da coisa, mas sem destruição total, terá o credor o direito de reclamar indenização por perdas e danos. 
(D) tendo o devedor deteriorado a coisa, poderá o credor desistir do negócio e receber a devolução do valor equivalente ao bem no estado em que recebeu.

Outros materiais