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DIREITO PENAL II - CONVERSÃO

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�A CONVERSÃO
SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE PELA RESTRITIVA DE DIREITOS
A CONVERSÃO
	O juiz presentes os requisitos já estudados pode proceder à substituição da pena privativa de liberdade pela pena restritiva de direitos, no entanto, se não for concedida a substituição quando da sentença, pode o sentenciado obter a conversão durante a execução da pena.
	A conversão é de Competência do Juiz das Execuções Penais.
	Cabe para pena privativa da liberdade não superior a 2 anos.
Art. 180 LEP
Requisitos:
- Condenado cumprindo em regime aberto;
- Tenha sido cumprido um quarto da pena;
- Os antecedentes e a personalidade do condenado indiquem ser a conversão recomendável.
OBSERVAÇÃO – Presentes os requisitos não pode o juiz das execuções, negar com base em requisitos exigidos no CP, como a culpabilidade, os motivos etc.
Cabe ainda, Conversão de pena Restritiva de Direitos em Privativa de Liberdade, quando:
- Quando ocorrer o descumprimento injustificado da restrição imposta;
- Quando sobrevier condenação por outro crime, à pena privativa da liberdade.
Visa garantir os interesses da defesa social.
Observar: - art. 44, § 4º e 5º, CP e art. 181 da LEP.
Destaca-se: Não cabe conversão quando a restritiva de direitos não é aplicada por substituição, mas como pena principal.
Ex.: No caso do art. 28 da Lei nº 11343/2006.
TEMPO A SER CUMPRIDO
Art. 44, § 4º, segunda parte.
	Deve ser deduzido no cálculo da pena privativa de liberdade a executar, o tempo cumprido da pena restritiva de direitos.
	Funciona como uma espécie de detração, evitando-se assim um “bis in idem”, que não seria tolerável.
	Regra – Se o saldo a cumprir for inferior a um mês, deverá ser cumprido como limite temporal mínimo o período de trinta dias.
	Nestas hipóteses a conversão não é automática, devendo o condenado ser ouvido previamente, para poder justificar o cumprimento da restrição imposta.
	A conversão também deverá ocorrer quando o sentenciado que está cumprindo a pena restritiva é condenado por outro crime a pena privativa, não sendo beneficiado pelo sursis, pois não poderá cumprir a anterior pena restritiva.
	Destaca-se: que é inócua a execução da pena restritiva e demonstra-se insuficiente com relação ao condenado para sua finalidade.
	Exceção: se for pena restritiva de direitos das espécies de prestação pecuniária ou perda de bens e valores, existe possibilidade do condenado cumprir a pena substitutiva anterior, devendo o juiz decidir sobre a conversão, ouvindo previamente o condenado.
	Art. 44 § 5º.

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