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DIREITO PENAL II - APLICAÇÃO DA PENA

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APLICAÇÃO DA PENA
CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME
O Código Penal de 1940 estabeleceu um sistema em que o juiz exerce relativo arbítrio na fixação da pena, dosando de acordo com as diversas circunstâncias entre o mínimo e o máximo cominados abstratamente para cada delito.
	Circunstâncias são dados subjetivos ou objetivos que fazem parte do fato natural, agravando ou diminuindo a gravidade do crime, sem modificar-lhe a essência. 
	As circunstâncias dividem-se em:
- Judiciais – Previstas no art. 59 do CP, devem ser consideradas na fixação inicial da pena de qualquer delito;
- Legais – que por sua vez dividem-se em:
	- Genéricas – estão na parte geral do CP (atenuantes, agravantes e causas gerais de aumento ou diminuição da pena);
	- Específicas ou especiais – estão na parte especial (qualificadoras e causas especiais de aumento ou diminuição da pena).
Atenuantes ou agravantes genéricas, respectivamente, atenuam ou agravam a pena, em índices não fixados expressamente na lei.
As causas gerais de aumento ou diminuição da pena têm nos dispositivos da parte geral os limites de aumento ou diminuição. Só influem na pena após as considerações das circunstâncias judiciais, das agravantes e das atenuantes. (Exs.: arts. 16; 26, parágrafo único; 28, § 2º etc).
As qualificadoras fazem parte dos tipos qualificados, que possuem novo limite mínimo e máximo de pena, mais severo do que o da figura simples. (Exs.: arts. 121, § 2º; 155, § 4º etc).
As causas especiais de aumento de pena (são consideradas qualificadoras em sentido amplo), previstas em determinados delitos, fixam um aumento da pena diante de sua existência (Exs.: arts. 122, parágrafo único; 150, § 2º; 155, § 1º etc).
Destaque-se a hipótese do art. 9º da Lei nº 8072/90.
As causas especiais de redução da pena tornam o fato menos grave, gerando uma redução da pena (Exs.: arts. 121, § 1º; 155, § 2º; 171, § 1º etc.).
As circunstâncias dividem-se ainda em:
- Subjetivas – (ou pessoais) – são as relacionadas com o sujeito ativo.
Exs.: os antecedentes, a personalidade, os motivos do crime, o estado psíquico etc. (art. 121, §1º e § 2º, incisos I e II).
- Objetivas – referem-se ao meio utilizado para a prática do crime, às conseqüências do delito etc., e não se relacionam diretamente com a pessoa do agente. (art. 155, § 4º, inciso III; art. 141, incisos I e II).

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