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Aula II. Impostos.contribuições especiais.limitações poder tributar

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DIREITO TRIBUTÁRIO 
 
 
 
 
 
Professor: PEDRO PAULO PEIXOTO JR. 
 
 
 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
IMPOSTOS- CONCEITO 
 
“Imposto é tributo cuja obrigação tem 
por fato gerador uma situação 
independente de qualquer atividade 
estatal específica, relativa à vida do 
contribuinte, à sua atividade ou a seu 
patrimônio.” 
 
ART. 16, CTN 
 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
IMPOSTOS- COMPETÊNCIA 
- Impostos Federais: art. 153, 154 da CF: 
 
● imposto sobre importação ( II ); 
● imposto sobre exportação ( IE ); 
● imposto sobre a renda ( IR ); 
● imposto sobre produtos industrializados ( IPI ); 
● imposto sobre operações financeiras ( IOF ); 
● imposto territorial rural ( ITR ); 
● imposto sobre grandes fortunas ( IGF ); 
● imposto extraordinário de guerra ( IEG ); 
 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
IMPOSTOS- COMPETÊNCIA 
- Impostos Estaduais: art. 155 da CF: 
 
● ITCMD; 
● ICMS; 
● IPVA; 
 
- Impostos Municipais: art. 156 da CF; 
● IPTU; 
● ITBI; 
● ISSQN; 
 
 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
IMPOSTOS- CLASSIFICAÇÃO 
● Impostos Diretos: é aquele que não repercute, 
uma vez que a carga econômica é suportada pelo 
contribuinte, ou seja, por aquele que deu ensejo ao 
fato gerador. ( IR, IPTU, IPVA, ITBI, ITCMD, etc.) 
 
● Impostos Indiretos: é aquele que o ônus 
repercute em terceira pessoa, não sendo assumido 
pelo realizador do fato gerador. ( ICMS e IPI ) 
 
● Impostos Pessoais: levam em consideração a 
situação pessoa do contribuinte. (I R ) 
 
 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
IMPOSTOS- CLASSIFICAÇÃO 
 
● Impostos Reais: levam em consideração a matéria 
tributária, ou seja, o próprio bem ou coisa, sem cogitar 
condições pessoais do contribuinte. 
( IPI, ICMS, IPTU, IPVA, ITR, IOF) 
 
● Impostos Fiscais: são aqueles que tem intuito 
estritamente arrecadatório, devem prover recursos 
para o Estado. ( ITBI, ITCMD, ISSQN, etc) 
 
● Impostos Extrafiscais: são aqueles com finalidade 
reguladora de mercado ou da economia do país. 
( II , IE, IPI, IOF, etc.) 
 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
IMPOSTOS- CLASSIFICAÇÃO 
 
● Impostos Progressivos: traduz a técnica de incidência 
de alíquotas variadas, cujo aumento se dá quando se 
majora a base de cálculo. “Quem pode mais, paga mais” 
 
● Impostos Proporcionais: obtida pela aplicação de uma 
alíquota única sobre uma base tributável variada, é um 
instrumento de justiça fiscal. 
( ICMS, IPI, ITBI, ITCMD, etc) 
 
● Impostos Seletivos:concretização do postulado da 
capacidade contributiva em certo tributos indiretos. 
( ICMS sobre a Cesta Básica, Luz Elétrica) 
 
 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
IMPOSTOS- CLASSIFICAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
IMPOSTOS 
PESSOAIS 
REAIS 
FISCAL 
EXTRAFISCAL 
PROGRESSIVO 
PROPORCIONAL 
SELETIVO 
DIRETOS 
INDIRETOS 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
 CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS 
 
Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir 
contribuições sociais, de intervenção no domínio 
econômico e de interesse das categorias profissionais ou 
econômicas, como instrumento de sua atuação nas 
respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, 
e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, 
relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. 
 
§ 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, 
para o custeio, em benefício destes, do regime 
previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não 
será inferior à da contribuição dos servidores titulares 
de cargos efetivos da União. 
 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS 
 
 
 
 
 
 
CONTRIBUIÇÕES 
SOCIAIS 
SEGURIDADE 
SOCIAL 
OUTRAS 
CONTRIBUIÇÕES 
SOCIAIS 
CONTRIBUIÇÕES 
SOCIAIS GERAIS 
CIDE 
CONTRIBUIÇÕES 
CORPORATIVAS/ 
PROFISSIONAIS 
CONTRIBUIÇÃO PARA CUSTEIO 
ILUMINAÇÃO PÚBLICA 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
 CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS 
§ 2º As contribuições sociais e de intervenção no 
domínio econômico de que trata o caput deste 
artigo: 
 
I - não incidirão sobre as receitas decorrentes 
de exportação; 
 
II - incidirão também sobre a importação de 
produtos estrangeiros ou serviços; 
 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
 CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS 
Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal 
poderão instituir contribuição, na forma das 
respectivas leis, para o custeio do serviço de 
iluminação pública, observado o disposto no art. 
150, I e III. 
 
Parágrafo único. É facultada a cobrança da 
contribuição a que se refere o caput, na fatura 
de consumo de energia elétrica 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
 CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS- 
LANÇAMENTOS 
 
-DE OFÍCIO: CIP E PROFISSIONAIS; 
 
 
- POR HOMOLOGAÇÃO: CSLL, 
CIDE, ETC 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
 CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS 
-PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
 
● REGRA: LEI ORDINÁRIA 
 
● EXCEÇÃO: LEI COMPLEMENTAR ( EM 
CASO DE CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS 
RESIDUAIS) 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
 CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS 
-PERGUNTA: INCIDE CSLL SOBRE AS 
EXPORTAÇÕES? 
 
 
- SE HOUVER LUCRO, SIM. 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
 CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS 
-PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE 
 
 
- REGRA GERAL: AGUARDA EXERCÍCIO 
SEGUINTE. 
 
- EXCEÇÃO: CONT. SEG. SOCIAL: 
ANTERIORIDADE NONAGESIMAL 
 
 LIMITAÇÕES AO PODER DE 
TRIBUTAR- PRINCÍPIOS 
● PRINCÍPIO DA LEGALIDADE; 
 
● PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE; 
 
● PRINCÍPIO DA ISONOMIA; 
 
● PRINCÍPIO DO NÃO CONFISCO; 
 
 LIMITAÇÕES AO PODER DE 
TRIBUTAR- PRINCÍPIOS 
● PRINCÍPIO DA LIBERDADE DE TRÂFEGO; 
 
● PRINCÍPIO DA UNIFORMIADE 
GEOGRÁFICA; 
 
● PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO ÀS ISENÇÕES 
HETERÔNIMAS; 
 
● PRINCÍPIO DA NÃO-DISCRIMINAÇÃO POR 
PROCEDÊNCIA OU DESTINO; 
 
 LIMITAÇÕES AO PODER DE 
TRIBUTAR- PRINCÍPIOS 
● PRINCÍPIO DA LEGALIDADE; 
 
CF - Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias 
asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, 
aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios: 
I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o 
estabeleça; 
 
 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
● A LEI DEVE INDICAR: 
 BASE DE CÁLCULO 
● ASPECTO QUANTITATIVO 
 ALÍQUOTA 
● ASPECTO PESSOAL 
 SUJEITO ATIVO 
● ASPECTO MATERIAL 
 FATO GERADOR 
● MULTA 
 
 
 LIMITAÇÕES AO PODER DE 
TRIBUTAR- PRINCÍPIO LEGALIDADE 
Art. 97. Somente a lei pode estabelecer: 
I - a instituição de tributos, ou a sua extinção; 
II - a majoração de tributos, ou sua redução; 
III - a definição do fato gerador da obrigação tributária 
principal; 
IV - a fixação de alíquota do tributo e da sua base de 
cálculo; 
V - a cominação de penalidades para as ações ou 
omissões contrárias a seus dispositivos, ou para 
outras infrações nela definidas; 
 
 LIMITAÇÕES AO PODER DE 
TRIBUTAR- PRINCÍPIO LEGALIDADE 
Art. 97. Somente a lei pode estabelecer: (EXCEÇÃO) 
 
§ 1º Equipara-se à majoração do tributo a 
modificação da sua base de cálculo, que importe 
em torná-lo mais oneroso. 
 
§ 2º Não constitui majoração de tributo, para 
os fins do disposto no inciso II deste artigo, a 
atualização do valor monetário da respectiva 
base de cálculo. 
 
 
 LIMITAÇÕES AO PODER DE 
TRIBUTAR- PRINCÍPIO LEGALIDADE 
SÚMULA 160, STJ 
 
“ É DEFESO, AO MUNICÍPIO, ATUALIZAR 
O IPTU, MEDIANTE DECRETO, EM 
PERCENTUAL SUPERIOR AO ÍNDICE 
OFICIAL DECORREÇÃO MONETÁRIA.” 
 
 
 
 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- 
PRINCÍPIO LEGALIDADE(EXCEÇÃO) 
 
● REDUÇÃO E RESTABELECIMENTO DA 
ALÍQUOTA DA CIDE-COMBUSTÍVEIS POR 
DECRETO; 
 
● FIXAÇÃO DE ALÍQUOTA DO ICMS-
COMBUSTÍVEL PELOS ESTADOS E DF; 
(CONVÊNIO COM O CONFAZ) 
 
 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- 
PRINCÍPIO LEGALIDADE 
 
● MEDIDA PROVISÓRIA; 
 
(SÓ PODERÁ SURTIR SEUS EFEITOS NO 
EXERCÍCIO SEGUINTE SE CONVERTIDA EM 
LEI NO PRAZO LEGAL, VALENDO-SE 
APENAS EM CASO DE IMPOSTO) 
 
 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- 
PRINCÍPIO LEGALIDADE 
QUESTÃO CESPE 
 
 
“ A MEDIDA PROVISÓRIA QUE MAJORE 
CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO 
DA PREVIDÊNCIA SOCIAL SOMENTE 
PODERÁ SURTIR SEUS EFEITOS NO 
EXERCÍCIO SEGUINTE SE CONVERTIDA EM 
LEI ATÉ O ÚLTIMO DIA DO EXERCÍCIO 
PRECEDENTE” 
 
 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- 
PRINCÍPIO DA ISONOMIA 
 
 
 
“TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI” 
 
 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- 
PRINCÍPIO DA ISONOMIA 
 
 
 
 
 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- 
PRINCÍPIO DA ISONOMIA 
“A regra da igualdade não consiste senão 
em quinhoar desigualmente aos desiguais, 
na medida em que se desigualam. Nesta 
desigualdade social, proporcionada à 
desigualdade natural, é que se acha a 
verdadeira lei da igualdade... Tratar com 
desigualdade a iguais, ou a desiguais com 
igualdade, seria desigualdade flagrante, e 
não igualdade real.” 
 
 PRINCÍPIO DA ISONOMIA- CONTRIBUIÇÃO 
PREVIDENCIÁRIA INATIVOS (EC 41/2003) 
Art. 4º Os servidores inativos e os pensionistas da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas 
autarquias e fundações, em gozo de benefícios na data de 
publicação desta Emenda, bem como os alcançados pelo 
disposto no seu art. 3º, contribuirão para o custeio do regime 
de que trata o art. 40 da Constituição Federal com percentual 
igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos 
efetivos. 
Parágrafo único. A contribuição previdenciária a que 
se refere o caput incidirá apenas sobre a parcela 
dos proventos e das pensões que supere: 
 
 
 
 PRINCÍPIO DA ISONOMIA- CONTRIBUIÇÃO 
PREVIDENCIÁRIA INATIVOS 
I - cinqüenta por cento do limite máximo estabelecido 
para os benefícios do regime geral de previdência social 
de que trata o art. 201 da Constituição Federal, para os 
servidores inativos e os pensionistas dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios; 
 
II - sessenta por cento do limite máximo 
estabelecido para os benefícios do regime geral de 
previdência social de que trata o art. 201 da 
Constituição Federal, para os servidores inativos e 
os pensionistas da União. 
 
 
 PRINCÍPIO DA ISONOMIA- 
DISCRIMINAÇÃO COM BASE NA FUNÇÃO 
RJ 
 
Desrespeita a isonomia tributária a isenção de 
IPTU, em razão da qualidade 
de servidor público (AI 157.871-AgR), e a 
isenção dos membros do Ministério 
Público do pagamento de custas judiciais, 
notariais, cartorárias e quaisquer 
taxas ou emolumentos (ADI 3.260); 
 
 PRINCÍPIO DA ISONOMIA- DISCRIMIAÇÃO 
ENTRE EMPRESAS COM BASE NA ATIVIDADE 
EXERCIDA- SIMPLES (LC 123/2006) 
Das Vedações ao Ingresso no Simples 
Nacional 
Art. 17. Não poderão recolher os impostos e 
contribuições na forma do Simples Nacional a 
microempresa ou a empresa de pequeno porte: 
XI - que tenha por finalidade a prestação de serviços 
decorrentes do exercício de atividade intelectual, de 
natureza técnica, científica, desportiva, artística ou 
cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, 
bem como a que preste serviços de instrutor, de 
corretor, de despachante ou de qualquer tipo de 
intermediação de negócios; 
 
 PRINCÍPIO DA ISONOMIA- DISCRIMIAÇÃO 
ENTRE EMPRESAS COM BASE NA ATIVIDADE 
EXERCIDA- SIMPLES (ADI 1.643/2003- DF) 
 
 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- PRINCÍPIO 
DA ANTERIORIDADE/EFICÁCIA DEFERIDA 
CF- Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias 
asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos 
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
III - cobrar tributos: 
 
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido 
publicada a lei que os instituiu ou aumentou; 
 
c) antes de decorridos noventa dias da data em 
que haja sido publicada a lei que os instituiu ou 
aumentou, observado o disposto na alínea b; 
 
 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- PRINCÍPIO 
DA ANTERIORIDADE/EFICÁCIA DEFERIDA 
EXCEÇÃO 
COBRANÇA IMEDIATA- ANTERIORIDADE 
NONAGESIMAL (APÓS 90 DIAS) 
● Imposto de Importação; ( II ) 
● Imposto de Exportação; ( IE ) 
● Imposto sobre produtos industrializados; ( IPI ) 
● Imposto sobre operação financeira; ( IOF ) 
● Imposto extraordinário de guerra; ( IEG ) 
● Empréstimo Compulsório para Calamidade Pública ou 
para Guerra Externa; 
● CIDE E ICMS Combustível; 
 
 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- PRINCÍPIO 
DA ANTERIORIDADE/EFICÁCIA DEFERIDA 
EXCEÇÃO/COBRANÇA IMEDIATA 
 
● Imposto de Importação; ( II ) 
● Imposto de Exportação; ( IE ) 
● Imposto sobre a Renda; ( IR ) 
● Imposto sobre operação financeira; ( IOF ) 
● Imposto extraordinário de guerra; ( IEG ) 
● Empréstimo Compulsório para Calamidade Pública ou 
para Guerra Externa; 
● Alterações na Base de Cálculo do IPTU e IPVA; 
 
 
 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- 
PRINCÍPIO DO NÃO-CONFISCO 
CF- Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias 
asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, 
aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios: 
 
IV - utilizar tributo com efeito de confisco; 
 
 
 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- 
PRINCÍPIO DA NÃO LIMITAÇÃO AO TRÁFEGO 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias 
asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, 
aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios: 
 
V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas 
ou bens, por meio de tributos interestaduais ou 
intermunicipais, ressalvada a cobrança de 
pedágio pela utilização de vias conservadas pelo 
Poder Público; 
 
 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- 
PRINCÍPIO DA UNIFORMIDADE GEOGRÁFICA 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias 
asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, 
aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios: 
II- instituir tratamento desigual entre 
contribuintes que se encontrem em situação 
equivalente, proibida qualquer distinção em 
razão de ocupação profissional ou função por 
eles exercida, independentemente da 
denominação jurídica dos rendimentos, 
títulos ou direitos; 
 
 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- 
PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE TRIBUTÁRIA 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias 
asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, 
aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios: 
III - cobrar tributos: 
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes 
do início da vigência da lei que os houver 
instituído ou aumentado; 
EXCEÇÃO: LEI INTERPRETATIVA E LEI MAIS 
BENIGNA NAS INFRAÇÕES PENAIS 
 
 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- 
PRINCÍPIO DA NÃO CUMULATIVIDADE 
NÃO SE PODE COBRAR TRIBUTO CUJA 
BASE DE CÁLCULO E FATO GERADOR SEJA 
O MESMO DE OUTRO 
 
 LIMITAÇÕES AO PODER DE 
TRIBUTAR- IMUNIDADE E ISENÇÃO 
IMUNIDADE 
 
 
 
ISENÇÃO 
 
 LIMITAÇÕES AO PODER DE 
TRIBUTAR- IMUNIDADE 
● RECÍPROCA; 
● RELIGIOSA; 
● PARTIDOS POLÍTICOS; 
● SINDICATO TRABALHADORES; 
● IES E ASSISTENCIAIS S/ FINS 
LUCRATIVOS ; 
● CULTURAL; 
 
 LIMITAÇÕES AO PODER DE 
TRIBUTAR- IMUNIDADE 
I.1- CONCEITO: Visa preservar valores políticos, 
religiosos,sociais e éticos, colocando da 
tributação estas situações e pessoas físicas e 
jurídicas. 
 
 LIMITAÇÕES AO PODER DE 
TRIBUTAR- IMUNIDADE 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao 
contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito 
Federal e aos Municípios: 
VI - instituir IMPOSTOS sobre: 
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; 
b) templos de qualquer culto; 
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, 
inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos 
trabalhadores, das instituições de educação e de assistência 
social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; 
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua 
impressão. 
 
 LIMITAÇÕES AO PODER DE 
TRIBUTAR- IMUNIDADE 
I.2- IMUNIDADE DAS ENTIDADES POLÍTICAS 
(ART. 150, VI, a); 
 
- Fundações; 
- Sociedade de Economia Mista; 
- Empresas Públicas; 
- Cartórios e Tabelionatos; 
 
 
 LIMITAÇÕES AO PODER DE 
TRIBUTAR- IMUNIDADE 
 I-3 IMUNIDADE DOS TEMPLOS RELIGIOSOS 
(ART. 150, VI, b); 
 
-art. 150§ 4º; 
- Terrenos de Cemitérios; 
- Lojas Maçônicas; 
 
 LIMITAÇÕES AO PODER DE 
TRIBUTAR- IMUNIDADE 
1ª Turma nega imunidade tributária a organização 
maçônica do RS 
Por maioria, os ministros da Primeira Turma do 
Supremo Tribunal Federal (STF) negaram provimento 
a recurso interposto pela organização maçônica 
Grande Oriente do Rio Grande do Sul, que 
pretendia afastar a cobrança do Imposto sobre 
Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) 
pelo município de Porto Alegre. A entidade, no 
Recurso Extraordinário (RE) 562351, sustentou se 
enquadrar na previsão do artigo 150, inciso VI, 
alínea “b”, da Constituição Federal, que veda a 
instituição de impostos sobre templos de qualquer 
culto. 
 
 
 LIMITAÇÕES AO PODER DE 
TRIBUTAR- IMUNIDADE 
Ideologia e religião 
O relator do processo, ministro Ricardo Lewandowski, entendeu que 
a maçonaria é uma ideologia de vida, e não uma religião, assim 
não poderia ser isenta de pagar o IPTU. Segundo ele, a prática 
maçom não tem dogmas, não é um credo, é uma grande família. 
“Ajudam-se mutuamente aceitando e pregando a ideia de que o homem 
e a humanidade são passíveis de melhoria, aperfeiçoamento. Como 
se vê, é uma grande confraria que antes de mais nada prega e 
professa uma filosofia de vida”, disse. 
O ministro Ricardo Lewandowski avaliou também que para as 
imunidades tributárias deve ser dado tratamento restritivo. 
“Penso, portanto, que quando a Constituição conferiu imunidade 
tributária aos templos de qualquer culto, este benefício fiscal 
está circunscrito aos cultos religiosos”, afirmou. Conforme ele, 
a própria entidade maçônica do Estado do Rio Grande do Sul em seu 
site afirma que “não é religião com teologia, mas adota templo 
onde se desenvolve conjunto variável de cerimônias que se 
assemelham ao culto, dando feições a diferentes ritos”. 
 
 
 LIMITAÇÕES AO PODER DE 
TRIBUTAR- IMUNIDADE 
Divergência 
Em seu voto-vista, o ministro Marco Aurélio apresentou seu 
entendimento em sentido contrário, ao pontuar que a Constituição 
Federal não restringiu imunidade à prática de uma religião 
enquanto tal, mas a templo de qualquer culto. Por outro lado, 
sustentou haver propriedades que permitem atribuir à maçonaria 
traços religiosos: “Em um conceito menos rígido de religião, se 
pode classificar a maçonaria como uma corrente religiosa, que 
congrega física e metafísica. São práticas ritualísticas, que 
somente podem ser adequadamente compreendidas em um conceito mais 
abrangente de religiosidade”, afirmou o ministro Marco Aurélio. 
Ele observou ainda haver na maçonaria uma profissão de fé em 
valores e princípios comuns, traços típicos de religiosidade. Há 
inclusive na maçonaria, sustentou o ministro, uma entidade de 
caráter sobrenatural capaz de explicar fenômenos naturais, o 
“grande arquiteto do universo”, que se aproximaria da figura de 
um deus. 
 
 
 LIMITAÇÕES AO PODER DE 
TRIBUTAR- IMUNIDADE 
 I-3 IMUNIDADE DOS TEMPLOS RELIGIOSOS 
(ART. 150, VI, b); 
 
-art. 150§ 4º; 
- Terrenos de Cemitérios; 
- Lojas Maçônicas; 
 
 LIMITAÇÕES AO PODER DE 
TRIBUTAR- IMUNIDADE 
Iniciado em abril de 2010, o julgamento 
foi retomado hoje, com o voto-vista do 
ministro Marco Aurélio. Ele apresentou 
entendimento divergente em relação aos 
demais votos já proferidos – dos ministros 
Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Ayres Britto 
– que, no início do julgamento, 
acompanharam o relator, ministro Ricardo 
Lewandowski. 
 
 
 LIMITAÇÕES AO PODER DE 
TRIBUTAR- IMUNIDADE 
I.5. IMUNIDADE DOS SINDICATOS DOS 
EMPREGADOS; 
- art. 8º, CF; 
I.6. IMUNIDADE DAS INSTITUIÇÕES DE 
ENSINO; 
I.7. IMUNIDADE DAS ENTIDADES 
ASSISTENCIAIS; 
I.8. IMUNIDADE DE IMPRENSA; 
 
 LIMITAÇÕES AO PODER DE 
TRIBUTAR- IMUNIDADE- IES 
Art. 14. O disposto na alínea c do inciso IV do artigo 9º é subordinado à 
observância dos seguintes requisitos pelas entidades nele referidas: 
I – não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a 
qualquer título; 
 
II - aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos 
seus objetivos institucionais; 
 
III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos 
de formalidades capazes de assegurar sua exatidão. 
§ 1º Na falta de cumprimento do disposto neste artigo, ou no § 1º do artigo 9º, 
a autoridade competente pode suspender a aplicação do benefício. 
§ 2º Os serviços a que se refere a alínea c do inciso IV do artigo 9º são 
exclusivamente, os diretamente relacionados com os objetivos institucionais 
das entidades de que trata este artigo, previstos nos respectivos estatutos ou 
atos constitutivos. 
 
 
 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- 
IMUNIDADE- ASSISTÊNCIA SOCIAL 
-ART. 203, CF; 
 
 
-ART. 204, CF; 
 
 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- 
IMUNIDADE- IMPRENSA 
STF- Súmula 657 
 
A IMUNIDADE PREVISTA NO ART. 150, 
VI, "D", DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
ABRANGE OS FILMES E PAPÉIS 
FOTOGRÁFICOS NECESSÁRIOS À 
PUBLICAÇÃO DE JORNAIS E PERIÓDICOS.

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