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Caso godofredo

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QUESTIONÁRIO DIREITO CIVIL III
Salvador
2017 
ALEX VANDIEGO
JAMILE ARGOLO
KELLY RODRIGUES
NADIA SAMPAIO
NAIRA NASCIMENTO
TAMIRES SANTOS
QUESTIONÁRIO DIREITO CIVIL III
Trabalho para o curso de Direito, 4º semestre da Universidade Católica do Salvador, como requisito pra compor a noto da primeira unidade.
Salvador
2017
1º. Godofredo firmou contrato através do qual vendeu para Mariana todo o resultado da plantação de milho no ano de 2017, apresentarem as partes que Mariana deveria pagar por 300 mil reais em uma única parada quando da entrega do produto, ficando, todavia, garantindo que deveriam ser entregues dez sacos do produto. Em razão da seca, Godofredo perdeu toda a sua plantação.
Diante do caso narrado, classifique e explique o tipo de contrato descrito e analise a consequência jurídica da perda do objeto.
RESPOSTA:
Diante do caso exposto, trata-se de um contrato bilateral aleatório no qual a parte contratada, Godofredo, firmou um contrato de compra e venda de todo o resultado do plantio de milho de 2017, mesmo não tendo como garantir o resultado devido ao fato do comprimento do mesmo estar condicionado a fatores climatológicos, isto é, de força maior, ou seja, independe da vontade do devedor, tratando-se portanto de uma expectativa de direito.
Ainda neste contexto, pode-se afirmar que a contratante, Mariana, ao firmar o contrato sabia da existência dos riscos relacionados à entrega do plantio, caracterizando contrato atípico, conforme o disposto no artigo 425 do código civil: “É licito as partes estipular contratos atípicos, observando as normas gerais fixadas no código”, que pressupõe a boa-fé em conformidade com os interesses das partes.
A eficácia desse contrato é relativa ao objeto, pois dele surgirá às obrigações de dar, de fazer ou não fazer. Consequentemente, os efeitos jurídicos nesse caso são particulares no que se refere ao seu adimplemento, aplicando-se ação redibitória, pois foi impedida a funcionalidade. Não implicando em indenização, visto que não houve dano e nem a má fé, desfazendo, portanto, o negocio.
2º. Analise a aplicabilidade dos principios do diretio contratual em um contrato de locação no qual o locador impõe limites ao inquilino no exercicio de direito da personalidade. 
RESPOSTA: 
Os direitos da personalidade distinguem-se dos demais direitos subjetivos, pois são absolutos, natos, vitalícios, intransmissíveis, irrevogáveis. Podem proferir limitações legais, mas não voluntários, conforme disposto no art. 11 do Código Civil. 
Acerca dos cinco princípios no caso dado, podemos citar primeiramente a Autonomia da Vontade, cujos pressupostos aplicam-se de modo que o locador não possa impor limitações ao inquilino porque não se deve restringir a vontade da parte, tampouco retrair a igualdade que ambas as partes têm de expressarem. O segundo princípio aplicado no caso é o da Força Obrigatória, em que se tratando das penalidades aplicáveis em caso de descumprimento de obrigações contratuais não se pode intervir nos direitos da personalidade, portanto, não cabem sanções ao inquilino no que se refira a sua intimidade, uma vez que tais intervenções limitaria um direito da personalidade do mesmo. 
Nesse vies cabe exemplicar, com o fato de o locador restringir o inquilino o direito de culto ou manifestação religiosa nas dependencias do imovel locado, haja vista o estado Brasileiro seja laico, o direito de credo é direito fundamental inerente ao homem, o que qualquer intervenção nesse sentido implica em violação a nomra constitucional, conforme disposto no art. 5º inciso VI da Constituição Federal de 1988.
Já o princípio da Supremacia do Interesse Público, em atividade o poder público não poderá interferir na relação entre particulares, no que se trata de direitos da personalidade individuais. O quarto princípio, Relatividade dos Efeitos, serviria para mensurar os efeitos das restrições dos direitos da personalidade, isto é, em que esses limites poderão limitar a personalidade do inquilino. O quinto e último princípio, o da Boa-Fé, dirá que ao estabelecer limites no direito da personalidade do inquilino, o locador poderá configurar posturas que firam os bons costumes por não respeitar os três pilares do direito da personalidade: privacidade, dignidade e intimidade.

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