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Capítulo 1 – ATOS ADMINISTRATIVOS:
Fatos – é o acontecimento SEM qualquer interferência da vontade humana. Ex: eventos da natureza. 
Fatos da Administração – não produz qualquer efeito jurídico no direito administrativo.
Atos – é a manifestação da vontade praticada pelo homem. 
Atos Administrativos – são declarações humanas, unilaterais, expedidas pela administração pública ou particular no exercício de suas prerrogativas, com o fim imediato de produzir efeitos jurídicos determinados, em conformidade com o interesse público sob o regime de direito público e sujeitas a controle.
DI PIETRO – é a declaração do Estado ou de quem o represente que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeita a controle pelo poder Judiciário.
ELEMENTOS DO ATO:
COM – FI – FO – M – OB
COM – competência/sujeito – é aquele que pratica o ato. Deve ter CAPACIDADE e COMPETÊNCIA para a prática do ato. Deve ser NECESSARIAMENTE um agente público. Características:
EXERCÍCIO OBRIGATÓRIO – trata-se de um poder-dever do administrador;
IRRENUNCIÁVEL – não pode renunciar para deixar de exercer;
INTRANSFERÍVEL – não admite transação ou acordo, salvo quando expressamente autorizado por lei;
IMODIFICÁVEL – o administrador não poder dilatar ou restringir sua competência;
IMPRESCRITÍVEL – independente do tempo, o agente continuará sendo competente;
IMPRORROGÁVEL – o agente não pode revogar uma lei pelo seu costume.
A COMPETÊNCIA pode ser objeto de DELEGAÇÃO e AVOCAÇÃO.
DELEGAÇÃO – não é transferência da competência. É instrumento de descentralização.
EXCEÇÃO: 
Editar atos normativos;
Decidir recursos administrativos;
Matérias de competência EXCLUSIVA do órgão/autoridade
Conclusões:
- o ato de delegar pressupõe a autoridade para subdelegar;
- pode haver delegação de competências a órgãos NÃO subordinados;
- delegação pode ser parcial;
- deve ser feita por prazo determinado;
- autoridade delegante pode permanecer com o poder de exercer a competência de forma conjunta com a delegatória.
AVOCAÇÃO – quando a autoridade superior, que inicialmente era incompetente, atraia para a sua esfera de competência a prática de um determinado ato. Há um sistema de hierarquia e inexistência de competência exclusiva. 
 
Quando o agente público atua FORA de sua esfera de competência: EXCESSO DE PODER.
FI – FINALIDADE. 
Sentido ESTRITO –é o resultado ESPECÍFICO que o agente quer alcançar com a prática do ato. Finalidade específica prevista em lei.
Sentido AMPLO – se confunde com o INTERESSE PÚBLICO, bem comum. Representa o fim MEDIATO.
					DESVIO DE PODER ---- vício na finalidade.
ABUSO DE PODER
					EXCESSO DE PODER ---- vício na competência.
FO – FORMA. É a exteriorização da vontade. É a condição para que o ato produza efeitos no mundo jurídico. A motivação decorre da forma.
Sentido ESTRITO – a forma é considerada como EXTERIORIZAÇÃO do ato. O modo pelo qual a declaração se apresenta.
Sentido AMPLO – a forma inclui todas as formalidades que devem ser observadas durante o processo e formação da vontade da Administração.
M – MOTIVO. Representa a causa IMEDIATA do ato. É a situação de fato (razões que justificam a edição do ato) e de direito (previsão legal ou princípio). A análise da vinculação e da discricionariedade.
OB – OBJETO. É o conteúdo MATERIAL, resultado prático. Representa o efeito jurídico IMEDIATO que o ato produz. Configura a alteração no mundo jurídico que o ato administrativo se propõe a processar.
Objeto e conteúdo são expressões sinônimas!
	MOTIVO
	FINALIDADE
	OBJETO
	Razões de fato e direito que 
levam à prática do ato
	Resultado específico (efeito)
que o agente quer alcançar
com a prática do ato
	O que o ato faz no mundo 
exterior.
TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES
Dispõe que a validade do ato se vincula aos motivos (fáticos e legais) indicados como seu fundamento. Os motivos pelo agente aderem ao ato e sua ocorrência deve ser provada e suficiente para justificá-lo. Motivos insuficientes/falsos, o ato será INVÁLIDO.
Mesmo sendo vinculado ou discricionário, o motivo declarado vincula o ato para todos os efeitos jurídicos.
TREDESTINAÇÃO LÍCITA – o motivo se altera, mas se manteve as razões de interesse público. Não é violação à teoria dos motivos determinantes. Ex: Estado resolve desapropriar um terreno para construir escola, declara a razão do decreto expropriatório e, posteriormente, decide construir um hospital no local.
Atributos
P resunção de legitimidade/ veracidade
I mperatividade
A utoexecutoriedade
(T) ipicidade.
PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE – júris tantum. Cabe o ônus da prova a quem alega a ilegitimidade ou ilegalidade do ato. O ato, ainda que ilegal, produzirá TODOS os seus efeitos como se válido fosse até a declaração da ilegalidade e sua retirada do ordenamento jurídico.
IMPERATIVIDADE – sejam normativos, ordinatórios ou punitivos se impõem UNILATERALMENTE a terceiros, INDEPENDENTEMENTE de sua concordância, criando obrigações ou impondo restrições. Decorre do poder EXTROVERSO do Estado.
NEM TODOS os atos possuem imperatividade pois nem todos geram deveres a terceiros, quando o ato visa conferir direitos solicitados pelo administrado (licença, autorização, permissão...) assim como os enunciativos e negociais.
AUTOEXECUTORIEDADE – autoriza a administração executar DIRETAMENTE seus atos e fazer cumprir suas determinações SEM PRECISAR recorrer ao Poder Judiciário, admitindo até o uso da força – se necessário sempre que for autorizada por lei. Dividi-se:
EXIGIBILIDADE – pode-se exigir a terceiros o cumprimento, a observância das obrigações que impôs. Alguns atos impõem ao particular uma obrigação de fazer ou de dar, mas NÃO chegam ao ponto de autorizar a administração promover uma coação material para que o particular execute o ato. Usa meios INDIRETOS de coação sempre previstos em lei.
EXECUTORIEDADE – é a possibilidade que a administração tem de fazer cumprir suas decisões e executá-las, independente de autorização de outro poder. 
1 – a lei autoriza: apreensão de produtos alimentícios comercializado sem a aprovação da ANVISA;
2 – em situações de emergência: retirada dos moradores de um prédio com risco de desabamento.
Emprega meios DIRETOS, independentemente de previsão legal para socorrer situação emergente.
TIPICIDADE – o ato deve corresponder a figuras definidas previamente em lei como aptas a produzir determinados resultados. Para cada finalidade que a Administração pretende alcançar existe um ato definido em lei. Existe SOMENTE nos ATOS UNILATERAIS.
A doutrina classifica os atos com as 03 dimensões:
TEMPORAL – período da produção de efeitos;
ESPACIAL – âmbito da incidência dos efeitos, verificando o território;
SUBJETIVA – relaciona com os indivíduos que estão sob sujeição do ato.
Outras classificações:
PERFEITO ---- Completou o ciclo de formação. Está apto a produzir efeitos.
IMPERFEITO ---- NÃO completou o ciclo de formação.
						
						LEIS
INVÁLIDO ------ desacordo com
						PRINCÍPIOS JURÍDICOS
INEFICAZ – NÃO apto a produzir efeitos
INEXEQUÍVEL – administração AINDA NÃO pode executar seu comando.
Hipóteses:
Atos 					Atos 					Atos 
Outras classificações:
				IMPÉRIO – supremacia sobre o administrado. UNILATERAL. COERCITIVA
PRERROGATIVA GESTÃO – direito Privado. Atos puramente de administração e serviços 
 públicos
EXPEDIENTE – impulsiona os processos administrativos e papéis que tramitam pela repartição
				SIMPLES – 1 só órgão. Ex: licença CNH			
MANIFESTAÇÃO		COMPLEXO – 2 ou + órgãos ≠ para um ATO ÚNICO. Ex: aposentadoria
 DE
 VONTADE		COMPOSTO – 1 orgão	 2 atos SECUNDÁRIOS 	 ato PRINCIPAL
Ex: autorização depende de 
visto da autoridade superior.

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