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Introdução a Filosofia Aula 4 Apostila IV

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IF – Aula 4
Lógica Menor
Raciocínio: conceitos e regras
I – Operações antecedentes e o Raciocínio
- Vejamos todas as operações do espírito humano, suas obras (imateriais) e os sinais orais ou materiais conclusivos:
Em primeiro lugar nosso conhecimento sempre começa com uma similitude (semelhança) do objeto que foi recebida dos sentidos graças à abstração (o espírito forma internamente uma IDÉIA ou CONCEITO MENTAL)... 
Operação = abstração e similitude;
Obra imaterial = ideia ou conceito mental
Sinal oral e material = não tem
No CONCEITO MENTAL OU IDEIA o espírito apreende e vê (SIMPLES APREENSÃO) uma certa essência, ou objeto de conceito (CONCEITO OBJETIVO);
Operação: simples apreensão;
Obra imaterial: não tem
Sinal oral ou material: o espírito designa esta IDEIA OU ESTE CONCEITO OBJETIVO por uma palavra (TERMO), QUE É POR SI SIGNIFICÁVEL POR UM SINAL GRÁFICO (PALAVRA ESCRITA), COMO “HOMEM”;
Uma vez apreendido ele poderá produzir EM SI MESMO um CONCEITO COMPLEXO detalhando o que foi apreendido.
Operação: reunião entre si dos conceitos simples;
Obra imaterial: definição complexa;
Sinal oral ou material: definição pronunciada (reunião dos termos e das palavras gráficas): animal racional;
ATÉ AQUI A PRIMEIRA OPERAÇÃO DO ESPÍRITO
DAQUI PARA FRENTE A SEGUNDA OPERAÇÃO DO ESPÍRITO
Daí o espírito constrói (COMPOSIÇÃO E DIVISÃO) UMA REUNIÃO DE DOIS CONCEITOS (SUJEITO E PREDICADO), DOS QUAIS ELE APREENDE A CONVENIÊNCIA OU NÃO CONVENIÊNCIA E QUE AFIRMA OU NEGA UM DO OUTRO, POR UM ATO SIMPLES (JUÍZO) QUE SE REFERE A ESTA REUNIÃO DE CONCEITOS OU PROPOSIÇÃO. ESTA TEM POR SINAL ORAL A PROPOSIÇÃO PRONUNCADA (REUNIÃO DE TERMOS E PALAVRAS: O HOMEM É UM ANIMAL RACIONAL.
Operação: composição e divisão;
Obra imaterial: reunião de dois conceitos ou proposição;
Sinal oral ou material: proposição pronunciada (reunião de termos e palavras).
TERCEIRA OPERAÇÃO DO ESPÍRITO
O espírito vê ou apreende um grupo de proposições (antecedente), como inferindo ou tornando necessariamente verdadeira uma outra proposição (consequente), que ele conclui das precedentes. É o RACIOCÍNIO. 
O raciocínio CONSTRÓI UMA REUNIÃO DE PROPOSIÇÕES, CHAMADA ARGUMENTAÇÃO;
A argumentação tem por sinal oral a Argumentação pronunciada (reunião de proposições pronunciadas): o homem é um animal racional; ora, todo o filósofo é um homem: logo, todo o filósofo é um animal racional;
II - NOÇÕES GERAIS SOBRE O RACIOCÍNIO
- é a terceira operação do espírito (intelecto);
- é o ato pelo qual o espírito, por meio do que já conhece, adquire um conhecimento novo;
- raciocinar é passar de uma coisa intelectualmente apreendida para uma outra coisa intelectualmente apreendida graças à primeira, e progredir deste modo de proposição em proposição a fim de conhecer a verdade inteligível: procedere de uno intelecto ad aliud, ad veritatem intelligibilem cognoscendam;
- implica num movimento progressivo de pensamento, ou um discurso, e por conseguinte uma sucessão de momentos, uma sucessão de “antes” e de “depois”;
- pelo raciocínio o espírito vai do conhecido para o desconhecido, adquiro algo novo, quer descobrindo uma verdade de que até então não suspeitava (invenção) quer estabelecendo ou estabilizando como certa uma verdade já descoberta, mas que só possuía imperfeitamente (juízo ou demonstração); 
- argumentação é o organismo lógico formado pelo antecedente (parte motora) e o consequente (parte movida ou causada);
- um dos principais argumentos que o nosso espírito é capaz de construir é o argumento dedutivo, conhecido como silogismo, porque parte dos primeiros princípios conhecidos universalmente e imediatamente pela inteligência extraindo dele uma conclusão mais particular. Isto é o que se chama DEDUÇÃO LÓGICA. Ex. Tudo o que é imaterial é indestrutível; ora, a alma humana é imaterial; logo, a alma humana é indestrutível.
- portanto, no silogismo, o Sujeito (alma humana) e o Predicado (indestrutível) que aparecem na conclusão estão unidos entre si por causa da sua união a um terceiro termo chamado termo médio (que é imaterial).
- o silogismo organiza o pensamento segundo a conexão dos termos (universais) entre si. O silogismo consiste em inferir ou deduzir uma proposição de um antecedente que manifesta (num terceiro termo) o meio ou a razão pela qual os dois termos dessa proposição devem ser unidos entre si. 
- DEFINIÇÃO FORMAL: É UMA ARGUMENTAÇÃO NA QUAL, DE UM ANTECEDENTE QUE UNE DOIS TERMOS A UM TERCEIRO, INFERE-SE UM CONSEQUENTE QUE UNE ESSE DOIS TERMOS ENTRE SI;
- EXTREMOS são os termos que se unem na qualidade de S e P na conclusão. 
- EXTREMO MAIOR OU TERMO MAIOR (T) É O PREDICADO DA CONCLUSÃO PORQUE TEM UMA EXTENSÃO MAIOR DO QUE O SUJEITO;
- O SUJEITO DA CONCLUSÃO É CHAMADO DE TERMO MENOR (t);
- O TERMO MÉDIO (M) É AQUELE QUE UNE OS DOIS OUTROS TERMOS E ESTES ESTÃO UNIDOS A ELE NAS PROPOSIÇÕES ANTECEDENTES; 
- AS DUAS PROPOSIÇÕES ANTECEDENTES, QUE CARREGAM OS TERMOS EXTREMOS LIGADOS AO TERMO MÉDIO, SÃO CHAMADAS DE PREMISSAS;
- A QUE CONTÉM O TERMO MAIOR (O PREDICADO DA CONCLUSÃO) É CHAMADA DE PREMISSA MAIOR;
- A QUE CONTÉM O TERMO MENOR (O SUJEITO DA CONCLUSÃO) É CHAMADA DE PREMISSA MENOR;
- UM SILOGISMO ENTÃO É FORMADO PELA PREMISSA MAIOR, PREMISSA MENOR E A CONCLUSÃO;
- OS SILOGISMOS DEVEM COMEÇAR ENTÃO SEMPRE PELA PREMISSA MAIOR;
- EX. TODO O HOMEM É MORTAL; ORA, PEDRO É HOMEM; LOGO, PEDRO É MORTAL;
OBS. SÓ CONSEGUIMOS IDENTIFICAR PEDRO COM MORTAL PORQUE O TERMO MÉDIO (HOMEM), QUE COMUNICA A MORTALIDADE A PEDRO, CONTÉM PEDRO EM SUA EXTENSÃO CONCEITUAL.
- ESTRUTURA DO SILOGISMO: 
ANTECEDENTES
TODO O HOMEM E MORTAL (PREMISSA MAIOR)
 M T
------------------ ORA, PEDRO É HOMEM --------------------(PREMISSA MENOR)
 t M
-------------------logo, Pedro é mortal (Conclusão)
 t T
- quanto à extensão e compreensão, assim se ocorre:
(maior) todo o homem é mortal (o homem inteiro faz parte da extensão de Mortal 
Menor – ora, Pedro é homem (Pedro inteiro faz parta da extensão de Homem)
Conclusão – log Pedro é mortal (Pedro inteiro faz parte da extensão Mortal)
- os princípios do raciocínio lógico são TRÊS:
a) princípio da identidade e do terceiro excluído – DUAS COISAS IDÊNTICAS A UMA MESMA TERCEIRA SÃO IDÊNTICAS ENTRE SI; E DUAS COISAS DAS QUAIS UMA É IDÊNTICA E A OUTRA SÃO IDÊNTICA A UMA MESMA TERCEIRA SÃO DIFERENTES ENTRE SI;
b) Dictum DE OMNI – TUDO O QUE É AFIRMADO UNIVERSALMENTE DE UM SUJEITO, É AFIRMADO DE TUDO O QUE ESTÁ CONTIDO NESSE SUJEITO;
EX. SE AFIRMAMOS QUE O HOMEM É MORTAL, ENTÃO ATRIBUÍMOS A MORTALIDADE A QUALQUER INDIVÍDUO HUMANO;
c) Dictum in nullo – TODO O QUE É UNIVERSALMENTE NEGADO DE UM SUJEITO, É NEGADO TAMBÉM DE TUDO O QUE ESTÁ CONTIDO NESSE SUJEITO
EX. SE NEGAMOS QUE O HOMEM É UM VEGETAL, ENTÃO QUALQUER INDIVÍDUO HUMANO NÃO SERÁ UM VEGETAL
- REGRAS DO SILOGISMO
A) QUE O SILOGISMO NÃO TENHA MAIS DO QUE TRÊS TERMOS; TENDO QUATRO OU SOMENTO DUAS NÃO HÁ CONCLUSÃO;
B) DUAS PREMISSAS NEGATIVASZ NADA RESULTA; NECESSÁRIO PREMISSAS SEMPRE POSITIVAS;
C) DE DUAS PREMISSAS PARTICULARES NADA RESULTA;

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