Unidade 2 aula 1 Fim da Personalidade

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2° parte da matéria (1) – Fim da Personalidade
Morte real – Art6°, 1° parte do C.C., art. 80 Lei 6.015/73 e art. 3° lei 9.434/97
Morte presumida sem declaração e ausência – art. 7°, C.C.
Morte presumida com declaração de ausência – arts. 22 ao 39 do C.C.
Morte Simultânea – art. 8° C.C.
Morte Real
Extingue-se com a morte natural, deixando a pessoa de ser sujeito de direitos e obrigações, acarretando: Na dissolução do vínculo conjugal e comunhão de bens; Extinção do poder familiar.
Art. 6o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.
Prova da morte real: A prova da morte natural (real) se dá através da certidão de óbito (art. 80 da Lei 6.015/73). Normalmente, o assento de óbito no Registro civil das Pessoas Naturais é lavrado mediante atestado médico
Observação:
Art. 3º A retirada post mortem de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano destinados a transplante ou tratamento deverá ser precedida de diagnóstico de morte encefálica, constatada e registrada por dois médicos não participantes das equipes de remoção e transplante, mediante a utilização de critérios clínicos e tecnológicos definidos por resolução do Conselho Federal de Medicina.
Inventário
Certidão de óbito
Inventário
Doação de órgãos
Morte presumida sem declaração de ausência – art. 7° do C.C.
A morte presumida sem decretação da ausência é caracterizada também pelo desaparecimento de uma pessoa, no entanto, esse desaparecimento é oriundo de situações excepcionais. 
Nesse contexto, fica demonstrado o perigo de vida ou para os desaparecidos em campanha ou feito prisioneiro, que não tiverem sido encontrados até dois anos após o término da guerra. 
A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.
Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:
I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;
II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.
Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.
Lei 6.015/73 
Art. 89. Poderão os Juízes togados admitir justificação para o assento de óbito de pessoas desaparecidas em naufrágio, inundação, incêndio, terremoto ou qualquer outra catástrofe, quando estiver provada a sua presença no local do desastre e não for possível encontrar-se o cadáver para exame.
Procedimento de justificação de Óbito
Segundo o art. 88 da lei 6.015/73 autoriza-se o procedimento de justificação do óbito de pessoas desaparecidas em naufrágio, inundação, incêndio, terremoto ou qualquer outra catástrofe, quando estiver provada a sua presença no local do desastre, não for possível encontrar o cadáver para exame.
Morte Presumida com declaração de ausência
Tem esse nome porque tem que fazer uma declaração.
A morte presumida com decretação da ausência é caracterizada pelo desaparecimento de uma pessoa do seu domicílio sem dela haver notícia. Neste caso, a morte é reconhecida pela observância do procedimento de DECLARAÇÃO DE AUSÊNCIA, conforme descrito.
Rito de declaração de Ausência (Art. 22 e 39 C.C.)
Pedido de declaração de ausência
3 anos
Nomeação do curador
Publicação do Edital
1 ano
Sentença de declaração de ausência – Abertura da sucessão provisória
10 anos
Conversão em sucessão definitiva
Caso específico de ausência: Para o ausente com mais de 80 anos, decorridos 05 anos das últimas notícias, poderá haver sucessão definitiva (art. 38, C.C.)
Art. 38. Pode-se requerer a sucessão definitiva, também, provando-se que o ausente conta oitenta anos de idade, e que de cinco datam as últimas notícias dele.
Morte Simultânea (Comoriência) art. 8° do C.C.
É a morte simultânea de duas ou mais pessoas. O Código Civil, em seu artigo 8°, assim estabeleceu ``Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos´´. 
A Comoriência é, assim, a presunção de morte simultânea, sendo que sua aplicabilidade se opera em razão das pessoas envolvidas serem reciprocamente herdeiras.
Art. 8o Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião (mesmo tempo), não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos.
Toda morte simultânea é uma morte real