Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DIREITO TRIBUTÁRIO Professor: PEDRO PAULO PEIXOTO JR. DIREITO TRIBUTÁRIO IMPOSTOS- CONCEITO “Imposto é tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa à vida do contribuinte, à sua atividade ou a seu patrimônio.” ART. 16, CTN DIREITO TRIBUTÁRIO IMPOSTOS- COMPETÊNCIA - Impostos Federais: art. 153, 154 da CF: ● imposto sobre importação ( II ); ● imposto sobre exportação ( IE ); ● imposto sobre a renda ( IR ); ● imposto sobre produtos industrializados ( IPI ); ● imposto sobre operações financeiras ( IOF ); ● imposto territorial rural ( ITR ); ● imposto sobre grandes fortunas ( IGF ); ● imposto extraordinário de guerra ( IEG ); DIREITO TRIBUTÁRIO IMPOSTOS- COMPETÊNCIA - Impostos Estaduais: art. 155 da CF: ● ITCMD; ● ICMS; ● IPVA; - Impostos Municipais: art. 156 da CF; ● IPTU; ● ITBI; ● ISSQN; DIREITO TRIBUTÁRIO IMPOSTOS- CLASSIFICAÇÃO ● Impostos Diretos: é aquele que não repercute, uma vez que a carga econômica é suportada pelo contribuinte, ou seja, por aquele que deu ensejo ao fato gerador. ( IR, IPTU, IPVA, ITBI, ITCMD, etc.) ● Impostos Indiretos: é aquele que o ônus repercute em terceira pessoa, não sendo assumido pelo realizador do fato gerador. ( ICMS e IPI ) ● Impostos Pessoais: levam em consideração a situação pessoa do contribuinte. (I R ) DIREITO TRIBUTÁRIO IMPOSTOS- CLASSIFICAÇÃO ● Impostos Reais: levam em consideração a matéria tributária, ou seja, o próprio bem ou coisa, sem cogitar condições pessoais do contribuinte. ( IPI, ICMS, IPTU, IPVA, ITR, IOF) ● Impostos Fiscais: são aqueles que tem intuito estritamente arrecadatório, devem prover recursos para o Estado. ( ITBI, ITCMD, ISSQN, etc) ● Impostos Extrafiscais: são aqueles com finalidade reguladora de mercado ou da economia do país. ( II , IE, IPI, IOF, etc.) DIREITO TRIBUTÁRIO IMPOSTOS- CLASSIFICAÇÃO ● Impostos Progressivos: traduz a técnica de incidência de alíquotas variadas, cujo aumento se dá quando se majora a base de cálculo. “Quem pode mais, paga mais” ● Impostos Proporcionais: obtida pela aplicação de uma alíquota única sobre uma base tributável variada, é um instrumento de justiça fiscal. ( ICMS, IPI, ITBI, ITCMD, etc) ● Impostos Seletivos:concretização do postulado da capacidade contributiva em certo tributos indiretos. ( ICMS sobre a Cesta Básica, Luz Elétrica) DIREITO TRIBUTÁRIO IMPOSTOS- CLASSIFICAÇÃO IMPOSTOS PESSOAIS REAIS FISCAL EXTRAFISCAL PROGRESSIVO PROPORCIONAL SELETIVO DIRETOS INDIRETOS DIREITO TRIBUTÁRIO CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. § 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União. DIREITO TRIBUTÁRIO CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS SEGURIDADE SOCIAL OUTRAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS GERAIS CIDE CONTRIBUIÇÕES CORPORATIVAS/ PROFISSIONAIS CONTRIBUIÇÃO PARA CUSTEIO ILUMINAÇÃO PÚBLICA DIREITO TRIBUTÁRIO CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS § 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo: I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação; II - incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços; DIREITO TRIBUTÁRIO CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica DIREITO TRIBUTÁRIO CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS- LANÇAMENTOS -DE OFÍCIO: CIP E PROFISSIONAIS; - POR HOMOLOGAÇÃO: CSLL, CIDE, ETC DIREITO TRIBUTÁRIO CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS -PRINCÍPIO DA LEGALIDADE ● REGRA: LEI ORDINÁRIA ● EXCEÇÃO: LEI COMPLEMENTAR ( EM CASO DE CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS RESIDUAIS) DIREITO TRIBUTÁRIO CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS -PERGUNTA: INCIDE CSLL SOBRE AS EXPORTAÇÕES? - SE HOUVER LUCRO, SIM. DIREITO TRIBUTÁRIO CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS -PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE - REGRA GERAL: AGUARDA EXERCÍCIO SEGUINTE. - EXCEÇÃO: CONT. SEG. SOCIAL: ANTERIORIDADE NONAGESIMAL LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- PRINCÍPIOS ● PRINCÍPIO DA LEGALIDADE; ● PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE; ● PRINCÍPIO DA ISONOMIA; ● PRINCÍPIO DO NÃO CONFISCO; LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- PRINCÍPIOS ● PRINCÍPIO DA LIBERDADE DE TRÂFEGO; ● PRINCÍPIO DA UNIFORMIADE GEOGRÁFICA; ● PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO ÀS ISENÇÕES HETERÔNIMAS; ● PRINCÍPIO DA NÃO-DISCRIMINAÇÃO POR PROCEDÊNCIA OU DESTINO; LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- PRINCÍPIOS ● PRINCÍPIO DA LEGALIDADE; CF - Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça; LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- PRINCÍPIO DA LEGALIDADE ● A LEI DEVE INDICAR: BASE DE CÁLCULO ● ASPECTO QUANTITATIVO ALÍQUOTA ● ASPECTO PESSOAL SUJEITO ATIVO ● ASPECTO MATERIAL FATO GERADOR ● MULTA LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- PRINCÍPIO LEGALIDADE Art. 97. Somente a lei pode estabelecer: I - a instituição de tributos, ou a sua extinção; II - a majoração de tributos, ou sua redução; III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal; IV - a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo; V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas; LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- PRINCÍPIO LEGALIDADE Art. 97. Somente a lei pode estabelecer: (EXCEÇÃO) § 1º Equipara-se à majoração do tributo a modificação da sua base de cálculo, que importe em torná-lo mais oneroso. § 2º Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no inciso II deste artigo, a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo. LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- PRINCÍPIO LEGALIDADE SÚMULA 160, STJ “ É DEFESO, AO MUNICÍPIO, ATUALIZAR O IPTU, MEDIANTE DECRETO, EM PERCENTUAL SUPERIOR AO ÍNDICE OFICIAL DECORREÇÃO MONETÁRIA.” LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- PRINCÍPIO LEGALIDADE(EXCEÇÃO) ● REDUÇÃO E RESTABELECIMENTO DA ALÍQUOTA DA CIDE-COMBUSTÍVEIS POR DECRETO; ● FIXAÇÃO DE ALÍQUOTA DO ICMS- COMBUSTÍVEL PELOS ESTADOS E DF; (CONVÊNIO COM O CONFAZ) LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- PRINCÍPIO LEGALIDADE ● MEDIDA PROVISÓRIA; (SÓ PODERÁ SURTIR SEUS EFEITOS NO EXERCÍCIO SEGUINTE SE CONVERTIDA EM LEI NO PRAZO LEGAL, VALENDO-SE APENAS EM CASO DE IMPOSTO) LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- PRINCÍPIO LEGALIDADE QUESTÃO CESPE “ A MEDIDA PROVISÓRIA QUE MAJORE CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL SOMENTE PODERÁ SURTIR SEUS EFEITOS NO EXERCÍCIO SEGUINTE SE CONVERTIDA EM LEI ATÉ O ÚLTIMO DIA DO EXERCÍCIO PRECEDENTE” LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- PRINCÍPIO DA ISONOMIA “TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI” LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- PRINCÍPIO DA ISONOMIA LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- PRINCÍPIO DA ISONOMIA “A regra da igualdade não consiste senão em quinhoar desigualmente aos desiguais, na medida em que se desigualam. Nesta desigualdade social, proporcionada à desigualdade natural, é que se acha a verdadeira lei da igualdade... Tratar com desigualdade a iguais, ou a desiguais com igualdade, seria desigualdade flagrante, e não igualdade real.” PRINCÍPIO DA ISONOMIA- CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA INATIVOS (EC 41/2003) Art. 4º Os servidores inativos e os pensionistas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, em gozo de benefícios na data de publicação desta Emenda, bem como os alcançados pelo disposto no seu art. 3º, contribuirão para o custeio do regime de que trata o art. 40 da Constituição Federal com percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos. Parágrafo único. A contribuição previdenciária a que se refere o caput incidirá apenas sobre a parcela dos proventos e das pensões que supere: PRINCÍPIO DA ISONOMIA- CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA INATIVOS I - cinqüenta por cento do limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201 da Constituição Federal, para os servidores inativos e os pensionistas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; II - sessenta por cento do limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201 da Constituição Federal, para os servidores inativos e os pensionistas da União. PRINCÍPIO DA ISONOMIA- DISCRIMINAÇÃO COM BASE NA FUNÇÃO RJ Desrespeita a isonomia tributária a isenção de IPTU, em razão da qualidade de servidor público (AI 157.871-AgR), e a isenção dos membros do Ministério Público do pagamento de custas judiciais, notariais, cartorárias e quaisquer taxas ou emolumentos (ADI 3.260); PRINCÍPIO DA ISONOMIA- DISCRIMIAÇÃO ENTRE EMPRESAS COM BASE NA ATIVIDADE EXERCIDA- SIMPLES (LC 123/2006) Das Vedações ao Ingresso no Simples Nacional Art. 17. Não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples Nacional a microempresa ou a empresa de pequeno porte: XI - que tenha por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, bem como a que preste serviços de instrutor, de corretor, de despachante ou de qualquer tipo de intermediação de negócios; PRINCÍPIO DA ISONOMIA- DISCRIMIAÇÃO ENTRE EMPRESAS COM BASE NA ATIVIDADE EXERCIDA- SIMPLES (ADI 1.643/2003- DF) LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE/EFICÁCIA DEFERIDA CF- Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: III - cobrar tributos: b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE/EFICÁCIA DEFERIDA EXCEÇÃO COBRANÇA IMEDIATA- ANTERIORIDADE NONAGESIMAL (APÓS 90 DIAS) ● Imposto de Importação; ( II ) ● Imposto de Exportação; ( IE ) ● Imposto sobre produtos industrializados; ( IPI ) ● Imposto sobre operação financeira; ( IOF ) ● Imposto extraordinário de guerra; ( IEG ) ● Empréstimo Compulsório para Calamidade Pública ou para Guerra Externa; ● CIDE E ICMS Combustível; LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE/EFICÁCIA DEFERIDA EXCEÇÃO/COBRANÇA IMEDIATA ● Imposto de Importação; ( II ) ● Imposto de Exportação; ( IE ) ● Imposto sobre a Renda; ( IR ) ● Imposto sobre operação financeira; ( IOF ) ● Imposto extraordinário de guerra; ( IEG ) ● Empréstimo Compulsório para Calamidade Pública ou para Guerra Externa; ● Alterações na Base de Cálculo do IPTU e IPVA; LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- PRINCÍPIO DO NÃO-CONFISCO CF- Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: IV - utilizar tributo com efeito de confisco; LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- PRINCÍPIO DA NÃO LIMITAÇÃO AO TRÁFEGO Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público; LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- PRINCÍPIO DA UNIFORMIDADE GEOGRÁFICA Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: II- instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos; LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE TRIBUTÁRIA Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: III - cobrar tributos: a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado; EXCEÇÃO: LEI INTERPRETATIVA E LEI MAIS BENIGNA NAS INFRAÇÕES PENAIS LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- PRINCÍPIO DA NÃO CUMULATIVIDADE NÃO SE PODE COBRAR TRIBUTO CUJA BASE DE CÁLCULO E FATO GERADOR SEJA O MESMO DE OUTRO LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- IMUNIDADE E ISENÇÃO IMUNIDADE ISENÇÃO LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- IMUNIDADE ● RECÍPROCA; ● RELIGIOSA; ● PARTIDOS POLÍTICOS; ● SINDICATO TRABALHADORES; ● IES E ASSISTENCIAIS S/ FINS LUCRATIVOS ; ● CULTURAL; LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- IMUNIDADE I.1- CONCEITO: Visa preservar valores políticos, religiosos,sociais e éticos, colocando da tributação estas situações e pessoas físicas e jurídicas. LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- IMUNIDADE Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir IMPOSTOS sobre: a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; b) templos de qualquer culto; c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão. LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- IMUNIDADE I.2- IMUNIDADE DAS ENTIDADES POLÍTICAS (ART. 150, VI, a); - Fundações; - Sociedade de Economia Mista; - Empresas Públicas; - Cartórios e Tabelionatos; LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- IMUNIDADE I-3 IMUNIDADE DOS TEMPLOS RELIGIOSOS (ART. 150, VI, b); -art. 150§ 4º; - Terrenos de Cemitérios; - Lojas Maçônicas; LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- IMUNIDADE 1ª Turma nega imunidade tributária a organização maçônica do RS Por maioria, os ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negaram provimento a recurso interposto pela organização maçônica Grande Oriente do Rio Grande do Sul, que pretendia afastar a cobrança do Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) pelo município de Porto Alegre. A entidade, no Recurso Extraordinário (RE) 562351, sustentou se enquadrar na previsão do artigo 150, inciso VI, alínea “b”, da Constituição Federal, que veda a instituição de impostos sobre templos de qualquer culto. LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- IMUNIDADE Ideologia e religião O relator do processo, ministro Ricardo Lewandowski, entendeu que a maçonaria é uma ideologia de vida, e não uma religião, assim não poderia ser isenta de pagar o IPTU. Segundo ele, a prática maçom não tem dogmas, não é um credo, é uma grande família. “Ajudam-se mutuamente aceitando e pregando a ideia de que o homem e a humanidade são passíveis de melhoria, aperfeiçoamento. Como se vê, é uma grande confraria que antes de mais nada prega e professa uma filosofia de vida”, disse. O ministro Ricardo Lewandowski avaliou também que para as imunidades tributárias deve ser dado tratamento restritivo. “Penso, portanto, que quando a Constituição conferiu imunidade tributária aos templos de qualquer culto, este benefício fiscal está circunscrito aos cultos religiosos”, afirmou. Conforme ele, a própria entidade maçônica do Estado do Rio Grande do Sul em seu site afirma que “não é religião com teologia, mas adota templo onde se desenvolve conjunto variável de cerimônias que se assemelham ao culto, dando feições a diferentes ritos”. LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- IMUNIDADE Divergência Em seu voto-vista, o ministro Marco Aurélio apresentou seu entendimento em sentido contrário, ao pontuar que a Constituição Federal não restringiu imunidade à prática de uma religião enquanto tal, mas a templo de qualquer culto. Por outro lado, sustentou haver propriedades que permitem atribuir à maçonaria traços religiosos: “Em um conceito menos rígido de religião, se pode classificar a maçonaria como uma corrente religiosa, que congrega física e metafísica. São práticas ritualísticas, que somente podem ser adequadamente compreendidas em um conceito mais abrangente de religiosidade”, afirmou o ministro Marco Aurélio. Ele observou ainda haver na maçonaria uma profissão de fé em valores e princípios comuns, traços típicos de religiosidade. Há inclusive na maçonaria, sustentou o ministro, uma entidade de caráter sobrenatural capaz de explicar fenômenos naturais, o “grande arquiteto do universo”, que se aproximaria da figura de um deus. LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- IMUNIDADE I-3 IMUNIDADE DOS TEMPLOS RELIGIOSOS (ART. 150, VI, b); -art. 150§ 4º; - Terrenos de Cemitérios; - Lojas Maçônicas; LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- IMUNIDADE Iniciado em abril de 2010, o julgamento foi retomado hoje, com o voto-vista do ministro Marco Aurélio. Ele apresentou entendimento divergente em relação aos demais votos já proferidos – dos ministros Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Ayres Britto – que, no início do julgamento, acompanharam o relator, ministro Ricardo Lewandowski. LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- IMUNIDADE I.5. IMUNIDADE DOS SINDICATOS DOS EMPREGADOS; - art. 8º, CF; I.6. IMUNIDADE DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO; I.7. IMUNIDADE DAS ENTIDADES ASSISTENCIAIS; I.8. IMUNIDADE DE IMPRENSA; LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- IMUNIDADE- IES Art. 14. O disposto na alínea c do inciso IV do artigo 9º é subordinado à observância dos seguintes requisitos pelas entidades nele referidas: I – não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título; II - aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais; III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão. § 1º Na falta de cumprimento do disposto neste artigo, ou no § 1º do artigo 9º, a autoridade competente pode suspender a aplicação do benefício. § 2º Os serviços a que se refere a alínea c do inciso IV do artigo 9º são exclusivamente, os diretamente relacionados com os objetivos institucionais das entidades de que trata este artigo, previstos nos respectivos estatutos ou atos constitutivos. LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- IMUNIDADE- ASSISTÊNCIA SOCIAL -ART. 203, CF; -ART. 204, CF; LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR- IMUNIDADE- IMPRENSA STF- Súmula 657 A IMUNIDADE PREVISTA NO ART. 150, VI, "D", DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL ABRANGE OS FILMES E PAPÉIS FOTOGRÁFICOS NECESSÁRIOS À PUBLICAÇÃO DE JORNAIS E PERIÓDICOS.
Compartilhar