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Pneumonia Atípica e Diagnóstico Laboratorial

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TÂNIA SILVIA FRÖDE
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Histórico: 
 
Cole: 1928 denominou – todas as formas de pneumonias diferentes da pneumonia lombar em sua apresentação clínica
 Reimann – definiu a pneumonia atípica como sendo uma inflamação do pulmão, ocasionalmente primária, mas eventualmente secundária, causada por várias bactérias tendo como sintomas:
 1.     Febre
2.     Tosse
3.     Escarro
4.     Lise de hemácias
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·        Este autor seguiu os conceitos de Cole, preocupando-se exclusivamente com os aspectos clínicos e não com o agente etiológico.
 
·        Durante a Segunda guerra mundial – vários surtos epidêmicos nos alojamentos militares
 
·        Exames radiográficos revelavam características diferentes da pneumonia peumocócica
 
·        Este tipo de infecção foi denominada pela Comissão do Exército Americano de pneumonia atípica primária (PAP)
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1924-1925 – vários trabalhos foram realizados em animais e em humanos estudando-se a doença.
 1944: Dingle, tentou isolar o agente etiológico, o que não conseguiu. Assim esta doença foi denominada de pneumonia atípica de etiologia desconhecida e o germe infectante provavelmente era um vírus.
  Stuart-Harris – primeira classificação da síndrome
 Pneumonias não acompanhadas por crio-hemaglutininas no soro:
 Adenovírus
 Vírus da psitacose e ornitose
 Rickettsias burnetti (febre Q)
4.Infecções por fungos: coccidioidomicose, histoplasmose, histoplasmose aguda.
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Pneumonia atípica com crio-aglutininas no soro (com ou sem aglutininas para Streptococcus MG) – causadas pelo Mycoplasma pneumonia (PPLO – agente de Eaton)
 
Definição: infecção respiratória causada pelo M. pneumonia, podendo ser assintomática ou inflamatória das vias superiores (faringite ou traqueíte) ou das vias inferiores (bronquite ou pneumonia).
Os micoplasmas incluem espécies do 
gêneros: mycoplasma, ureaplasma e acholeplasma, 
ordem: mycoplasmatales
classe: Mollicutes
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Epidemiologia: atinge crianças e adultos jovens (5-20 anos de idade)
Transmissão: pessoa-pessoa através de secreções das vias respiratórias
período de incubação: 2 a 3 semanas
 Imunidade: Existe uma variedade de anticorpos produzidos por esta bactéria. 
 ·        Estimula a proliferação dos linfócitos T e B
·        Indução da atividade citolítica dos macrófagos e células T
·        Estimulação e produção de citocinas
·        Produção de fatores quimiotáticos
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·     A proteína IgA parece ser importante fonte de defesa
·     Pacientes imunodeprimidos com infecção pelo M. pneumoniae parece ter níveis reduzidos da imunoglobulina IgA.
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Dor de cabeça e mal estar
Temperatura
Tosse
Dor torácica
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         Patologia
 Penetração nas células epiteliais através da pele, conjuntiva, faringe, pulmão
 Inicialmente promove quimiotaxia de neutrófilos e macrófagos teciduais
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     Período de incubação: 1 ½ a 3 semanas
 
A bacteremia é acompanhada de fagocitose do organismo no baço, medula óssea, onde formam granulomas
Diagnóstico Diferencial
     Diagnóstico Laboratorial:
        Aglutinação em tubos
·        RIE
·        EIE
·        Fixação de complemento 
·        Imunofluorescência 
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MÉTODO: Reação de Hemaglutinação Direta em tubo 
 AMOSTRA: 1,0 mL de soro sem hemólise e não inativado. As Crioaglutininas (aglutininas frias) são termolábeis, jejum obrigatório 8 h.
Fazer diluições seriadas em tubos de hemólise:
Colocar 0,3 mL de solução de hemácia humana tipo "O" 0,5% em todos os tubos.Homogeneizar todos os tubos.Incubar à temperatura de 2 a 8°C "over night" ou por 12 horas e realizar a primeira leitura.
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REAÇÃO DE HEMAGLUTINAÇÃO EM TUBOS
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PRIMEIRA LEITURA
Ler o título até o tubo onde ocorreu hemaglutinação e fazer prova de confirmação.
PROVA DE CONFIRMAÇÃO
Incubar a estante em banho-maria a 37C por 2 horas ou até o dia seguinte e realizar uma segunda leitura para obter o título diferencial.
TÍTULO DIFERENCIAL
Se o título diminuir, houve destruição de aglutininas frias. Do contrário, se após o banho-maria a 37C não desaparecer a hemaglutinação, permanecendo o mesmo título, existe outro tipo de anticorpo que não é do tipo crioaglutininas. 
INTERPRETAÇÃO
As auto-aglutininas frias são anticorpos da classe IgM dirigidos contra a membrana das hemácias, podendo ocorrer na população normal nunca em título superiores a 1/32. Altos títulos são encontrados na infecção causada pelo Mycoplasma pneumoniae, influenza, mononucleose infecciosa, doenças do colágeno, linfomas e cirrose.
Valor de referência: < 1/32
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EMISSÃO DO RESULTADO 
 
PESQUISA DE CRIOAGLUTININAS
Método: Hemaglutinação
Resultado:
Temperatura 2 - 8C: soro reagente até a diluição....
 
Temperatura 37C: soro reagente até a diluição....
Valor de referência: < 1/32. 
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Bibliografia
FFRANCO, S. Imunologia, In: Manual de bancada Laboratório Sérgio Franco, FAULHABER, M. H. W. e CRUZ, M. C. P. (eds), Rio de Janeiro, Brasil, p. 195-247, 1996.
PPardini, H. In: Manual de exames. Pardini, H (ed). Minas Gerais, Brasil, 2000. – 
hhttp:www.labhpardini.com.br
RREICHE, E.M.V., MORIMOTO, H.K., INOUYE, M.M.Z., PONTELLO, R. Manual de exames imunológicos. In: Procedimentos técnicos e interpretação laboratorial. Reiche, E.M.V., Morimoto, H.K., Inouye, M.M.Z., Pontello, R. (eds). Londrina, Paraná, Brasil, p. 1-143, 1998.
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