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Tese insalubridade periculosidade

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DA INSALUBRIDADE E OU
O Reclamante como operador de maquinas, além de manusear produtos químicos à base de OXIDO DE FERRO, oxido de magnésio, silicato dicálto e solventes em geral, que conforme ficha de informações em anexo e a NR 15, anexo 13, são considerados insalubres em grau máximo.
 Para agravar as condições insalubres do exercício de sua atividade, a maquina que operava, bem como meio ambiente que executava suas atividades era extremamente barulhento, com grande densidade de poeira propagada dos referidos produtos químicos e, ao mesmo tempo perigoso, pois além de manusear produtos químicos e submeter ao barulho e poeira, o Reclamante ficava confinado em um espaço mínimo de plataforma numa altura equivalente a um prédio de cinco andares, tudo isso em desacordo com a norma estabelecida na NR 15.
 Diante do fato que o reclamante colocava de certo modo sua saúde e até a sua vida em risco, faz jus ao recebimento do adicional de insalubridade em grau Maximo e periculosidade, no percentual de 30% sobre seu salário, durante todo o contrato de trabalho em que submeteu as condições de trabalho acima mencionada, verba esta que deverá ser paga e integrada ao salário do Reclamante para todos os efeitos de lei.
11 - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
 
 
				Laborava como motorista, mas sempre prestando serviços como ajudante nas descargas, em contato com ciment cola e cimento.
 
				Laborava o Reclamante exposto a agentes agressivos a sua integridade física e à sua saúde, e a reclamada não procedia com a efetiva neutralização das condições adversas as quais era submetido ou fornecesse os EPI's adequados, bem como não pagava o correspondente adicional.
 
				O adicional de insalubridade deve ser apurado considerando o salário básico percebido pelo reclamante, eis que o artigo 7º, IV, da CF/88, proíbe a vinculação do adicional de insalubridade sobre o salário mínimo.
 
				Assim como a Súmula Vinculante nº 4, que assim dispõe:
 
"Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálcu8lo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial."
 
				Sucessivamente o adicional de insalubridade deve ser apurado considerando a Súmula 17 do TST:
 
"Nº 17. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. O adicional de insalubridade devido a empregado que, por força de lei, convenção coletiva ou sentença normativa, percebe salário profissional ser  sobre este calculado."
 
				E ainda, o adicional de insalubridade deve ser considerado para todos os efeitos de integração nas demais verbas: base de apuração de horas extras, adicional noturno, natalinas, férias e das verbas rescisórias.
 
				Neste sentido, a Súmula 139 do C.TST:
 
"Nº 139. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. Enquanto percebido, o adicional de insalubridade integra a remuneração para todos os efeitos legais."
 
				Pleiteia o Reclamante seja determinada a realização de perícia técnica, nomeando-se profissional habilitado perante essa MM. Vara, a fim de apurar o grau de insalubridade a qual o Reclamante estava exposto, bem como o correspondente adicional de insalubridade incidente sobre o seu salário básico, por força do artigo 7º, IV, da CF/88 e da Súmula Vinculante nº 4 ou sucessivamente sobre a base de cálculo da Súmula 17 do E. TST, ou sucessivamente ainda pelo salário maior salário mínimo (NACIONAL ou ESTADUAL), com reflexos em DSRs, bem como do principal + DSRs em aviso prévio, natalinas, férias com o terço constitucional, FGTS + 40%, base de cálculo de horas extras e adicional noturno.

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