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PlanoDeAula 325537 Aula 7

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Plano de Aula: A separação dos poderes e as clássicas formas de Estado 
CIÊNCIA POLÍTICA - CCJ0107 
Título 
A separação dos poderes e as clássicas formas de Estado 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
7 
Tema 
A separação dos poderes e as clássicas formas de Estado 
Objetivos 
O aluno deverá ser capaz de: 
1 - correlacionar a teorias da separação de poderes e o sistema de freios e contrapesos com os 
fundamentos do Estado de Direito; 
2 - apontar as principais características das duas formas de Estado clássicas: o Estado Unitário e o 
Estado Federal, diferenciando este último da organização confederativa de Estados; 
3 - distinguir as versões brasileira e americana de organização federativa, apontando as consequências 
daí produzidas. 
Estrutura do Conteúdo 
Esta aula será apresentada com base nos conteúdos estabelecidos no Capítulo 6, Unidade III, do Livro 
Didático de Ciência Política. Leia-os em momento anterior à sua apresentação pelo professor em sala de 
aula. 
 
Tópicos: 
 
As teorias da separação de poderes e do sistema de freios e contrapesos - A teoria da separação de 
poderes de Montesquieu foi absorvida pelo constitucionalismo democrático como uma das maneiras de 
limitar o poder do Estado, sendo que até os dias de hoje vem ela se mantendo como um dos mais 
respeitados princípios por parte dos estudiosos das ciências políticas e também pelos juristas. Para que 
os poderes independentes se harmonizem necessitam eles do mecanismo estabelecido pela teoria que 
aponta para a existência de um sistema de freios e contrapesos (checks and balances), a fim de que os 
poderes se limitem uns aos outros. 
 
O Estado Unitário e o Estado Federal como formas de Estado - Enquanto o Estado Unitário é 
caracterizado pela unidade de poder político, ou seja, existe uma só fonte normativa para todo o território 
do Estado, inexistindo a descentralização, o Estado Federado se caracteriza pela existência de Estados -
membros sem soberania (mas com autonomia e capacidade de auto-organização político-administrativa) 
e sem direito de secessão, ou seja, sem o direito de separar-se da União. Neste ponto encontra-se uma 
das principais diferenças da Federação em relação à Confederação: o pacto confederal é dissolúvel, pois 
a Confederação é a União de Estados Soberanos, enquanto que o pacto federal é indissolúvel, visto que 
a Federação é a União de Estados Autônomos. 
 
Distinção das formas brasileira e americana de federalismo - Totalmente diferente do paradigma 
estadunidense que se formou a partir de Estados soberanos (modelo centrípeto), o modelo brasileiro é 
resultado de uma desagregação (centrífugo), mais precisamente da dissolução de um Estado Unitário, no 
qual as antigas Províncias (sem nenhuma autonomia em relação ao poder central) foram transformadas 
em Estados-membros dotados de igual capacidade jurídica ao poder central. 
Aplicação Prática Teórica 
Caso 1- 
Considere a hipótese: 
O Premier da Alemanha propõe que a Comunidade Européia se transforme em uma federação enquanto 
que o Premier da França contrapropõe que ela se transforme em uma confederação. Ambos querem 
estabelecer um vínculo jurídico, entre aqueles estados europeus, mais forte que o Tratado de Maastrich. 
Do ponto de vista da natureza dos vínculos jurídicos propostos, o que os diferenciaria?

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