Buscar

6. Formulação de Projetos Florestais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 92 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 92 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 92 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

FORMULAÇÃO DE PROJETOS 
FLORESTAIS 
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC 
Campus Curitibanos 
Departamento de Engenharia Florestal – EFL 
Disciplina: Economia Florestal 
Prof. Marcelo Bonazza, Msc. 
marcelo.bonazza@ufsc.br 
Análise de Investimento 
Projeto Florestal 
Sob o ponto de vista 
econômico, projeto é uma 
estrutura de investimento, 
em que se aplicam recursos 
durante um período razoável 
de tempo, visando benefícios 
futuros!! 
EXEMPLOS DE PROJETOS FLORESTAIS 
Reflorestamentos (cultivo de espécies florestais) 
Povoamentos Florestais 
Sítio 
Local 
Preparo solo 
Adubação 
Plantio 
Manutenção 
Formiga 
Podas 
Desbastes 
Corte raso 
Derrubada 
Traçamento 
Baldeio 
Pilhas toras 
Transporte 
Indústria 
Mix fábrica 
Desdobro 
Marketing 
Consumidor 
 
Formulação de Projetos Florestais 
 Normalmente dá-se mais atenção à avaliação de projetos do que à sua 
formulação; 
 Prática perigosa (projeto mal formulado, normalmente é mal avaliado); 
 Particularidades dos projetos florestais (longos períodos e dependência 
de condições edafoclimáticas) 
 Objetivo: estudar princípios de organização e formulação de projetos 
florestais produção madeireira; 
 
 Do que trata a formulação de projetos florestais??? 
Organização formal dos objetivos almejados, relacionando 
os meios que se dispõe para alcançá-los!! 
Quais fatores devem ser considerados na formulação 
de projetos florestais?? 
Fatores Gerais ou 
Macrofatores 
Fatores Específicos ou 
Microfatores 
 Objetivos; 
 Localização do projeto; 
 Caracterização bioclimática 
da região; 
 Infraestrutura da região; 
 Insumos necessários; 
 Mercado de insumos; 
 Mercado do produto; 
 Cronograma de implantação; 
 Localização específica do 
projeto; 
 Aspectos silviculturais; 
 Manutenções anuais; 
 Colheita florestal; 
 Estimativas de custos e 
receitas; 
 Avaliação econômica; 
 Conclusões; 
1) Objetivos (5W + 2H); 
 What – O que será produzido? 
 
 
Fatores Gerais ou Macrofatores 
ou 
Pinus Eucalyptus 
Seringueira Acácia 
1) Objetivos (5W + 2H); 
 What – Qual a finalidade? 
 
 
 
Fatores Gerais ou Macrofatores 
Tanino Carvão 
Serraria Laminação Látex 
Celulose 
1) Objetivos (5W + 2H); 
a) Who – Quem produzirá? 
b) Where – Onde será produzido? 
c) When – Quando será produzido? 
d) To Whom – Para quem será produzido? 
e) How – Como será produzido? 
f) How much – Quanto será produzido? 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores Gerais ou Macrofatores 
1) Objetivos (5W + 2H); 
 Caracterização ou especificação do produto a 
ser produzido; 
 Ex. Produção de madeira para celulose branqueada de 
fibra curta com densidade entre x1 e x2 g.cm
-3; 
 Justificativa para a decisão 
 Por que produzir tal produto? 
 Justificativa inicial, pois, toda a formulação do projeto 
procura responder essa pergunta; 
 Ideia de pré-viabilidade do projeto (vantagens em relação 
às outras alternativas); 
 
 
 
 
 
 
Fatores Gerais ou Macrofatores 
2) Localização do projeto 
 Descrição do local escolhido 
 Descrição geral 
o Coordenadas geográficas; 
o Região, estado e município; 
o Distância dos principais centros consumidores 
do produto; 
o Portos, rodovias e ferrovias (??); 
 
 
Fatores Gerais ou Macrofatores 
2) Localização do projeto 
 Uso atual da terra e tendência de 
uso 
 Grande importância (3 a 8% do 
custo de produção de madeira para 
energia e celulose); 
 Necessidade de grande quantidade; 
 Custo f(qualidade e produtividade); 
o Relação inversa entre custo de produção e 
produtividade da terra; 
 Locais com posse muito pulverizada 
possuem custos mais elevados 
(benfeitorias e valor sentimental); 
 
 
 
 
Fatores Gerais ou Macrofatores 
2) Localização do projeto 
 Justificativa para escolha do local 
 
 
 
 Mas do que trata a teoria da localização?? 
 
 
 
 
 
 
Fatores Gerais ou Macrofatores 
TEORIA DA LOCALIZAÇÃO 
A escolha da localização (situação espacial) de um 
projeto é condicionada por fatores denominados 
FORÇAS LOCACIONAIS (atração e repulsão!!!) 
2) Localização do projeto 
 Teoria da Localização 
 A formulação de um projeto envolve o 
equacionamento de um complexo número de 
variáveis; 
 
 Dentre as mesmas a “localização” assume importante 
papel; 
 
 Não existe solução científica para determinar a melhor 
localização dos projetos (prática com variáveis 
disponíveis); 
 
 
 
Fatores Gerais ou Macrofatores 
2) Localização do projeto 
 Teoria da Localização 
 O propósito da teoria da localização é estabelecer o 
melhor local para a instalação de indústrias e projetos; 
 
 Para tal, é necessário compreender e quantificar as 
diversas influências exercidas pelo espaço geográfico 
sobre as atividades econômicas; 
 
 
 
Fatores Gerais ou Macrofatores 
Respostas ao 5W + 2H 
2) Localização do projeto 
 Teoria da Localização 
 Mas... Qual a localização ótima de um empreendimento??? 
 
 
 
 
• Possibilidades e condições de transporte; 
• Perecibilidade do produto (evolução); 
• Peso específico do produto; 
• Valor agregado do produto; 
• Dependência de bens e insumos; 
 
 
 
 
Fatores Gerais ou Macrofatores 
É a que assegura a maior diferença entre custos e 
benefícios, privados ou sociais, ou que permite a mais 
alta taxa de rentabilidade 
Variações 
2) Localização do projeto 
 Teoria da Localização 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores Gerais ou Macrofatores 
Tipos de orientação locacional de projetos 
 Orientados para o mercado de produtos; 
 Orientados para as fontes de insumos; 
 Orientação em pontos intermediária; 
 Orientação independente; 
Projetos Orientados para o Mercado de Produtos 
 Quais indústrias devem ter esse tipo de 
orientação? 
 
o Utilizam matérias-primas que ganham ou 
permanecem com o mesmo peso após o 
processo industrial; 
 
o Produzem mercadorias perecíveis; 
 
o Elaboram materiais puros; 
 
o Utilizam como matéria-prima materiais que 
podem ser encontrados em qualquer região 
(cerâmica de tijolos ou telhas); 
 
o Transporte do produto é mais caro e 
complicado em relação à matéria-prima 
(movelaria); 
Projetos Orientados para as Fontes de Insumos 
 Quais indústrias devem ter esse tipo 
de orientação? 
 
o Matéria-prima que perde muito 
peso durante o processamento 
(custo de transporte do produto 
acabado é menor que o da MP a 
uma mesma distância); 
 
o Siderúrgicas que usam carvão 
vegetal e minério de ferro 
(teoricamente, carvão vegetal à 
distâncias não econômicas); 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projetos Orientados para as Fontes de Insumos 
 Quais indústrias devem ter esse tipo de 
orientação? 
 
o Transporte do produto mais fácil do 
que a matéria-prima, apesar de não 
perder tanto peso no processo 
produtivo (indústrias de 
descaroçamento e enfardamento de 
algodão); 
 
o Usam materiais perecíveis; 
 
o Matérias-primas encontradas em 
apenas algumas regiões geográficas 
(siderúrgicas); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projetos Orientados para Pontos Intermediários 
entre as Fontes de Insumos e o Mercado de Produtos 
 Quais indústrias devem ter esse tipo de orientação? 
 
o Onde não há fluxo contínuo de transporte entre 
esses pontos, o que gera a necessidade de 
baldeações; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projetos com OrientaçãoIndependente 
 Quais indústrias devem ter esse tipo de orientação? 
 
o Tanto a matéria-prima, quanto o produto final contém alto valor 
específico; 
 
o Custos com transporte representam pequena porcentagem do valor 
unitário do produto; 
 
o Nesses casos, a mão-de-obra tem grande peso na escolha da localização; 
 
o Produtos óticos e instrumentos de precisão; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Forças Locacionais 
o Determinam ou orientam a distribuição geográfica das atividades 
econômicas e suas características de concentração e dispersão; 
 
o Forças apresentam diferentes pesos (afetam em maior ou menor 
grau a decisão em relação à localização do projeto); 
 
o Agrupamento em categorias; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Categoria I – Custos de transferência ou custo de fretes; 
• Categoria II – Disponibilidade e custos relativos dos insumos; 
• Categoria III – Outros fatores relacionados com a localização; 
 
Forças Locacionais 
 
 
 
 
 
 Categoria I – Custos de transferência ou custo de frete 
 
o Custos de transporte de insumos + produto final; 
 
o Podem em alguns casos serem maiores do que os custos de 
processamento do produto (DMT); 
 
o Variam de maneira sistemática e previsível (simples cálculo 
matemático); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Forças Locacionais 
 
 
 
 
 
 Categoria I – Custos de transferência ou custo de frete 
o Fator crucial do ponto de vista estratégico (limitação para o 
desenvolvimento florestal); E no Brasil?? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASIL  U$ 4,70 m-3.100 km-1 
EUA  < U$ 3,00 m-3.100 km-1 
Forças Locacionais 
 
 
 
 
 
 Categoria I – Custos de transferência ou custo de frete 
o E no Brasil?? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Forças Locacionais 
 
 
 
 
 
 Categoria I – Custos de transferência ou custo de frete 
o E no Brasil?? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Forças Locacionais 
 
 
 
 
 
 Categoria I – Custos de transferência ou custo de frete 
o E no Brasil?? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apenas 12% do total 
Forças Locacionais 
 
 
 
 
 
 Categoria I – Custos de transferência ou custo de frete 
 
o Qual a composição dos custos de transporte? 
• Investimentos em máquinas e equipamentos; 
• Depreciação (vida útil); 
• Seguros, taxas e impostos; 
• Mão-de-obra; 
• Combustível; 
• Manutenções (lubrificação, rodados, etc); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Forças Locacionais 
 
 
 
 
 
 Categoria I – Custos de transferência ou custo de frete 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
51% do custo 
Forças Locacionais 
 
 
 
 
 
 Categoria I – Custos de transferência ou custo de frete 
 
o Para situações com demais fatores (insumos, mão-
de-obra, etc) iguais tem-se duas opções: 
orientação para a fonte de matéria-prima ou 
mercado consumidor; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Opta-se pela orientação que apresentar menor custo total 
Forças Locacionais 
 
 
 
 
 
 Categoria I – Custos de transferência ou custo de frete 
 
o Quando os fatores relacionados a insumos e 
mercado são diferentes a análise se torna mais 
complexa; 
 
o Um mesmo projeto pode produzir vários tipos de 
produtos, cada qual atendendo um mercado 
distinto; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise das curvas de custo mínimo 
Forças Locacionais 
 
 
 
 
 
 Categoria I – Custos de transferência ou custo de frete 
 
o Tarifas (matéria-prima vs produto final); 
 
o Segundo Pereira (1980): 
• Transporte rodoviário: mais viável à pequenas 
distâncias; 
• Ferroviário: médias distâncias; 
• Marítimo: longas distâncias; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Forças Locacionais 
 
 
 
 
 
 Categoria I – Custos de transferência ou custo de frete 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brasil 
Transporte 
é sério 
problema 
Reflorestamentos 
longe dos centros 
consumidores 
Incentivos fiscais de 1966 (sem preocupação com o uso final 
da madeira, produtividade do solo e distância até os centros 
de consumo) apenas preço da terra 
Forças Locacionais 
 
 
 
 
 
 Categoria II – Disponibilidade e Custos Relativos dos 
Insumos 
o Grau de oferta de material técnico e humano, 
associado a determinados custos que podem variar 
aleatoriamente conforme a localização; 
 
o Importância de cada fator está associada a sua 
participação no custo de produção; 
• Mão-de-obra; 
• Suprimento de matérias-primas; 
• Disponibilidade e custo de energia; 
• Combustíveis; 
• Disponibilidade e qualidade da água; 
• Custo da terra; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Forças Locacionais 
 
 
 
 
 
 Categoria II – Disponibilidade e Custos Relativos dos 
Insumos 
 Mão-de-obra 
o Custo e qualidade (quanto maior a dependência e qualificação 
exigida, maior importância desse fator); 
o Para indústrias orientadas pela mão-de-obra deve-se considerar: 
• Níveis salariais e custos sociais da mão-de-obra; 
• Qualidade e quantidade suficiente (?); 
o E no setor florestal? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mecanização 
Carvão vegetal: 79% MP e 7% MO; 
Papel: 55% MP e 21% MO; 
Madeira: 56% MP e 26% MO; 
Forças Locacionais 
 
 
 
 
 
 Categoria II – Disponibilidade e Custos Relativos dos 
Insumos 
 Suprimento de matéria-prima 
o Uso em larga escala, principalmente, perecíveis e frágeis 
(grande influência na escolha da localização); 
 
 Disponibilidade e custo de energia 
o Há grande necessidade de energia no processo produtivo?? (ex. 
produção de alumínio); 
o Geração própria ou de terceiros? 
o Regiões pouco desenvolvidas (alto custo); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Forças Locacionais 
 
 
 
 
 
 Categoria II – Disponibilidade e Custos Relativos dos 
Insumos 
 Combustíveis 
o Uso em larga escala?? 
o Disponibilidade, custo, características técnicas e condições de 
transporte; 
 
 Disponibilidade e qualidade da água 
o Volume requerido? 
o Qualidade? 
o Custos 
• Captação; 
• Transporte; 
• Armazenamento; 
• Tratamento para restituição no ambiente (padrões mínimos de pureza e 
descontaminação determinados pela legislação); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 t de celulose = 15.000 a 230.000 litros de água 
Forças Locacionais 
 
 
 
 
 
 Categoria II – Disponibilidade e Custos Relativos dos 
Insumos 
 Custo da terra 
oGrande relevância para projetos florestais (quantidade e extensão); 
 
o Relação qualidade vs produtividade; 
 
o Distância dos centros consumidores; 
 
o Custo é afetado por: 
• Localização; 
• Facilidade e custo de transporte; 
• Produtividade; 
• Valor dos produtos; 
• Avanço tecnológico; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Demanda de terras; 
• Expansão urbana; 
• Topografia; 
• Presença de minerais; 
 
Forças Locacionais 
 
 
 
 
 
 Categoria III – Outros fatores relacionados 
com a localização 
 Política de desenvolvimento regional 
o Isenções ou reduções de impostos e taxas 
locais; 
o Cessão de terrenos; 
o Cessão de serviços públicos; 
o Facilidade de crédito; 
o Desenvolvimento de regiões pouco 
desenvolvidas (Norte e Nordeste); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Forças Locacionais 
 
 
 
 
 
 Categoria III – Outros fatores relacionados com a 
localização 
 Facilidades administrativas; 
 Condições de vida; 
 Condições climáticas; 
 Economias de escala; 
o Maior produtividade com a demanda necessária acarreta em menores 
custos (avanço tecnológico); 
o Custo de negociação, transporte e instalação de equipamentos de maior 
porte é relativamente mais baixo; 
 Economias de aglomeração; 
o Benefícios decorrentes da aglomeração de indústrias (dependentes de 
manutenções e serviços auxiliares); 
 Fatores secundários ou intangíveis; 
o Caráter subjetivo (ex. tradição); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Forças Locacionais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Transporte 
Mão-de-obra 
Energia 
Capital 
Mercado consumidor 
Incentivos fiscais 
Matéria-prima 
Água 
3) Caracterização bioclimática da região 
 Precipitação 
o Ligada a produtividade dos plantios florestais; 
o Quantidade, distribuição e balanço hídrico; 
o Existem estações definidas de seca prolongada? 
o Chuvas de granizo? Inundações? 
o Exigências e resistência da espécie a ser cultivada; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores Gerais ou Macrofatores 
3) Caracterização bioclimática da região 
 Temperatura 
o T° mínimas, médias e máximas; 
o Há ocorrência de geadas?? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores Gerais ou Macrofatores 
3) Caracterização bioclimática da região 
 Umidade do ar; 
 Hidrografia 
o Quantidade e distribuição dos cursos d’água na região; 
o Intimamente relacionado com a topografia e 
precipitação dos locais; 
o Necessidade de irrigação? Em culturas florestais é 
importante na implantação; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores Gerais ou Macrofatores 
3) Caracterização bioclimática da região 
 Topografia; 
o Influência no grau de mecanização e custos de transporte 
de insumos e produtos; 
o Topografia plana (maiores rendimentos e menores custos 
operacionais); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores Gerais ou Macrofatores 
OU 
3) Caracterização bioclimática da região 
 Topografia; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores Gerais ou Macrofatores 
3) Caracterização bioclimática da região 
 Vegetação e tipologia florestal; 
o Importantes indicadores da produtividade do solo; 
o Perde importância em locais em que a vegetação original já 
foi suprimida; 
o Existência de vegetação pode aumentar o custo de 
implantação dos projetos florestais; 
o Aspectos legais de supressão; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores Gerais ou Macrofatores 
3) Caracterização bioclimática da região 
 Solos; 
o Características físicas e químicas (produtividade, 
capacidade de suporte); 
o Solos pobres exigem maiores custos com adubação; 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores Gerais ou Macrofatores 
4) Infraestrutura da região 
 Muito importante para projetos de médio a grande porte; 
o Vias de acesso; 
o Comunicação (linhas telefônicas, internet, correios, celular, 
etc); 
o Hospedagem (hotéis e restaurantes para todos os níveis de 
trabalhadores); 
o Serviços de saúde (número de hospitais, leitos, etc); 
o Serviços bancários; 
o Serviços mecânicos; 
o Empreiteiras ou serviço de terceiros 
o Ensino; 
o Lazer (saúde mental dos trabalhadores); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores Gerais ou Macrofatores 
5) Insumos necessários 
 Realizar breve descrição dos insumos necessários; 
o Mão-de-obra 
• Especializada (diretores, administradores, engenheiros, etc); 
• Qualificada (tratoristas, operadores, mecânicos, secretárias); 
• Não qualificada (trabalhadores braçais); 
 
o Terra 
 
o Bens de capital 
• Máquinas e equipamentos necessários (conseguem ser 
obtidos a preços competitivos na região de implantação?); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores Gerais ou Macrofatores 
6) Mercado de Insumos 
 Oferta quantitativa e qualitativa 
o Equipamentos, ferramentas, fertilizantes e defensivos; 
 
 Concorrência e alternativas 
o Número de fornecedores e distância em relação ao 
projeto; 
 
 Fluxos de oferta 
o Contínua ou sazonal?? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores Gerais ou Macrofatores 
7) Mercado do produto 
 Saber vender é tão importante quanto saber produzir!! 
 
 Conhecer mercado atual e potencial do produto; 
 
o Qualidade do produto (caracterização e padronização do 
produto); 
 
o Descrição do mercado comprador do produto (possibilidades 
de expansão da oferta); 
 
o Fluxo da procura (dados históricos da demanda do produto); 
 
o Preço do produto (preço atual, comportamento temporal e 
evolução nos últimos anos); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores Gerais ou Macrofatores 
8) Cronograma de implantação 
 Projeto deve ser subdividido em fases ou atividades coesas que 
facilitem sua especificação e compreensão; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores Gerais ou Macrofatores 
Fatores Específicos ou Microfatores 
 
 
 Nos macrofatores não se analisa em detalhe nenhuma 
atividade do projeto (análise de pré-viabilidade); 
 
 
 Projetos que não foram escolhidos são descartados e os 
demais analisados em detalhe; 
 
 
 
 
Fatores Específicos ou Microfatores 
1) Localização específica do projeto 
 
 Localização detalhada do projeto (qualidade de estradas, 
trafegabilidade); 
 
 Mapeamento da área 
 Levantamento topográfico (planialtimétrico) que permita 
conhecer as declividades e o grau de aproveitamento da área; 
 Localizar cursos d’água, APPs, RL, 
área efetiva de plantio; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores Específicos ou Microfatores 
2) Estabelecimento da infraestrutura 
 Marcação de divisas (cercas); 
 Localização, marcação e especificação de talhões 
(tamanho e forma); 
 Rendimentos técnicos e custos de cada operação; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores Específicos ou Microfatores 
2) Estabelecimento da infraestrutura 
 Estradas primárias, secundárias e aceiros devem 
ser especificados nos mapas; 
 Quantidade e qualidade (?); 
 Interface com a futura colheita; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores Específicos ou Microfatores 
2) Estabelecimento da infraestrutura Localização e planejamento do viveiro; 
o Tamanho e localização dependem da quantidade de 
mudas a ser produzida e tecnologia empregada (sacos 
plásticos, tubetes, estaquia, micropropagação); 
 
o Planejamento do tamanho e qualidade das instalações 
(ponto de vista técnico e econômico); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores Específicos ou Microfatores 
2) Estabelecimento da infraestrutura 
 Localização e especificação das construções; 
o Escritórios, garagens, depósitos, alojamentos, etc; 
 
o Tamanho, localização e tempo necessário para a 
construção; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores Específicos ou Microfatores 
3) Aspectos silviculturais 
 
 Seleção da espécie; 
 
 Tratos silviculturais e de manejo; 
 
 Manutenções anuais; 
 
 Colheita florestal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores Específicos ou Microfatores 
3) Aspectos silviculturais 
 Seleção da espécie 
 Finalidade da madeira a ser produzida; 
 Exigências silviculturais (solo, clima, distribuição de 
chuvas, etc) devem ser adequadas; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores Específicos ou Microfatores 
3) Aspectos silviculturais 
 Tratos silviculturais e de manejo 
 Métodos silviculturais (reprodução, limpeza da área, 
análise de solo, preparo do solo, adubação, plantio, 
manutenções); 
 
 Regimes de manejo (espaçamento, regime de 
desrama, regime de desbaste, idade de rotação); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rendimentos operacionais e custos unitários 
 Limpeza da área 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TRATOS SILVICULTURAIS 
 Limpeza da área 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TRATOS SILVICULTURAIS 
OU 
Supressão de vegetação nativa 
Reforma de povoamento - Destocamento 
 Limpeza da área 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TRATOS SILVICULTURAIS 
 Limpeza da área 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TRATOS SILVICULTURAIS 
 Limpeza da área 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TRATOS SILVICULTURAIS 
 Limpeza da área 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TRATOS SILVICULTURAIS 
 Limpeza da área 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TRATOS SILVICULTURAIS 
 Limpeza da área 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TRATOS SILVICULTURAIS 
 Destocamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TRATOS SILVICULTURAIS 
 Destocamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TRATOS SILVICULTURAIS 
 Destocamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TRATOS SILVICULTURAIS 
 Destocamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TRATOS SILVICULTURAIS 
 Análise de solo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TRATOS SILVICULTURAIS 
OU 
 Preparo de solo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TRATOS SILVICULTURAIS 
 Preparo de solo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TRATOS SILVICULTURAIS 
 Preparo de solo e adubação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TRATOS SILVICULTURAIS 
 Plantio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TRATOS SILVICULTURAIS 
OU 
 Irrigação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TRATOS SILVICULTURAIS 
OU 
 Manutenções 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TRATOS SILVICULTURAIS 
Qual será a aquisição anual de 
insumos? 
Como será realizada cada 
operação? 
Quais são os rendimentos 
operacionais em cada 
atividade? Quais serão os 
custos unitários? 
REGIME DE MANEJO 
Regime Pulpwood ou Pulplog Regime Utility ou Sawlog ou 
Multiprodutos (clearwood ou não) 
 Sem desbastes e desrama; 
 Fibras, partículas e energia; 
 Principal regime adotado para 
Eucalyptus (5-8 anos) ainda hoje; 
 Há algum tempo adotado por 
algumas empresas para Pinus; 
 Foco na quantidade; 
 Toras de pequenos diâmetros 
(cavaco); 
 Rotação curta; 
 Menor valor agregado da 
madeira; 
 Manejo simples; 
 Maior nível de mecanização; 
 Rapidez de absorção e retorno 
de inovações tecnológicas; 
 
 
 Com desbastes e com ou sem 
desrama (clearwood); 
 Madeira sólida ou processada 
mecanicamente; 
 Manejo tradicional para Pinus, mais 
recentemente usado para Eucalyptus; 
 Foco na qualidade; 
 Rotação longa e manejo mais 
complexo; 
 Toras de maiores diâmetros: 
laminação, móveis, peças, 
estruturais; 
 Madeira de maior valor agregado; 
 Menor nível de mecanização (???); 
 Menor rapidez na absorção e 
retorno de inovações tecnológicas; 
 
Fatores Específicos ou Microfatores 
4) Colheita florestal 
 
Justificativa do sistema adotado; 
 
 
Descrição do sistema de colheita escolhido; 
 
 
Rendimentos e custos?? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classificação de Sistemas de Colheita Florestal: 
Quanto ao grau de mecanização 
Quanto à forma da madeira na etapa de extração 
Quanto ao espaço de tempo entre as operações 
Manuais Semimecanizados Mecanizados 
Toras Curtas (cut-to-lenght – CTL) 
Toras Longas ou Fuste (tree-lenght – TL) 
Árvores Inteiras (full tree – FT) 
Árvores Completas (whole tree – WT) 
Cavaqueamento (chipping) 
Quente Frio 
Sistemas de colheita quanto à forma 
da madeira na etapa da extração 
Toras curtas 
(Cut-to-lenght) 
Toras longas ou fuste 
(Tree-lenght) 
Árvores Inteiras 
(Full Tree) 
Na floresta 
Derrubada, 
desgalhamento, 
destopamento e 
traçamento 
Derrubada, 
desgalhamento e 
destopamento 
Derrubada 
Da floresta 
para estrada 
Arraste, 
baldeio ou 
de forma 
aérea 
Arraste, 
baldeio ou de 
forma aérea 
Arraste ou de 
forma aérea 
Carregam. 
das todas 
Traçamento 
ou carregam. 
das toras 
Processamento 
em toras ou 
cavacos 
Operações 
na estrada 
Fatores Específicos ou Microfatores 
5) Estimativas de Custos e Receitas 
 
 Estimativa dos Custos Totais; 
 
 
 
 
 
 Estimativa das Receitas Totais;Períodos de ocorrência 
Fatores Específicos ou Microfatores 
6) Avaliação econômica 
 
 Pode ser realizada do ponto de vista privado 
“Avaliação econômica ou financeira de projetos”; 
 
 
 Ponto de vista social “Análise de custo-benefício”; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores Específicos ou Microfatores 
6) Avaliação econômica 
 
 Recomendável utilizar mais de um método 
(complementares); 
 
 Escolha dos métodos de avaliação econômica 
 Valor presente líquido (VPL); 
 Taxa interna de retorno (TIR); 
 Valor anual uniforme equivalente (VAUE); 
 Custo médio de produção (CMPr); 
 Razão benefício/custo (B/C); 
 Pay back; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores Específicos ou Microfatores 
6) Avaliação econômica 
 
Análise e interpretação dos resultados; 
 Identificar custos mais significativos; 
 
Análise de risco ou sensibilidade 
 Variar valores de custos e do produto no mercado 
(mudanças percentuais e absolutas), de modo a inferir 
até que ponto o projeto ainda é viável; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores Específicos ou Microfatores 
6) Avaliação econômica 
Análise de risco ou sensibilidade 
 Ex. 1m³ de toras de Pinus = 55,00 reais 
 Até que valor ele pode diminuir sem que o projeto seja 
inviabilizado? 
 
 Custo para produção = 35 reais/m³ 
 Até quanto esse custo pode aumentar sem inviabilizar o 
projeto? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores Específicos ou Microfatores 
7) Conclusões 
 
Concluir se o projeto é ou não economicamente 
viável e se recomenda ou não sua implantação; 
 
Quais aspectos merecem observações mais 
cuidadosas e monitoramento mais acurado; 
 
Comparar os retornos econômicos à outras 
alternativas de investimento;

Outros materiais