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TRABALHO ESTATÍSTICA

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CENTRO EDUCACIONAL DE ENSINO SUPERIOR DE PATOS
FACULDADES INTEGRADAS DE PATOS
BACHARELADO EM ENFERMAGEM
DOCENTE: RODRIGO MENDES
DISCENTE: ALCIONE PEREIRA
INDICE DE MORTALIDADE MATERNA OCASIONADO PELO ABORTO
PATOS
2017
CENTRO EDUCACIONAL DE ENSINO SUPERIOR DE PATOS
FACULDADES INTEGRADAS DE PATOS
BACHARELADO EM ENFERMAGEM
DOSCENTE: RODRIGO MENDES
DISCENTE: ALCIONE PEREIRA
INDICE DE MORTALIDADE MATERNA OCASIONADA PELO ABORTO
Projeto de pesquisa em grupo concluído para o curso de estatística, das Faculdades Integrada de Patos para obter a nota total da primeira avaliação sob a orientação do professor Rodrigo Farias Herculano Mendes.
PATOS
2017
SUMÁRIO
1.................................................................................................................INTRODUÇÃO
2............................................................................................................. .JUSTIFICATIVA
3................................................................................... .FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
4. .............................................................................................OBJETIVO DA PESQUISA
5.......................... DETALHAMENTO DO PLANO DO TRABALHO ESTATÍSTICO
 
6................................................................................. ESPECIFICAÇÃO DA AMOSTRA
7....................... PLANO DE COLETA DE DADOS E REALIZAÇÃO DA PESQUISA
8........................................................................................ ANÁLISE DOS RESULTADOS
9............................................................................. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
INTRODUÇÃO:
 O aborto ainda é um tema bastante discutido no século XXI por pesquisadores, estudantes acadêmicos e profissionais de saúde, também por se tratar de um problema de saúde publica no Brasil e no mundo e por estar relacionado com a saúde da mulher, por atingir a sociedade como um todo sendo no meio cultural e religioso.
Nos países mais desenvolvidos as taxas de mortalidade são elevadas, mesmo tendo uma legislação que acata que mulheres que corre risco de vida, que foram estupradas ou casos congênitos (genes), podem optar a fazer o aborto. Já no Brasil o Código Penal Brasileiro prever também esta pratica, mas nestes casos específicos. As causas das mortes são múltiplas dentre elas, destaca-se o aborto, um dos principais motivos de atendimento hospitalar pode ocorrer espontaneamente ainda sendo grandes os casos de aborto por ser ilegal levando muitas das mulheres a procurar os meios clandestinos com pessoas leigas sem experiência nem equipamentos adequados, levando ao risco de graves problemas de saúde ou mesmo a morte de muitas, geralmente estas mulheres são de baixa renda, desempregados por se tratar de um método para elas mais em conta se tornando um grande comercio lucrativo para aqueles que os faz.
Trabalhamos com informações procedentes de estatísticas vitais; registros hospitalares e necroscópicos. Entre os chamados métodos diretos, os primeiros estudos de base populacional sobre morte materna no Brasil, foram realizados por Laurenti e col em 198618 e 198719, a partir dos óbitos de mulheres em idade reprodutiva, com base no método de investigação epidemiológica, quando foram identificados níveis de sub-informação em torno 2, 2 para o município de São Paulo. Outra metodologia que vem sendo cada vez mais discutida no estudo da morte materna em regiões em desenvolvimento é a autópsia verba l (AV). Conceitualmente, é um método de estimar causas de morte através de entrevistas às famílias, vizinhos, amigos ou quaisquer outras pessoas que tiveram alguma relação com a pessoa falecida.
Medidas são necessárias para resolver o impasse. Baseado no pensamento do filosofo Immanuel Kant que o ser humano é aquilo que a educação faz dele, o MEC em consonância com as secretarias de saúde deveriam promover palestras acerca dos métodos anticonceptivos e de planejamento familiar, com participações de médicos e enfermeiros como forma de orientar a sociedade. Além de métodos anticonceptivos, as palestras deveriam também abordar como tema o aborto e suas consequências, falando e citando exemplos sobre complicações e até óbitos ocasionados por abortos induzidos clandestinos. Como explanado acima, vemos que nossa maior arma para combater tal causa é a informação, pois ela é a chave do sucesso.
JUSTIFICATIVA
 O tema foi escolhido tendo como objetivo abordar o número de casos de mortalidade materna ocasionado pelo aborto.
O numero de mortes decorrentes de complicações do aborto na maioria dos casos, são resultantes de abortos inseguros, realizados em situações precárias e através de meios inadequados, podendo causar lesões e levar a mulher à morte. 
Morte materna, segundo a 10ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-10), é a "morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o término da gestação, independente da duração ou da localização da gravidez, devida a qualquer causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas em relação a ela, porém não devida a causas acidentais ou incidentais” (DATASUS; 2016). 
Por se tratar de um tema muito complexo e abrange varias áreas da saúde como: Saúde da mulher, abortamento, mortalidade, sociedade nos proporciona um leque de conhecimentos e é uma forma mais ampla de ver o aborto com outro olhar no sec. XXI.
Este trabalho mostrar o panorama nacional da situação do aborto, destacando o ano de 2016, trazendo dados estatísticos a respeito, o que nos mostra a necessidade de realizarmos uma reflexão acerca do tema proposto. 
FUNDAMENTAÇAO TEORICA 
O aborto é definido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a remoção ou expulsão pré-matura do embrião ou feto do útero, resultando em sua morte e fim da gestação antes da 20ª semana, quando o feto ainda não se encontra em condições para sobreviver, pesando até 500 gramas ou medindo menos de 16 centímetros. Pode ser induzido, quando há remoção do feto, ou espontâneo, por expulsão do feto. Quando ocorre de forma espontânea, na maioria das vezes, é difícil determinar a causa. Em algumas mulheres, o aborto ocorre mais de uma vez e, quando ultrapassa a marca de três interrupções, é chamado de aborto espontâneo recorrente, podendo ser relacionado à alterações genéticas, anatômicas, hormonais, infecciosas, imunológicas e outras (CAETANO et al, 2006). 
No Brasil, o Código Penal Brasileiro, promulgado em 1940, permite o aborto no caso de não haver outro jeito de salvar a vida da mulher, em casos de estupro e quando há má formação congênita, como é o caso dos fetos anencéfalos.
Mulheres de baixa renda são as que mais recorrem a meios inadequados para realizar essa atividade depois, as que possuem um maior poder aquisitivo tem acesso às clínicas especializadas e com uma assistência qualificada, diferente das que não possuem esse acesso e acabam se submetendo a assistência precária, das quais as levam a condições clínicas graves como hemorragia vaginal abundante e fortes dores.
As razões para realizar um aborto são variadas, a saber: situação socioeconômica, incluindo pobreza, falta de suporte do parceiro e desemprego; preferências de constituição familiar, como postergar a maternidade ou deixar um espaço saudável entre as gravidezes; problemas de relacionamento com o marido ou parceiro; risco à saúde da mãe ou do bebê; estupro ou incesto. As causas mais próximas são a dificuldade de acesso a métodos contraceptivos ou falha na contracepção (WHO, 2006)[8].
Apesar de ser ilegal no Brasil, tal atividade é frequentemente realizada. Os dados de mortalidade materna por aborto em 2016 nos mostra a estatística tanto de abortos espontâneos quanto provocados, o que nos faz refletir se a solução é a legalização ou melhorar o acesso ao sistema de saúde. 
Considerando que para essa taxa de mortalidade diminuir é necessário um maior incentivo do planejamentofamiliar, assim como acompanhamento do pré-natal com profissionais qualificados que possam respeitar a opção pelo aborto.
OBJETIVO DA PESQUISA
 É um trabalho de cunho informativo, que visa reunir e explicar informações detalhadas acerca dos índices de mortalidade materna ocasionadas pelo aborto. Neste trabalho científico, visamos compreender diversas opiniões do determinado tema, onde trabalhamos com revisões de literatura e pesquisas.
DETALHAMENTO DO PLANO DO TRABALHO ESTATISTICO
 Trata-se de um estudo de caráter descritivo com abordagem quantitativa.
ESPECIFICAÇÃO DA AMOSTRA
 A pesquisa foi feita através de sites como: DATASUS e artigos já publicados no site Scielo, com populações de mulheres. A amostra é não probabilística com determinação de tamanho médio, com tipo de amostragem de conveniência.
PLANO DE COLETA DE DADOS E REALIZAÇÃO DA PESQUISA
 Os dados do trabalho foram coletados por artigos científicos e pelo site do DATASUS, mostrando o índice de óbitos maternos em 2016. Relata que em 2016 houve 48 casos de morte materna por abortos espontâneos e induzidos.
 O gráfico abaixo nos mostra que o número de óbitos materno em mulheres na faixa etária de 20 a 29 anos foi menor e na faixa etária de 30 a 39 anos foi maior comparado aos últimos quatro anos.
 N° de óbitos segundo época do ano em 2016
	Mês
	N° de casos
	
	Janeiro
	4
	
	Fevereiro
	9
	
	Março
	6
	
	Abril
	5
	
	Maio
	4
	
	Junho
	2
	
	Julho
	3 
	
	Agosto
	6
	
	
	
	
	
	Setembro
	2
	
	
	
	
	
	Outubro
	3
	
	
	
	
	
	Novembro
	4
	
	
	
	
	
	Dezembro
	0
	
	
	
	
	
	Total
	48
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
ANALISE DOS RESULTADOS
 Ao analisarmos os resultados da pesquisa, podemos observar que no ano de 2016 tivemos como média de mortes o número de 5,5. Observa-se também que o maior numero de óbitos são relacionados a abortos induzidos e consequentemente clandestinos. Analisa-se a faixa etária onde ocorrem mais mortes são a de mulheres de 30 a 39 anos.
 
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:
1.Ministerio da Saúde, disponível em: < http \\ www.datasus.gov.br acesso em : 24 de março de 2017.
2.DOMINGOS; MERIGHI. O aborto como causa de mortalidade materna: um pensar para o cuidar de enfermagem disponível em: www.scielo.br\pdf\ean\v14n1a 26.pdf acesso em 23 de março de 2017.
3.SCHOR,Néia; ALVARENGA, Algusta T. de. O aborto: Um resgate histórico e outros dados. Disponível em: www.scielo.com.br, acesso em 20 de março de 2017.
4. VIEIRA, Elisabeth Meloni. A Questão do aborto no brasil. Disponível em: www.scielo.com.br, Acesso em: 24 de março de 2017.

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