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AULAS DIREITO PROCESSUAL CIVIL III

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL III
Existe direito?
Há necessidade de processo?
Qual a espécie de processo?
Qual o procedimento? (especial ou comum)
17/02/2017
SENTENÇA
CONCEITO – Art. 203, § 1º - Ressalvadas as disposições expressas dos procedimentos especiais, sentença é o pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução.
Sentença é o pronunciamento judicial por meio do qual, com fundamento nos artigos 485 e 487 do CPC, o juiz põe fim ao procedimento em primeiro grau de jurisdição.
 
ESPÉCIES – 	Terminativa – Art. 485
Definitiva – Art. 487
- Sentença terminativa: quando o juiz encerra o processo sem resolver o mérito. Art. 485
- Sentença definitiva: É aquela que promove a resolução do mérito. Art. 487
		
				declaratória
CLASSIFICAÇÃO		constitutiva
Condenatória
Mandamental
Declaratória: sentença declaratória é aquela em que o juiz declara a existência ou inexistência de uma relação jurídica. Ex.: Ação de Usucapião, Ação de Nulidade de Contrato.
Constitutiva: É aquela que promove a criação, a modificação ou a extinção de uma relação jurídica. Ex.: Ação Revisional de Contrato.
Condenatória: É aquela que tem por finalidade impor uma obrigação à parte.
Mandamental: É aquela em que se emite uma ordem à parte, cujo cumprimento se impõe sob pena de crime de desobediência. 
relatório 
ELEMENTOS	fundamentação
Dispositivo
	Relatório: descrição dos principais fatos contidos no processo;
	Fundamentação: fundamentos jurídicos de fato e de direito;
	Dispositivo: parte final da sentença onde o juiz se manifesta sobre o pedido formulado, acolhendo ou não.
PRINCÍPIO DA CONGRUENCIA ou DA ADSTRIÇÃO
O juiz deve julgar todos os pedidos da parte, pode julgar ao todo ou em parte (improcedente ou procedente)
- Ultra petita: acima (além) do pedido
- Citra petita ou infra petita: abaixo do pedido
- Extra petita: fora do pedido
HIPOTECA JUDICIÁRIA – Art. 495, CPC
É uma garantia em favor da parte credora no processo, de uma prestação pecuniária constituído mediante o registro da sentença no cartório de registro de imóveis, relativamente a um bem imóvel pertencente ao devedor.
Hipoteca judiciária constituída judicialmente, a partir do momento que alguém é condenado em uma ação em favor do credor.
COISA JULGADA > DEFINITIVA
Conceito: art. 502 - Denomina-se coisa julgada material a autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão de mérito não mais sujeita a recurso.
É a qualidade da sentença de tornar-se insuscetível de modificação (não pode mais ser modificada) em razão de a decisão não mais estar sujeita a recurso. Transitou em julgado.
Espécie de coisa julgada:
FORMAL: É a imutabilidade da sentença enquanto ato processual. Consiste na impossibilidade de modificar a sentença no mesmo processo em que ela foi proferida.
MATERIAL: Corresponde a imodificabilidade da decisão judicial quanto aos seus efeitos que se espraiam para fora do processo atingindo a vida das partes. Portanto, corresponde a imodificabilidade da sentença em outro processo. (se julgar mérito é material)
 
Limites da coisa julgada:
Subjetivo – (a quem atinge a coisa julgada) art. 506 A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, não prejudicando terceiros.  (a não ser que seja para beneficiar)
Objetivo: (aquilo que foi decidido) art. 503 A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão principal expressamente decidida. Questão principal decidida. > Nela será a coisa julgada, que integra o pedido do autor.
Art. 504 – No processo o juiz pode resolver várias questões e dentre elas há uma que é principal.
AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
DA CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
Consignação em pagamento é um modo de extinção da obrigação mediante pagamento feito através de depósito judicial ou bancário, nas hipóteses legais cabíveis.
Art. 334. Código Civil - Considera-se pagamento, e extingue a obrigação, o depósito judicial ou em estabelecimento bancário da coisa devida, nos casos e forma legais.
LEGITIMIDADE
Quem pode entrar com a ação:
a) legitimidade passiva: o credor conhecido, ou aquele que alegue ser credor, ou aqueles sobre quem recaia a dúvida sobre a condição de credor, ou ainda o credor desconhecido; 
b) legitimidade ativa: o devedor sempre pode entrar com ação de consignação em pagamento. O terceiro juridicamente interessado (como o fiador, por exemplo), se efetuar o pagamento, sub-roga-se nos direitos do credor; já quanto ao terceiro não interessado juridicamente, para parte da doutrina, não pode fazer consignação em pagamento, contudo, a doutrina majoritária admite a consignação em pagamento pelo terceiro não interessado juridicamente, contudo, este não se sub-roga nos direitos do credor.
LOCAL DA CONSIGNAÇÃO
É o lugar onde a obrigação tem que ser saldada. Lugar do pagamento.
(Qual o foro competente?)
PROCEDIMENTO
Extrajudicial > art. 539, § 1º ao 4º, CPC
Art. 539. Nos casos previstos em lei, poderá o devedor ou terceiro requerer, com efeito de pagamento, a consignação da quantia ou da coisa devida.
§ 1o Tratando-se de obrigação em dinheiro, poderá o valor ser depositado em estabelecimento bancário, oficial onde houver, situado no lugar do pagamento, cientificando-se o credor por carta com aviso de recebimento, assinado o prazo de 10 (dez) dias para a manifestação de recusa.
§ 2o Decorrido o prazo do § 1o, contado do retorno do aviso de recebimento, sem a manifestação de recusa, considerar-se-á o devedor liberado da obrigação, ficando à disposição do credor a quantia depositada.
§ 3o Ocorrendo a recusa, manifestada por escrito ao estabelecimento bancário, poderá ser proposta, dentro de 1 (um) mês, a ação de consignação, instruindo-se a inicial com a prova do depósito e da recusa.
§ 4o Não proposta a ação no prazo do § 3o, ficará sem efeito o depósito, podendo levantá-lo o depositante.
## importante para a prova
	PRESSUPOSTOS PARA A CONSIGNAÇÃO EXTRAJUDICIAL
1º) Quantia em dinheiro;
2º) O credor tem que ser pessoa certa, conhecida e com domicilio certo (o banco tem que mandar uma carta para o credor), atendido por serviço postal;
3º) O credor tem que ser capaz;
4º) No local do pagamento tem que ter banco.
Preenchidos os requisitos, poderá ser realizado o depósito junto ao estabelecimento bancário, sendo cientificado o credor pelo estabelecimento bancário por meio de carta com AR, para que no prazo de 10 dias se posicione com relação ao depósito (ordem de pagamento) realizado. Podendo haver 4 possíveis reações:
a) Levantar o valor, extinguindo a obrigação.
b) Levantar o valor e fazer ressalvas quanto à sua exatidão, podendo cobrar por vias próprias a diferença.
c) Silenciar, ficando entendido que houve aceitação tácita, e a obrigação sendo reconhecida como extinta.
d) Recusar o depósito, mesmo que sem motivação. Assim, o devedor deverá no prazo de 30 dias ajuizar ação de consignação, instituindo a inicial com o depósito e a recusa.
 
Judicial: Petição inicial > depósito judicial > citação > 
Art. 545. Alegada a insuficiência do depósito, é lícito ao autor completá-lo, em 10 (dez) dias, salvo se corresponder a prestação cujo inadimplemento acarrete a rescisão do contrato.
§ 1o No caso do caput, poderá o réu levantar, desde logo, a quantia ou a coisa depositada, com a consequente liberação parcial do autor, prosseguindo o processo quanto à parcela controvertida.
§ 2o A sentença que concluir pela insuficiência do depósito determinará, sempre que possível, o montante devido e valerá como título executivo, facultado ao credor promover-lhe o cumprimento nos mesmos autos, após liquidação, se necessária.
Caberá ao juiz analisar a regularidade formal da petição inicial e sendo superada positivamente essa fase procedimental, intimará o autor para que realiza o depósito no prazo de 5 dias, sob pena de extinção da ação e dependendoa citação do réu da efetiva realização desse ato pelo autor.
Realizada a citação do réu, ocorrerá concomitantemente a sua intimação para que levante o valor ou a coisa consignada ou, ainda, para que ofereça resposta. No prazo de 15 dias, poderá: 
a) responder, por meio de contestação, exceções rituais e reconvenção; 
b) tornar-se revel; 
c) requerer o levantamento da quantia depositada.
Podendo o réu alegar a não recusa ou mora em receber a quantia ou coisa devida, ou que o depósito não se efetuou no local do pagamento, ou que o depósito não é integral, ou que a recusa foi justa.
A sentença no acolhimento do pedido do autor haverá declaração e extinção da obrigação, na rejeição do pedido haverá a declaração de que o depósito realizado não é apto a extinguir a obrigação e ainda valerá como título executivo contra o devedor.
Cabe reconvenção e exceções (impedimento, suspeição, foro de eleição).
CONSIGNAÇÃO DE PRESTAÇÕES PERÍODICAS – art. 541
- Art. 541.  Tratando-se de prestações sucessivas, consignada uma delas, pode o devedor continuar a depositar, no mesmo processo e sem mais formalidades, as que se forem vencendo, desde que o faça em até 5 (cinco) dias contados da data do respectivo vencimento.
	Por economia processual resolve-se tudo no mesmo processo, com prazo de 5 dias após o vencimento. Pela jurisprudência os depósitos podem ser feitos até o transito em julgado da ação.
CONSIGNAÇÃO DE COISA INCERTA – art. 543
- Art. 543.  Se o objeto da prestação for coisa indeterminada e a escolha couber ao credor, será este citado para exercer o direito dentro de 5 (cinco) dias, se outro prazo não constar de lei ou do contrato, ou para aceitar que o devedor a faça, devendo o juiz, ao despachar a petição inicial, fixar lugar, dia e hora em que se fará a entrega, sob pena de depósito.
Quando a escolha competir ao credor e ele não escolher, a consignação é para que ele seja citado para, em 5 dias, manifestar a escolha. Se ele não escolher no prazo de 5 dias, automaticamente o direito de escolha passa para o devedor, que pode consignar o que ele escolher.
DUVIDA ACERCA DA PESSOA DO CREDOR
1. Inicial 
Os legitimados passivos são todos aqueles que disputam o crédito ou que se mostram como possíveis credores. Na inicial, o autor deverá pedir o depósito, a citação de todos os pretensos credores (litisconsórcio passivo necessário), bem como especificar a razão de sua dúvida (de não saber a quem deve pagar). Se a dúvida for infundada, a petição inicial será indeferida. 
O devedor vale-se da consignatória para não arcar com o risco de pagar mal, conforme dispõe o art. 344 do CC: "O devedor de obrigação litigiosa exonerar-se-á mediante consignação, mas, se pagar a qualquer dos pretendidos credores, tendo conhecimento do litígio, assumirá o risco do pagamento". 
2. Depósito 
Deferida a inicial, o autor deverá, no prazo de 05 (cinco) dias, realizar o depósito da quantia ou coisa devida. A não realização do depósito acarretará a extinção do processo, sem julgamento do mérito (art. 267, IV do CPC). 
3. Citação dos réus e procedimento 
Efetuado o depósito, o juiz mandará citar os réus. Não comparecendo nenhum réu citado, o juiz deverá aplicar os efeitos da revelia a todos e proferir sentença, declarando a suficiência do depósito e a extinção da obrigação. O depósito será convertido em arrecadação de bens de ausentes (art. 1.160 e ss do CPC). 
Comparecendo apenas um réu para reclamar o pagamento, o juiz decidirá de plano. O juiz deverá verificar se ele realmente é o credor e se faz jus ao depósito. Se o réu não demonstrar sua condição de credor, o valor continuará depositado como se ninguém tivesse aparecido. Se o único credor que se manifestou alegar insuficiência de depósito, o juiz determinará que o autor faça a complementação em 10 dias. Aqui também, poderá o réu levantar a parte incontroversa da parcela. 
Comparecendo mais de um réu, o juiz declarará efetuado o depósito e extinta a obrigação, continuando o processo a correr unicamente entre os credores, caso em que se observará o procedimento ordinário (art. 898 do CPC). 
CONSIGNAÇÃO DE ALUGUERES E ENCARGOS LOCATÍCIOS
Nesse caso o procedimento não é do CPC, mas da lei 8.245/91 – art. 67
Da Ação de Consignação de Aluguel e Acessórios da Locação
Art. 67. Na ação que objetivar o pagamento dos aluguéis e acessórios da locação mediante consignação, será observado o seguinte:
I - a petição inicial, além dos requisitos exigidos pelo art. 282 do Código de Processo Civil, deverá especificar os aluguéis e acessórios da locação com indicação dos respectivos valores;
II - determinada a citação do réu, o autor será intimado a, no prazo de vinte e quatro horas, efetuar o depósito judicial da importância indicada na petição inicial, sob pena de ser extinto o processo;
III - o pedido envolverá a quitação das obrigações que vencerem durante a tramitação do feito e até ser prolatada a sentença de primeira instância, devendo o autor promover os depósitos nos respectivos vencimentos;
IV - não sendo oferecida a contestação, ou se o locador receber os valores depositados, o juiz acolherá o pedido, declarando quitadas as obrigações, condenando o réu ao pagamento das custas e honorários de vinte por cento do valor dos depósitos;
V - a contestação do locador, além da defesa de direito que possa caber, ficará adstrita, quanto à matéria de fato, a:
a) não ter havido recusa ou mora em receber a quantia devida;
b) ter sido justa a recusa;
c) não ter sido efetuado o depósito no prazo ou no lugar do pagamento;
d) não ter sido o depósito integral;
VI - além de contestar, o réu poderá, em reconvenção, pedir o despejo e a cobrança dos valores objeto da consignatória ou da diferença do depósito inicial, na hipótese de ter sido alegado não ser o mesmo integral;
VII - o autor poderá complementar o depósito inicial, no prazo de cinco dias contados da ciência do oferecimento da resposta, com acréscimo de dez por cento sobre o valor da diferença. Se tal ocorrer, o juiz declarará quitadas as obrigações, elidindo a rescisão da locação, mas imporá ao autor-reconvindo a responsabilidade pelas custas e honorários advocatícios de vinte por cento sobre o valor dos depósitos;
VIII - havendo, na reconvenção, cumulação dos pedidos de rescisão da locação e cobrança dos valores objeto da consignatória, a execução desta somente poderá ter início após obtida a desocupação do imóvel, caso ambos tenham sido acolhidos.
Parágrafo único. O réu poderá levantar a qualquer momento as importâncias depositadas sobre as quais não penda controvérsia.
## importante para a prova
Quais as diferenças entre a ação de consignação do CPC e da lei do inquilinato?
1ª Diferença: valor da causa (no CPC é o valor que está sendo consignado / na lei do inquilinato valor de 12 aluguéis)
2ª Diferença: prazo para depósito (no CPC é de 5 dias / na lei do inquilinato 24 horas)
3ª Diferença: competência (pelo CPC, lugar onde deve ser feito o pagamento / na lei do inquilinato lugar da situação do imóvel, salvo se houver previsão de foro no contrato.
4ª Diferença: caráter dúplice (pelo CPC não precisa entrar com reconvenção para pleitear eventual diferença / pela lei do inquilinato precisa entrar com reconvenção)
5ª Diferença: prazo para complementação do depósito (pelo CPC 10 dias / pela lei do inquilinato 5 dias)
6ª Diferença: honorários advocatícios (pelo CPC de 10 a 20% / na locação 20% sobre o valor dos depósitos)
AÇÃO DE EXIGIR CONTAS – Art. 550 / 553
Art. 550.  Aquele que afirmar ser titular do direito de exigir contas requererá a citação do réu para que as preste ou ofereça contestação no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 1o Na petição inicial, o autor especificará, detalhadamente, as razões pelas quais exige as contas, instruindo-a com documentos comprobatórios dessa necessidade, se existirem.
§ 2o Prestadas as contas, o autor terá 15 (quinze) dias para se manifestar, prosseguindo-se o processo na forma do Capítulo X doTítulo I deste Livro.
§ 3o A impugnação das contas apresentadas pelo réu deverá ser fundamentada e específica, com referência expressa ao lançamento questionado.
§ 4o Se o réu não contestar o pedido, observar-se-á o disposto no art. 355.
§ 5o A decisão que julgar procedente o pedido condenará o réu a prestar as contas no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de não lhe ser lícito impugnar as que o autor apresentar.
§ 6o Se o réu apresentar as contas no prazo previsto no § 5o, seguir-se-á o procedimento do § 2o, caso contrário, o autor apresentá-las-á no prazo de 15 (quinze) dias, podendo o juiz determinar a realização de exame pericial, se necessário.
Art. 551. As contas do réu serão apresentadas na forma adequada, especificando-se as receitas, a aplicação das despesas e os investimentos, se houver.
§ 1o Havendo impugnação específica e fundamentada pelo autor, o juiz estabelecerá prazo razoável para que o réu apresente os documentos justificativos dos lançamentos individualmente impugnados.
§ 2o As contas do autor, para os fins do art. 550, § 5o, serão apresentadas na forma adequada, já instruídas com os documentos justificativos, especificando-se as receitas, a aplicação das despesas e os investimentos, se houver, bem como o respectivo saldo.
Art. 552.  A sentença apurará o saldo e constituirá título executivo judicial.
Art. 553.  As contas do inventariante, do tutor, do curador, do depositário e de qualquer outro administrador serão prestadas em apenso aos autos do processo em que tiver sido nomeado.
Parágrafo único.  Se qualquer dos referidos no caput for condenado a pagar o saldo e não o fizer no prazo legal, o juiz poderá destituí-lo, sequestrar os bens sob sua guarda, glosar o prêmio ou a gratificação a que teria direito e determinar as medidas executivas necessárias à recomposição do prejuízo.

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