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Direitos Humanos - Aula 01

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UNIDADE I: TEORIA GERAL DOS DIREITOS HUMANOS
INTRODUÇÃO AOS DIREITOS HUMANOS: CONCEITO E PRECONCEITO
Conceito
Direitos Humanos são aqueles direitos inerentes aos próprios seres humanos, independentemente de sua raça, etnia, idioma, sexo, nacionalidade, religião, opinião política, condição de nascimento ou riqueza, ou qualquer outro fator. Nesse rol de direitos estão incluídos: direito a vida, liberdade, trabalho e educação, liberdade de opinião e expressão, entre tantos outros, sem qualquer tipo de discriminação.
O Direito Internacional dos Direitos Humanos, de acordo com a Carta das Nações Unidas de 26.06.1945 e a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 10.12.1948, estabelece as obrigações dos Estados de atuarem de tal maneira a promover e proteger os direitos humanos e as liberdades, tanto de grupos (indígenas, afrodescendentes, mulheres, crianças, idosos...) quanto de indivíduos, conforme preceitua o Preâmbulo da Declaração Universal dos Direitos Humanos:
“Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo... Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta da ONU, sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direitos do homem e da mulher, e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla...a Assembleia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos com o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações...”
Características Relevantes
São fundados no respeito pela dignidade e valor de cada pessoa humana;
Têm caráter universal, sendo aplicados de forma igual e sem qualquer tipo de discriminação;
São inalienáveis, ou seja, não pode ser passado ou transmitido a alguém, nem vendido nem cedido, à luz da lei, fazendo parte da essência da pessoa.
Podem ser limitados em situações especificas. Por exemplo, o direito à liberdade pode ser restringido se uma pessoa é considerada culpada de um crime diante de um tribunal e com o devido processo legal.
São indivisíveis, inter-relacionados e interdependentes, uma vez que os direitos humanos devem ser respeitados em sua totalidade. Na pratica, a violação de um direito afetará muitos outros.
São de igual importância.
Introdução às Normas Internacionais dos Direitos Humanos
Tratados e outras modalidades do Direito servem como proteção formal dos direitos dos indivíduos ou grupos de indivíduos contra ações ou abandono do Estado. Neste rol encontram-se os costumes, declarações, diretrizes e princípios, pactos, protocolos, convenções e acordos.
Uma série de tratados internacionais dos direitos humanos e outros instrumentos surgiram a partir de 1945, com a Carta das Nações Unidas, dando-lhes uma forma legal. A maioria dos países também adotou constituições e outras leis de proteção formal dos direitos humanos básicos.
Um Tratado é um acordo entre os Estados, que se comprometem com determinadas regras especificas, por meio de uma ratificação ou adesão. Trata-se de um processo formal, devendo o Estado ter assinado anteriormente tal Tratado para que possa ratifica-lo. A adesão, por outro lado, implica no consentimento do Estado que não tenha assinado anteriormente o instrumento.
Um Estado pode, ao ratificar um Tratado, estipular reservas a ele, porem consentindo em se comprometer com a maior parte das disposições.
Importante ressaltar o direito internacional consuetudinário, ou simplesmente costume, que neste caso se refere a uma pratica que pode ser seguida pelo Estado, decorrente de um sentimento de obrigação legal, ainda que não formal (Ex: uso do niqab pelas mulheres muçulmanas – um véu que cobre o rosto e só revela os olhos, utilizado em países da Península Arábica; uso da burca, usada por mulheres do Afeganistão, cobre todo o corpo, até os rosto e os olhos – objetivo de comportamento discreto em público).
4. Normas Internacionais 
a) Reservas 
Sobre este ponto, inicialmente, a Convenção de Viena (artigo 2º, parágrafo 1º, d) define as reservas como sendo a declaração unilateral do Estado que consente, visando a excluir ou modificar o efeito jurídico de certas disposições do Tratado em relação a esse Estado. 
A reserva é uma maneira de tornar possível que, reputando inaceitável apenas parte do compromisso, possa o Estado ingressar em seu domínio jurídico. No entanto, algumas observações são pertinentes. 
- Não é admissível a reserva em Tratados bilaterais, pois nestes, cada tópico deve resultar do perfeito consenso das duas partes. 
- Alguns pactos institucionais ou convenções internacionais, não comportam reservas por sua própria natureza, e não necessitam cláusula proibitiva. 
- A Assembleia Geral da ONU adotou, em janeiro de 1952, resolução que aconselhou todos os Estados a que, no preparo de Tratados coletivos, disciplinassem o tema das reservas, proibindo-as, facultando-as, ou fixando a exata discriminação entre dispositivos passíveis ou não de sofrer reserva. 
- A Convenção de Viena, declara que uma reserva não pode ser formulada quando é proibido pelo Tratado e quando a reserva é incompatível com o objeto e a finalidade do Tratado. 
b) Ingresso Mediante Adesão 
O Estado aderente é aquele que não negociou nem assinou o pacto, mas que, tomado de interesse por ele, decide tornar-se parte, certificando-se anteriormente da possibilidade do ingresso por adesão. 
Observações: 
O aderente pode ser um Estado que negociou e firmou o pacto, mas que, tendo perdido o prazo para ratificá-lo, vale-se da oportunidade aberta aos não signatários para tornar-se parte mediante adesão
Referências:
Biblioteca Virtual dos Direitos Humanos da Universidade de São Paulo – USP
http://direitoshumanos.usp.br
→ ONU: Organização das Nações Unidas
→ OEA: Organização dos Estados Americanos
→ UNESCO: Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura
→ OMS: Organização Mundial de Saúde
→ Justiça Internacional
→ Direitos Humanos no Brasil: pasta nº 20 – Direitos Humanos na Constituição do Brasil de 1988.
QUESTÃO DE AULA
Disserte sobre os Princípios Constitucionais frente aos direitos da criança e do adolescente.
Princípio da indisponibilidade dos direitos do menor
Princípio da sigilosidade
Princípio da gratuidade
Princípio da prioridade absoluta da criança e do adolescente
Princípio da proteção integral da criança e do adolescente
Princípio do melhor interesse
Princípio da igualdade de todos os filhos
MATERIAL DE CONSULTA
ECA
CF88

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