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Prointer IV - Curso de Logística

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Curso Superior de Tecnologia em Logística
Aluna: Iohana Christina Assunção da Silva
RA: 9918007642
Tutora: Thelma Mariete dos Santos
Projeto Interdisciplinar Aplicado ao Curso Superior de Tecnologia em Logística 
(PROINTER IV)
Polo Presencial: Nova Esperança – Goiânia
Novembro/2016
Resumo
Atualmente a logística é um setor considerado tão importante quanto às áreas de marketing, finanças e produção dentro de uma empresa. Pois, é através da logística que produtos e serviços chegam até os clientes finais, sendo o transporte o grande responsável por fazer um elo entre todos os elementos da cadeia de valor dentro de uma organização.
O presente trabalho tem como objetivo apresentar os conceitos da qualidade no transporte e distribuição, identificar os benefícios da utilização da análise SWOT, demonstrar os tipos de transportes mais utilizados para diferentes produtos e esclarecer sobre a importância da utilização de check lists para validação de uma empresa de transporte, através de método de pesquisa bibliográfica.
A logística é capaz de proporcionar satisfação e comodidade aos clientes na hora certa e no momento certo, a logística agrega valor ao produto, uma vez que a empresa se utiliza de ferramentas de gerenciamento baseadas na Tecnologia da Informação, otimizando o planejamento, a conferência de estoques, a consolidação de cargas e a escolha do modal ideal de acordo com cada mercadoria a ser transportada. 
Introdução
O transporte e a distribuição possuem como principal objetivo disponibilização de mercadorias ou serviços, no lugar, no tempo e nas condições desejadas. Se o produto não está disponível na prateleira, independentemente de todos os outros fatores que influenciam a compra este produto não poderá ser comprado, fator que impacta diretamente nas vendas e impossibilitando a geração de lucros à empresa fabricante de determinado produto.
Deste modo determinar o conceito de qualidade de serviço na execução de tarefas como transporte e distribuição é uma tarefa muito complexa, já que esta é derivada e expressa por atributos e por seus respectivos indicadores, o que torna o processo cada vez mais subjetivo.
Em um mundo globalizado onde as empresas buscam alternativas para se destacar no mercado buscando atender o cliente com máxima qualidade possível, a utilização da ferramenta análise SWOT se torna uma grande aliada, pois a análise SWOT possui quatro pontos que a empresa deve considerar: Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças, através desta avaliação a empresa deve busca identificar qual a melhor forma de se posicionar no mercado.
De acordo com Fleury, Wanke e Figueiredo (2008), a logística é um paradoxo sendo, ao mesmo tempo, um conceito gerencial dos mais modernos e uma das atividades econômicas mais antigas.
A competitividade tem exigido que as empresas brasileiras desenvolvam vantagens em relação aos seus concorrentes que envolvem tempo, e principalmente custo e nível de serviço. Por isso conhecer os tipos de modais existentes, bem como as vantagens e desvantagens da utilização de cada um, custo, capacidade, tempo de deslocamento e qual a tipo mais adequado de acordo com o tipo de carga que o cliente deseja transportar, é algo que as empresas devem estudar mais para saber quais são suas necessidades para manter sua competitividade e qualidade.
Para Bowersox (2001), o objetivo central da logística é atingir um nível desejado de serviço ao cliente pelo menor custo total possível.
Segundo Novaes (2007), todo o processo logístico, que vai da matéria prima até o consumidor final, é considerado entidade única, sistêmica, em que cada parte do sistema depende das demais e deve ser ajustado visando o todo.
Assim a melhoria da qualidade dos produtos e serviços é uma exigência direta do cliente, e para isso é importante a empresa investir na utilização de ferramentas que auxiliem no controle de estoque da empresa. O uso de check lists que são listas utilizadas pelas empresas a fim de conferir se todos os passos foram executados com precisão antes de a carga ser despachada para o seu destino é uma das ferramentas que as empresas podem utilizar, e esse check list pode ser executado tanto manualmente quanto através de softwares desenvolvidos especialmente para este fim.
Introdução com embasamento teórico sobre o conceito de qualidade em transporte e distribuição.
Conceitos de Qualidade
Qualidade está relacionada à percepção de cada indivíduo em relação a produtos ou serviços, que podem ser definidos de acordo com as exigências de cada cliente, fatores como, por exemplo: a cultura, o produto, a relação custo/benefício, tempo, aparência do produto, valor agregado, serviço prestado, certificações por parte de órgãos indicadores de qualidade e normas como a ISO 9001, ISSO 14000 e outras. Necessidades e expectativas caminham juntas na hora de o indivíduo definir o que é qualidade para ele. É importante salientar que a certificação de qualidade, não confere a garantia de uma gestão de qualidade, mas sim que a empresa segue um referencial de qualidade.
De acordo com Maximiano (1995), a qualidade é um problema de todos e abrange todos os aspectos da operação da empresa, ou seja, a qualidade é uma questão sistêmica. Garantindo-se a qualidade do sistema, garante-se a qualidade dos produtos e serviços. Esta mudança de filosofia significa a evolução para a era da qualidade total.
Com o advento da globalização, devido à constante quebra de barreiras comerciais, o mercado se tornou altamente competitivo, exigindo a busca incessante da excelência e da qualidade dos produtos e serviços para atender ao cliente de forma mais satisfatória. É nesse contexto que o complexo e extenso ramo da logística é desafiado em toda a sua extensão, particularmente quanto à gestão do transporte, por ser este o responsável pela movimentação de mercadorias e ser constantemente influenciado pelas tecnologias emergentes.
O processo de distribuição não se refere apenas ao transporte de matérias-primas ou produtos acabados, trata-se de uma atividade que engloba os procedimentos adotados, os serviços, o transporte de materiais e produtos, a fim de satisfazer as necessidades e desejos dos clientes com qualidade, agilidade, ao menor custo.
De acordo com Deming (1990), a qualidade só pode ser definida em termos de quem a avalia, na opinião do operário, ele produz qualidade se puder se orgulhar de seu trabalho, uma vez que baixa qualidade significa perda de negócios e talvez de seu emprego. Alta qualidade pensa ele, manterá a empresa no ramo. Qualidade para o administrador de fábrica significa produzir a quantidade planejada e atender às especificações. Uma das frases mais famosas de Deming para conceituar qualidade é “atender continuamente às necessidades e expectativas dos clientes a um preço que eles estejam dispostos a pagar”.
Assim sem produtividade e efetividade nos processos produtivos, dificilmente uma empresa será bem-sucedida ou até mesmo sobreviverá em um mercado tão competitivo. Considerando a concorrência acirrada, e a gestão da produtividade que está se tornando requisito essencial na formulação de estratégias competitivas para as empresas.
Outro ponto importante que deve ser observado, para prover um transporte de qualidade evitando danos ou custos extras, são as características físico-químicas da mercadoria a ser transportada como, a perecibilidade, fragilidade, volatilidade, periculosidade, peso e o volume para que ela possa ser acondicionada e estivada corretamente evitando riscos de danos ao produto, a terceiros, ao veículo transportador e, principalmente, ao meio ambiente.
Análise SWOT aplicada ao controle de estoque em armazéns
A armazenagem trata de procedimentos que visam à conservação e controle das mercadorias estocadas para posterior utilização e distribuição. Os itens são recebidos, armazenados em depósitos ou centros de distribuição, os quais são escolhidos de acordo com o tipode produto a ser estocado e sua quantidade, levando em conta a distância do cliente e o transporte, relacionando o melhor custo-benefício para todos os envolvidos. Os centros de distribuição podem ser em depósitos próprios, administrados pela empresa, em depósitos públicos ou em depósitos contratados, os quais aliam características dos primeiros (BOWERSOX e CLOSS, 2001).
Slack, Chambers e Johnston (2009) definem estoque como “a acumulação armazenada de recursos materiais em um sistema de transformação”.
Para Bowersox e Closs (2001), o manuseio ou acomodação das cargas é a chave da produtividade dos depósitos.
A manutenção dos estoques se faz necessária de acordo com Kaminsky e Simchi-Levi (2010) devido a variações inesperadas na demanda do cliente, situações de incerteza em relação à quantidade, qualidade, custo e tempo de entrega dos fornecedores, os lead times para a efetivação da entrega dos pedidos, além da economia de escala normalmente oferecida por transportadoras, fabricantes e distribuidores.
A palavra SWOT é um acrônimo formado pelas palavras inglesas: Strenghs (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças).
Segundo Chiavenato e Sapiro (2003), sua função é cruzar as oportunidades e as ameaças externas à organização com seus pontos fortes e fracos. A avaliação estratégica realizada a partir da matriz SWOT é uma das ferramentas mais utilizadas na gestão estratégica competitiva. Trata-se de relacionar as oportunidades e ameaças presentes no ambiente externo com as forças e fraquezas mapeadas no ambiente interno da organização. As quatro zonas servem como indicadores da situação da organização.
Os estoques devem ser monitorados e avaliados constantemente e para isso a análise SWOT pode ser utilizada como uma importante ferramenta através da qual os gestores conhecem os pontos fracos, fortes, as oportunidades e ameaças e podem desenvolver competências, aproveitar oportunidades e montar um plano de ação para conter possíveis ameaças, a gestão de estoque depende cada vez mais de parâmetros para mensurar e controlar os produtos que são mantidos em estoques. Isso porque os estoques detêm grande parte dos custos logísticos, em função de envolver os custos de pedido, manutenção, falta de produtos, além de apólices de seguros, obsolescência, perdas e pessoal especializado. A gestão de armazenagem, se bem administrada, proporciona à empresa maior vantagem no que se refere à redução de custos no tempo de deslocamento e maior agilidade em atender seus clientes com qualidade.
	
	Ambiente Interno
	Ambiente Externo
	
	+
	Forças
	Oportunidades
	+
	
	Pontos Fortes – as características positivas internas que uma organização pode explorar para atingir as suas metas. Referem-se às habilidades, capacidades e competências básicas da organização que atuam em conjunto para ajudá-la a alcançar suas metas e objetivos. Ex: equipe altamente capacitada, tecnologia avançada, adaptabilidade às mudanças.
	Características do ambiente externo, não controláveis pela organização, com potencial para ajudá-la a crescer e atingir ou exceder as metas planejadas. Ex: novos clientes, disponibilidade de novos canais de divulgação/distribuição, ampliação do escopo de atuação.
	
	-
	Fraquezas
	Ameaças
	-
	
	Pontos Fracos: as características negativas internas que podem inibir ou restringir o desempenho da organização. Referem-se à ausência de capacidade e /ou habilidades críticas. São, portanto, deficiências e características que devem ser superadas ou contornadas para que a organização possa alcançar o nível de desempenho desejado. Ex: sistemas de informação obsoletos, baixa capacidade de inovadora.
	Características do ambiente externo, não controláveis pela organização, que podem impedi-la de atingir as metas planejadas e comprometer o crescimento organizacional. Ex: surgimento de produtos equivalentes, restrições orçamentárias, novo concorrente no mercado, dispersão geográfica da clientela.
	
A análise SWOT deve ser aplicada anteriormente à formulação estratégica de ação, pois além de ser uma ferramenta facilitadora do diagnóstico institucional, pode ser usada também no âmbito das auditorias de natureza operacional, servindo como guia para organizar a opinião da equipe sobre objeto da auditoria e o ambiente no qual opera.
Tipos de transportes mais utilizados para diferentes produtos
O transporte é o responsável pelo deslocamento entre dois pontos extremos por meio de veículos motores ou propulsores, de modo que diferentes tipos de modais são empregados para tal finalidade e são utilizados tanto para transporte de pessoas como também de cargas, promovendo o desenvolvimento de uma região, cidade ou país.
De acordo com Rodrigues (2002) o transporte como o deslocamento de pessoas e pesos de um local para outro. Nos primórdios da humanidade todos os pesos eram transportados pelo próprio homem, de acordo com a sua limitada capacidade física.
Bowersox e Closs (2001) citam que os cinco tipos de modais de transportes básicos são o rodoviário, o ferroviário, o aquaviário, o dutoviário e o aéreo. A importância relativa de cada tipo pode ser medida pela distância coberta pelo sistema, pelo volume de tráfego, pela receita e pela natureza da composição do tráfego.
 Os diferentes tipos de modais empregados nas operações de deslocamento são muito importantes para atender eficientemente as necessidades impostas pelos clientes, isso por que cada necessidade requer atenção dado às características de cada produto a ser transportado, não só nas operações que exclusivamente tratem de distribuição de produtos acabados, como também as operações que atende a clientes que necessitem de matérias primas para fabricação de produtos.
Além do planejamento, implantação e controle do fluxo de mercadorias, a logística envolve estrategicamente o gerenciamento da obtenção, movimentação e armazenagem de estoques de matéria-prima produtos semiacabados e produtos finais e seus canais de distribuição, gerenciada por uma rede interligada de negócios (Christopher, 1997).
Modal Rodoviário
O modal rodoviário é um dos mais simples, eficiente e popular, dentre seus pares. Trata-se do modal mais utilizado em rotas curtas de produtos acabados ou semiacabados (POZO, 2007). Dentre as vantagens temos: entregas rápidas e confiáveis de cargas parceladas; modal mais competitivo no mercado de pequenas cargas e serviço de entrega porta a porta; peça fundamental da multimodalidade e intermodalidade; favorece os embarques de pequenos lotes; facilidade na substituição do veículo em caso de quebra ou acidente (RODRIGUES, 2003).
A consolidação do transporte rodoviário ocorreu com a intensificação da indústria automobilística, fato ocorrido nas primeiras décadas do século XX, os veículos de transporte são considerados símbolos do capitalismo. Apesar de ter seu uso bastante difundido no mundo, o transporte rodoviário gera custos altos, se comparado com o transporte ferroviário e hidroviário.
O alto valor do frete é decorrente do preço dos combustíveis e da manutenção que deve ser feita periodicamente. Nesse sistema de transporte, a infraestrutura necessária para seu funcionamento possui um valor elevado em sua construção e manutenção, o custo pode se elevar ainda mais quando o terreno é acidentado. Esse fator gera a necessidade de construções adaptadas às condições de relevo, como túneis, viadutos, entre outros. A principal indicação do transporte rodoviário é o seu uso em casos de deslocamentos curtos, transporte de mercadorias perecíveis, mercadorias de alto valor agregado, pequenas distâncias, trajetos exclusivos onde não há vias para outros modais ou quando o tempo de trânsito for valor agregado, pois o mesmo possibilita uma maior agilidade, e o único modal que realiza a entrega porta a porta.
Aquaviário
O transporte hidroviário é o tipo de transporte aquaviário realizado nas hidrovias para transporte de pessoas e mercadorias. As hidrovias podem ser rios, lagos e lagoas navegáveisque receberam algum tipo de melhoria/sinalização/balizamento para que um determinado tipo de embarcação possa trafegar com segurança por esta via. Este modal é recomendado nos seguintes casos: para o transporte de grandes volumes de carga, longas distâncias a transportar, trajetos exclusivos (quando não há vias para outros modais), quando o tempo de trânsito não é importante.
As hidrovias são de grande importância para este tipo de modal, visto que, através dela consegue-se transportar grandes quantidades de mercadorias a grandes distâncias. Nelas são transportados produtos como: minérios, cascalhos, areia, carvão, ferro, grãos e outros produtos não perecíveis.
 
Ferroviário
O transporte ferroviário é realizado sobre linhas férreas para transportar pessoas e mercadorias. As mercadorias transportadas neste modal são de baixo valor agregado e em grandes quantidades como, por exemplo: minério, produtos agrícolas, fertilizantes, carvão, derivados de petróleo, etc.
Em contraste com o modal rodoviário, o modal ferroviário é basicamente um transportador de longo curso e de baixa velocidade. Muito utilizado no transporte de matérias-primas e produtos manufaturados de baixo custo, ele apresenta baixo índice de roubos e acidentes, comparado ao modal rodoviário (BALLOU, 2006).
Aeroviário
O transporte aéreo é uma modalidade de transporte realizado pelo ar, através de veículos como os aviões, helicópteros, balões, dirigíveis, teleférico, dentre outros. Esse tipo de transporte é utilizado para transportar cargas e pessoas, sendo considerado um dos transportes mais seguros apesar desse transporte depender essencialmente das condições climáticas e atmosféricas. Seu uso foi intensificado após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), e atualmente é um dos transportes mais utilizados no mundo.
O transporte aéreo ainda é um modal caro e bastante restrito e elitizado. Apesar de percorrer grandes distâncias (nacionais e internacionais) em tempo reduzido, o transporte aéreo não é muito indicado para transportar cargas de grande porte, ele é mais indicado para transportar cargas pouco volumosas, sendo utilizado geralmente para transporte de produtos perecíveis, cargas urgentes, objetos de alto valor agregado e objetos valiosos.
Dutoviário
Este modal é constituído por Dutos que são tubulações especialmente desenvolvidas e construídas seguindo normas internacionais de segurança, para realizar o transporte de produtos como: petróleo e seus derivados, gás, álcool, produtos químicos diversos, por longas distâncias podendo operar 24 horas, sete dias por semana com restrições de funcionamento apenas durante manutenção e mudança de produto transportado.
O transporte dutoviário pode ser divido em:
Oleodutos: petróleo, óleo, combustível, gasolina, querosene, nafta entre outros.
Minerodutos: minério de ferro, concentrado fosfático, sal-gema.
Gasodutos: gás natural.
Check List para validação da empresa de transporte
A utilização de check lists têm se tornado cada vez mais necessário dentro das empresas de transporte na atualidade, pois contar apenas com a memória de cada pessoa no que diz respeito aos principais itens de segurança, muitas vezes torna-se delicado. E quando se trata transporte assim como em qualquer outra área possuir ferramentas de controles que possibilitem a verificação das tarefas executadas, em andamento ou em planejamento a fim de minimizar os riscos e mensurar os resultados é de extrema importância.
Assim podemos considerar que os check lists são estruturas baseadas na formulação de listas de verificações de determinados itens previamente selecionados, que serão observados para a realização de determinadas atividades ou tarefas, e a verificação dessas listas podem evitar esquecimentos, faltas ou falhas que podem ser prejudiciais futuramente.
Aplicando isso para a logística de transporte, podemos dizer que os check lists estão presentes em diversas áreas dentro de uma transportadora, podemos destacar o check list do caminhão como sendo um dos mais importantes, este check list em específico quando bem realizado contribui para um trânsito seguro e um transporte eficiente. O motorista muitas das vezes é quem fica responsável pela verificação dos itens, conferindo todos os itens de segurança e a documentação necessária para a viagem, com o intuito de constatar possíveis irregularidades e providenciar uma solução antes mesmo de iniciar a viagem.
A gestão eficaz dos check lists por parte das empresas traz vários benefícios, dentre eles podemos citar: maior segurança (tanto para a transportadora quanto para o motorista), mais eficiência no transporte e entregas e exatidão nos processos operacionais.
O check list pode ser realizado por meios eletrônicos também, não somente por meio de papel impresso, hoje no mercado já existem softwares que auxiliam na gestão proporcionando maior agilidade no fluxo interno de informações, praticidade aos motoristas e encarregados responsáveis pelas checagens.
Vantagens de um Check list para Transportadoras
Dadas às especificidades do transporte rodoviário, o check list se apresenta como uma boa alternativa para o aumento dos níveis de qualidade nesse tipo de serviço e, consequentemente, na satisfação dos clientes atendidos.
O uso do check list pode identificar, por exemplo, quando há um feedback negativo por parte do cliente atendido, o que está registrado nele e o que foi realizado enquanto o processo de transporte estava acontecendo. A identificação fica mais ágil e uma visão geral do serviço que foi executado pode ser facilmente obtida.
Possibilita a redução de perdas por roubos
O check list também serve para fazer com que as transportadoras não sofram perdas com seus produtos. Com os estoques mais controlados e com os itens de segurança dos veículos controlados via check list, a empresa poderá saber exatamente o caminho que é feito pelos produtos que compõem o estoque.
Isso também auxilia na manutenção dos custos, pois as perdas serão reduzidas praticamente a zero, pois o próprio check list auxiliará no processo de manutenção dos níveis de estoque durante os procedimentos de rotina.
Etapa 2: Elaboração do Check List
Escolha dos tipos de produtos a serem transportados.
Refrigerantes
Os Refrigerantes são bebidas não alcoólicas gaseificadas e constituem ótima fonte de glicídios. São elaborados a partir de uma mistura de água com açúcar, em um processo no qual essa mistura é aquecida até atingir uma temperatura de 90ºC, clarificada, adicionada de xarope filtrado e resfriada em um trocador de calor (ROCHA, 2004).
A indústria brasileira de refrigerantes possui uma considerável importância para economia nacional, em virtude não apenas do valor da produção e da ampliação do mercado consumidor, mas também em função do elevado dinamismo que tem apresentado recentemente, com a inclusão de novas marcas, e desenvolvimento de novas linhas de produtos atreladas às tendências de mercado (CRIVELETTO, 2011).
Armazenagem
Para o armazenamento do refrigerante diversos fatores devem ser levados em consideração como, por exemplo: temperatura, umidade, ventilação e tempo de armazenagem. Qualquer alteração em um desses fatores pode colocar em cheque a vida útil e a qualidade do produto. Os refrigerantes são vendidos armazenados geralmente em embalagens de PET – Poli (Tereftalato de Etileno, que é um poliéster, polímero termoplástico), garrafas de vidros, latas, em volumes que variam de 237 mililitros a 3 litros, e também em barris de aço ou alumínio. 
Segundo PINTO. J., & NEVEZ, R. (2010), a armazenagem de alimentos tem de ser em locais que possuam condições que visam inibir a velocidade de decomposição dos alimentos, sendo que essas condições passam por ser asseguradas por aplicação de temperatura e umidade adequadas a cada tipo específico de alimento e utilizar sempre o FIFO (First In, First Out) de modo a não existir um elevado risco de degradação, quer da embalagem quer do produto.
Tipos de Veículos utilizados no Transporte de RefrigerantesO transporte de mercadorias/produtos evoluiu muito nos últimos anos tendo em vista a crescente necessidade das empresas em aperfeiçoar e racionalizar os seus processos e serviços, procurando atender as necessidades de seus clientes intermediários ou finais. O transporte de bebidas deve se assegurar que a qualidade do produto e de sua embalagem será mantida durante a movimentação da carga, que o prazo e o local de entrega serão respeitados, e que o custo do transporte seja o menor possível. 
Segundo BALLOU (2001), a decisões de transportes podem envolver a seleção de modal, tamanho de carregamento, roteirização e entrega, e são influenciadas pela distância dos armazéns até os clientes e plantas, os quais influenciam na localização dos armazéns.
O transporte de refrigerantes é realizado principalmente através do modal rodoviário, sendo também utilizados os modais ferroviário e hidroviário em menor frequência. No modal rodoviário, as cargas são transportadas através de diversos tipos de caminhões, sendo a carreta com carroceria rebaixada a mais usada. As rotas utilizadas no transporte de bebidas podem ser: Fábrica / Fábrica, Fábrica / Centos de Distribuição, Centros de Distribuição / Mercado, Fábrica / Distribuidoras, Distribuidoras / Mercado, Fábrica / Mercado. O transporte de bebidas/refrigerantes é realizado através de diferentes agentes, tais como a empresa através de frota própria ou terceirizada, podendo-se utilizar as transportadoras ou caminhoneiros autônomos.
Normalmente, o transporte de bebidas é divido em duas fases: Primário (puxada): direto da fábrica ao Centro de Distribuição o distribuidor. Na maioria das vezes, usa-se semi-reboque nessa situações. Secundário (distribuição): do Centro de Distribuição ou distribuidor ou fábrica ao ponto de venda. Os tipos de veículos mais utilizados para este tipo de transporte são: carroceria fechada plana em alumínio e aço; carroceria fechada plana rebaixada em alumínio; carroceria furgão sider (lonado). A carroceira fechada plana em aço e alumínio tem os principais componentes (estrutura da caixa de carga, painéis frontal, traseiro e teto) em aço e as portas laterais em duralumínio.Fonte: http://www.blogiveco.com.br/2009/03/09/opcoes-para-o-transporte-de-bebidas/
A carroceria fechada (1) em aço e/ou alumínio possui benefícios no transporte de bebidas: proteção contra chuva e poeira que elimina necessidade de limpeza e secagem da carga, proteção contra raios do sol que altera o teor das bebidas, especialmente dietéticos e cítricos.
Já a carroceria fechada em alumínio rebaixada (2) possui, além dos benefícios, acima descritos, o diferencial da altura do piso da carroceria em relação ao solo (aproximadamente 50 cm), o que diminui o custo operacional, pois reduz os tempos de carga e descarga, além de proporcionar menor risco de lesões físicas para os operadores que movimentam este tipo de carga.
Fonte: http://www.randonimplementos.com.br/pt/products/v/implementos-rodoviarios/transporte-de-bebidas
O caminhão carroceria tipo furgão sider (lonado) é o mais utilizado na distribuição das mercadorias entre os depósitos e os pontos de venda. Os principais benefícios desta opção são: carregamento e descarregamento ágeis, processo de automação possível em função de o transporte ser paletizado, maior segurança pela caixa de carga fechada, além da facilidade operar em locais com docas (acesso traseiro e lateral).
Medidas e Critérios de Controle para o Transporte de Refrigerantes
Existem vários perigos que podem colocar em risco a segurança dos alimentos de acordo com o tipo de transporte, a saber: (1) desenvolvimento microbiano por exposição do produto a uma temperatura elevada na carga ou descarga, durante um tempo excessivo; (2) contaminação física devido a uma má manutenção de estrutura de veículo; contaminação química resultante da presença de substância contaminante, incluindo odores; (3) contaminação microbiológica, física ou química devida à falta de higiene dos veículos. Diante deste cenário, é necessária a adoção de medidas, de caráter preventivo, para garantir a qualidade e segurança dos alimentos.
Os critérios de qualidade para transporte de refrigerantes devem incluir definições para condições dos veículos utilizados, limpeza e operação de carga e descarga dos produtos. Todo veículo envolvido no transporte de refrigerantes deverá possuir licenciamento sanitário emitido pela secretaria de saúde, requerendo inspeção prévia para a concessão. O transporte em condições seguras pressupõe a preservação da saúde e do meio ambiente, minimizando, assim os riscos de contaminação. As características necessárias para veículos que transportam refrigerantes são:
Separação total entre o compartimento do condutor e a carga;
Carrocerias fechadas (“tipo baú” ou “tipo sider” com fechamento lateral de lona);
Carrocerias abertas com proteção total da carga por lonas impermeáveis.
Os veículos de transporte de refrigerantes devem ser mantidos limpos e em perfeito estado de conservação e higiene. 
Check List
O checklist é um passo importante dentro de qualquer transportadora, pois é uma maneira simples que os gestores possuem de certificar que a frota está em condições de operar, analisando a situação de cada veículo antes do mesmo sair para uma viagem, fica mais fácil se prevenir contra problemas advindos da má condição das rodovias ou do estado conservação dos veículos.
Algumas transportadoras trabalham com caminhoneiros terceirizados, e o serviço de manutenção acaba ficando desigual, vez que é o motorista quem fica a cargo da responsabilidade pelo controle adequado das condições dos caminhões. O principal objetivo do checklist para caminhões é verificar a situação da frota para definir se a mesma está em condições de operar, ou se precisa de revisões ou reparos.
Condições de Operação para Carga e Descarga
Todos os veículos destinados ao transporte de refrigerantes deverão ser inspecionados antes da operação de carga.
Quando da utilização de veículos com carrocerias abertas, o processo de amarração da carga deve ser firme, para garantir a integridade dos produtos até o local de descarga.
A área destinada à carga e descarga deve ser protegida de incidência solar e chuvas.
Em caso de danos ou outros acidentes durante o transporte, assegurar a destruição dos produtos alimentares envolvidos. Para tal, os produtos afetados devem ser identificados.
A temperatura aplicada ao produto durante o transporte deve garantir sua integridade até o local de descarga.
O manuseio das embalagens deve assegurar a integridade das embalagens e os veículos devem garantir a sua proteção até a descarga.
Seguro da Carga
O seguro de transporte abrange duas categorias: a de transporte propriamente dita, que é contratada pelo vendedor ou pelo comprador da carga e a de responsabilidade civil, contratada pelo transportador.
Na prática, as mercadorias transportadas por quaisquer meio de transporte devem ter a proteção de dois seguros:
De transporte, cuja contratação é facultativa por parte do dono da carga para garantir a segurança das mercadorias adquiridas por ele.
E de responsabilidade civil, e este tipo de seguro é obrigatória à contratação por parte do transportador para garantir o compromisso de recebimento e entrega da carga.
 O seguro do dono da carga é um seguro de bens destinado a garantir determinado patrimônio físico durante o seu transporte, podendo ser terrestre, aéreo, ou sobre a água. Dependendo do percurso escolhido, uma única apólice pode admitir as três formas de transporte multimodal.
O seguro de responsabilidade da operação de transporte, por sua vez, é um seguro porta a porta. Garante os bens transportados desde o momento do embarque da carga no veículo transportador até o desembarque, isto é, quando as mercadorias são descarregadas no destino final.
As coberturas são definidas conforme a atividade da empresa, o tipo de carga e percurso, oferecendo meios de gerenciar as operações de transportes para diminuir a incidência de roubo de cargas,além de serviços de averbação eletrônica para melhorar o fluxo de informações no percurso entre a origem e o destino das mercadorias. O documento de averbação – comprovante de despacho da carga – permite que a empresa de transportes comunique à seguradora a realização dos embarques.
No caso do transporte rodoviário de carga o RCTR-C (Seguro de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga) garante ao transportador rodoviário o reembolso de indenizações que o transportador sob sua responsabilidade, caso ocorra acidente rodoviário durante o transporte, como colisão, capotagem, abalroamento, tombamento, incêndio ou explosão. A cobertura é dada em todo o território nacional mediante a apresentação do conhecimento de transporte rodoviário, nota de embarque ou de outro documento que comprove a contratação do transporte.
Modelos de Check List, para transporte de bebidas/refrigerantes:
	
Transportadora Salvatore Ltda
Endereço: Rua X5, Qd 01 Lt 03 – Jardim Oeste – Goiânia - CEP 71.030-000
	CHECK LIST Data: 10/11/2016
Motorista: João Manoel de Souza
Veículo: Caminhão / Mercedes Benz / Carroceria tipo Furgão Sider
Placa: JKO 8953
	Item
	Sim
	Não
	Observação
	1
	Os produtos estão estocados em locais protegidos de incidência solar ou goteiras?
	X
	
	
	2
	Os produtos estão armazenados sobre paletes?
	X
	
	
	3
	Os produtos estão estocados em ambiente ventilado e fresco (distância entre paletes e paredes de 45 cm)?
	X
	
	
	4
	Os produtos estocados encontram-se limpos?
	X
	
	
	5
	Os produtos estocados estão devidamente identificados (data de fabricação, validade e status operacional)?
	X
	
	
	6
	Os pneus do caminhão estão em bom estado?
	X
	
	
	7
	Os limites de empilhamento estão sendo cumpridos para cada tipo de embalagem?
	X
	
	
	8
	O caminhão possui extintor de incêndio?
	X
	
	
	9
	Os paletes estão em bom estado de conservação?
	X
	
	
	10
	O caminhão possui triângulo para sinalização?
	X
	
	
	11
	Os produtos não conformes estão devidamente armazenados e identificados?
	X
	
	
	12
	A fiação elétrica do caminhão e as lanternas estão em bom estado?
	X
	
	
Fonte: Própria autora.
CHECK LIST
	Data 08/11/2016
	Motorista: Saulo Santos Vieira
Habilitação: 19197612682
	Veículo: Caminhão - Carroceria tipo Furgão Sider (Lonado)
Marca/Modelo: Mercedes Benz
Placa: SPQ 3289
	Itens a Inspecionar
	Condições
	Itens a Inspecionar
	Condições
	
	C
	NC
	NA
	
	C
	NC
	NA
	Certificado de Registro do Veículo
	X
	
	
	Macaco, Triângulo/Chave de Roda.
	X
	
	
	Crachá de Identificação
	X
	
	
	Sistema Elétrico
	X
	
	
	Pneus / rodas
	X
	
	
	Cobertura para Sol e Chuva
	X
	
	
	Retrovisores (Interno e Externo)
	X
	
	
	Controle de Vazamentos
	X
	
	
	Fumaça do Escapamento
	
	
	X
	Abastecimento / Tampa do Combustível
	X
	
	
	Nível de Ruído (Funcionamento)
	X
	
	
	Proteção de Correias
	X
	
	
	Luz (Freio, Lanterna, Ré, Alerta)
	X
	
	
	Manutenção Preventiva
	X
	
	
	Buzina
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	Histórico de Manutenção
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	Direção
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	Estado Geral (Conservação)
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	Bancos (Assentos)
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	Limpeza Geral
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	Estepe
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	Saída de Emergência
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	Radiador (Água / Tampa)
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	Faróis (Alto e Baixo, Setas, Luzes)
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	Freio de pé / mão
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	Suspensão / Borrachas
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	Limpadores e água de para-brisa
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	Nível de Óleo (Motor e Transmissão)
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	Painel / Velocímetro (Funcionamento)
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	Embreagem
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	Filtro de Ar
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	Filtro de Óleo do Motor
	X
	
	
	
	Critérios de Avaliação: C – Conforme NC – Não Conforme NA – Não se Aplica
Fonte: Própria autora.
Objetivo do Check List
Para Bowersox e Closs (2006, p. 304-306) os gerentes de transportes têm a responsabilidade fundamental de controlar o desempenho dos transportadores, contratados ou próprios. Uma administração efetiva exige medições e avaliações regulares do desempenho na área dos transportes. A avaliação dos transportadores tornou-se muito mais complexa e importante, já que inúmeros fatores devem ser analisados.
O objetivo do check list é analisar e avaliar, o desempenho dos caminhões responsáveis pelo transporte de cargas. O objetivo dessa pesquisa é demonstrar a importância do uso do check list no transporte de bebidas/refrigerantes bem como os modelos que podem ser utilizados, com o objetivo de levantar informações sobre o estado de conservação do veículo utilizado pela transportadora. Ressaltando que essa operação representa grande valor agregado, em relação ao nível de serviço prestado para o usuário.
Tabulação dos Dados
“Não se administra o que não se mede” esta frase originalmente em inglês foi citada por vários autores, inclusive é uma marca registrada, entre eles o mais consagrado é Peter Drucker¹, essa frase define bem a dificuldade de se analisar e avaliar o desempenho de um processo, ou até mesmo de um de um nível de serviço. 
De acordo com Kato (2003), uma empresa consegue garantir o seu sucesso empresarial à medida que entrega ao cliente o produto ou serviço de modo que ele possa perceber o seu valor.
Desta forma conclui-se a tabulação manual dos dois check list, apresentados pelas duas transportadoras (Transportadora Salvatore e LiquiFree Transportadora) estão aptas dentro dos parâmetros desejados para realizar o transporte de bebidas/refrigerantes, não havendo sido encontrada nenhuma não conformidade que comprometa a operação de ambas as transportadoras. 
Os modelos de excelência logística indicam os requisitos gerenciais, técnicos e de infraestrutura que quando aliados ao envolvimento estratégico dos processos logísticos podem levar as organizações a um diferencial competitivo (BARBOSA, MUSETTI E KURUMOTO, 2006).
Considerações Finais
O trabalho aqui apresentado permitiu a obtenção de conhecimento sobre o conceito de qualidade aplicado ao transporte e distribuição por meio de uma visão teórica, esclarecimentos de como a análise SWOT pode ser utilizada no controle de estoque em armazéns, quais os tipos de transportes mais utilizados para diferentes tipos de carga e qual a importância da utilização do check lists dentro de uma empresa de transportes. 
Rodrigues (2002) “O conceito de logística pode ser entendido como adquirir, manusear, transportar, distribuir e controlar eficazmente os bens disponíveis”.
Portanto para a execução de um trabalho com qualidade, podemos concluir que o desenvolvimento de sistemas logísticos utilizando ferramentas mais eficientes sempre focando na redução de custos, no controle minucioso desses custos continua sendo o maior desafio para os operadores logísticos. Por isso é importante conhecer todas as rotinas, realizar as checagens conhecer e realizar análises de risco para empresa a fim de minimizar os custos operacionais e consequentemente contribuir com o aumento do lucro e adquirir de novos clientes e manter a atual carteira de clientes da empresa. 
Esta pesquisa facilitou a compreensão sobre como funciona o transporte de bebidas/refrigerantes, e entender a importância de avaliar o desempenho do serviço de uma transportadora ou prestador de serviço por meio do check list. A avaliação das condições da frota antes mesmo do veículo iniciar a viagem contribui para um controle e equilíbrio do nível de serviço ofertado pela empresa. Pois através do check list é possível medir também o nível de atendimento que o cliente está recebendo, saber se as expectativas do cliente estão sendo atingidas, e aonde a empresa pode melhor o seu nível de serviço.
Pode-se concluir que as empresas estão buscando diferenciais competitivos no mercado, que possibilite a organização transmitir maior confiança aos seus clientes, e a tendênciaé que as empresas que não se adaptarem as novas condições do mercado, não consigam sobreviver.
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