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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – SANTA CRUZ 
Matéria: Bioquímica Professora: Renildes 
Aluno: Gabriel Leite de Lima Turma:3099 
 
Breve introdução ao estudo dos aminoácidos 
Aminoácidos são moléculas orgânicas (apresentam Carbono e Hidrogênio 
em sua estrutura), sua função no organismo humano é a de constituir 
proteínas, polímeros (unidades estruturais macromoleculares). 
Os a.a. (aminoácidos) são divididos em quatro partes: o grupo amina 
(NH2), o grupo do ácido carboxílico (COOH), hidrogênio (H), um carbono 
quiral (C) e o radical característico (R), este também chamado de cadeia 
lateral. 
 
Pelo fato de todos os radicais, ligados ao carbono, serem diferentes (com 
exceção a glicina, que possui um H em seu radical característico) os 
aminoácidos possuem características ópticas podendo desviar a luz para a 
esquerda (levogiro), ou para a direita (dextrogiro), isso é de grande 
importância, especialmente para indústria de anticoncepcionais, uma vez 
que apenas os levogiros impedem a gravidez. 
Aminoácidos e suas características 
Há mais de quinhentos tipos de aminoácidos catalogados, conquanto 
apenas vinte podem formar proteínas. Estas são mais de cem mil em 
nosso organismo, garantindo seu bom funcionamento. 
 
Vejamos agora os vinte tipos de a.a. que formam proteínas com seus 
respectivos nomes, siglas e cadeias laterais em destaque: 
Classificação dos aminoácidos: 
De acordo com suas características os aminoácidos podem ser 
classificados: quanto ao radical e quanto a sua natureza. 
Quanto a natureza: 
Essenciais e não-essenciais: Essenciais são os que necessitam ser 
absorvidos pelo corpo através da alimentação, são eles: fenilalanina, 
histidina (para crianças e bebês), isoleucina, leucina, lisina, metionina, 
treonina, triptofano e valina. Não-essenciais são os que o próprio 
organismo produz: alanina, aspargina, cisteína, glicina, glutamina, prolina, 
tirosina, ácido aspártico e ácido glutâmico. 
Quanto ao radical: 
Apolar: São os que apresentam uma cadeia lateral formada basicamente 
por C e H, não se diluem em água (hidrofóbicos). São eles: Alanina, valina, 
leucina, isoleucina, prolina, fenilalanina, triptofano e metionina. 
Polar não carregado: Possuem hidroxilas (OH), sulfidrilas (SH), e 
agrupamentos amina (NCOOH), se diluem em água (hidrofílicos). São eles: 
glicina, serina, treonina, cisteína, tirosina, aspargina e glutamina. 
Polar carregado negativamente: São monoaminos (possuem apenas uma 
amina) e dicarboxílicos ( com dois grupos carboxílicos), têm caráter ácido 
e se diluem em água (hidrofílicos). São eles: ácido aspártico e ácido 
glutâmico. 
Polar carregado positivamente: São diaminos (dois grupos amina) e 
monocarboxílicos (um grupo carboxílico), têm caráter alcalino e se diluem 
em água (hidrofílicos). São eles: lisina, arginina e histidina 
Sabendo de suas características básicas, vamos ver como cada aminoácido 
se comporta no organismo. 
Os aminoácidos no organismo: 
Alanina (Ala): é o componente principal do tecido de conexão, elemento 
intermediário do ciclo glucose-alanina, que permite que os músculos e 
outros tecidos tirem energia dos aminoácidos e obtenham sistema de 
imunização. Ajuda a melhorar o sistema imunológico. 
Arginina (Arg): pode aumentar a secreção de insulina, glucagon e GH. 
Ajuda na reabilitação de ferimentos, na formação de colágeno e estimula 
o sistema imunológico. É precursor da creatina e do ácido gama amino 
buturico (GABA, um neurotransmissor do cérebro). Pode aumentar a 
contagem de esperma e a resposta T-lymphocyte. Vital para o 
funcionamento da glândula pituitária, deve ser tomada antes de dormir. 
Ela aumenta a produção do hormônio do crescimento. 
Asparagina (Apn): Encontrada em abundancia nos aspargos (por isso o 
nome asparagina), este aminoácido é localizado próximo ao ciclo do Ácido 
Tricarboxílico (local de geração de energia) junto com o ácido aspártico. 
Ácido aspártico (Asp): reduz os níveis de amônia depois dos exercícios, 
auxiliando na sua eliminação, além de proteger o sistema nervoso central. 
Ajuda a converter carboidratos em energia muscular e a melhorar o 
sistema imunológico. 
Cisteína (Cys): em conjunto com outras substâncias, auxilia na 
desintoxicação do organismo, aumentando a eficiência do processo de 
recuperação e resistência a doenças. Por isso, ajuda a prevenir danos 
oriundos do álcool e do tabaco. Estimula a atividade das células brancas 
no sangue. É a principal fonte de enxofre em uma dieta. Auxilia também 
no crescimento dos cabelos, unhas e na conservação da pele. 
Ácido Glutâmico (Glu): precursor da glutamina, prolina, ornitina, arginina, 
glutathon e gaba, é uma fonte potencial de energia, importante no 
metabolismo do cérebro e de outros aminoácidos. É conhecido como o 
“combustível do cérebro”. Também é necessário para a saúde do sistema 
nervoso. 
Glutamina (Gln): é o aminoácido mais abundante, essencial nas funções 
do sistema imunológico. Também é importante fonte de energia, 
especialmente para os rins e intestinos durante restrições calóricas. No 
cérebro, ajuda a memória e estimula a inteligência e a concentração. 
Glicina (Gly): ajuda na fabricação de outros aminoácidos e é parte da 
estrutura da hemoglobina e cytocromos (enzimas envolvidas na produção 
de energia). Tem um efeito calmante e é usado muitas vezes para tratar 
pessoas maníaco-depressivas e agressivas. Reduz a vontade de comer 
açúcar. Também é necessário para a conservação da pele e dos tecidos 
musculares. 
Histidina (His): absorve ultravioleta na pele. É importante na produção de 
células vermelhas e brancas, sendo usado no tratamento de anemias, 
doenças alérgicas, artrite, reumatismo e úlceras digestivas. 
Isoleucina (Ile): essencial na formação de hemoglobina. É usado para a 
obtenção de energia pelo tecido muscular e para prevenir perda muscular 
em pessoas debilitadas. 
Leucina (Leu): usado como fonte de energia, ajuda a reduzir a queda de 
proteína muscular. Modula o aumento dos precursores 
neurotransmissores pelo cérebro, assim como a liberação das encefalinas, 
que impedem a passagem dos sinais de dor para o sistema nervoso. 
Promove cicatrização da pele e de ossos quebrados. 
Lisina (Lys): inibe vírus e é usado no tratamento de herpes simples. Ajuda 
no crescimento ósseo, auxiliando a formação do colágeno, a fibra proteica 
que produz ossos, cartilagem e outros tecidos conectivos. Baixos níveis de 
lisina podem diminuir a síntese proteica, afetando os músculos e tecidos 
de conexão. Este aminoácido, combinado vitamina C, forma a l-carnitina, 
um bioquímico que possibilita ao tecido muscular usar oxigênio com mais 
eficiência, retardando a fadiga. 
Metionina (Met): precursor da cistina e da creatina, ajuda a aumentar os 
níveis antioxidantes (glutathione) e reduzir os níveis de colesterol no 
sangue. Também ajuda na remoção de restos tóxicos do fígado e na 
regeneração deste órgão e dos rins. 
Fenilalanina (Phe): maior percursor da tirosina, melhora o aprendizado, a 
memória, o temperamento e o alerta mental. É usado no tratamento de 
alguns tipos de depressão. Elemento principal na produção de colágeno, 
também tira o apetite. 
Prolina (Pro): é o ingrediente mais importante do colágeno. Essencial na 
formação de tecido de conexão e músculo do coração, é facilmente 
mobilizado para energia muscular. 
Serina (Ser): importante na produção de energia das células, ajuda a 
memória e funções do sistema nervoso. Melhora o sistema imunológico, 
produzindo imunoglobulinas e anticorpos. 
Treonina (Tre): desintoxicante, ajuda a prevenir o aumento de gordura no 
fígado. Componente importante do colágeno, é encontrado em baixos 
níveis nos vegetarianos. 
Triptofano (Trp): é utilizado pelo cérebro na produção de serotonina, um 
neurotransmissor que leva as mensagens entre o cérebro e um dos 
mecanismos bioquímicosdo sono existentes no organismo, portanto 
oferecendo efeito calmante. Encontrado nas fontes de comidas naturais, 
promove sonolência, por isso deve ser consumido à noite. 
Tirosina (Tyr): precursor dos neurotransmissores dopamina, norepinefrina 
e epinefrina. Aumenta a sensação de bem-estar 
Valina (Val): não é processado pelo fígado, mas é ativamente absorvido 
pelos músculos, sendo fundamental no metabolismo dos ácidos líquidos 
adiposos. Influencia a tomada, pelo cérebro, de outros 
neurotransmissores (triptofano, fenilalanina, tirosina). 
Cadeia ramificada BCAA: são aminoácido os presentes em abundância 
nas mioproteínas (proteínas do músculo). Eles são conhecidos por 
aumentar a quantidade de proteínas no organismo. 
Usados como fonte de energia durante os exercícios físicos, consistem em 
3 aminoácidos: valina, leucina e isoleucina. 
Fontes de aminoácidos essenciais: 
Como já escrito, aminoácidos essenciais não podem ser sintetizados pelo 
corpo, logo sua obtenção vem através de alimentos. Vamos ver quais são 
eles? 
Histidina (sua síntese é feita em organismos adultos): Arroz e trigo. 
Isoleucina: Ovos, peixe, grão de bico, lentilhas e amêndoas. 
Leucina: Aveia, feijão e milho. 
Lisina: Queijo, batatas, feijão e leite. 
Metionina: Carne, ovos, sementes, iogurte e alho. 
Fenilalanina: Amendoim, queijo e gergelim. 
Treonina: Trigo, arroz e amendoim. 
Triptofano: Atum, sementes, cordeiro e ovos. 
Valina: Soja é a principal fonte. 
Síntese de aminoácidos não-essenciais 
Os a.a. não-essenciais são os que o próprio organismo sintetiza. São feitos, 
mais concretamente, no fígado. Eles são: alanina, aspargina (também 
pode ser encontrado no aspargo), cisteína, glicina, glutamina, prolina, 
tirosina (também pode ser encontrado no queijo), ácido aspártico e ácido 
glutâmico (também pode ser encontrado no trigo). 
Fontes de Pesquisa: 
 
http://www.portalsaofrancisco.com.
br/quimica/tipos-de-aminoacidos 
 
http://dicassobresaude.com/princip
ais-fontes-naturais-de-aminoacidos/ 
 
https://www.enetural.com/pt/artigo
s/aminoacidos/aminoacidos-
essenciais-ou-nao-essenciais_365art/

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