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Postagem - Dir Civil II - Semana 6

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Aluna: Edilene Araújo dos Santos – 3º Período Direito – Manhã – Unidade Menezes Cortes 
DIREITO CIVIL II - MODALIDADES DE OBRIGAÇÕES IV - Semana 6
 
CASO CONCRETO 1
Quatro amigos (Bernardo, Cesar, David e Erasmo) resolvem comprar um carro da marca VW, ano 1967, cor amarela, no valor de R$4.000,00. Como não dispõem da quantia procuram outros dois amigos (Antonio e Francisco) que lhes emprestam a grana e cada um deles fica responsável pelo pagamento de R$1.000,00.
a) Antonio perdoa Erasmo e Francisco remite Cesar e David. Como fica a situação da dívida e quem deve pagar o quê? 
A dívida será de R$1.000 a ser paga por Bernardo, ao Antonio. Cada um responde por sua parte e no caso em tela 3 deles foram remidos. 
Comentários da professora: 
É obrigação divisível. Antonio deve receber 2.000,00 e Francisco também 2.000,00. Antonio perdoou 1.000,00 ainda tem crédito de 1.000,00. Francisco perdoou toda a dívida. 
Ler art. 314, por causa da colocação do Janito que cada um deve 500,00. 
b) O que aconteceria se a dívida fosse indivisível?
Cada um seria obrigado por toda a dívida. No caso em tela houve o perdão de 3 devedores, restando somente Bernardo para pagar a dívida. 
Comentários da professora:
Se os quatro devedores devesse o carro, equivalente a quatro mil reais, aos dois credores, considerando as remissões feitas, Erasmo remitido por Antonio ainda teria que entregar o carro a Francisco podedo exigir dele entretanto, a sua cota perdoada. Da mesma forma Cesar e Davi remitidos por Francisco ainda teriam que entregar o carro a Antoniopodendo exigir dele, entretanto, o vslor equivalente as duas cotas perdoadas. Isso implica concluir que as remissões feitas não eximem os devedores da responsabilidade pela entrega do veículo, mas, no ato do cumprimento da obrigação os devedores remitidos podem exigir o equivalente a três mil reais.
c) Como proceder em havendo caso de perdas e danos, na hipótese de  multiplicidade de devedores e culpa recíproca?
De acordo com art. 263, a obrigação que se resolve em perda e danos perde a qualidade de indivisível, se houver culpa de todos os devedores estes responderão por partes iguais.
 
Correção da professora
Ainda considerando a obrigação como indivisível, se o bem vem a perecer por culpa de todos aplica-se o art. 263 caput e parágrafo primeiro, de forma que a obrigação deixa de ser indivisível se transformando numa obrigação divisível, e cada devedor só pode ser cobrado por uma cota igual a dos demais (uma cota no valor equivalente a coisa e nas perdas e danos).
CASO CONCRETO 2
Vanderley, menino pobre do Nordeste do país,  resolveu participar da corrida de cavalos que faz parte do rodeio anual da cidade de Paracatu do Agreste, mas como não possui um bom cavalo, somente treina no jumento Alfredinho. Vanderley procura a ajuda de Bernardo, sobrinho e afilhado do mais rico empresário da região, seu Eugênio  Eduardo que lhes empresta Furacão, um lindo cavalo árabe, avaliado em R$ 130.000,00 (cento e trinta mil reais), tão somente para participar da competição e depois ser devolvido.
Felizes da vida Vanderley e Bernardo vão buscar o animal e o guardam na baia existente na fazenda dos pais de Bernardo. 
No dia seguinte, pela manhã, encontram o cavalo morto por asfixia, pois esqueceram de solta-lo das rédeas. Ao saber da notícia Seu Eugênio exige o pagamento pelo valor do cavalo emprestado, ou seja, R$130.000,00, além de perdas e danos.
Pergunta-se:
a) Existe uma obrigação entre Vanderley, Bernardo e seu Eugênio? 
Sim.
De que tipo?
Obrigação de restituir e coisa indivisível.
b) Como deve ser resolvida esta questão? O que deve acontecer com esta obrigação? Quem pagará?no  baia existente na fazenda dos pais de Bernardo do emprescidade de Itaipavatre as partes.a inicialmente pleiro, at
Como houve culpa dos devedores, Vanderley e seu Eugênio, este devem pagar o valor do animal mais perdas e danos. (ler art. 263 – cada um responderá por sua cota.
A obrigação era indivisível, se transformou numa obrigação divisível, e considerando que a culpa foi de ambos, cada um deve 65.000 pelo valor do cavalo e mais uma cota de perdas e danos.
 
c) E se a morte do cavalo fosse natural?
Sem culpa a coisa se resolveria conf. art. 248. A coisa perece para o dono. 
Nesse caso aplica-se a regra “res perit domino”, ou seja a coisa perece para o dono. Isso significa que o credor não poderia exigir nada dos devedores. Art. 238
d) E se o cavalo tivesse mais de um dono, como ficaria a situação?
Com a culpa dos devedores, Vanderley e seu Eugênio, este devem pagar o valor do anima mais perdas e danos e os donos receberão a parte que lhe é devida.
Pagaria a sua cota da dívida e o outro da mesma forma. 
QUESTÃO OBJETIVA 1
(TJ/DFT/03) Nas obrigações alternativas:
(A)   a escolha cabe a credor, se outra coisa não se estipulou.
(B)  pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma prestação e parte em outra;
(C)  pode o credor exigir do devedor parte em uma prestação e parte em outra;
a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou.
 
QUESTÃO OBJETIVA 2
(TRF 4ª. REGIÃO/05) Assinalar a alternativa CORRETA, considerando a proposição adiante.
“ A obrigação é indivisível quando a prestação tem por objeto uma coisa ou um fato suscetíveis de divisão, por sua natureza, por motivo de ordem econômica, ou dada a razão determinante do negócio jurídico”. 
(A) Na obrigação indivisível, sempre ocorrerá a solidariedade ativa.
(B) Na obrigação indivisível, sempre ocorrerá a solidariedade passiva.
(C) Na obrigação indivisível, sempre ocorrerá a solidariedade ativa e passiva.
(D) Todas as alternativas anteriores estão incorretas. As questões trazem confusão quanto a indivisibilidade e solidariedade. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 3
Em relação ao direito das obrigações, julgue os itens a seguir colocando C para correto e E para errado:
(falsa) No cumprimento de obrigação alternativa com pluralidade de optantes não existindo unanimidade entre eles na escolha da obrigação prevalecente, deverá predominar a vontade da maioria, qualificada pelo valor das respectivas quotas-partes. Art. 252 §3º
(verdadeira Na obrigação alternativa, ocorre a estipulação de várias prestações. Essa multiplicidade de prestações, no entanto, manifesta-se de maneira disjuntiva, pois o devedor se libera da obrigação satisfazendo apenas uma delas. 
(falsa) Em se tratando de obrigações alternativas, o devedor somente se libera prestando a coisa devida, pois o objeto, embora inicialmente plúrimo (várias) e  indeterminado, feita a escolha, torna-se irrevogável porque individuado o objeto, salvo se houver direito de arrependimento entre as partes. Verdadeira

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