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1 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? 
 
Wilson Araújo – Direito Financeiro – Aula 076 - 078 
Orçamento Público 
 
Art. 48-A. Para os fins a que se refere o inciso II do parágrafo único do art. 48, os entes da 
Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso a informações referentes 
a: (Incluído pela Lei Complementar nº 131, de 2009). 
I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução 
da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes 
ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física 
ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório 
realizado; (Incluído pela Lei Complementar nº 131, de 2009). 
II – quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, 
inclusive referente a recursos extraordinários. (Incluído pela Lei Complementar nº 131, de 2009). 
 
Art. 49. As contas apresentadas pelo Chefe do Poder Executivo ficarão disponíveis, durante todo 
o exercício, no respectivo Poder Legislativo e no órgão técnico responsável pela sua elaboração, 
para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade. 
 
Parágrafo único. A prestação de contas da União conterá demonstrativos do Tesouro Nacional e 
das agências financeiras oficiais de fomento, incluído o Banco Nacional de Desenvolvimento 
Econômico e Social, especificando os empréstimos e financiamentos concedidos com recursos 
oriundos dos orçamentos fiscal e da seguridade social e, no caso das agências financeiras, 
avaliação circunstanciada do impacto fiscal de suas atividades no exercício. 
 
GOVERNO ELETRÔNICO 
O desenvolvimento de programas de Governo Eletrônico tem como princípio a utilização das 
modernas tecnologias de informação e comunicação (TICs) para democratizar o acesso à 
informação, ampliar discussões e dinamizar a prestação de serviços públicos com foco na 
eficiência e efetividade das funções governamentais. 
 
No Brasil, a política de Governo Eletrônico segue um conjunto de diretrizes que atuam em três 
frentes fundamentais: 
q Junto ao cidadão; 
q Na melhoria da sua própria gestão interna; 
q Na integração com parceiros e fornecedores. 
 
O que se pretende com o Programa de Governo Eletrônico brasileiro é a transformação das 
relações do Governo com os cidadãos, empresas e também entre os órgãos do próprio governo 
de forma a aprimorar a qualidade dos serviços prestados; promover a interação com empresas e 
 
 
2 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? 
 
indústrias; e fortalecer a participação cidadã por meio do acesso a informação e a uma 
administração mais eficiente. 
 
 
 
64. (FCC: TCE/PI/2014) A Lei Complementar nº 101/2000 estabelece, em seu artigo 48, que os 
meios eletrônicos são, dentre outros, instrumentos da transparência na gestão fiscal. Nesse 
sentido, é correto afirmar: 
(A) O Governo Eletrônico, por meio dos serviços e informações prestados via internet, bem como 
outros meios de comunicação, estão voltados ao particular, à eficiência interna, à cooperação e à 
gestão burocrática. 
(B) A exclusão digital é um fenômeno que, quando estudado, mostra o quadro geral do acesso das 
pessoas aos recursos de Tecnologia da Informação e Comunicação, evidenciando a quantidade de 
horas que elas deixam de passar em frente ao computador, quando se encontram em outras 
atividades diárias. 
(C) A Lei no 12.527/2011, de Acesso à Informação, estabelece diretrizes relacionadas à publicação, 
por parte das entidades privadas, dos recursos recebidos decorrentes de suas atividades, ao sigilo 
como regra, à divulgação de informações públicas, quando solicitado, e ao desenvolvimento do 
controle particular da Administração pública. 
(D) O Governo Eletrônico pode ser definido como o programa governamental direcionado à 
disponibilização de informações e serviços à sociedade através de novos canais de 
relacionamento entre governo e cidadãos, utilizando-se, para isto, de recursos de Tecnologia da 
Informação e Comunicação (TIC). 
(E) A transparência é inerente ao Estado Burocrático. Insere-se na democracia, permitindo o 
amplo acesso às comprovações de transferências documentais entre os departamentos, 
fomentando o interesse pelo controle formal exercido sobre as entidades públicas por meio do 
Tribunal de Contas e aplicando-se exclusivamente ao Poder Executivo. 
 
 
 
 
3 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? 
 
No Brasil, a política de Governo Eletrônico segue um conjunto de diretrizes que atuam em três 
frentes fundamentais: 
1. Junto ao cidadão; 
2. Na melhoria da sua própria gestão interna; 
3. Na integração com parceiros e fornecedores. 
 
A exclusão digital é um conceito dos campos teóricos que diz respeito às extensas camadas das 
sociedades que ficaram à margem do fenômeno da sociedade da informação e da expansão das 
redes digitais. 
 
12.527/2011 
Art. 1o Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito 
Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do 
art. 5o, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal. 
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei: 
I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, 
incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público; 
II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista 
e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios. 
 
O Estado Burocrático é fortemente centralizador e intervencionista e, ao mesmo tempo, de uma 
classe empresarial altamente dependente de autorizações, proteções e favores oficiais. 
 
Da Escrituração e Consolidação das Contas 
 
Nesta seção, dois objetivos são determinados. Em primeiro lugar, a par das normas de 
contabilidade pública já em vigor, preveem-se disposições especiais, que tratam de: 
q Registro das disponibilidades de caixa; Métodos de apuração de despesas e de 
contabilização de compromissos assumidos; 
q Abrangência das demonstrações contábeis; 
q Demonstração de receitas e despesas previdenciárias; 
q Escrituração de obrigações junto a terceiros, particularmente operações de crédito e 
despesas que restam a pagar; 
q Demonstração das variações patrimoniais. 
 
Além disso, prevê-se que as normas gerais para a consolidação das contas públicas sejam 
estabelecidas pelo órgão central de contabilidade da União, pelo menos enquanto não for 
implantado o Conselho de Gestão Fiscal, de que trata o art. 67 da LRF. Em segundo lugar, são 
fixados prazos a fim de que Estados e Municípios encaminhem suas contas ao Governo Federal, 
tendo em vista a consolidação dos correspondentes demonstrativos contábeis, por esfera de 
 
 
4 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? 
 
governo e nacionalmente (Municípios até 30 de abril, com cópia ao Executivo estadual; Estados, 
até 31 de maio). 
 
Art. 50. Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escrituração das contas 
públicas observará as seguintes: 
I - a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos vinculados a 
órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada; 
II - a despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de competência, 
apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de caixa; 
III - as demonstrações contábeis compreenderão, isolada e conjuntamente, as transações e 
operações de cada órgão, fundo ou entidade da administração direta, autárquica efundacional, 
inclusive empresa estatal dependente; 
IV - as receitas e despesas previdenciárias serão apresentadas em demonstrativos financeiros e 
orçamentários específicos; 
V - as operações de crédito, as inscrições em Restos a Pagar e as demais formas de financiamento 
ou assunção de compromissos junto a terceiros, deverão ser escrituradas de modo a evidenciar o 
montante e a variação da dívida pública no período, detalhando, pelo menos, a natureza e o tipo 
de credor; 
VI - a demonstração das variações patrimoniais dará destaque à origem e ao destino dos recursos 
provenientes da alienação de ativos. 
§ 1o No caso das demonstrações conjuntas, excluir-se-ão as operações intragovernamentais. 
§ 2o A edição de normas gerais para consolidação das contas públicas caberá ao órgão central de 
contabilidade da União, enquanto não implantado o conselho de que trata o art. 67. 
§ 3o A Administração Pública manterá sistema de custos que permita a avaliação e o 
acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial. 
 
Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional 
e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua 
divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público. 
§ 1o Os Estados e os Municípios encaminharão suas contas ao Poder Executivo da União nos 
seguintes prazos: 
I - Municípios, com cópia para o Poder Executivo do respectivo Estado, até trinta de abril; 
II - Estados, até trinta e um de maio. 
 
§ 2o O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até que a situação seja 
regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de 
crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária. 
 
 
 
Do Relatório Resumido da Execução Orçamentária 
 
 
5 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? 
 
 
Art. 52. O relatório a que se refere o § 3o do art. 165 da Constituição abrangerá todos os Poderes 
e o Ministério Público, será publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre e 
composto de: 
I - balanço orçamentário, que especificará, por categoria econômica, as: 
a) receitas por fonte, informando as realizadas e a realizar, bem como a previsão atualizada; 
b) despesas por grupo de natureza, discriminando a dotação para o exercício, a despesa liquidada 
e o saldo; 
II - demonstrativos da execução das: 
a) receitas, por categoria econômica e fonte, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada 
para o exercício, a receita realizada no bimestre, a realizada no exercício e a previsão a realizar; 
b) despesas, por categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando dotação 
inicial, dotação para o exercício, despesas empenhada e liquidada, no bimestre e no exercício; 
c) despesas, por função e subfunção. 
§ 1o Os valores referentes ao refinanciamento da dívida mobiliária constarão destacadamente 
nas receitas de operações de crédito e nas despesas com amortização da dívida. 
 
Art. 53. Acompanharão o Relatório Resumido demonstrativos relativos a: 
I - apuração da receita corrente líquida, na forma definida no inciso IV do art. 2o, sua evolução, 
assim como a previsão de seu desempenho até o final do exercício; 
II - receitas e despesas previdenciárias a que se refere o inciso IV do art. 50; 
III - resultados nominal e primário; 
IV - despesas com juros, na forma do inciso II do art. 4o; 
V - Restos a Pagar, detalhando, por Poder e órgão referido no art. 20, os valores inscritos, os 
pagamentos realizados e o montante a pagar. 
§ 1o O relatório referente ao último bimestre do exercício será acompanhado também de 
demonstrativos: 
I - do atendimento do disposto no inciso III do art. 167 da Constituição, conforme o § 3o do art. 
32; 
II - das projeções atuariais dos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores 
públicos; 
III - da variação patrimonial, evidenciando a alienação de ativos e a aplicação dos recursos dela 
decorrentes. 
§ 2o Quando for o caso, serão apresentadas justificativas: 
I - da limitação de empenho; 
II - da frustração de receitas, especificando as medidas de combate à sonegação e à evasão fiscal, 
adotadas e a adotar, e as ações de fiscalização e cobrança. 
Neste item, cuidam as normas da LRF de especificar, em caráter nacional, os parâmetros 
necessários à elaboração do chamado Relatório Resumido da Execução Orçamentária. Trata-se de 
documento cuja publicação é comandada pela própria Constituição Federal, por intermédio de 
seu § 3º do art. 165, devendo ocorrer em até trinta dias após o encerramento de cada bimestre. 
 
 
6 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você? 
 
O Relatório Resumido da Execução Orçamentária é composto de duas peças básicas e de alguns 
demonstrativos de suporte. As peças básicas são o balanço orçamentário, cuja função é 
especificar, por categoria econômica, as receitas e as despesas, e o demonstrativo de execução 
das receitas (por categoria econômica e fonte) e das despesas (por categoria econômica, grupo de 
natureza, função e subfunção). 
Nessas peças, devem os valores referentes ao refinanciamento da dívida mobiliária ser 
destacados dentre as demais receitas de operações de crédito. Já os demonstrativos de suporte 
visam evidenciar a receita corrente líquida, as receitas e despesas previdenciárias, os resultados 
primário e nominal, as despesas com juros e os valores inscritos em restos a pagar. 
Tratando-se do Relatório de último bimestre de cada exercício, exige-se a demonstração das 
projeções atuariais dos regimes de previdência social, da variação patrimonial e da conformidade 
do montante das operações de crédito com aquele das despesas de capital, nos termos previstos 
no inciso III do art. 167 da Constituição. 
As limitações impostas ao empenho de dotações devem ser justificadas, assim como relacionadas 
as medidas destinadas à elevação da arrecadação, no caso de frustração na previsão de receitas. 
O quadro a seguir apresenta um modelo do Relatório Resumido de Execução Orçamentária – 
RREO publicado pela Secretaria do Tesouro Nacional. Todos os Municípios brasileiros (inclusive 
aqueles que possuírem menos de 50 mil habitantes) deverão apresentar o RREO a cada bimestre, 
sob risco de punições fiscais e penais. 
O RREO e seus demonstrativos abrangerão os órgãos da Administração Direta, dos Poderes e 
entidades da Administração Indireta , constituídas pelas autarquias, fundações, fundos especiais, 
empresas públicas e sociedades de economia mista que recebem recursos dos Orçamentos Fiscal 
e da Seguridade Social, inclusive sob a forma de subvenções para pagamento de pessoal e de 
custeio, ou de auxílios para pagamento de despesas de capital, excluídas, neste caso, aquelas 
empresas lucrativas que recebam recursos para aumento de capital. O RREO será elaborado e 
publicado pelo Poder Executivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
 
Do Relatório de Gestão Fiscal 
 
Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos 
no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo: 
I - Chefe do Poder Executivo; 
II - Presidente e demais membros da Mesa Diretora ou órgão decisório equivalente, conforme 
regimentos internos dos órgãos do Poder Legislativo; 
III - Presidente de Tribunal e demais membros de Conselho de Administração ou órgão decisório 
equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Judiciário; 
IV - Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados. 
 
Parágrafo único. O relatório também será assinado pelas autoridades responsáveis pela 
administração financeira e pelo controle interno, bem como por outras definidas por ato próprio 
de cada Poder ou órgão referido no art. 20. 
 
 
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Art. 55. O relatório conterá: 
I - comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dos seguintes montantes: 
a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas; 
b) dívidas consolidada e mobiliária; 
c) concessão de garantias; 
d) operações de crédito, inclusive por antecipação de receita; 
e) despesas de que trata o inciso II do art. 4o; 
II - indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites; 
III - demonstrativos, no último quadrimestre: 
a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro; 
b) da inscrição em Restos a Pagar, das despesas: 
1) liquidadas; 
2) empenhadas e não liquidadas, inscritas por atenderem a uma das condições do inciso II do art. 
41; 
3) empenhadas e não liquidadas, inscritas até o limite do saldo da disponibilidade de caixa; 
4) não inscritas por falta de disponibilidade de caixa e cujos empenhos foram cancelados; 
c) do cumprimento do disposto no inciso II e na alínea b do inciso IV do art. 38. 
 
§ 1o O relatório dos titulares dos órgãos mencionados nos incisos II, III e IV do art. 54 conterá 
apenas as informações relativas à alínea a do inciso I, e os documentos referidos nos incisos II e 
III. 
§ 2o O relatório será publicado até trinta dias após o encerramento do período a que 
corresponder, com amplo acesso ao público, inclusive por meio eletrônico. 
 
Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos 
no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo: 
II - Presidente e demais membros da Mesa Diretora ou órgão decisório equivalente, conforme 
regimentos internos dos órgãos do Poder Legislativo; 
III - Presidente de Tribunal e demais membros de Conselho de Administração ou órgão decisório 
equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Judiciário; 
IV - Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados. 
§ 1o O relatório dos titulares dos órgãos mencionados nos incisos II, III e IV do art. 54 conterá 
apenas as informações relativas à alínea a do inciso I, e os documentos referidos nos incisos II e 
III. 
§ 2o O relatório será publicado até trinta dias após o encerramento do período a que 
corresponder, com amplo acesso ao público, inclusive por meio eletrônico. 
 
I - comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dos seguintes montantes: 
a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas; 
 
 
 
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§ 1o O relatório dos titulares dos órgãos mencionados nos incisos II, III e IV do art. 54 conterá 
apenas as informações relativas à alínea a do inciso I, e os documentos referidos nos incisos II e 
III. 
§ 2o O relatório será publicado até trinta dias após o encerramento do período a que 
corresponder, com amplo acesso ao público, inclusive por meio eletrônico. 
 
II - indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites; 
 
III - demonstrativos, no último quadrimestre: 
a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro; 
b) da inscrição em Restos a Pagar, das despesas: 
1) liquidadas; 
2) empenhadas e não liquidadas, inscritas por atenderem a uma das condições do inciso II do art. 
41; 
3) empenhadas e não liquidadas, inscritas até o limite do saldo da disponibilidade de caixa; 
4) não inscritas por falta de disponibilidade de caixa e cujos empenhos foram cancelados; 
c) do cumprimento do disposto no inciso II e na alínea b do inciso IV do art. 38. 
 
§ 1o O relatório dos titulares dos órgãos mencionados nos incisos II, III e IV do art. 54 conterá 
apenas as informações relativas à alínea a do inciso I, e os documentos referidos nos incisos II e 
III. 
§ 2o O relatório será publicado até trinta dias após o encerramento do período a que 
corresponder, com amplo acesso ao público, inclusive por meio eletrônico. 
 
§ 3o O descumprimento do prazo a que se refere o § 2o sujeita o ente à sanção prevista no § 2o 
do art. 51. 
§ 4o Os relatórios referidos nos arts. 52 e 54 deverão ser elaborados de forma padronizada, 
segundo modelos que poderão ser atualizados pelo conselho de que trata o art. 67. 
 
Art. 51 § 2o O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até que a situação seja 
regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de 
crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária. 
 
Do ponto de vista do regime de finanças públicas implantado com a LRF, o Relatório de Gestão 
Fiscal ocupa posição central no que diz respeito ao acompanhamento das atividades financeiras 
do Estado. Cada um dos Poderes, além do Ministério Público, deve emitir o seu próprio Relatório 
de Gestão Fiscal, abrangendo todas as variáveis imprescindíveis à consecução das metas fiscais e 
à observância dos limites fixados para despesas e dívida. Constam, portanto, do Relatório: 
 
 
 
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q As informações necessárias à verificação da conformidade, com os limites de que trata a 
LRF, das despesas com pessoal, das dívidas consolidada e mobiliária, da concessão de 
garantias, das operações de crédito e das despesas com juros; 
q Elenco de medidas adotadas com vistas à adequação das variáveis fiscais aos seus 
respectivos limites; tratando-se do último quadrimestre, demonstração do montante das 
disponibilidades ao final do exercício financeiro e das despesas inscritas em restos a pagar. 
 
 
QUESTÕES 
 
1. (FCC: TRT 19ª R/2014) O Poder Judiciário Federal publicou documento referente ao período de 
setembro a dezembro de 2010, assinado, inclusive, pelo responsável pelo controle interno, 
contendo as seguintes informações: comparativo da despesa com pessoal com o limite da Lei de 
Responsabilidade Fiscal −LRF, dis nguindo a realizada com ina vos e pensionistas; demonstra vo 
do último quadrimestre referente à disponibilidade de caixa em 31/12; inscrição de restos a pagar. 
O documento publicado foi o 
(A) Relatório Resumido da Execução Orçamentária. 
(B) Relatório de Gestão Fiscal. 
(C) Relatório Comparativo entre as Metas Fixadas e os Resultados Alcançados. 
(D) Anexos do Balanço Patrimonial com base em 31/12/10. 
(E) Relatório Gerencial Quadrimestral. 
 
2. (FCC: TRT 13ª R/2014) Uma das inovações trazidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal foi a 
necessidade de emissão do Relatório de Gestão Fiscal por parte dos titulares de Poderes e Órgãos 
da Administração pública, o que inclui o TRT da 13ª Região. Deve estar presente nesse relatório: 
(A) medida corretiva a adotar se ultrapassado o limite de gastos com pessoal. 
(B) resultado nominal. 
(C) demonstrativo relativo à apuração da receita corrente líquida. 
(D) relação dos restos a pagar inscritos, os pagamentos realizados e o montante a pagar . 
(E) demonstrativo das despesas, por função e subfunção. 
 
Art. 55 II - indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer dos 
limites; 
Art. 53. Acompanharão o Relatório Resumido demonstrativos relativos a: 
I - apuração da receita corrente líquida, na forma definida no inciso IV do art. 2o, sua evolução, 
assim como a previsão de seu desempenho até o final do exercício; 
II - receitas e despesas previdenciárias a que se refere o inciso IV do art. 50; 
III - resultados nominal e primário; 
IV - despesas com juros, na forma do inciso II do art. 4o; 
V - Restos a Pagar, detalhando, por Poder e órgão referido no art. 20, os valores inscritos, os 
pagamentos realizados e o montante a pagar. 
 
 
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Art. 52. O relatório a que se refere o § 3o do art. 165 da Constituição abrangerá todos os Poderes 
e o Ministério Público, será publicadoaté trinta dias após o encerramento de cada bimestre e 
composto de: 
II - demonstrativos da execução das: 
a) receitas, por categoria econômica e fonte, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada 
para o exercício, a receita realizada no bimestre, a realizada no exercício e a previsão a realizar; 
b) despesas, por categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando dotação 
inicial, dotação para o exercício, despesas empenhada e liquidada, no bimestre e no exercício; 
c) despesas, por função e subfunção. 
 
3. (FCC: TRF 3ª R/2014) A Lei de Responsabilidade Fiscal estabeleceu regras de gestão responsável 
não só aos entes da federação, como também aos Poderes, o que inclui o Poder Judiciário Federal 
e, por consequência, o TRF da 3ª Região. Dessa forma, o Presidente do Tribunal deverá emitir, 
quadrimestralmente, o Relatório de Gestão Fiscal que conterá 
(A) despesas por grupo de natureza, discriminando a dotação para o exercício, a despesa liquidada 
e o saldo. 
(B) execução das despesas por função e subfunção. 
(C) restos a pagar, detalhando os valores inscritos, os pagamentos realizados e o montante a pagar. 
(D) variação patrimonial, evidenciado a alienação de ativos e a aplicação dos recursos dela 
decorrentes. 
(E) comparativo com os limites da despesa total com pessoal, distinguindo-a com inativos e 
pensionistas. 
 
4. (FCC: TCE/RS/2014) Visando garantir a transparência das contas públicas, a Lei de 
Responsabilidade Fiscal exigiu a emissão do Relatório de Gestão Fiscal. Levando-se em conta sua 
elaboração, considere: 
I. Os relatórios devem ser elaborados bimestralmente pelos poderes executivo, legislativo e 
judiciário. 
II. Os Tribunais de Contas da União, Estados e Municípios, por serem órgãos de controle externo, 
não estão obrigados a emitir o Relatório de Gestão Fiscal. 
III. Deverão ser elaborados quadrimestralmente e assinados pelo chefe do poder, autoridade 
responsável pela administração financeira e pelo controle interno. 
IV. Deverão ser elaborados e publicados em até trinta dias do bimestre que se referir, devendo 
ser acompanhados dos demonstrativos da receita corrente líquida, das receitas e despesas 
previdenciárias, dos resultados primário e nominal entre outros. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
( A) I e II. 
( B) I e III. 
(C) II e IV. 
(D) II e III. 
(E) III. 
 
 
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Art. 52. O relatório a que se refere o § 3o do art. 165 da Constituição abrangerá todos os Poderes 
e o Ministério Público, será publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre e 
composto de: 
Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos 
no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo: 
I - Chefe do Poder Executivo; 
II - Presidente e demais membros da Mesa Diretora ou órgão decisório equivalente, conforme 
regimentos internos dos órgãos do Poder Legislativo; 
III - Presidente de Tribunal e demais membros de Conselho de Administração ou órgão decisório 
equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Judiciário; 
IV - Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados. 
Art. 54 Parágrafo único. O relatório também será assinado pelas autoridades responsáveis pela 
administração financeira e pelo controle interno, bem como por outras definidas por ato próprio 
de cada Poder ou órgão referido no art. 20. 
5. (TCU/2013) O relatório resumido da execução orçamentária abrange os recursos das entidades 
da administração indireta que recebem recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social, 
incluídos aqueles sob a forma de subvenções para pagamento de pessoal ou de outras despesas 
correntes e de capital. 
 
6. (TRT 12ª R/2014: AJ AD) Considere as despesas a seguir, referentes ao Poder Judiciário de um 
Estado (Governo Estadual) e ao exercício financeiro de X1 (valores expressos em milhares de 
reais): 
 
 
A Receita Corrente Líquida no exercício financeiro de X1 foi R$ (mil) 2.000.000,00. Sendo assim, 
com base na Lei de Responsabilidade Fiscal, é correto afirmar que o Poder Judiciário Estadual, em 
X1 e em milhares de reais, 
(A) precisa reduzir a despesa total com pessoal em 8.000,00 para poder fazer alteração na estrutura 
de carreira que aumente despesa com pessoal. 
(B) gastou 12.000,00 a menos do que o limite prudencial de despesa total com pessoal. 
(C) gastou 10.000,00 a menos do que o limite máximo de despesa total com pessoal. 
 
 
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(D) precisa reduzir a despesa total com pessoal em 2.000,00 para poder criar cargos, empregos ou 
funções. 
(E) ultrapassou o limite pelo qual deveria ser alertado pelo Tribunal de Contas (limite de alerta) em 
14.000,00. 
 
 
 
7. (TRT 16ª R/2014: CONTABILIDADE) De acordo com o Relatório de Gestão Fiscal, considere as 
seguintes despesas com pessoal empenhadas, liquidadas e pagas, no período de janeiro a 
dezembro de 2013, por determinado ente público. 
 
As despesas líquidas com pessoal, de acordo com a Lei Complementar nº 101/00 − LRF, somam 
(A) R$ 810.000,00. 
(B) R$ 915.000,00. 
(C) R$ 775.000,00. 
(D) R$ 795.000,00. 
(E) R$ 765.000,00. 
 
 
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ORÇAMENTO IMPOSITIVO 
EMENDAS IMPOSITIVAS 
ORÇAMENTO PARCIALMENTE IMPOSITIVO 
Emenda Constitucional nº 86/2015 
(DOU 18/03/2015) 
 
 
 
 
 
 
 
 
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NATUREZA JURÍDICA DO ORÇAMENTO 
SENTIDO FORMAL 
 
Lei em sentido formal representa todo ato normativo emanado de um órgão com competência 
legislativa, sendo o conteúdo irrelevante. 
Lei de efeito concreto, individual, pois seu conteúdo assemelha-se aos atos administrativos 
individuais ou concretos. 
 
 
 
 
 
 
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ELABORAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ARTIGO 166 
Emenda Constitucional nº 86/2015 
(DOU 18/03/2015) 
EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA IMPOSITIVA 
 
§ 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% 
(um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado 
pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços 
públicos de saúde. 
 
 
 
 
 
 
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§ 10. A execução do montante destinado a ações e serviços públicos de saúde previsto no § 9º, 
inclusive custeio, será computada para fins do cumprimento do inciso I do § 2º do art. 198, vedada 
a destinação para pagamento de pessoal ou encargos sociais. 
 
ART. 198 § 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em 
ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais 
calculados sobre: 
I - no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro, não podendo 
ser inferior a 15% (quinze por cento); (Inciso alterado pela Emenda Constitucional nº 86/2015 - 
DOU 18/03/2015) 
 
O percentual de 15% estabelecido pela EC 86 será alcançado de forma gradual, sendo 13,2% em 
2016; 13,7% em 2017; 14,1% em 2018; 14,5% em 2019 e apenas em 2020 será aplicado o 
percentual de 15% da receita corrente líquida em ações e serviços de saúde de forma plena 
(artigo 2o, da EC 86). 
 
§ 10. A execução do montante destinado a ações e serviços públicos de saúde previsto no § 9º, 
inclusive custeio, será computada para fins do cumprimento do inciso I do § 2º do art. 198, vedada 
a destinação para pagamento de pessoal ou encargos sociais. 
 
§ 11. É obrigatória a execução orçamentária e financeira das programaçõesa que se refere o § 9º 
deste artigo, em montante correspondente a 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da 
receita corrente líquida realizada no exercício anterior, conforme os critérios para a execução 
equitativa da programação definidos na lei complementar prevista no § 9º do art. 165. 
 
 
 
 
 
 
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ART. 165 § 9º - Cabe à lei complementar: 
I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano 
plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual; 
II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem 
como condições para a instituição e funcionamento de fundos. 
III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos que serão adotados 
quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de restos a pagar e limitação das 
programações de caráter obrigatório, para a realização do disposto no § 11 do art. 166. (Inciso 
inserido pela Emenda Constitucional nº 86/2015 - DOU 18/03/2015) 
 
ART. 166, § 18. Considera-se equitativa a execução das programações de caráter obrigatório que 
atenda de forma igualitária e impessoal às emendas apresentadas, independentemente da 
autoria. 
 
§ 12. As programações orçamentárias previstas no § 9º deste artigo não serão de execução 
obrigatória nos casos dos impedimentos de ordem técnica. 
PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 40, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2014 
Os ministros de estado da fazenda, do planejamento, orçamento e gestão, chefe da controladoria-
geral da união e chefe da secretaria de relações institucionais da presidência da república,... 
 
Art. 2º (...) § 1º Serão considerados impedimentos de ordem técnica: 
I - a não indicação do beneficiário e do valor da emenda nos prazos estabelecidos nesta Portaria; 
II - a não apresentação do plano de trabalho no prazo previsto no inciso IV do art. 4º ou não 
realização da complementação e dos ajustes solicitados no plano de trabalho no prazo previsto 
no inciso VI do art. 4º; 
III - a desistência da proposta por parte do proponente; 
IV - a incompatibilidade do objeto proposto com a finalidade da ação orçamentária; 
V - a incompatibilidade do objeto proposto com o programa do órgão ou entidade executora; 
VI - a falta de razoabilidade do valor proposto, a incompatibilidade do valor proposto com o 
cronograma de execução do projeto ou proposta de valor que impeça a conclusão de uma etapa 
útil do projeto; 
VII - a não aprovação do plano de trabalho; e 
VIII - outras razões de ordem técnica, devidamente justificadas 
 
 
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§ 13. Quando a transferência obrigatória da União, para a execução da programação prevista no 
§ 11 deste artigo, for destinada a Estados, ao Distrito Federal e a Municípios, independerá da 
adimplência do ente federativo destinatário e não integrará a base de cálculo da receita corrente 
líquida para fins de aplicação dos limites de despesa de pessoal de que trata o caput do art. 169. 
 
§ 14. No caso de impedimento de ordem técnica, no empenho de despesa que integre a 
programação, na forma do § 11 deste artigo, serão adotadas as seguintes medidas: 
 
I - até 120 (cento e vinte) dias após a publicação da lei orçamentária, o Poder Executivo, o Poder 
Legislativo, o Poder Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública enviarão ao Poder 
Legislativo as justificativas do impedimento; 
 
 
 
II - até 30 (trinta) dias após o término do prazo previsto no inciso I, o Poder Legislativo indicará ao 
Poder Executivo o remanejamento da programação cujo impedimento seja insuperável; 
III - até 30 de setembro ou até 30 (trinta) dias após o prazo previsto no inciso II, o Poder Executivo 
encaminhará projeto de lei sobre o remanejamento da programação cujo impedimento seja 
insuperável; 
IV - se, até 20 de novembro ou até 30 (trinta) dias após o término do prazo previsto no inciso III, 
o Congresso Nacional não deliberar sobre o projeto, o remanejamento será implementado por 
ato do Poder Executivo, nos termos previstos na lei orçamentária. 
Art. 167, VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria 
de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa; 
 
Art. 167, § 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria 
de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, 
tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas 
funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa 
prevista no inciso VI deste artigo. (Parágrafo acrescentado pela Emenda Constitucional nº 
85/2015, de 27/02/2015 - DOU 27/02/2015) 
 
§ 15. Após o prazo previsto no inciso IV do § 14, as programações orçamentárias previstas no § 11 
não serão de execução obrigatória nos casos dos impedimentos justificados na notificação 
prevista no inciso I do § 14. 
 
 
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§ 16. Os restos a pagar poderão ser considerados para fins de cumprimento da execução financeira 
prevista no § 11 deste artigo, até o limite de 0,6% (seis décimos por cento) da receita corrente 
líquida realizada no exercício anterior. 
 
§ 11. É obrigatória a execução orçamentária e financeira das programações a que se refere o § 9º 
deste artigo, em montante correspondente a 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da 
receita corrente líquida realizada no exercício anterior,... 
 
§ 17. Se for verificado que a reestimativa da receita e da despesa poderá resultar no não 
cumprimento da meta de resultado fiscal estabelecida na lei de diretrizes orçamentárias, o 
montante previsto no § 11 deste artigo poderá ser reduzido em até a mesma proporção da 
limitação incidente sobre o conjunto das despesas discricionárias.

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