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Economia e Geopolítica - Aula 9

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Economia e Geopolítica
Aula 9 
Prof. Welinton dos Santos
welintonsantos@umc.br
Welinton.economista@gmail.com
No Brasil, os maiores programas
assistenciais de transferência de renda são o Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social (BPC-LOAS), 
o benefício da aposentadoria rural e o Bolsa Família (BF).*
Política de Rendas
Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social (BPC-LOAS), 
Aposentadoria Rural
Aposentadoria 
ou 
Benefício Assistencial?
Aposentadoria rural no alvo da reforma previdenciária
Aposentadoria Rural 
 A aposentadoria rural e uma transferência de renda para trabalhadores rurais idosos instituída dentro da legislação da seguridade social brasileira. Antes da Constituição de 1988, a legislação garantia o pagamento de meio salário-mínimo ao trabalhador rural idoso que fosse chefe de família. A Constituição de 1988 e a Lei Ordinária 8.212/8.213 de 1991 estenderam o benefício para outros membros da família, reduziram a idade mínima requerida de 65 para 60 anos para homens e de 60 para 55 anos para as mulheres e aumentaram o valor do benefício para um salário-mínimo mensal. Para ter direito a tal benefício, basta o indivíduo comprovar que exerceu atividade rural por pelo menos 15 anos. Embora o termo seja aposentadoria rural, trata-se de um benefício assistencial, pois não se exige do beneficiário nenhuma contribuição ao sistema de seguridade para ter direito ao beneficio. Sua gestão e operacionalização estão a cargo do INSS.
Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social (BPC-LOAS), 
Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social (BPC-LOAS) 
Política de Rendas
 O BPC e uma transferência de renda sem condicionalidades, dirigida aos indivíduos inválidos ou idosos de 65 anos de idade ou mais cuja renda per capita familiar seja inferior a do salário-mínimo nacional. O beneficio corresponde ao pagamento mensal de um salário-mínimo. Antes do BPC, havia o programa Renda Mensal Vitalícia para idosos e inválidos, criado em 1974 como um benefício a idosos maiores de 70 anos e inválidos, incapacitados para o trabalho ou que não exerciam atividades remuneradas, não auferiam rendimento superior a 60% do valor do salário-mínimo e que não eram mantidos por outras pessoas. O BPC foi um direito garantido na Constituição de 1988 e implementado a partir de 1995.*
Este texto e o anterior retirado do artigo Política de Distribuição de Renda no Brasil e Bolsa Família de André Portela Souza
O que é
Para que serve
Bolsa Família
O programa busca garantir a essas famílias o direito à alimentação e o acesso à educação​ e à saúde​
O que é o Bolsa Família?
É um programa de transferência direta de renda, direcionado às famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza em todo o País, de modo que consigam superar a situação de vulnerabilidade e pobreza.
O programa busca garantir a essas famílias o direito à alimentação e o acesso à educação e à saúde. Em todo o Brasil, mais de 13,9 milhões de famílias são atendidas pelo Bolsa Família. 
Quais os objetivos do programa?
Vantagens
Combater a fome e promover a segurança alimentar e nutricional;
Combater a pobreza e outras formas de privação das famílias;
Promover o acesso à rede de serviços públicos, em especial, saúde, educação, segurança alimentar e assistência social.
Quem pode participar do programa?
A população alvo do programa é constituída por famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza. 
As famílias extremamente pobres são aquelas que têm renda mensal de até R$ 85,00 por pessoa. As famílias pobres são aquelas que têm renda mensal entre R$ 85,01 e R$ 170,00 por pessoa. As famílias pobres participam do programa, desde que tenham em sua composição gestantes e crianças ou adolescentes entre 0 e 17 anos. 
Para se candidatar ao programa, é necessário que a família esteja inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, com seus dados atualizados há menos de 2 anos. 
Caso atenda aos requisitos de renda e não esteja inscrito, procure o responsável pelo Programa Bolsa Família na prefeitura de sua cidade para se inscrever no Cadastro Único. 
 O cadastramento é um pré-requisito, mas não implica na entrada imediata das famílias no programa, nem no recebimento do benefício. Mensalmente, o MDS – Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome seleciona, de forma automatizada, as famílias que serão incluídas para receber o benefício. 
 
 
O Programa
 O programa Bolsa Família (BF) foi criado em 2003 pelo Governo Federal como resultado da fusão de quatro programas ate então existentes: Auxílio Gás, Bolsa Escola, Bolsa Alimentação e Cartão Alimentação. Diferentemente dos dois anteriores, ele e um programa de transferência direta de renda com condicionalidades.
Tipos de benefícios
Benefício Básico: concedido às famílias em situação de extrema pobreza (com renda mensal de até R$ 85,00 por pessoa). O auxílio é de R$ 85,00 mensais.
Benefício Variável: para famílias pobres e extremamente pobres, que tenham em sua composição gestantes, nutrizes (mães que amamentam), crianças e adolescentes de 0 a 16 anos incompletos. O valor de cada benefício é de R$ 39,00 e cada família pode acumular até 5 benefícios por mês, chegando a R$ 195,00.
Tipos de benefícios
Benefício Variável de 0 a 15 anos:
Destinado a famílias que tenham em sua composição, crianças e adolescentes de zero a 15 anos de idade. O valor do benefício é de R$ 39,00.
Benefício Variável à Gestante:
Destinado às famílias que tenham em sua composição gestante. Podem ser pagas até nove parcelas consecutivas a contar da data do início do pagamento do benefício, desde que a gestação tenha sido identificada até o nono mês. O valor do benefício é de R$ 39,00.
Benefício Variável Nutriz: ​
Destinado às famílias que tenham em sua composição crianças com idade entre 0 e 6 meses. Podem ser pagas até seis parcelas mensais consecutivas a contar da data do início do pagamento do benefício, desde que a criança tenha sido identificada no Cadastro Único até o sexto mês de vida. O valor do benefício é de R$ 39,00.
Tipos de benefícios
Benefício Variável Jovem: Destinado às famílias que se encontrem em situação de pobreza ou extrema pobreza e que tenham em sua composição adolescentes entre 16 e 17 anos. O valor do benefício é de R$ 46,00 por mês e cada família pode acumular até dois benefícios, ou seja, R$ 92,00. 
Benefício para Superação da Extrema Pobreza: Destinado às famílias que se encontrem em situação de extrema pobreza. Cada família pode receber um benefício por mês. O valor do benefício varia em razão do cálculo realizado a partir da renda por pessoa da família e do benefício já recebido no Programa Bolsa Família. 
Observação: As famílias em situação de extrema pobreza podem acumular o benefício Básico, o Variável e o Variável Jovem, até o máximo de R$ 372,00 por mês. Como também, podem acumular 1 (um) benefício para Superação da Extrema Pobreza. ​ 
Legislação 
Decreto nº 7.447, de 1º março de 2011
Decreto nº 6.917, de 30 de julho de 2009
Medida Provisória nº 132, de 20 de outubro de 2003
Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004
Decreto nº 8.232, de 30 de Abril de 2014
Decreto nº 5.209, de 17 de setembro de 2004
Medida Provisória nº 411, de 28 de dezembro de 2007
Decreto n° 6.491, de 26 de junho de 2008
Lei nº 11.692, de 9 de janeiro de 2004
Decreto nº 6.824, de 16 de abril de 2009
Recursos do Bolsa Família
No caso do BF, cerca de 80% do valor do programa e financiado por recursos do PIS/COFINS e da CSLL.
 Impactos de Curto Prazo
 O primeiro objetivo dos programas condicionais de transferências de renda e reduzir a incidência da pobreza como insuficiência de renda. As transferências atuariam como um mitigador dessa insuficiência para as famílias pobres. Dado o alto grau de focalização do BF entre os mais pobres, esse objetivo parece que esta
razoavelmente alcançado. De fato, embora difiram em suas magnitudes, muitos estudos mostram os impactos positivos que o programa tem sobre as reduções de pobreza e desigualdade. (Portela, 2011)
Impactos no Longo Prazo
 O segundo objetivo dos programas de transferências condicionais de renda, e a sua novidade, e impactar a formação do capital humano das futuras gerações através de condicionalidades impostas ao comportamento das famílias. No caso particular do Bolsa Família, a transferência e condicional a frequência regular a escola das crianças e jovens de 6 a 17 anos de idade e as visitas a postos de saúde e vacinação das crianças ate 5 anos de idade.
Dê sua opinião
 O programas sociais ajudam na distribuição de renda?
 O Bolsa Família é um bom programa para erradicar a pobreza?
 Pontos positivos e negativos?

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