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TCC estudo de redes

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1 
 
UNIVERSIDADE DO CONTESTADO – UnC 
CURSO DE ENGENHARIA DE CONTROLE AUTOMAÇÃO 
 
 
 
 
FÁBIO GRAUPNER 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE REDES PARA A MELHORIA DO SINAL DE INTERNET EM 
CIDADES DO INTERIOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBANOS 
2014 
2 
 
FÁBIO GRAUPNER 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE REDES PARA A MELHORIA DO SINAL DE INTERNET EM 
CIDADES DO INTERIOR 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
como exigência para obtenção de título de 
bacharel, do Curso de Engenharia de Controle e 
Automação, ministrado pela Universidade do 
Contestado - UnC, sob orientação da professora 
Fabiana Zorzi Breda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBANOS 
2014 
3 
 
ESTUDO DE REDES PARA A MELHORIA DO SINAL DE INTERNET EM 
CIDADES DO INTERIOR 
 
 
 
FÁBIO GRAUPNER 
 
Este trabalho de Conclusão de Curso foi submetido ao processo de avaliação 
para obtenção do titulo de: 
 
Bacharel em: 
______________________________________ 
 
E aprovado na sua versão final em _________________________________, 
atendendo às normas de legislação vigentes da Universidade do Contestado e 
Coordenação do Curso de _______________________. 
 
 
_______________________________ 
NILTON KAZUO GOMES SUZUKI 
 
Avaliadores: 
 
 
 
 
 
 
4 
 
RESUMO 
Este trabalho de conclusão de curso é um estudo da rede de internet, tanto a 
rede cabeada como na Wi-Fi, para mostrar quais os pontos que podem causar 
lentidão no acesso a internet. Mostrar a diferença entre fibra óptica e via radio, e o 
que é necessário para uma rede com estrutura, para garantir a qualidade de acesso 
à internet e também à telefonia, pois muitas vezes não se consegue realizar nem 
mesmo um simples telefonema devido a barulhos na linha e até mesmo quedas e 
cortes nas ligações. A partir deste estudo pretende-se mostrar o que se pode fazer 
com uma simples fibra óptica e onde essa tecnologia pode chegar com o ramo das 
telecomunicações na área de redes domiciliares e industriais, pois os benefícios são 
vários e a manutenção é praticamente nula comparada com outras estruturas para 
rede, devido ao fato da fibra óptica ser mais resistente aos agentes do tempo e não 
ter problemas com interferências eletromagnéticas. 
 
5 
 
ABSTRACT 
 
This work of conclusion of course is a study of internet network both wired and 
Wi-Fi, to show which points that can cause slowness in accessing the internet. Show 
the difference between optical fiber and radio, and what is required for a network 
structure to ensure quality access to internet and telephony, because many times 
even a simple phone call can be performed due to noise on the line and even falls 
and cuts on the links. From this study show that you can do with a simple optical fiber 
and where this technology can reach with the telecommunications branch and also in 
the area of household and industrial networks, because the benefits are many and 
the maintenance is practically nil compared to other network structures, due to the 
fact that the optical fiber is more resistant to weather agents and have no problems 
with electromagnetic interference. 
6 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
Figura 1 - Teste fibra óptica....................................................................................... 16 
Figura 2 - Multimodo ................................................................................................. 17 
Figura 3 - AirGrid ....................................................................................................... 18 
Figura 4 - NanoStation .............................................................................................. 18 
Figura 5 - Unifi ........................................................................................................... 19 
Figura 6 - RocketM5 .................................................................................................. 19 
Figura 7 - Teste Via Radio......................................................................................... 20 
Figura 8 - Ont gepom ................................................................................................ 22 
Figura 9 - Comparativo de cabos .............................................................................. 22 
Figura 10 - Caixa de emenda .................................................................................... 24 
Figura 11 - Splitter 95/5 ............................................................................................. 25 
Figura 12 - Splitter 1/8 ............................................................................................... 26 
Figura 13 - Olt ........................................................................................................... 26 
Figura 14 - Terminador óptico ................................................................................... 27 
Figura 15 - Cordão óptico .......................................................................................... 27 
Figura 16 - Máquina de fusão .................................................................................... 28 
Figura 17 - Fibra nua ................................................................................................. 28 
Figura 18 - Ping para Ponte Alta ............................................................................... 29 
Figura 19 - Santa Cecilia ........................................................................................... 30 
Figura 20 - Equipamento Villa Reggio ....................................................................... 31 
Figura 21 - Pouso Redondo ...................................................................................... 32 
Figura 22 - Teste site uol.com.br ............................................................................... 33 
 
 
7 
 
LISTA DE SIGLAS 
 
 
ADSL – Linha Digital Assimétrica para Assinante 
Drop AS – Cabo Autossustentável 
HOTSPOT – Tecnologia Wi-Fi disponível 
OLT GEPON – Concentrado de Assinantes 
ONT GEPON – Terminador de Linha Óptica 
QoS – Qualidade de Serviço 
SPLITTER – Divisor de Sinal 
UnC – Universidade do Contestado 
VPN – Rede Virtual Privada 
 
 
8 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 9 
1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA ........................................................................ 9 
1.2 PROBLEMA ................................................................................................. 10 
1.3 JUSTIFICATIVA ........................................................................................... 10 
1.4 OBJETIVOS ................................................................................................. 10 
1.4.1 Objetivo Geral .............................................................................................. 11 
1.4.2 Objetivos Específicos ................................................................................... 11 
2 REFERENCIAL TEÓRICO .......................................................................... 12 
2.1 Histórico ....................................................................................................... 12 
2.1.1 Fibra Óptica no Brasil ................................................................................... 13 
2.2 Fibra Óptica .................................................................................................. 14 
2.3 Rede Wireless .............................................................................................. 17 
2.4 Rede local ....................................................................................................21 
2.5 Comparativo entre cabos ............................................................................. 22 
3 DESENVOLVIMENTO ................................................................................. 24 
3.1 Testes de Latência ....................................................................................... 29 
4 RESULTADOS ............................................................................................ 34 
5 CONCLUSÃO .............................................................................................. 35 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 36 
9 
 
1 INTRODUÇÃO 
1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA 
É comprovado o real problema de sinal da internet, o qual as operadoras 
oferecem para os seus usuários, tanto via cabo, quanto via wireless. Hoje as 
operadoras fornecem, para as cidades do interior, transmissão do sinal de internet 
através de cabos de cobre que, além de estarem em um estado precário, tem um 
grande limite quando se trata da transmissão de dados. Esses cabos também 
sofrem com interferência elétrica, além de conduzirem eletricidade quando há 
descargas elétricas causando a queima de equipamentos. 
Com a fibra óptica esses problemas não acontecem, pois ela é imune à 
interferência e a descargas elétricas. Sua resistência, quanto à exposição aos 
fatores climáticos, é maior comparado aos cabos de cobre. Por se tratar de um 
filamento de vidro, a fibra óptica conduz a luz por seu núcleo, fazendo com que os 
dados trafeguem a uma incrível velocidade. Além disso, cabos de cobre tendem a 
perder qualidade de sinal à medida que a distância entre a central e o cliente 
aumenta. Um exemplo é aqui na cidade, onde se consegue um sinal razoável de 
internet ADSL em até 3 km de distância da central. No caso da fibra óptica, essa 
distância pode chegar a milhares de quilômetros sem perdas no sinal. 
 
 
10 
 
1.2 PROBLEMA 
A problemática deste trabalho é buscar um novo meio de atualizar a rede das 
cidades do interior utilizando cabos e equipamentos de fibra óptica, a fim de 
melhorar o acesso à internet e assim reduzir os transtornos para as pessoas quando 
é necessária a utilização da rede de internet e telefonia, pois atualmente o maior uso 
do sinal da internet é através da ADSL, que devido ao precário sistema de 
cabeamento que nossas cidades possuem, gera vários transtornos, não 
disponibilizando as velocidades que são contratadas, e assim, o usuário final é quem 
fica com o prejuízo, tanto financeiro, devido aos valores muitas vezes absurdos, 
quanto na qualidade do sinal enviado, pois o sinal da internet ADSL chega com 
qualidade a menos de 3 km da central de distribuição. 
Diante deste problema, seria possível, apenas com a instalação da fibra 
óptica, melhorar o acesso à internet ou seria necessário utilizar mais meios para 
resolver este problema? 
1.3 JUSTIFICATIVA 
É necessário oferecer uma rede com uma melhor qualidade de acesso, 
diminuindo os transtornos de downloads e acesso a sites para buscar materiais de 
estudo e para troca de informações entre empresas e órgãos públicos. 
A primeira razão para a substituição dos cabos de rede por fibra óptica é a 
perda de potência do sinal transmitido. Esses cabos possuem menores perdas de 
velocidade, taxa e capacidade de transmissão de dados em grandes distâncias. 
Esses aspectos da fibra óptica são maiores que em qualquer sistema com cabos de 
cobre, além disso, se consegue trafegar grandes quantidades de dados em um fio 
de fibra que pode chegar até 27Ghz de largura de banda. Cabos de pares trançados 
sofrem interferências de motores elétricos, geradores ou relâmpagos, dos quais a 
fibra óptica é imune. 
11 
 
1.4 OBJETIVOS 
1.4.1 Objetivo Geral 
Mostrar o real benefício para o uso da fibra óptica nas empresas, órgãos de 
ensino e residências familiares, utilizando também o uso de equipamentos para 
controle de velocidade e a utilização de um novo produto no mercado de rede 
wireless. 
1.4.2 Objetivos Específicos 
• Avaliar a rede atual de internet das cidades do interior 
• Localizar os pontos com maiores dificuldades de acesso 
• Fazer estudo de melhoria com a fibra óptica 
• Analisar e comparar os testes com a rede de fibra óptica 
• Reunir os dados das pesquisas e testes 
• Mostrar que a fibra óptica é mais viável para a rede. 
 
12 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
2.1 Histórico 
A fibra óptica surgiu em 1956 no Laboratório Bell (USA), composto pelos 
doutores A. L. Schawolw e C. H. Townes quando estudavam o uso do laser em 
sistemas de Telecomunicações. 
No ano de 1961 o Dr. Elias Snitzer, da Americal Optical (USA), apresentou 
um trabalho de como seria a fibra óptica, mas nessa época não seria possível fazê-
la, pois não tinham tecnologia para fabricá-la. Em 1964 os doutores do laboratório 
Standard Telecommunications – ITT (UK) Chalers Kuen Kao e G. A. Hockham 
enviaram uma especificação dos requisitos necessários para que a fibra óptica fosse 
usada como um guia de ondas nas redes de telecomunicações de longas distâncias, 
para a British Association for de Advancement of Science. Nesta época, as perdas 
de luz da fibra óptica eram da ordem de 1.000 dB/km, mas na especificação essa 
perda não poderia passar da ordem de 20dB/km. 
Apenas em 1970 uma equipe da Corning Glass Works (USA), conseguiu 
atender a especificação dos requisitos apresentados anteriormente. Em 1972 a 
Corning já conseguia fabricar, mas em pequena escala para testes em laboratório, 
fibra óptica com atenuações de 4 dB/km. Nos dias atuais, as atenuações ficam na 
ordem de 0,2 e 0,4 dB/km. A partir daí, tornam-se possíveis os sistemas de 
telecomunicações via fibra óptica. 
Em 1975 foi instalado, para a polícia de Dorsert, Inglaterra, o primeiro link de 
fibra óptica. Essa escolha pelo link de fibra óptica deu-se pelo fato de que um raio 
tinha danificado todo o sistema de telecomunicação do departamento, e pela 
imunidade de descargas e interferências elétricas. Isso foi o que pesou na escolha 
pela fibra óptica. 
No ano de 1976 implantou-se, pela Western Eletric (Atlanta), um link de fibra 
óptica de aproximadamente 2,5 km de extensão para a utilização de voz, imagens e 
dados com uma taxa de 44,7 Mb/s. 
A empresa Bell instalou em 1977, no centro de Chicago, um cabo multifibras, 
que foi a primeira rede óptica de uma empresa de telecomunicações. Com 
13 
 
capacidade de transporte de 54 Mb/s com distância de aproximadamente 2,6 km 
entre os centros telefônicos. 
Neste mesmo ano a General Telephone and Electronics instalou um sistema 
óptico de 6 Mb/s em Long Beach, Califórnia. A empresa Bell inaugurou, no ano de 
1980, a primeira rede óptica nacional, a qual interligou a capital Washington até 
Cambridge, no estado de Massachusetts. 
No ano de 1988 a primeira rede submarina foi inaugurada. No início de 1991 
a empresa japonesa Nippon Telegraph and Telephone Corporation NTT demonstrou 
a transmissão em um milhão de quilômetros de fibra óptica com Sólitons. 
 
Sólitons são pulsos que não perdem facilmente energia e nem o seu 
formato. Para comparação, um pulso de luz - uma onda com picos e 
vales - quando transmitido ao longo de uma fibra óptica, tende a perder 
força. É como se, depois de ter percorrido um pequeno trecho, a onda 
de luz começasse a "ficar achatada", até desaparecer. [...] (Inovação 
Tecnológica, 2006). 
 
No ano de 2002, após 30 anos da fabricação da primeira fibra óptica, mais de 
80% de todo o tráfego passa por fibra óptica em todo o mundo. 
2.1.1 Fibra Óptica no Brasil 
A fibra óptica foi criada em 1972 pelo governo brasileiro, pela Telebrás, 
investindo também em grupos acadêmicos para desenvolver a tecnologia para a 
fabricação de fibras ópticas. Mas apenas em abril de 1977 a primeira fibra ópticafoi 
puxada no Brasil em uma torre de dois metros de altura no Instituto de Física Gleb 
Wataghin (IFGW) do campus da Unicamp. 
 
A fibra óptica não foi inventada no Brasil, mas revolucionou os serviços de 
comunicação no país por ter sido capaz de modificar o mercado ao 
substituir as tecnologias até então existentes [...] (José Ripper Filho, 1971). 
 
A empresa nacional ABC X-Tal, estabelecida em Campinas, e o Grupo de 
Fibra Óptica da Unicamp assinaram um contrato de US$ 6 milhões para produzir 2 
mil quilômetros de fibra. Entregando os primeiros 500 quilômetros de fibra em agosto 
14 
 
de 1984. Mas em 1990, eventos na mudança da política industrial e a globalização 
prejudicaram o projeto de telecomunicações, e a maioria das empresas nacionais 
perderam forcas no mercado. 
2.2 Fibra Óptica 
Com a crescente demanda de informação viu-se necessário buscar uma nova 
tecnologia para melhorar as redes de telefonia e internet. Com isso, surgiu a fibra 
óptica. Essa tecnologia foi criada em 1956 pelo físico indiano Narinder Singh 
Kanpany, mas se popularizou no inicio do século XXI com a queda dos preços dos 
equipamentos. 
Hoje em dia necessita-se cada vez mais velocidade de acesso, tanto para 
lazer, quanto para trabalho e estudo. Nosso mundo está cada vez mais conectado e 
é indispensável um novo meio para continuar crescendo com qualidade. 
 
Além disso, o cabo de fibra óptica é capaz de transportar vários sinais 
ao mesmo tempo, em ambas as direções. Um único barramento de fibra 
óptica, devidamente configurado, é capaz de transportar 
simultaneamente as informações de todo um andar ou departamento de 
uma empresa. Pelo fato de transmitir ondas luminosas, e não elétricas, 
os cabos de fibra óptica são imunes a interferências eletromagnéticas 
(provocadas por relâmpagos, por exemplo), o que os torna mais 
seguros e com melhor aproveitamento do sinal em aplicações que 
envolvam a construção de enlaces externos. (HEXEL, T.C.ER, 2005, 
p150). 
 
Na rede atual das cidades do interior, necessitamos de um novo meio de 
comunicação entre famílias e empresas com a rede mundial. Atualmente, essa 
comunicação por meio de cabos de cobre muito antigos tem causado lentidão e 
perca de qualidade na rede. 
 
A fibra óptica será a sucessora dos cabos de par trançado, possuem 
alta taxa de transmissão e um alcance quase que ilimitado (utilizando 
repetidores). Entre suas vantagens destaca-se o fato de ocorrer quase 
ou nenhuma perda de dados, decorrentes da transmissão. Atualmente 
15 
 
sua principal aplicação esta voltada para os backbones (responsáveis 
por interligar os principais roteadores da Internet). (VASCONVELOS, 
M.L., 2010, p23). 
 
Cabos de cobre tendem a sofrer com as ações do tempo, como a umidade, 
mesmo utilizando os cabos subterrâneos para proteção das ações do sol e chuva 
eles podem se deteriorar facilmente com a umidade contida no interior das 
tubulações, pois a umidade que se acumula no interior dos mesmos e até as 
infiltrações acumulam água, o que faz com que deteriore a capa dos cabos, expondo 
os fios de cobre que acabam oxidando e causando inúmeras perdas de 
desempenho da rede. No caso do cabo drop AS, que é utilizado para a parte de 
estrutura da rede, a vida útil do mesmo pode chegar a vinte anos, reduzindo os 
custos com manutenção. 
 
Baixa perda de transmissão: a utilização de fibras de sílica de baixíssima 
perda, lubrificadas com Érbio, possibilita a transmissão quase perfeita, com 
pouquíssima perda ou atenuação. Pesquisas com novos materiais 
prometem fibras ópticas com atenuações menores, na ordem de centésimos 
e até mesmo, milésimos de decibéis por quilômetro. Atualmente nos 
sistemas de telecomunicações ópticos, as fibras possuem perdas de até 
0,002 db/km[...](PAIVA, 2010, p.23). 
 
A alta taxa de transmissão de dados é outro grande diferencial da fibra. Com 
uma grande largura de banda, podem passar, não apenas dados de internet, mas 
telefonia, canais de televisão em High-Definition, imagens de câmeras de um circuito 
de segurança em tempo real e sem congelamento de imagem. 
 
A transmissão de dados por fibra óptica é realizada pelo envio de um 
sinal de luz codificado, dentro do domínio de frequência do 
infravermelho a uma velocidade de 10 a 15 MHz. O cabo óptico consiste 
de um filamento de sílica e de plástico, onde é feita a transmissão da 
luz. As fontes de transmissão de luz podem ser diodos emissores de luz 
(LED) ou lasers semicondutores. (CORDEIRO, B. 2001, p.11). 
 
Com as baixas perdas de sinal proveniente da fibra óptica, consegue-se 
enviar um sinal com extrema qualidade e grande largura de banda, não só local, 
16 
 
mas intermunicipal e interestadual. Um exemplo é o teste de largura de banda 
executado na empresa Experts Informática, que envia sinal de internet via fibra 
óptica para a cidade de Ponte Alta do Sul. Esse sinal está em fase de teste, mostra-
se também a latência através do comando ping, executado no prompt de comando 
do Windows, como pode ser visto na Figura 1. 
 
Figura 1 - Teste fibra óptica 
 
Fonte: Dados da pesquisa (2014) 
 
Como se pode perceber, o sinal o teste acima mostra como se comporta a 
fibra óptica, com uma velocidade de 97.5Mbps em TX e RX chegando ao limite dos 
equipamentos assim aumentando a latência do sinal. Esse problema é fácil de 
resolver, pois o equipamento que está em Ponte Alta do Sul comporta apenas 100 
mbps, o que é mais que suficiente, pois naquela cidade está em testes e não possui 
clientes ativos. 
Com essa largura de banda a Empresa Experts Informática consegue atender 
quatrocentas pessoas com qualidade. Essa capacidade pode ser aumentada 
facilmente colocando equipamentos com portas de rede de base 1000, e assim 
conseguindo chegar a 1gbps de transmissão de dados. Já para locais mais 
17 
 
próximos, no caso de aproximadamente dois km, pode ser utilizada a fibra 
multimodo, a qual consegue uma largura de banda em torno de 10gbps. 
 
Estas fibras preservam os benefícios de melhor custo de sistema em 
relação à fibra monomodo, ao usar tecnologia laser 850 nm de baixo custo. 
Podem operar entre 10 MB/s e 10 Gb/s, e suportarão futuras velocidades de 
40 e 100 Gb/s[...] (Furukawa, 2012). 
 
Essa tecnologia da fibra multimodo (Figura 2) é ideal para redes locais e data 
centers, para a qual se utiliza uma grande transmissão de dados ao mesmo tempo, 
ou para empresas de telecomunicação, que utilizam enlaces entre suas torres para a 
transmissão de sinal para seus clientes, conseguindo assim uma qualidade ainda 
maior de transmissão da internet. Porém, a fibra óptica não é utilizada apenas para 
internet, mas também para a transmissão de canais de televisão, vídeo 
monitoramento e telefonia. 
 
Figura 2 - Multimodo 
 
Fonte: fibraopticahoy.com 
 
2.3 Rede Wireless 
Assim como no campus da Unc Curitibanos onde se encontram instalados 
roteadores para que os acadêmicos possam utilizar a internet, as residências 
também podem contar com esse tipo de rede que é chamada de rede wireless. No 
caso das residências essa tecnologia vem com o nome de internet via rádio. 
18 
 
Atualmente, na via rádio está sendo utilizado um equipamento da empresa 
norte americana Ubiquiti, que surgiu no mercado há pouco tempo e já vem 
revolucionando o mercado wireless, tanto para provedores, quando para usuários 
residenciais. Podemos citar como exemplo do uso da internet via-radio as antenas 
NanoStation e AirGrid, como mostrado nas Figuras 3 e 4. 
 
 
Figura 3 - AirGrid 
 
Fonte: www.ubnt.com 
 
Figura 4 - NanoStation 
 
Fonte: www.ubnt.com 
 
Para o caso de usuários domiciliares e empresas como hotéis, ou até mesmo 
em universidades, a empresa tem o UniFi, como mostra Figura 5. 
 
19 
 
Figura 5 - Unifi 
 
Fonte: www.ubnt.comEsse equipamento possui uma grande cobertura de sinal e um grande 
processamento, sendo capaz de se conectar sem a necessidade dos cabos. Mas um 
dos grandes problemas com os roteadores wireless é o processamento. Pois, por 
mais sofisticados que sejam, apresentam esse problema, o gerenciamento de 
grande quantidade de pessoas conectadas. 
Outro fator que interfere é a questão de sinal, pois se alguém se conecta em 
um roteador muito distante de onde está, causa lentidão no sinal, não apenas para 
ela própria, mas também deve gerar lentidão para quem está mais próximo do 
mesmo roteador, pois este “ignora” quem está com o sinal mais baixo para tentar 
igualar a transmissão para o usuário que está mais longe, causando assim mais 
problemas no acesso de todos. 
Através do sinal wireless consegue-se enviar internet e telefonia para outras 
cidades, com um custo mais baixo que a fibra óptica e com uma qualidade boa, pois 
essa qualidade vai depender de quais equipamentos serão utilizados para enviar o 
sinal. 
Hoje a empresa Ubiquiti traz equipamentos que são capazes de passar em 
torno de 40 Mbps sem muitas perdas, um exemplo é o da Figura 6 que é um enlace 
de antenas do modelo RocketDish, que envia o sinal por aproximadamente 70km 
através de três torres até a cidade de Pouso Redondo. 
20 
 
Figura 6 - RocketM5 
 
Fonte: www.ubnt.com 
 
 
Figura 7 - Teste Via Radio 
 
Fonte: Dados da pesquisa (2014) 
 
 
Acima na Figura 7 temos então o teste executado no sistema de enlace por 
antenas. Os equipamentos possuem portas 100mbps, mas devido a fatores como 
distância, interferência, tamanho das antenas, alinhamento, entre outros, não se 
21 
 
consegue chegar ao limite. Como se pode perceber na figura, a latência é baixa, 
mas contém perdas de pacotes durante a transição, TX e RX também são baixos 
não passando de 30mbps, mas com esse sinal a empresa consegue atender 
duzentos e cinquenta clientes. Caso seja necessária mais largura de banda deverão 
ser trocadas todas as quatro antenas que enviam o sinal até Pouso Redondo, 
gerando assim mais despesa para a empresa. 
Outro possível problema quanto ao uso das antenas é o vento, o qual pode 
desregular e atrapalhar na qualidade do sinal, sendo necessário o deslocamento 
técnico para alinhar novamente as antenas e voltar ao sinal que estava. 
2.4 Rede local 
Para que o sinal tenha mais qualidade, é necessário que a rede e os 
equipamentos de internet sejam de qualidade, pois de nada adianta ter um sinal com 
15 Mb/s se os equipamentos que estão conectados não suportam esta conexão. 
Na empresa Experts Informática que disponibiliza sinal por fibra óptica de até 
10 Mb/s, utilizam-se roteadores que suportem essa velocidade. Testes são feitos 
quando uma nova marca de equipamentos chega, para avaliar se serão capazes de 
suportar essa largura de banda. Após os testes verifica-se para qual setor é mais 
indicado, se é para a fibra óptica ou para o setor de via rádio. 
Para algumas empresas não são utilizados roteadores convencionais, mas 
um equipamento chamado de RouterBoard da empresa Mikrotik. Esses 
equipamentos contém um sistema operacional baseado em Linux que é o RouterOS. 
A vantagem da utilização desse equipamento é VPN, Proxy, Hotspots, Controle de 
Banda, QoS, Firewall. 
Com a utilização desses equipamentos nas empresas, consegue-se fazer 
rotas para acesso de servidores em outras cidades ou até mesmo fazer com que 
essas empresas que estão situadas em outras localidades possam estar na mesma 
rede como se fosse uma rede local, além de se conseguir fazer um controle de 
banda, disponibilizando maiores velocidades para alguns micros e limitar para 
outros, além de se conseguir bloquear sites que possam interferir no trabalho. 
Esse equipamento já tem algumas versões que possuem a porta SFP (Mini-
GBIC – Small Form-Factor Pluggable). Essa porta é utilizada para a conexão direta 
22 
 
da fibra óptica, pois se trata de uma conexão Gigabit Ethernet. Esses equipamentos 
não estão destinados a usuários finais devido ao valor, mas para enlaces de fibra 
óptica para conectar torres que estão em diferentes locais eles são ideais, pois o 
ganho na qualidade do sinal é notável. Para usuários normais se utiliza a ONT 
Gepom (Figura 8), que é um equipamento que faz a conversão da fibra para 
equipamentos RJ45, com esse equipamento é utilizado um roteador comum ou uma 
RouterBoard, para depois conectar até o computador ou a rede local do cliente. 
 
Figura 8 - Ont gepom 
 
Fonte: Google 
2.5 Comparativo entre cabos 
Figura 9 - Comparativo de cabos 
 
Fonte: www.flin.com 
 
Na Figura 9, se pode observar claramente a diferença da taxa de transmissão 
de dados. Essas velocidades podem sofrer alterações, no caso de cabos coaxiais e 
23 
 
de cobre. Essas alterações ocorrem pela distância que eles se encontram da central 
de distribuição. Na fibra óptica essa alteração ocorre na escolha do equipamento 
que vai ser instalado e normalmente os equipamentos para a fibra óptica vêm com 
portas de base 100 para clientes finais, mas com a demanda de fibra ótica 
aumentando esses equipamentos para clientes já estão saindo com portas de base 
100 e base 1000. 
 
E instrutivo comparar a fibra com o cobre. A fibra tem muitas vantagens. 
Para começar, ela pode gerenciar larguras de banda muito mais altas 
do que o cobre. Apenas essa característica justificaria seu uso nas 
redes de ultima geração. Devido à baixa atenuação, os repetidores só 
são necessários a cada 50 quilômetros de distancia em linhas longas, 
comparada a distancia de 5 km no caso do cobre, uma economia de 
custo significativa. A fibra também tem a vantagem de não ser afetada 
por picos de voltagem, interferência eletromagnética ou quedas no 
fornecimento de energia. Ela também está imune à ação corrosiva de 
alguns elementos químicos que pairam no ar e, consequentemente, 
adapta-se muito bem a ambientes industriais desfavoráveis. 
(TANENBAUM, 2002, p.88) 
 
24 
 
3 DESENVOLVIMENTO 
O início da instalação da rede de fibra óptica acontece através de um cabo 
aéreo contendo em média 24 fibras que é passado pelos postes da cidade de 
acordo com o projeto. Após a rede estar pronta é preciso emendar as fibras a cada 
2km que é onde termina a bobina de fibra óptica. Em média, a cada de cada 200m é 
deixado uma sobra de cabo de aproximadamente 20m para que possa adequar com 
Splitter conforme o projeto para habilitar os clientes. Para proteger essas emendas é 
utilizada a caixa de emenda para fibra ótica Figura 10. 
 
Figura 10 - Caixa de emenda 
 
Fonte: www.fibracem.com.br 
 
No caso do cabo de 24 fibras, é separado um tubo luz para formar a rede. 
Esse cabo contém quatro tubos com seis fibras cada. Então se utiliza a primeira fibra 
do tubo, que é a verde, e assim sobram outras cinco fibras para utilizar como for 
necessário. 
Em cada caixa é instalado um splitter (Figura 11) que é utilizado para dividir a 
luz. Em uma rede se consegue “ascender” aproximadamente quinze caixas. Depois 
de pronta a rede instala-se então o cliente utilizando um cabo drop de fibra. Esse 
cabo é emendado em um splitter 1/8 (Figura 12), ou seja, dentro da caixa para que 
seja possível ativar clientes. Esse equipamento é instalado para que receba parte da 
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luz que a fibra envia e divide em oito partes, sendo possível instalar oito clientes por 
caixa. 
Na montagem são instalados os splitter de acordo com a medição da luz. A 
luz parte do equipamento que acende a fibra, no caso a OLT (Figura13), com uma 
medição positiva, em torno de 3db, conforme se vai montando as caixas, essa luz 
vai diminuindo. Na primeira caixa normalmente se utiliza um splitter 95/5, ou seja, 
95% da luz segue para a próxima caixa e 5% fica, e é onde colocamos o splitter 1/8 
ou também podeser instalado um splitter 1/16 para atender ate 16 clientes com um 
sinal de luz de -25db, acima desse sinal já começa a perder eficiência, ou seja, com 
um sinal de -30db o equipamento que converte a luz da fibra em rede já não 
funciona, pois, a intensidade da luz emitida é muito fraca. 
 
Figura 11 - Splitter 95/5 
 
Fonte: Dados da pesquisa (2014) 
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Figura 12 - Splitter 1/8 
 
Fonte: Dados da pesquisa (2014) 
 
Figura 13 - Olt 
 
Fonte: Dados da pesquisa (2014) 
 
Depois de concluída a instalação da rede, pode-se instalar os clientes. Para 
fazer a ativação de um cliente é necessário passar um fio drop de fibra que se 
estende da caixa até a casa, ou empresa, do cliente. Na caixa de emenda de fibra 
óptica, esse cabo é emendado em uma das fibras do Splitter 1/8. A outra ponta, já 
dentro da casa ou empresa, é aberta e acomodada em uma caixa plástica chamada 
de terminador óptico (Figura 14). Essa fibra é emendada a um cordão óptico (Figura 
27 
 
15) que possuiu um conector que irá encaixar no equipamento que faz a conversão 
da luz da fibra. 
 
Figura 14 - Terminador óptico 
 
Fonte: Dados da pesquisa (2014) 
 
 
Figura 15 - Cordão óptico 
 
Fonte: Fibracem 
 
Para fazer a emenda da fibra é utilizada uma máquina própria para isto. Essa 
máquina derrete a fibra e une as duas pontas sem obstruir o núcleo da fibra que é 
por onde passa a luz. Na Figura 16 podemos ver as postas dos dois lados da fibra 
que esta “nua”, sem nenhuma proteção. Nesse ponto é onde a fibra está mais frágil 
e se quebra facilmente. 
 
28 
 
Figura 16 - Máquina de fusão 
 
Fonte: Dados da pesquisa (2014) 
 
Para se chegar nesse ponto existe um processo a seguir. A fibra vem com 
uma espécie de resina protetora para ajudar na sua resistência. No caso dos 
Splitters, além dessa resina, existe uma capa protetora como mostra a Figura 17. 
Até este ponto a fibra é resistente e maleável, mas, após retirar essa resina a fibra 
fica exposta e se torna muito frágil, podendo quebrar por qualquer descuido. 
 
Figura 17 - Fibra nua 
 
Fonte: Dados da pesquisa (2014) 
 
 
29 
 
3.1 Testes de Latência 
A Figura 18 mostra um teste de latência do servidor até a cidade de Ponte 
Alta que está a 40 km de distância. Foram transmitidos 125 pacotes sem nenhuma 
perca com uma media de 0.4 ms. 
 
Figura 18 - Ping para Ponte Alta 
 
Fonte: Dados da pesquisa (2014) 
 
 
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Na Figura 19 temos um teste de latência entre o servidor e a cidade de Santa 
Cecilia. Esta cidade está interligada com Curitibanos através de rádios profissionais, 
os mesmo que interligam torres de operadoras de telefonia. Estes rádios possuem 
uma taxa de transferência de 300 Mbps. Essa antena está localizada em cima do 
prédio mais alto de Curitibanos, que é o edifício Villa Reggio. Para o sinal chegar até 
o prédio é utilizado um enlace ponto a ponto de fibra óptica. Pode-se notar que a 
média de latência no teste é de 1.1 ms, embora estivesse trafegando no momento a 
56 Mbps como se pode notar na Figura 20. 
 
Figura 19 - Santa Cecilia 
 
Fonte: Dados da pesquisa (2014) 
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Figura 20 - Equipamento Villa Reggio 
 
Fonte: Dados da pesquisa (2014) 
 
 
Na Figura 21 é exibido um teste de latência atraveés de antenas. Esse enlace 
possui quatro antenas de rádio para que seja possivel enviar o sinal até a cidade de 
Pouso Redondo. Esta cidade está localizada à 78 km de Curitibanos, e para que o 
envio desse sinal seja possível é necessario repeti-lo em uma torre que está 
localizada no Morro do Funil que pertence a Mirim Doce. A média de latência está 
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em 18 ms, portanto nota-se uma diferença um tanto alta em relação à enlaces de 
fibra óptica. Embora alto, ainda se consegue um sinal com qualidade para a internet. 
 
Figura 21 - Pouso Redondo 
 
Fonte: Dados da pesquisa (2014) 
 
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Na Figura 22 se pode notar um teste feito com o comando ping até o site 
www.uol.com.br. Esse sinal é enviado através da antena NanoStation na casa de um 
cliente. Com uma resposta em torno de 25 ms o sinal é constante e sem 
interrupções. 
 
 
Figura 22 - Teste site uol.com.br 
 
Fonte: Dados da pesquisa (2014) 
 
34 
 
4 RESULTADOS 
Com os testes executados, nota-se que a fibra óptica é, sem dúvida, a melhor 
opção para a melhoria da rede. Com equipamentos de base 1000 nas duas pontas 
consegue-se passar 1gbps com uma latência baixa e uma ótima largura de banda, 
melhorando assim a transmissão, não apenas da internet, mas também da telefonia. 
Também tem a opção do sinal a rádio, com uma qualidade inferior a da fibra, 
mas ainda assim, com um resultado excelente na transmissão de dados, pois com 
as novas tecnologias em antenas, a empresa Experts Informática consegue enviar 
não apenas internet, mas telefonia com uma qualidade superior a das redes de 
cobre e em locais onde essa rede não consegue alcançar. 
A latência dos testes é de enlaces locais para mostrar a qualidade do sinal 
que deve ser o melhor possível, pois, se o sinal local estiver com algum problema o 
sinal no cliente final vai ser pior, e assim causará uma reação em cadeia até a saída 
para a rede mundial de computadores. 
 
35 
 
5 CONCLUSÃO 
A melhor escolha para o sinal de internet é a implantação de fibra óptica. Mas 
o custo ainda está um pouco elevado em comparação aos cabos de cobre. Mas 
como a fibra já está mais popular, cada vez mais os valores irão diminuir. 
Para grandes distâncias pode-se trabalhar com as antenas, mas com uma 
qualidade também inferior perante a fibra. É uma saída mais barata e com uma 
qualidade significativamente melhor que a dos cabos de cobre que existem hoje nas 
cidades do interior. 
Para as empresas consegue-se uma redução de custos principalmente na 
conta de telefone, que com um sistema de interligação de filiais através de uma rede 
única de internet pode criar uma rede externa como se fosse uma rede interna, 
podendo gerenciar ligações, sites e acesso aos servidores com qualidade e uma 
latência baixa proporcionando uma comodidade para quem necessita baixar custos. 
Para pessoas físicas, com uma qualidade surpreendente no caso da fibra, se 
consegue downloads e acesso a sites sem perda de sinal, e o grande diferencial é a 
disponibilidade de atendimento de até 24 horas no caso de um chamado para a 
resolução de problemas, pois, com empresas de telecomunicações locais o cliente 
consegue ser atendido com eficiência. 
 
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