Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Gabarito A´lgebra Linear: AD2 - CEDERJ Mauro Rincon & Ma´rcia Fampa - 2005 Tutores: Rodrigo Olimpio e Cristina Lopes 1a Questa˜o) Soluc¸a˜o: a) Considere o sistema 2x1 + x2 + 3x3 − x4 = 1 x1 − 6x2 − x3 − 2x4 = 2 −x1 + 2x2 + x3 = −2 2x1 + 5x2 + 3x3 + x4 = 1 (1) a) Me´todo de Gauss-Jordan O sistema linear acima pode ser representado por: 2 1 3 −1 1 −6 −1 −2 −1 2 1 0 2 5 3 1 x1 x2 x3 x4 = 1 2 −2 1 1a Etapa) Formaremos a matriz aumentada [A|b]. A matriz aumentada e´ dada por: [A|b] = 2 1 3 −1 | 1 1 −6 −1 −2 | 2 −1 2 1 0 | −2 2 5 3 1 | 1 2a Etapa) Transformaremos a matriz aumentada a` sua forma escada reduzida por linhas, usando operac¸o˜es elementares em suas linhas. [A|b] = 2 1 3 −1 | 1 1 −6 −1 −2 | 2 −1 2 1 0 | −2 2 5 3 1 | 1 Dividindo a primeira linha por 2 obtemos: 1 1/2 3/2 −1/2 | 1/2 1 −6 −1 −2 | 2 −1 2 1 0 | −2 2 5 3 1 | 1 Fazendo L2 ↔ L2 − L1 , L3 ↔ L3 + L1 e L4 ↔ L4 − 2L1, obtemos 1 1/2 3/2 −1/2 | 1/2 0 −13/2 −5/2 −3/2 | 3/2 0 5/2 5/2 −1/2 | −3/2 0 4 0 2 | 0 Multiplicando L2 por −2/13, encontramos ii 1 1/2 3/2 −1/2 | 1/2 0 1 5/13 3/13 | −3/13 0 5/2 5/2 −1/2 | −3/2 0 4 0 2 | 0 Fazendo L3 ↔ L3 − 52L2 e L4 ↔ L4 − 4L2, obtemos 1 1/2 3/2 −1/2 | 1/2 0 1 5/13 3/13 | −3/13 0 0 20/13 −14/13 | −12/13 0 0 −20/13 14/13 | 12/13 iii Multiplicando agora L3 por 13/20 1 1/2 3/2 −1/2 | 1/2 0 1 5/13 3/13 | −3/13 0 0 1 −7/10 | −3/5 0 0 −20/13 14/13 | 12/13 Fazendo L4 ↔ L4 + 2013L3 ficamos com 1 1/2 3/2 −1/2 | 1/2 0 1 5/13 3/13 | −3/13 0 0 1 −7/10 | −3/5 0 0 0 0 | 0 Calculando L1 ↔ L1 − 12L2, obtemos 1 0 17/13 −8/13 | 8/13 0 1 5/13 3/13 | −3/13 0 0 1 −7/10 | −3/5 0 0 0 0 | 0 E finalmente, fazendo L1 ↔ L1 − 1713L3 e em seguida L2 ↔ L2 − 513L3, encontramos 1 0 0 3/10 | 7/5 0 1 0 1/2 | 0 0 0 1 −7/10 | −3/5 0 0 0 0 | 0 (2) iv O sistema linear correspondente a` matriz (2) na forma escada reduzida por linhas e´ dado por: x1 + 3 10 x4 = 7 5 x2 + 1 2 x4 = 0 x3 − 710x4 = −35 (3) e tem exatamente as mesmas soluc¸o˜es do sistema original (1). 3a Etapa) Resolver o sistema linear obtido na Etapa 2. Resolvendo cada equac¸a˜o para a inco´gnita correspondente ao primeiro elemento na˜o-nulo de cada linha na˜o-nula do sistema linear (3), temos: x1 = 7 5 − 3 10 r x2 = −12r x3 = −35 + 710r x4 = r (4) onde r e´ um nu´mero real arbitra´rio. Logo (4) e´ a soluc¸a˜o do sistema linear dado (1). Como r pode assumir qualquer valor real, o sistema dado (1) tem uma infinidade de soluc¸o˜es. v b) Seja A = [aij] = 2 1 3 −1 1 −6 −1 −2 −1 2 1 0 2 5 3 1 a matriz dos coeficientes. Podemos expandir o determinante em relac¸a˜o a` uma linha ou coluna. E´ claro que e´ melhor expandir em relac¸a˜o a uma linha ou coluna que tenha o maior nu´mero de zeros, ja´ que, nesse caso, os cofatores Aij dos aij que sa˜o nulos na˜o precisam ser calculados, uma vez que aijAij = (0)(Aij) = 0. Expandindo, enta˜o, em relac¸a˜o a` terceira linha, obtemos: det(A) = a31A31 + a32A32 + a33A33 + a34A34 (5) Aij = (−1)i+jdet(Mij) onde Mij e´ o determinante menor de aij. Assim, temos: A31 = (−1)3+1det(M31) = (−1)4 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 1 3 −1 −6 −1 −2 5 3 1 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ (6) vi A32 = (−1)3+2det(M32) = (−1)5 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 2 3 −1 1 −1 −2 2 3 1 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ (7) A33 = (−1)3+3det(M33) = (−1)6 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 2 1 −1 1 −6 −2 2 5 1 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ (8) A34 na˜o vamos calcular pois a34 = 0. Expandindo det(M31) = ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 1 3 −1 −6 −1 −2 5 3 1 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ em relac¸a˜o a` primeira linha, por exemplo, temos: det(M31) = (1)(−1)1+1 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣ −1 −2 3 1 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣+ 3(−1) 1+2 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣ −6 −2 5 1 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣+ (−1)(−1) 1+3 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣ −6 −1 5 3 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣ = 1(5)− 3(4)− 1(−13) = 6 De maneira ana´loga para det(M32) e det(M33) temos det(M32) = ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 2 3 −1 1 −1 −2 2 3 1 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ = vii = (2)(−1)1+1 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣ −1 −2 3 1 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣+ 3(−1) 1+2 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 1 −2 2 1 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣+ (−1)(−1) 1+3 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 1 −1 2 3 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣ = 2(5)− 3(5)− 1(5) = −10 e det(M33) = ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 2 1 −1 1 −6 −2 2 5 1 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ = = (2)(−1)1+1 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣ −6 −2 5 1 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣+ 1(−1) 1+2 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 1 −2 2 1 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣+ (−1)(−1) 1+3 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 1 −6 2 5 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣ = = 2(4)− 1(5)− 1(17) = −14 Logo, temos de (6), (7) e (8) que A31 = (1)(6) = 6 A32 = (−1)(−10) = 10 A33 = (1)(−14) = −14 viii Substituindo esses valores em (5) temos: det(A) = (−1)(6) + 2(10) + 1(−14) + 0(A34) det(A) = −6 + 20− 14 + 0 det(A) = 0 2a Questa˜o) a) Para determinarmos a matriz inversa dos coeficientes, faremos uso da forma escada reduzida por linhas. Para isso consideremos a matriz aumentada A = [C|I] onde C e´ matriz dos coeficientes e I e´ a matriz identidade 3× 3. A = 2 1 3 1 0 0 −1 2 1 0 1 0 2 5 3 0 0 1 Agora precisamos fazer operac¸o˜es sucessivas nas linhas para chegar a sua forma escada reduzida por linhas. Primeiro faremos com que o primeiro elemento na˜o nulo de cada linha da matriz dos coeficientes seje 1. Assim temos: A = 2 1 3 1 0 0 −1 2 1 0 1 0 2 5 3 0 0 1 L1 × 1 2 ⇒ 1 1 2 3 2 1 2 0 0 −1 2 1 0 1 0 2 5 3 0 0 1 L2 ← L1 + L2 ⇒ 1 1 2 3 2 1 2 0 0 0 5 2 5 2 1 2 1 0 2 5 3 0 0 1 L3 ← L3 − 2× L1 ⇒ 1 1 2 3 2 1 2 0 0 0 5 2 5 2 1 2 1 0 0 4 0 −1 0 1 Retira-se a primeira linha da matriz e faz-se o mesmo na nova matriz: ix 0 5 2 5 2 1 2 1 0 0 4 0 −1 0 1 L1 × 25 ⇒ 0 1 1 1 5 2 5 0 0 4 0 −1 0 1 L2 ← L2 − 4× L1 ⇒ 0 1 1 1 5 2 5 0 0 0 −4 −9 5 −8 5 1 L2 ← −14 × L2 ⇒ 0 1 1 1 5 2 5 0 0 0 1 9 20 2 5 −1 4 Logo chegamos a seguinte matriz: 1 1 2 3 2 1 2 0 0 0 1 1 1 5 2 5 0 0 0 1 9 20 2 5 −1 4 Lembrando que precisamos botar na forma escada reduzida por linhas a matriz dos coeficientes, isto e´, as treˆs primeiras colunas da matriz anterior. Temos que o primeiro elemento na˜o-nulo de cada linha e´ 1 e que linhas na˜o nulas teˆm o primeiro elemento na˜o-nulo a` direita do primeiro elemento na˜o-nulo da linha anterior. Assim, temos que zerar todos os elementos na˜o-nulos das colunas que conte´m o primeiro elemento na˜o-nulo de cada linha. Enta˜o temos 1 1 2 3 2 1 2 0 0 0 1 1 1 5 2 5 0 0 0 1 9 20 2 5 −1 4 L1 ← L1 − 1 2 L2 ⇒ 1 0 1 2 5 −1 5 0 0 1 1 1 5 2 5 0 0 0 −1 9 20 2 5 −1 4 L1 ← L1 − L3, L2 ← L2 − L3 ⇒ 1 0 0 −1 20 −3 5 1 4 0 1 0 −1 4 0 1 4 0 0 1 9 20 2 5 −1 4 Chegamos na forma escada reduzida por linhas da matriz dos coeficientes, que e´ a x matriz identidade. Logo temos que a matriz abaixo e´ a inversa da matriz dos coeficientes: C−1 = −1 20 −3 5 1 4 −1 4 0 1 4 9 20 2 5 −1 4 Para resolvermos o sistema Cx = b e´ so´ encontrarmos x = C−1b. Enta˜o: x1 x2 x3 = C−1b= −1 20 −3 5 1 4 −1 4 0 1 4 9 20 2 5 −1 4 . 1 −2 1 = 7 5 0 −3 5 . Assim temos que a soluc¸a˜o do sistema e´: (7 5 , 0, −3 5 ). b) Consideremos [C|b]: 2 1 3 1 −1 2 1 −2 2 5 3 1 O pivoˆ aˆ11 = max{|2|, | − 1|, |2|} = 2. Como|a11| = |a31|, podemos deixar do mesmo modo. Logo temos: 2 1 3 1 −1 2 1 −2 2 5 3 1 m21 = −1 2 , m31 = 2 2 = 1⇒ L2 ← L2 −m21L1, L3 ← L3 −m31L1 ⇒ 2 5 3 1 0 5 2 5 2 −3 2 0 4 0 0 O pivoˆ aˆ22 = max{| − 4|, |52 |} = 4. Logo devemos trocar a linha 2 pela linha 3: xi 2 5 3 1 0 4 0 0 0 5 2 5 2 −3 2 m32 = 5 8 , L3 ← L3 − 58L2 ⇒ 2 5 3 1 0 4 0 0 0 0 5 2 −3 2 Assim, transformamos a matriz dos coeficientes em uma matriz triangular superior. A partir disso, temos o seguinte sistema: 2x1 + 5x2 + 3x3 = 1 4x2 = 0 5 2 x3 = −3 2 Resolvendo o sistema de baixo para cima temos que x3 = −3 5 , x2 = 0, x1 = 7 5 . Logo a soluc¸a˜o do sistema linear e´ S = (7 5 , 0, −3 5 ). 3a Questa˜o) Soluc¸a˜o: Seja T : IR2 → IR3 (x, y)→ (x+ ky, x+ k, y) Vejamos em cada caso se T e´ linear: a) Para k = x , obtemos T : IR2 → IR3 (x, y)→ (x+ xy , 2x , y) Note inicialmente que T satisfaz a condic¸a˜o necessa´ria, dada por T (0, 0) = (0, 0, 0). As- sim passamos a verificar se satisfaz as duas condic¸o˜es de linearidade. Seja u = (x1, y1) e v = (x2, y2) , u, v ∈ IR2. i) T (u+ v) = T (x1 + x2, y1 + y2) + ((x1 + x2) + (x1 + x2)(y1 + y2) , 2(x1 + x2) , y1 + y2) = = (x1 + x1y1 + x1y2 + x2 + x2y1 + x2y2 , 2x1 + 2x2 , y1 + y2) = (x1 + x1y1 , 2x1 , y1) +(x2+x2y2 , 2x2 , y2)+(x1y2+x2y1, 0, 0) = T (u)+T (v)+(x1y2+x2y1, 0, 0) 6= T (u)+T (v) ii) T (αu) = T (αx1 , αy1) = (αx1+α 2x1y1 , 2αx1 , αy1) = α(x1+αx1y1 , 2x1 , y1) 6= αT (u) Logo, T na˜o e´ linear. xii b) Para k = 1, obtemos T : IR2 → IR3 (x, y)→ (x+ y , x+ 1 , y) Uma condic¸a˜o necessa´ria para que a Transformac¸a˜o T seja linear e´: T (0, 0) = (0, 0, 0). Note que nesse caso T (0, 0) = (0, 1, 0). Logo T e´ na˜o linear. c) Para k = 0 , obtemos T : IR2 → IR3 (x, y)→ (x , x , y) Note inicialmente que T satisfaz a condic¸a˜o necessa´ria, dada por T (0, 0) = (0, 0, 0). Seja u = (x1, y1) e v = (x2, y2) , u, v ∈ IR2. i) T (u+v) = T (x1+x2, y1+y2) = (x1+x2 , x1+x2 , y1+y2) = (x1 , x1 , y1)+(x2 , x2 , y2) = T (u) + T (v) ii) T (αu) = T (αx1 , αy1) = (αx1 , αx1 , αy1) = α(x1 , x1 , y1) = αT (u) Como as duas condic¸o˜es sa˜o satisfeitas temos, neste caso, que T e´ linear. 4a Questa˜o) a) x− 3y = 0 x− z = 0 z − x = 0 Assim temos que x = z = 3y. Logo temos que (3y, y, 3y) = y(3, 1, 3) pertence ao nu´cleo de T. Tomando y=a, temos que N(T ) = {a(3, 1, 3), a ∈ <} ou N(T ) = [(3, 1, 3)]. Logo, {(3, 1, 3)} e´ base para o nu´cleo de T , com dim(N(T )) = 1. Sabemos que T e´ injetora ⇐⇒ N(T ) = 0. Logo a transformac¸a˜o T na˜o e´ injetora, pois N(T ) 6= 0. b) Sejam a, b, c ∈ <. xiii x− 3y = a (9) x− z = b (10) z − x = c (11) Fazendo (9) - (10) e (9) + (11) temos: x− 3y = a (12) −3y + z = a− b (13) −3y + z = a+ c (14) Igualando (13) e (14) temos que c = −b. logo Im(T ) = {(a, b, c) ∈ <3/c+ b = 0}. Temos tambe´m que (a, b, c) = (a, b,−b) = a(1, 0, 0)+ b(0, 1,−1). Como os vetores sa˜o L.I enta˜o Im(T ) = [(1, 0, 0), (0, 1,−1)]. Logo o conjunto {(1, 0, 0), (0, 1,−1)} e´ base para Im(T ), com dim(Im(T )) = 2. Observe que o teorema do nu´cleo- imagem esta´ satisfeito, isto e´, Dim(T ) = dim(N(T )) + dim(Im(T )) . Temos que T : <3 → <3, isto e´, as dimenso˜es do domı´nio e do contradomı´nio da transformac¸a˜o sa˜o iguais. Logo T e´ injetora ⇐⇒ T e´ sobrejetora. Como pelo item a) T na˜o e´ injetora, enta˜o T na˜o e´ sobrejetora. xiv 5a Questa˜o) Soluc¸a˜o: i) Seja A = 1 3 −1 5 Um nu´mero real λ e´ um autovalor de A se existe um vetor na˜o-nulo x ∈ IRn tal que Ax = λx (15) Todo vetor na˜o-nulo x satisfazendo (15) e´ chamado um autovetor de A associado ao autovalor λ. Queremos encontrar os autovalores de A e seus autovetores associados. Queremos, enta˜o, encontrar todos os nu´meros reais λ e todos os vetores na˜o-nulos x = x1 x2 satisfazendo (15), isto e´ 1 3 −1 5 x1 x2 = λ x1 x2 (16) A equac¸a˜o (16) fica x1 + 3x2 = λx1 −x1 + 5x2 = λx2 ou (λ− 1)x1 − 3x2 = 0 x1 + (λ− 5)x2 = 0 (17) xv A equac¸a˜o (17) e´ um sistema homogeˆneo com duas equac¸o˜es e duas inco´gnitas, que possui uma soluc¸a˜o na˜o-trivial se e somente se o determinante de sua matriz de coefi- cientes e´ diferente de zero, isto e´, se e somente se ∣∣∣∣∣∣∣∣∣ λ− 1 −3 1 λ− 5 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣ = 0 Ou seja queremos determinar as ra´ızes do polinoˆmio caracter´ıstico P (λ) dado por P (λ) = (λ− 1)(λ− 5) + 3 = 0 λ2 − 6λ+ 8 = 0 (λ+ 2)(λ+ 4) = 0 Logo λ1 = 2 e λ2 = 4 sa˜o as ra´ızes do polinoˆmio caracter´ıstico e portanto sa˜o os autoval- ores de A. Para encontrarmos os autovetores de A associados a λ1 = 2, formamos o sistema linear Ax = 2x ≡ (A− 2I)x = 0, ou −1 3 −1 3 x1 x2 = 0 0 Isso nos da´ −x1 + 3x2 = 0 xvi Todas as soluc¸o˜es desse u´ltimo sistema sa˜o dadas por: x1 = 3x2 Seja x2 = um nu´mero real r arbitra´rio Assim, todos os autovetores associados ao autovalor λ1 = 2 sa˜o dados por 3r r , onde r e´ um nu´mero real qualquer na˜o-nulo. Analogamente, para λ2 = 4, obtemos de (17) (4− 1)x1 − 3x2 = 0 x1 + (4− 5)x2 = 0 ou 3x1 − 3x2 = 0 x1 − x2 = 0 Todas as soluc¸o˜es desse u´ltimo sistema homogeˆneo sa˜o dadas por: x1 = x2 x2 = um nu´mero real r arbitra´rio xvii Portanto, todos os autovetores associados ao autovalor λ2 = 4 sa˜o dados por r r , onde r e´ qualquer nu´mero real na˜o-nulo. ii) Seja B = 3 −1 −3 0 2 −3 0 0 −1 Vamos agora, encontrar os autovalores e os autovetores associados de uma outra maneira. Sendo f(λ) = det(B − λI3) o polinoˆmio caracter´ıstico de B e a equac¸a˜o f(λ) = det(B − λI3) = 0, chamada equac¸a˜o caracter´ıstica de B, temos por um teorema que os autovalores de B sa˜o as ra´ızes do polinoˆmio caracter´ıstico de B. Assim, seu polinoˆmio caracter´ıstico e´: f(λ) = det(B − λI3) = ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ 3− λ −1 −3 0 2− λ −3 0 0 −1− λ ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ (18) xviii f(λ) = (3− λ)(2− λ)(−1− λ) As raizes poss´ıveis de f(λ) sa˜o λ1 = 3, λ2 = 2 e λ3 = −1, que sa˜o os autovalores de B. Para encontrar um autovetor → x1= x1 x2 x3 associado a λ1 = 3, formamos o sistema: Bx = λx ( no caso λ1 = 3) (B − 3I3)x = 0 De (18) temos 3− 3 −1 −3 0 2− 3 −3 0 0 −1− 3 x1 x2 x3 = 0 0 0 0 −1 −3 0 −1 −3 0 0 −4 x1 x2 x3 = 0 0 0 x2 + 3x3 = 0 −x2 + 3x3 = 0 −4x3 = 0 xix Portanto, todos os autovetores associados ao autovalor λ1 = 3 sa˜o dados por r 1 0 0 , onde r e´ qualquer nu´mero real na˜o-nulo. Para encontrar um autovetor → x2= x1 x2 x3 associado ao autovalor λ2 = 2, formamos o sistema: (B − 2I3)x = 0 isto e´, 3− 2 −1 −3 0 2− 2 −3 0 0 −1− 2 x1 x2 x3 = 0 0 0 1 −1 −3 0 0 −3 0 0 −3 x1 x2 x3 = 0 0 0 x1 − x2 − 3x3 = 0 −3x3 = 0 −3x3 = 0 xx Logo x3 = 0 e substituindona primeira equac¸a˜o obtemos que x1 = x2 = r, onde r ∈ <, r 6= 0 Portanto, o autovetor v2 associado ao autovalor λ2 = 2 e´ r 1 1 0 . Para encontrar um autovetor → x3= x1 x2 x3 associado ao autovalor λ3 = −1, formamos o sistema: (B + 1I3)x = 0 isto e´, 3− (−1) −1 −3 0 2− (−1) −3 0 0 −1− (−1) x1 x2 x3 = 0 0 0 4 −1 −3 0 3 −3 0 0 0 x1 x2 x3 = 0 0 0 4x1 − x2 − 3x3 = 0 3x2 − 3x3 = 0 xxi Portanto, todos os autovetores v3 associados ao autovalor λ3 = −1 sa˜o dados por r 1 1 1 , onde r e´ qualquer nu´mero real na˜o-nulo. xxii
Compartilhar