Economia AULA 1

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Prof. Antonio Carlos dal Pizzol – antoniodalpizzol@yahoo.com.br
ECONOMIA I
Aula 1
 
NECESSIDADES E ESCASSEZ
CIÊNCIA ECONÔMICA
BENS ECONÔMICOS 
Fonte:
 
NUSDEO, Fábio. Curso de Economia. 8a. Edição. São Paulo: RT, 2014. Capítulos 1 e 2.
GASTALDI, J. PETRELLI. Elementos de Economia Política. 19ª. Edição. São Paulo: Saraiva, 2005. Capítulo 1 e 6.
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AS NECESSIDADES HUMANAS
 As necessidades humanas podem ser tidas como ILIMITADAS.
 
A tendência ao desdobramento das necessidades parece incoercível e vem se exacerbando, como decorrência da expansão e penetração dos meios de comunicação de massa, gerando o chamado consumismo ou a sociedade de consumo.
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A ESCASSEZ
A sociedade altamente consumista dos dias atuais, ainda quando pela tecnologia consiga aproveitar-se de uma grande gama de recursos, já esbarra no problema da saturação ou do esgotamento do meio ambiente.
Ao oposto do que ocorre com as necessidades humanas, que são ilimitadas, os recursos com que conta a humanidade para satisfazê-las apresentam-se finitos e severamente limitados.
Afora o fato de os elevados padrões de consumo referirem-se, ainda, a uma parcela bastante reduzida da população mundial.
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A ESCASSEZ
Thomas Robert Malthus – 1798
Essay on the Principle of Population
O crescimento demográfico seguiria a uma progressão geométrica, enquanto os recursos aumentariam numa progressão aritmética.
Colapso do abastecimento.
Como antídoto, Malthus propunha um rígido controle da natalidade.
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A ESCASSEZ
MIT – Massachussets Institute of Technology – 1970
The limits to growth
Boa parte dos recursos naturais componentes da biosfera, a manter-se o ritmo de utilização, em um lapso de tempo entre 70 e 150 anos se esgotaria.
Recursos não-renováveis: petróleo, cobre, xisto, demais minerais.
Gerou a Primeira Conferência Mundial do Meio Ambiente, promovida pela ONU, em Estocolmo, Suécia (1972).
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A ESCASSEZ
A relação entre necessidade e escassez: a escassez decorre da maior ou menor demanda.
E este é o problema básico da Ciência Econômica.
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ECONOMIA – CONCEITO
A atividade econômica é aquela aplicada na escolha dos recursos para o atendimento das necessidades humanas.
Como ciência, a Economia é o estudo dos comportamentos humanos e das relações e fenômenos decorrentes da escassez e das necessidades, que se estabelecem em sociedade.
É a administração da escassez.
A Economia é, assim, uma ciência social, à medida que pressupõe a escassez em nível social.
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ECONOMIA – CONCEITO
Economia = oikos + nomos (grego)
Casa + Normas
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OS BENS ECONÔMICOS
Chama-se bem econômico todo aquele dotado de utilidade e cujo suprimento seja escasso.
Utilidade vem a ser a capacidade de qualquer bem de suprir ou atender a uma necessidade, satisfazendo-a no todo ou em parte.
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O CONTEÚDO DA NECESSIDADE
O Supérfluo
 
Faz sentido em Economia o conceito de superfluidade?
A Economia não julga ou contesta a existência das necessidades.
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BENS ECONÔMICOS E BENS ‘LIVRES’
Bens econômicos e bens livres
 
Econômicos: possuem utilidade e enfrentam algum nível de escassez.
 
Livres: são aqueles que, pela abundância do seu suprimento frente às necessidades, não entram no circuito econômico, não lhes sendo atribuído valor.
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OS BENS ECONÔMICOS
1) Quanto à materialidade:
bens (físicos) e serviços (intangíveis).
2) Quanto à finalidade:
bens de consumo e bens de produção.
 
Bens de consumo: podem atender necessidades imediatas ou contínuas, ao longo de certo espaço de tempo.
Bens de produção: são empregados para gerar os bens de consumo.
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OS BENS ECONÔMICOS
3) Quanto às relações entre si:
bens complementares ou bens sucedâneos
 
Bens complementares: seu uso se dá conjuntamente.
Bens sucedâneos: podem se substituir no atendimento de uma mesma necessidade.
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OS BENS ECONÔMICOS
4) Quanto ao âmbito da necessidade:
bens exclusivos ou bens coletivos.
 
Bens exclusivos: aptos a atender, a cada momento, a necessidade de um único indivíduo.
Bens coletivos: podem atender concomitantemente à necessidade de um grupo mais amplo de pessoas.
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ECONOMIA – A CIÊNCIA DOS VALORES
Economia – a ciência dos valores
 
Se os bens em sua maioria são úteis e escassos, a eles se associa um valor, decorrente da sensação de perda (empobrecimento) provocada por sua eventual destruição ou desaparição.
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