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Empreendedorismo -ADM

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Introdução
	Empreendedorismo é um tema que já há algum tempo começou a ganhar espaço entre o meio acadêmico sendo objeto de estudo e atualmente vem sendo cada vez mais analisado e reconhecido como importante impulsionador da economia de um país. A formação de novos empreendedores começou a ser incentivada tanto pela mídia, quanto por empresas que oferecem cursos, focado em gerentes, administradores ou pessoas que querem abrir o próprio negócio, para que possam aprimorar suas habilidades empreendedoras e assim aumentar as chances de ser bem sucedido. 
	Apesar de muitas pesquisas terem sido realizadas a fim de traçar o perfil do empreendedor de sucesso o seu conteúdo diverge de autor para autor, sendo listadas de três a dez características ou mais, gerando portando dificuldade ao futuro empreendedor que busca conhecimento sobre o assunto. Com isso foi observado que era necessário sintetizar o perfil descrito por vários autores em um único perfil, contendo apenas as características em comum, simplificando o estudo do tema. 
	Uma premissa recorrente entre os especialistas sobre o assunto é que o empreendedor é alguém dotado de habilidades especiais, capazes de transformar ideias em realidade. Portanto para analisar mais afundo o perfil do empreendedor e dar maior embasamento ao conteúdo teórico foi feita uma breve biografia de três grandes empreendedores da atualidade que foram capazes de transformar o mundo a sua volta, Steve Jobs, Bill Gates e Alexandre Costa. 
	Através do relato da carreira, vida pessoal e personalidade desses três empresários bem sucedidos foi possível identificar não só que eles possuíam as características essenciais a um empreendedor de sucesso, como também que ter esse perfil foi fundamental para eles alcançarem o sucesso.
	
Desenvolvimento
	Empreendedorismo é um termo muito utilizado hoje em dia, porém poucos realmente sabem o seu significado ou definição. Para compreendê-lo melhor é necessária uma analise histórica desde o surgimento desse conceito, passando por sua evolução até chegar aos dias atuais. Começando pela origem do termo o que se sabe é que empreendedorismo é derivado da palavra francesa entrepreneur, que significa aquele capaz de assumir riscos e iniciar algo novo. (CHIAVENATO, 2007).
Origem do Empreendedorismo 
	Desde a época primitiva, se considerar a evolução humana, pode - se dizer que o homem primitivo já tinha atitudes empreendedoras à medida que precisava, para sobreviver, inovar na construção de diversas ferramentas para agilizar a caça de animais. 
	Segundo Dolabela (2008), o empreendedorismo não é um tema novo ou modismo: existe desde a primeira ação humana inovadora, com o objetivo de melhorar as relações do homem com os outros e com a natureza. 
	“Os indivíduos são atraídos para o empreendimento por inúmeros incentivos prazerosos ou recompensas”. (LONGENECKER; MOORE; PETTY, 2004, p.6).
Fonte: Longenecker; Moore; Petty, 2004, p. 7.
Figura 1: Incentivos para empreender.
	
Analise Histórica do Empreendedorismo
	Ao estudar a evolução histórica do empreendedorismo percebe-se que o seu significado sofreu diversas modificações de acordo com o período e ideologias da época analisada, porem antes mesmo do termo possuir uma definição concreta é possível detectar empreendedores e atitudes empreendedoras que ocorreram no passado.
	Conforme SEBRAE (2007), um exemplo inicial da primeira definição de empreender como intermediário é a de Marco Polo que tentou estabelecer rotas comerciais para o Extremo Oriente. 
	Segundo Peters; Hisrich (2004, p. 27) “um exemplo inicial da primeira definição de empreendedor como “intermediário” é Marco Pólo, que tentou estabelecer rotas comerciais para o Extremo Oriente.” Marco Pólo se comprometeu com um homem, que pode ser chamado de capitalista, a se aventurar para vender suas mercadorias. Sua atitude foi empreendedora, pois enquanto o capitalista assumia apenas o risco financeiro, Marco Pólo teve a coragem de assumir todo tipo de risco, aproveitar uma oportunidade e tentar algo novo. (DORNELAS, 2005). 
	Durante a idade média “o termo empreendedor foi usado para descrever tanto um participante quanto um administrador de grandes projetos de produção.” (PETERS; HISRICH, 2004, p. 27). Durante essa época o empreendedor não assumia riscos significativos, ele simplesmente utilizava os recursos fornecidos, geralmente pelo governo do seu país, para gerenciar e administrar os projetos. (DORNELAS, 2005). 
	A partir do século XVII o empreendedorismo começa a ganhar um significado mais concreto, ser estudado e associado a pessoas inovadoras que assumiam riscos em seus negócios para adquirir mais lucro. (DORNELAS, 2005). E no momento em que se tenta definir o termo começam também as contradições, pois cada pesquisador tende a seguir premissas da área que atua, formando assim duas vertentes de pensamento: “os economistas, que associam o empreendedor com inovação” e os comportamentalistas que “se concentram nos aspectos criativo e intuitivo” (FILION, 1999, p. 6).
Conceito de Empreendedorismo
	A palavra empreendedor é derivada da palavra francesa entrepeneur, que foi usada pela primeira vez em 1725 pelo economista irlandês Richard Cantillon para designar o indivíduo que assumia riscos.
Empreendedorismo é o processo de criar algo novo com valor, dedicando o tempo e o esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, psíquicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação e independência econômica e pessoal. (SEBRAE, 2007, p. 15).
	De acordo com Hitt; Ireland; Hoskisson (2008), a essência do empreendedorismo é identificar e explorar as oportunidades empreendedoras – ou seja, oportunidades que os outros não veem ou das quais não reconhecem o potencial comercial. Como um processo, o empreendedorismo resulta na destruição criativa de produtos existentes (bens e serviços) ou dos métodos para produzi – los e os substitui por novos produtos e métodos de produção.
	Pode-se dizer que o empreendedorismo está ligado a satisfação das necessidades com a disposição para enfrentar crises, explorando oportunidades e curiosidades com inovação e criatividade. 
	“O termo empreendedorismo aponta para a execução de planos ou impulsos para a realização de um negócio ou para a introdução de uma inovação de gestão numa organização já estruturada”. (CAMARGO; FARAH, 2010, p.22). 
	De acordo com Dornelas (2008), o empreendedorismo é o envolvimento de pessoas e processos que, em conjunto, levam à transformação de ideias em oportunidades. 
	Conforme SEBRAE (2007), no empreendedorismo a possibilidade de realização pessoal é grande, é possível unir prazer e trabalho, sendo esta a principal diferenciação do mesmo, pois ele promove nas pessoas a vontade de criar algo novo, diferente do que os outros já fizeram, ou seja, o empreendedorismo consiste essencialmente em fazer as coisas que geralmente não são feitas quando se relaciona a negócios.
Empreendedorismo no Brasil
	Segundo Dornelas (2001), o movimento do empreendedorismo no Brasil começou a tomar forma na década de 1990 quando entidade como o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e Softex (Sociedade Brasileira para Exportação de Software) foram criadas. Os ambientes políticos e econômico não eram propícios, e o empreendedor praticamente não encontrava informações para auxiliá-lo na jornada empreendedora. 
Apesar das dificuldades, o Brasil apresenta algumas perspectivas positivas em relação ao empreendedorismo. Desde alguns anos atrás, foram criados órgãos e iniciativas de apoio ao empreendedor, como o SEBRAE, as fundações estaduais de apoio à pesquisa, as incubadoras de novos negócios e as escolas superiores, que tem oferecido cursos e outros tipos de programas sobre o empreendedorismo (MAXIMIANO, 2006, p. 6). 
	De acordo com Alfredo (2009), dentre os homens que realizaram os mais diversos empreendimentos (muitos deles à custa de trabalho escravo degradante), um merece destaque: IrineuEvangelista de Sousa, o Barão de Mauá. Descendente dos primeiros empreendedores portugueses, ele foi responsável pela fabricação de caldeiras de máquinas a vapor, engenhos de açúcar, guindastes, prensas, armas e tubos para encanamentos de água. Foi responsável também pelos seguintes empreendimentos:
Organização das companhias de navegação a vapor no Rio Grande do Sul e no Amazonas; 
Implantação, em 1852, da primeira ferrovia brasileira, entre Petrópolis e Rio de Janeiro; 
Implantação de uma companhia de gás para a iluminação pública no Rio de Janeiro, em 1854; 
Inauguração do trecho inicial da União e Indústria, primeira rodovia pavimentada do país, entre Petrópolis e Juiz de Fora, em 1856. Também de acordo com Alfredo (2009), Ao longo do século XX outros empreendedores também deixaram sua marca na história brasileira. São eles: 
Luiz de Queirós – precursor do agronegócio brasileiro e grande incentivador da pesquisa cientifica no setor. Foi o criador da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), uma das unidades fundadoras da USP;
Attilio Francisco Xavier Fontana – foi deputado, senador e vicegovernador de Santa Catarina. Mas seu legado maior foi a criação do Grupo Sadia (Atual Brasil Foods, resultado da fusão entre Sadia e Perdigão); 
Valentim dos Santos Diniz – fundador da rede de supermercados Pão de Açúcar, Valentim Diniz revolucionou o varejo com novas formas de atendimento ao cliente, alterações nos sistemas de embalagem, refrigeração, técnicas de venda, publicidade e administração, influenciando padrões de consumo e comportamento. O que era apenas uma doceria no ano de 1948 hoje se tornou um grande grupo, dono das marcas Pão de Açúcar, Extra, Compre Bem, Sendas, Assai e Ponto Frio; 
Guilherme Guinle – foi proprietário da Companhia Docas de Santos, da Companhia Siderúrgica Nacional, e responsável pela abertura do primeiro poço de petróleo no Brasil, em Lobato, na Bahia, além de oferecer grandes doações pessoais por meio da Fundação Gaffrée & Guinle para a pesquisa científica nacional; 
Wolff Klabin e Horácio Lafer – criadores da primeira grande indústria de celulose brasileira, a Klabin;
José Ermírio de Moraes – responsável pela transformação da Sociedade Anônima Votorantim em um grande conglomerado, o Grupo Votorantim, que atua em diversos segmentos, como têxtil, siderurgia, metalurgia, cimento e produtos químicos. O grupo também é dono do Hospital Beneficência Portuguesa.
	Além desses grandes empreendedores o Brasil possui milhares de pequenos empreendedores que participam ativamente da geração de riquezas do país, sendo que o empreendedorismo influencia a atual realidade dos negócios no Brasil e, apesar dos relativos progressos, o empreendedorismo no Brasil está apenas começando e necessita de um olhar especial do Governo. 
	Segundo Costa (2009), sem dúvida o Brasil depende muito de sua população empreendedora. E é preciso dar suporte para que essas empresas possam crescer com consistências e oferecer mais oportunidades de trabalho. O grande desafio para o Governo é trazer para a formalidade grande parte dessas empresas, para isso terá que diminuir impostos e oferecer certas garantias para esses empresários.
Considerações Finais
	O empreendedorismo é uma área que permite riqueza de conhecimentos que contribuem para o desenvolvimento de uma região sendo que cada uma tem particularidades. Esperamos ter criado o incentivo para que aprendam mais sobre esse campo de estudo que tem influência direta na nossa vida. 
	Por fim, é importante ressaltar que não há receita pronta no mundo dos negócios. É necessário compreender o ambiente para traçar estratégias mais adequadas ao momento para que possamos empreender construindo negócios de sucesso utilizando ferramentas que nos auxiliem nessa trajetória de forma a minimizar os riscos.
Referências Bibliográficas
ALFREDO, L. H. P. Empreendedorismo: origem e desafios para o Brasil do século XXI, 23 fev. 2009. Disponível em: < http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/empreendedorismo-origem-e-desafios-para-o-brasil-do-seculo-xxi/33075/>. Acesso em: 30 jul. 2016.
CAMARGO, S. H. C. R. V.; FARAH, O. E. Gestão empreendedora e intraempreendedora: estudos de casos brasileiros. Ribeirão Preto: Villimpress, 2010.
CHIAVENATO, I. Empreendedorismo: Dando Asas ao Espírito Empreendedor. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 281 p.
COSTA, C. da. O empreendedor no Brasil. Administradores, [s.l.], 23 mar. 2009. Disponível em: < http://www.administradores.com.br/artigos/as-caracteristicas-%20e-%20o-perfil-do-empreendedor/24327/>. Acesso em: 30 jul. 2016.
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: Transformando Ideias em Negócios. 4 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 293 p.
______. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
FILION, L. Empreendedorismo: empreendedores e proprietários gerentes de pequenos negócios. Revista de Administração. São Paulo. V. 34, n. 2, p. 05-28, abril/jun. 1999.
HITT, M. A.; IRELAND, R. D.; HOSKISSON, R. E. Administração estratégia. São Paulo: Cengage Learning, 2008.
LONGENENECKER, J. G.; MOORE, C. W.; PETTY,J.W. Administração de pequenas empresas: ênfase na gerência empresarial. São Paulo: Pearson, 2004.
MAXIMIANO, A. C. A. Administração para empreendedores: fundamentos da criação e da gestão de novos negócios. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
PETERS, M. P.; HISRICH, R. D. Empreendedorismo. 5 ed. Porto Alegre: Bookman, 2004. 592 p
SEBRAE. Disciplina de empreendedorismo. São Paulo: Manual do aluno, 2007, 67p.

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