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Arquitetura e Urbanismo Contemporâneos [Ano] Campus Virtual Cruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br Campus Virtual Cruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br 2 Unidade: Colocar o nome da unidade aqui Unidade: Arquitetura e Urbanismo Contemporâneos Unidade - Arquitetura e Urbanismo Contemporâneos MATERIAL TEÓRICO Responsável pelo Conteúdo: Prof. Ms. Daniele Ornaghi Sant’Anna Campus Virtual Cruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br 3 Unidade: Colocar o nome da unidade aqui Unidade: Arquitetura e Urbanismo Contemporâneos Arquitetura e Urbanismo Contemporâneos A arquitetura pós moderna se desvencilha de contestações ao movimento moderno, e desta forma, toma moldes mais maduros, no qual a concepção arquitetônica e seus estudos, doravante, pudessem prosperar sem impecilhos. A arquitetura contemporânea, bem como o urbanismo, se apresentam desta forma: a maturidade do movimento pós moderno. 1. Desconstrutivismo Em meados dos anos 80 um estilo arquitetônico surge concomitantemente ao pensamento do filósofo francês Jacques Derrida, que propunha em seus estudos uma ruptura com a linguagem e a representação formal – chamada pelo próprio autor de Desconstrução. Peter Eisenman, o arquiteto que outrora compunha o quinteto de Nova Iorque, se lançou numa nova exploração formal na qual a surpresa, a imprevisibilidade e a distorção eram suas características fundamentais. Este é o espírito da arquitetura desconstrutivista. Embora os arquitetos desconstrutivistas tenham mantido contato com Derrida e suas obras, enquanto no âmbito da filosofia a desconstrução se apresenta nebulosa e repleta de menções a campos diversos (a física nuclear, por exemplo), o desconstrutivismo na arquitetura tem em seu favor um caráter muito mais concreto e próspero, sem maiores menções à abstração. O termo desconstrução na arquitetura também faz referência ao construtivismo russo, cujo estilo se distanciava da geometria convencional numa época onde a ortogonalidade e as formas puras eram muito valorizadas (durante o Movimento Moderno). Campus Virtual Cruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br 4 Unidade: Colocar o nome da unidade aqui Unidade: Arquitetura e Urbanismo Contemporâneos Podem-se observar os deslocamentos dos eixos ortogonais no edifício Aranoff Center of Design and Arts (Figura 1) em Cincinnati, Ohio (EUA), do arquiteto Peter Eisenman. Embora os espaços internos permaneçam convencionais, a volumetria fornece certa instabilidade formal típica do desconstrutivismo. Além de Eisenman, Frank Gehry se destaca no estilo. Sua residência em Santa Mônica (Figura 2), lar do arquiteto, já anuncia o gosto do arquiteto pelo desconstrutivismo: desprezo pela ortogonalidade e aparência invulgar. Figura 1 – Representação da Aronoff Center of Design and Arts, de Peter Eisenman: a ortogonalidade é mantida nos espaços interiores, mas as fachadas apresentam deslocamentos. Figura 2 – Residência do arquiteto Frank Gehry em Santa Monica (EUA): anunciação desconstrutivista. Campus Virtual Cruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br 5 Unidade: Colocar o nome da unidade aqui Unidade: Arquitetura e Urbanismo Contemporâneos Figura 3 – Stata Center MIT, de Frank Gehry: parte do edifício se mostra convencional e desconstruída ao mesmo tempo: a volumetria ortogonal também recebe o tradicional tijolo; a irregularidade das fachadas foi contemplada por materiais mais contemporâneos, como o alumínio escovado e o aço cromado. Figura 4 e 5 – Stata Center MIT, de Frank Gehry: o fator surpresa presente no exterior do edifício se estende mais timidamente ao interior, apresentando geometrias singulares. Campus Virtual Cruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br 6 Unidade: Colocar o nome da unidade aqui Unidade: Arquitetura e Urbanismo Contemporâneos São considerados arquitetos desconstrutivistas de renome, além de Frank Gehry e Peter Eisenman, o grupo Coop Himme(l)blau (Figuras 6 e 7), Bernard Tschumi, Zaha Hadid e Rem Koolhas. O período histórico no qual o desconstrutivismo se desenvolve nas décadas de 80 e 90. Tietz (2008) considera que as obras desconstrutivistas exprimem a desorientação das cidades e sua fragmentação, e neste sentido, os edifícios apresentam formas em parte estilhaçadas e íntegras. Figura 5 e 6 – Obras do grupo austríaco Coop Himme(l)blau, ambas com traços desconstrutivistas: Gasômetro e UFA Palast, respectivamente. Nestas construções a inclinação dos planos é a característica mais marcante. Fonte: Wikimedia Commons. Outro nome que se destaca entre os desconstrutivistas é a arquiteta Zaha Hadid. Iraquiana erradicada em Nova Iorque, embora seja enquadrada no desconstrutivismo, sua arquitetura elitizada se baseia num elegante descompasso (Figuras 7 e 8), muito mais sutil do que a obra dos demais colegas citados, embora não menos plena de personalidade. Figura 7 e 8 : Formas fluentes na arquitetura de Zaha Hadid. Campus Virtual Cruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br 7 Unidade: Colocar o nome da unidade aqui Unidade: Arquitetura e Urbanismo Contemporâneos 2. Tradição racionalista italiana Ao contrário da postura progressista dos arquitetos que se consolidam profissionalmente depois do movimento moderno, alguns arquitetos apresentam um enfoque mais tradicional. Tietz (2008) argumenta que os racionalistas italianos dos anos 20 e 30 celebram uma espécie de aliança entre o modernismo e o tradicionalismo. Posteriormente, nos anos 60, surge um arquiteto que consegue conceber edifícios de notável austeridade, quase monumentais; ao mesmo tempo em que se observam aspectos ornamentais e lúdicos: o italiano Aldo Rossi. Carlo Scarpa já havia encontrado sua própria maneira de integrar o novo e o antigo em seus projetos de restauração. Aldo Rossi também manifestava interesse pelo patrimônio histórico das cidades, e tentava conciliar as formas arquitetônicas pós-modernas e a consciência da arquitetura tradicional do lugar (observar Figuras 9 e 10), manifestando essas ideias inclusive em escritos teóricos, como em seu livro “Arquitetura da Cidade”. Figuras 9 - Quartier Schützenstrasse, em Berlin, do arquiteto italiano Aldo Rossi: rigidez, monumentalidade, solidez, cores lúdicas e presença de mansardas na cobertura (estas últimas são referências italianas populares). Fonte: Wikipedia. Campus Virtual Cruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br 8 Unidade: Colocar o nome da unidade aqui Unidade: Arquitetura e Urbanismo Contemporâneos Segundo Montaner (2009), os trabalhos recentes de Rossi (a partir dos anos 70) se consolida como um tipo de obra nova onde a imagem tradicional seja mais dominante. Em seu edifício Casa Aurora (Figura 10), de 1987, estão presentes elementos emblemáticos de sua arquitetura: a mansarda é incorporada e despojada de ornamentações, as varandas presentes no espaço térreo demonstram certo respeito as construções clássicas, a entrada monumental está localizada num ponto de destaque – a esquina – e serve como articulador dos espaços internos deste edifício em “L”. Figura 10 – Aldo Rossi e sua Casa Aurora. Fonte: Wikimedia Commons. Mario Botta também pode ser incluído no tradicionalismo italiano.Discípulo de Carlo Scarpa (foi seu professor), trabalhou no escritório de Louis Kahn e investiu numa arquitetura de formas puras (circulares, retangulares ou quadradas), cores quentes vibrantes (vermelho, amarelo e laranjas) e materiais tradicionais como o tijolo. Campus Virtual Cruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br 9 Unidade: Colocar o nome da unidade aqui Unidade: Arquitetura e Urbanismo Contemporâneos 3. Minimalismo japonês Em continuidade a incorporação de elementos tradicionais numa nova obra arquitetônica figura o arquiteto japonês Tadao Ando, embora isto não esteja claro numa primeira observação. Suas obras despojadas de ornamentos, nas quais imperam as formas geométricas puras e o uso de poucos materiais (em suma, o concreto, o bloco e o vidro). Tietz (2008) considera que nenhum arquiteto tenha aplicado o betão de modo mais perfeito do que Tadao Ando. Sua discrição representa a tradição japonesa, reforçada pelas proporções rigorosas e pelo aspecto limpo, quase espiritual. Ainda segundo Tietz (2008), Ando conseguiu concretizar a máxima de Mies Van Der Rohe, “less is moore” (menos é mais), embora as construções do próprio Mies pareçam pomposas, utilizando materiais como mármore e aço inoxidável, diante das obras minimalistas e elegantes do arquiteto japonês. Seus projetos minimalistas e de caráter inconfundível podem ser observados nas figuras a seguir (Figura 11, 12 e 13). Figuras 11, 12 e 13 – Três momentos de Tadao Ando: o espelho d’água reflete e multiplica a fachada de vidro no Modern Art Museum of Ft. Worth; a residência Azuma House cuja empena cega de concreto confronta a via pública, e a belíssima cruz de luz na igreja (Church of Light). Campus Virtual Cruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br 10 Unidade: Colocar o nome da unidade aqui Unidade: Arquitetura e Urbanismo Contemporâneos 4. O virtual, a tecnologia e a arquitetura pós anos 90 A revolução informacional, o advento do computador e as novas tecnologias virtuais causaram impacto em todas as áreas de conhecimento, e não foi diferente na arquitetura e urbanismo. Os projetos eram via de regra concebidos por croquis e representados por meio de desenhos nas pranchetas, e essas etapas normalmente eram morosas, pouco adequadas a aceleração propiciadas pelas novas tecnologias, como por exemplo, dos transportes (automóveis, aeronaves) e das comunicações (telefone, fax). Finalmente, a tecnologia permitiu a construção de um tipo de máquina extremamente útil: o computador - um aparelho eletrônico usado para processar, guardar e tornar acessível informação de variados tipos. Logo estariam disponíveis, nos anos 80, as pranchetas eletrônicas, comumente conhecidas como programas CAD (Computer Aided Design, que pode ser traduzido para “desenho assistido por computador”). Além de economizar tempo, criou possibilidades de concepção de vários desenhos ao mesmo tempo, bidimensionais e tridimensionais. Figura 14 – Guggemheim Museum Bilbao, obra do arquiteto Frank Gehry: sua difícil volumetria e execução graças a modelos tridimensionais virtuais. Campus Virtual Cruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br 11 Unidade: Colocar o nome da unidade aqui Unidade: Arquitetura e Urbanismo Contemporâneos Alguns arquitetos de vanguarda abraçaram esta nova tecnologia com entusiasmo, como Frank Gehry ao idealizar seu Guggenheim Museum (Figura 14): sem o auxilio de programas computacionais para resolver incoerências topológicas, teria sido difícil sua concepção. Também ocorre, predominantemente entre os anos 80 e 90, uma intensificação do uso da tecnologia na arquitetura, não somente de novos materiais e de processos construtivos de vanguarda. Um melhor desempenho podia ser obtido por meio de películas especiais aplicadas nas áreas envidraçadas, novos sistemas mais competentes de umidificação e ventilação, sistemas de iluminação aos poucos substituídos por luminárias mais difusoras contendo lâmpadas mais eficientes, os elevadores passam a atender por proximidade de chamada, entre outros recursos que valorizavam ainda mais a edificação. Pela primeira havia uma preocupação em conceber o “edifício inteligente”, composto por materiais e sistemas igualmente “inteligentes”. Jean Nouvel, arquiteto francês amante da alta tecnologia, se enquadra perfeitamente na definição de arquiteto “inteligente”, como transparece em suas obras do final dos anos 80 até o presente. Em especial destaque está o edifício IMA (Institut Du Monde Arabe, vide Figuras 15 e 16), chamado de “conteiner envidraçado” por Montaner (2009), no qual o formato simples retangular e ortogonal abre espaço as soluções tecnológicas, como os 2700 diafragmas que regulam a incidência luminosa em sua fachada sul , além de proporcionar incríveis efeitos de luz (TIETZ, 2008). Figura 15 e 16 – Institut Du Monde Arab, do arquiteto francês Jean Nouvel: releitura de arabescos nos painéis que compõe a fachada do edifício. A iluminação é monitorada e os relês ajustam automaticamente os diafragmas que compõe o painel. Uma bela homenagem ao povo árabe. Campus Virtual Cruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br 12 Unidade: Colocar o nome da unidade aqui Unidade: Arquitetura e Urbanismo Contemporâneos Também é expressiva, no âmbito tecnológico, a excepcional concepção arquitetônica do espanhol Santiago Calatrava. Sua formação de arquiteto e engenheiro se manifesta em edifícios e pontes elegantes, orgânicos, cujas formas se assemelham a armações ósseas de animais, a exemplo disto, o edifício (Figuras 17 e 18). Figura 17 e 18 – Ponte de Alamillo em Sevilha e Cidade das Artes e das Ciências em Valência, do arquiteto e engenheiro espanhol Santiago Calatrava: formas orgânicas como inspiração. Retomando a trajetória de Norman Foster, o arquiteto já esboçava grande interesse pela alta tecnologia, conforme constatado suas primeiras obras neoprodutivistas. Esse apelo à tecnologia virou um dogma para Foster, ao observar as suas edificações dos anos 80, em especial nos seus edifícios de escritório (que são suas edificações mais insignes, conforme ilustrado na Figura 19), embora não tenha se restringido a esta tipologia (Figura 20). Figura 19 e 20: Formas fluentes na arquitetura de Norman Foster. Campus Virtual Cruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br 13 Unidade: Colocar o nome da unidade aqui Unidade: Arquitetura e Urbanismo Contemporâneos O arquiteto defende que edifícios de escritórios, por exemplo, devem possuir planta livre e que todas as instalações embutidas no piso (MONTANER, 2009), potencializando a flexibilidade dos espaços. Segundo Montaner (2009), Norman Foster é símbolo de um novo tipo de arquitetura high tech, livre dos exageros brutalistas. A crítica ao seu tipo de edifício tecnológico é sua onerosidade: alta tecnologia mediante altos custos. Também é necessário trazer outra vez a memória o arquiteto Renzo Piano, famoso pelo Centro Georges Pompidou. Sua arquitetura permanece enamorada da alta tecnologia, embora tenha se desvencilhado do neobrutalismo e tenha engendrado edifícios bastante singulares. Deixa transparecer, nesta nova fase, uma preocupação com a tradição e com o sitio de inserção. Uma de suas obras mais extraordinárias é Centro Tjibauo (1991-1996) na Nova Caledônia, numa pequena península a leste de Nouméa (cercada por mar e por uma lagoa coberta por densa vegetação).O centro cultural (Figura 21) simboliza a civilização kanak (autóctones), no qual o arquiteto tentou sintetizar “como nasceu aquela cultura, porque tinha seguido determinadas tendências, que filosofia de vida a conformara" (PIANO, 1997) Figura 21 e 22: Renzo Piano em dois momentos - no Tjibao Center na Nova Caledônia, e no Zentre Paul Klee, enfatizando sempre o contexto. Campus Virtual Cruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br 14 Unidade: Colocar o nome da unidade aqui Unidade: Arquitetura e Urbanismo Contemporâneos Adotou-se a relação intensiva com a natureza como partido arquitetônico, e levou-se em conta a efemeridade, como se observa em alguns dos materiais empregados, como a madeira, e desta forma a paisagem natural e a arquitetura se fundem, não conflitam (SANT’ANNA, 2007). Essa preocupação com o sítio de inserção está presente no Zentre Paul Klee (Figura 22) em Berna, Suíça. Linhas delicadas e sinuosas compõem a cobertura e a fachada, mas a ausência de iluminação natural dentro do Museu, somada ao enorme espaço interno (composto de duas galerias) não se harmonizam com as singelas obras de Paul Klee. Campus Virtual Cruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br 15 Unidade: Colocar o nome da unidade aqui Unidade: Arquitetura e Urbanismo Contemporâneos Anotações _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ Campus Virtual Cruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br 16 Unidade: Colocar o nome da unidade aqui Unidade: Arquitetura e Urbanismo Contemporâneos Referências PIANO, Renzo. Logbook. Londres, Thames and Hudson, 1997. MONTANER, Joseph Maria, Depois do Movimento Moderno: Arquitetura da segunda metade do século XX, Barcelona, Gustavo Gili, 2009. SANT’ANNA, D. O. Clima, Percepção e Arquitetura. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, 2007. TIETZ, Jürgen. História da Arquitectura Contemporânea. Portugal, Ullman, 2008. www.cruzeirodosul.edu.br Campus Liberdade Rua Galvão Bueno, 868 01506-000 São Paulo SP Brasil Tel: (55 11) 3385-3000 Campus Virtual Cruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br
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