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Babesia Parasitologia Veterinária 2016 Subfilo Apicomplexa - Ordem Piroplasmida Introdução – ordem Piroplasmida Ordem Piroplasmida Ordem Piroplasmida EUA 1890 – toda a região sudeste acometida por uma doença bovina Febre do gado do Texas - água vermelha, hemoglobinúria Destruição maciça de hemácias Morte dentro de algumas semanas Smith & Kilbourne – identificação do papel do carrapato Boophilus annulatus como vetor Ordem Piroplasmida Introdução Hospedeiro Hospedeiro Hospedeiros invertebrados Hospedeiros invertebrados Hospedeiros Hospedeiros Ciclo biológico Esporozoítos - eliminados pela saliva do carrapato são injetados no hospedeiro vertebrado Hemáceas – diferenciação em trofozoíto e multiplicação (assexuada) de merozoítos (2-4 indivíduos por fissão binária) e invasão de novas hemáceas Ingestão de hemáceas com merozoítos pelo carrapato, digestão no trato intestinal Ciclo biológico Diferenciação em gamontes com protrusões (corpos radiados) Reprodução sexuada no lúmen intestinal do carrapato – formação de um cineto Invasão de vários tecidos: – Ovário da fêmea - podem passar para os ovos (passagem transovariana) – Glândulas salivares - passando para o próximo hospedeiro vertebrado Diferenciação em esporozoítos (fase infectante) Ciclo biológico Ciclo biológico Ciclo biológico Hospedeiros invertebrados Hospedeiros invertebrados Patogenia Patogenia Mecanismos de escape do sistema imune Patogenia Depende: Idade do hospedeiro – animais jovens: OBS: animais em colostragem – anticorpos no colostro Estado nutricional Estado imunológico: Imunodeprimidos mais susceptíveis Após primo-infecção recidivas Virulência do agente Grau de infestação (carrapatos) Associação com outros patógenos - hemoparasitas Aspectos epidemiológicos Resposta imunológica Babesiose em equinos -Theileriose denominada de piroplasmose equina ou nutaliose principal impedimento para o trânsito internacional de cavalos. Países que possuem uma indústria equina importante estão livres da doença Japão, Canadá, Estados Unidos e Austrália. Cavalos positivos para Babesia - impedidos de entrar nestes países, para competição ou exportação. Babesiose em equinos Babesia caballi - parasitemias baixas < 1%, portadores por 1 a 3 anos Menos patogênica: sintomas clínicos menos severos. Babesia equi ou Theileria equi - Infecções persistentes por toda a vida o animal perpetua o agente, divisão em 4 merozoitos (cruz de malta) desenvolvimento primário em linfócitos, período de incubação entre 12-19 dias. Babesia equi - Theileria Babesia caballi Babesiose em equinos Babesiose em bovinos Babesiose em bovinos Babesia bigemina Babesiose em bovinos B. bovis – viscerotrópica – leva à formação de trombos Visceral, com tropismo pelo cérebro baço e fígado parasitemia baixa (não detectável), formação de trombos nas vísceras. Apresentam anemia, hemoglobinúria, febre, icterícia Pode ocorrer diarréia, abortamentos, sintomas neurológicos (parasita nos capilares cerebrais), agressividade ou apatia extrema, paresia (interrupção dos movimentos) e convulsões. Babesia bovis Babesiose em bovinos Antígenos na membrana do eritrócito - favorece adesão destas células aos receptores das células endoteliais. Infecção aguda: aumento da atividade de agentes vasoativos calicreína, bradicinina, histaminas estase sangüínea favorece adesão entre eritrócitos e destes ao endotélio vascular trombos. Distúrbios de coagulação (metabolismo do fibrinogênio): hipercoagulabilidade 39 Babesiose em cães Conhecida como babesiose canina, piroplasmose dos cães e “nambiuvu” Importante no Brasil - descrita no Rio Grande do Sul, São Paulo, Pernambuco, Rio de Janeiro e Paraná Freqüente em cães jovens e com mais de 2 anos de idade Babesiose em cães Características Manifestações clínicas relacionadas com a intensidade da parasitemia Doença hemolítica, anemia progressiva, pode ocorrer choque endotóxico e alterações da coagulação Sintomas – anemia, febre, anorexia, desidratação, perda de peso, dor abdominal e sensibilidade renal à palpação Babesiose cerebral pode ser observada Babesiose em cães Cepas de Babesia canis apresentam variabilidade genética, de virulência e de especificidade de hospedeiro invertebrado. B.canis canis: Dermacentor reticulatus B. canis rossi: Haemophysalis leachi B. canis vogeli: Rhipicephalus sanguineus Brasil - ocorrência de cepas de B. canis ainda não está bem caracterizada Diagnóstico Métodos diretos Esfregaço sanguíneo (fase aguda) PCR Necrópsia lesões e histopatológico Métodos indiretos Testes sorológicos (úteis para animais na fase crônica ou assintomáticos baixa parasitemia): ELISA, imunofluorescência indireta. Infecção por Babesia spp. Anaplasma marginale - Erlichia canis Tratamento Suporte, transfusão sanguínea (casos graves) Imidocarb, Diaminazene (cuidado com superdosagem e efeitos colaterais) Tratamento é eficiente, são babesicidas Controle Imunidade não é duradoura promover exposição controlada ao agente. Quimioprofilaxia: tratamento com doses subterapêuticas -desenvolvimento do estado de portador. Controle de vetores (carrapatos): manter desafio o ano todo, não erradicar o carrapato. Vacinas: vacinas vivas, inativadas, DNA recombinante (clonagem de genes que expressem proteínas imunogênicas, experimental). Controle Premunição: Conceito: provocar a infecção com baixo número de parasitas para gerar uma resposta imune primária Clássica: inoculação de sangue de animal contaminado (monitorar a infecção). Desvantagens: inóculo desconhecido (quantidade, virulência), pode transmitir outras doenças (ex. rickettsias) • Moderna: utilização de inóculos padronizados
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