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A FORMAÇÃO DA PERSONALIDADE E DA MORAL: RELEITURA DA PSICANALISE FREUDIANA

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A FORMAÇÃO DA PERSONALIDADE E DA MORAL: 
RELEITURA DA PSICANALISE FREUDIANA
Sigmund Freud: 06/05/1856 – 23/09/1939 
Nascimento: Příbor, República Checa
Nacionalidade: Austríaco
Sugeria a divisão da vida mental em consciente e inconsciente
Propôs os conceitos de id, ego e superego
Melhor compreensão dos educadores sobre o desenvolvimento da criança e do adolescente.
Principais obras:
A Interpretação dos Sonhos (1899)
Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade (1905)
O Inconsciente (1915)
Introdução à Psicanálise (1916-1917)
Psicologia das Massas e Análise do Ego (1923)
Psicanálise e Teoria da Libido (1923)
Neurose e Psicose (1924)
A ESTRUTURA DA PERSONALIDADE
ID, EGO E SUPEREGO
São as três instancias da estrutura da personalidade (processos psicológicos)
Id:
Sistema original da personalidade
Obedece ao princípio do prazer
Tem sob seu comando ações reflexas, como respirar e piscar
Ego:
Sistema racional da personalidade
Obedece ao princípio da realidade
Existe para atingir os objetivos do id e não frustrá-los
Superego:
Força moral da personalidade obtida pelos padrões da sociedade
Decidir se uma coisa é certa ou errada
Busca a perfeição moral
Id: componente biológico da personalidade; ego: componente psicológico; superego: componente social
ANSIEDADE:
UMA AMEAÇA AO EGO
O ego é pressionado pelo id, realidade e superego, surge a ansiedade”
Freud descreveu a ansiedade como temor sem razão
Freud sugeriu o trauma do parto como o protótipo da ansiedade
Para Freud, a reação a estímulos excessivos persiste por toda a vida
O ego desenvolve um sistema de proteção - os chamados mecanismos de defesa - que consistem nas negações inconscientes ou distorções da realidade
Freud propôs três tipos de ansiedade:
Ansiedade objetiva: relacionada aos medos e perigos do mundo real, orienta o comportamento no sentido de proteção.
Ansiedade neurótica: se baseia na realidade, por punições causadas por ações impulsivas, tornando-se um conflito entre o id e o ego
Ansiedade moral: É o medo da própria consciência, é o que chamamos popularmente de “consciência pesada”, pois o indivíduo punido no passado por violar o código moral, teme ser punido novamente
DEFESAS CONTRA A ANSIEDADE:
OS MECANISMOS MAIS COMUNS
Repressão: pode apagar lembrança do acontecimento, seu próprio nome, sua identidade, criando um profundo esquecimento
Negação: é o mais ineficaz, se baseia em simplesmente negar os fatos à base de mentiras que acabam se contradizendo.
Formação de reação: mantém o impulso indesejado longe do consciente, superenfatizando o impulso oposto.
Projeção: processo mental pelo qual as características que estão ligadas ao eu psíquico são afastadas deste em direção a outros objetos e pessoas
Regressão: processo psíquico em que o ego recua, fugindo de situações conflitivas atuais
Racionalização: forma de substituir por boas razões uma determinada conduta que exija explicações
Deslocamento: É o caso de alguém que tendo tido uma experiência desagradável e passa a reagir desdenhosamente sobre alguém ou algo
Sublimação: é o mais eficaz, canaliza os impulsos libidinais para uma postura socialmente útil e aceitável
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A PSICANÁLISE E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR
GRUPOS CLÍNICOS DE ANÁLISE DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
A apresentação da pedagogia como uma das ciências não psicológicas de interesse da Psicanálise
Anna Freud aguça seu entendimento sobre as relações complexas entre a criança e os adultos que a educam
A transferência para a figura do professor o respeito e a veneração antes dirigidos ao pai
O educador baseado em ideias psicanalíticas tem que renunciar à atividade excessivamente programada, obsessivamente controlada
O que for ensinado será confrontado com a subjetividade de cada um, permitindo o pensamento renovador, a criação e a geração de novos conhecimentos
O grupo clínico Balint constitui-se em um dispositivo clínico que reúne profissionais de uma mesma categoria como um coordenador
O papel do coordenador é de identificar no discurso dos participantes os significantes específicos utilizados, com a esperança de abrir ao outro possibilidades de novos sentidos
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sigmund Freud apresentou sua teoria sobre a personalidade, mudando inteiramente a maneira de ver o homem, falando do inconsciente
Os precursores são: estruturalismo e o funcionalismo
A análise das práticas educativas de base psicanalítica ajuda a reflexão e permite ao professor que ele faça suas escolhas de atuação em sala de aula
A análise feita no grupo não impõe a aplicação de uma determinada teoria na prática do professor, apenas possibilita a reflexão e a conscientização do porquê de uma determinada prática
O coordenador possui o domínio de sua concepção de sujeito, da realidade psicológica e institucional
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HALL, Calvin S.; LINDZEY, Gardner; CAMPBEL, John B. Teorias da personalidade. 4ª Edição. Porto Alegre: Artmed Editora, 2000. 
SCHULTZ, Duane P; SCHULTZ, Sidney Ellen. Teorias da personalidade. 4ª Edição. São Paulo: Cengage Learning, 2002
Aguiar, R. M. R. & Almeida, S. F. C. de (2008). Mal-estar na educação: o sofrimento psíquico de professores. Curitiba, Juruá Editora
Almeida, S. F. C. de (2003). A ética do sujeito no campo educativo. In: Almeida, S. F. C. de (org.). Psicologia Escolar: ética e competências na formação e atuação profissional. São Paulo, Alínea

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