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Distrofia Muscular de Duchenne:Resumo

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 
FACULDADE DE MEDICINA 
MÓDULO DE BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR 
DISCIPLINA DE GENÉTICA CLÍNICA 
 
Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) 
 
1. Definição: 
Miopatia genética progressiva ligada ao cromossomo X, causada por uma 
inabilidade para a síntese de distrofina (distrofinopatia) 
 
2. Principais Sinais e Sintomas: 
 Fraqueza muscular progressiva e irreversível; 
 Dificuldade para andar, subir escadas e realizar atividades físicas, com 
tendência a quedas; 
 Pseudo-hipertrofia da panturrilha; 
 Escoliose severa; 
 Comprometimento cardíaco (cardiomiopatia); 
 Leve comprometimento intelectual; 
 Manobra (ou Sinal) de Gowers. 
 
A mãe do paciente com DMD, portadora do alelo mutante do gene DMD, pode 
apresentar determinados sintomas da distrofia. As manifestações desses 
sintomas dependem do grau de inativação do cromossomo X nas células da 
mãe. Os principais sintomas incluem cardiomiopatia dilatada e dilatação do 
ventrículo esquerdo. 
 
3. Causa: 
Mutação no gene DMD (Localização Citogenética: Xp21.2-p21.1), responsável 
pela produção da proteína distrofina, a qual desempenha uma importante 
função na estabilização e proteção das fibras musculares. Os principais 
defeitos genéticos envolvendo esse gene na DMD incluem grandes deleções, 
grandes duplicações e pequenas deleções, inserções ou mudanças no 
nucleotídeo, denominadas mutações de ponto. 
 
4. Consequências: 
Sem a distrofina, as células musculares sofrem diversas lesões em decorrência 
do processo de contração e relaxamento. Essas células danificadas ficam 
enfraquecidas e morrem com o tempo, ocasionando a fraqueza muscular e os 
problemas cardíacos típicos dessa distrofia. A morte dessas fibras pode ser 
verificada pelo aumento no nível sérico de creatinofosfoquinase (CPK). 
 
5. Mecanismo de Herança: 
A Distrofia Muscular de Duchenne apresenta uma herança ligada ao 
cromossomo X, de caráter recessivo. Em cerca de 2/3 dos casos de DMD, a 
mutação responsável pela doença foi herdada da mãe do paciente. Mulheres 
portadoras de mutação no gene DMD têm, em cada gestação, 50% de chance 
de transmitir esta alteração a sua prole, o que significa que podem ter tanto um 
menino afetado (25%), como uma menina portadora (25%). Esta, por sua vez, 
poderá transmitir a mutação a seus descendentes.

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