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AEC 1ºB A mente é um objeto de estudo muito difícil de estudar, pois é intocável, invisível. Sendo assim, utilizamos o comportamento como objeto de estudo, pois é mensurável (pode contar para outros), observável, método experimental (sistematizar todos os dados possibilitando que outras pessoas tenham acesso ao que escrevi). Comportamento: Para a cultura: atitude, ação, etc. Na psicologia: relação entre organismo e ambiente. Psicologia: Objeto de estudo: mente, alma, consciência. Visão de mundo: dualista (corpo e a mente- obedece às leis naturais) e imaterial (não dá para ver). Behaviorismo: Objeto de estudo: comportamento. Método experimental: Watson (1913)- Behaviorismo clássico “a psicologia como o behaviorismo vê”- psicologia que estuda processos mentais, mais eu não dá para ver, logo ele criou uma nova psicologia “behaviorismo” comportamento dá para ver (reduziu muito nosso objeto de estudo). Visão: Monista, materialista, objetiva Tourinho (1999)- Dividiu o behaviorismo Áreas (dentro do behaviorismo) relacionadas, alimentação recíproca Behaviorismo radical Analise Experimental Analise aplicada do comportamento Do comportamento *Nenhuma é mais importante que a outra. Para que funciona direito e todos saibam o que o outro está fazendo tem que escrever um artigo (argumenta) e publica. Atualmente ainda não se faz isso que ele propôs. Skinner (1953)- Behaviorismo Radical (mudou tudo desde a raiz) Subjetividade, pessoal, personalidade. O-A (organismo-ambiente) -filosofia: guia norteia a proposta dele; -Teoria: argumentação para comprovar (técnicas); -Historia: não é só o agora, tem que olhar para a historia, o que ocorreu; Analise Experimental do comportamento: Analise (o comportamento é complexo, porém tem regularidade, não é caótico) -Decomposição (fragmentar em partes pequenas e inserir variáveis) -Investigação minuciosa das partes -Opção metodológica -Identificar regularidades (regido por algumas leis) Experimental (parte muito decomposta e simples) -Produção de conhecimento empírico (baseado na experiência e na observação) -Planejamento e manipulação de variáveis (não dá para fazer no mundo real, porque tem varias variáveis ocorrendo), ex. Controlar o sexo, ambiente, entre outros para dizer num ambiente simples, uma variável interfere na outra (ex. Comportamento do rato controlamos, para que a água seja reforçador) -Contexto controlado e artificial Comportamento (Skinner) -Interação entre organismo e ambiente (imediato e histórico)-não é só o agora, tem que olhar para a historia, o que ocorreu, ex. Para a Roberta fazer psicologia tem uma historia) Analise aplicada do comportamento (aplicar no ser humano o que foi experimentado, porém na aplicação pode surgir novas duvidas do comp. Que devem levar de volta á analise experimental -Intervenção planejada (clinica, escola, organização)- escolher o lugar e o método cientifico (Behaviorismo) -Pode gerar problemas de pesquisa para a AEC (pode fazer analise experimental em humanos, ex. pessoa autismo. Logo que consegue, amplia o conhecimento para grupos). -Duas funções: 1) Manter o contato com o mundo real (para saber se está dando certo e o que precisa pesquisar na AEC) 2) Alimentar pesquisadores com problemas com comportamentais. Algumas psicologias Mentalismo (outras psicologias)- Causa interna do comportamento -Não justifica o comportamento -Atribui causa interna ao comportamento atual -Aprende com relação com o outro -Aquilo que não consegue explicar (ex. o santo não bateu/não sei, não quer explicar) -(cultura) Dá nome para as coisas, ex. cólica você não sabe o que é, até alguém falar o que é. Analise experimental do comportamento- Causas externas do comportamento (Skinner) *Operacionalismo (metodo) ex. dizer o que eu chamo de amor (operaciono este termo pois é muito amplo) -Não se satisfaz com a resposta interna- a partir do momento que começa a explicar o interno acha o motivo externo, ex. não gosto da Regina (interno)/ ela virou a cara pra mim (externo) AREAS Behaviorismo radical: teoria AEC: experimento (provar que A+B=C) CAPÍTULO 1: Reflexo Inato Reflexo Inato Alteração no ambiente produz uma mudança no organismo [Comportamentos herdados; já nascemos sabendo] Resposta involuntária a estímulos ambientais Preparação mínima: Nasce conosco (ex: piscar/ninguém ensina); Sobrevivencia da espécie: nossos ancestrais, alguns conseguiram dilatar a pupila (viveu mais/interagiu com o ambiente), enquanto os que não conseguiram ficaram cegos. Eles se reproduziram e obtiveram descendentes com heranças (dilatar a pupila) até os dias atuais. Repertorio comportamental mínimo (herdado): Conj. de respostas involuntárias provocadas por mudanças no ambiente. Possibilita a interação com o ambiente, se não tivesse morreríamos. (ex. cisco no olho/ piscar) Herança filogenética: repertório comportamental que herdamos de um ancestral e que em algum momento foi importante para a sobrevivência (respostas básicas para interagir com o ambiente), ex. Sugar Definições importantes: Evento Ambiental: tudo o que está no ambiente (Estimulo/ nem tudo que está no ambiente (ações/mudanças) afeta o organismo. Evento Comportamental: Resposta do estimulo/ comportamento ou ações. Reflexo = relação entre estímulo e resposta (S R) Estímulo (S) = mudança no ambiente capaz de eliciar determinada resposta Resposta (R) = mudança no organismo causada por um estímulo Eliciar = provocar Ex.Comida (S) Salivação (R) Psico de causa e efeito (pessoa passiva: refém do ambiente/ só muda organismo se o ambiente muda) Probabilidade de R ocorrer na presença e na ausência de S (para afirmar temos que comprovar na ausência) Ex. S (luz)- R (contração da pupila) [1] / S (sem luz)- R ( sem contração da pupila [0] Intensidade do estímulo = “quanto de estímulo” ou “força do estímulo” Magnitude da resposta = “quanto de resposta” ou “força da resposta” # Intensidade e Magnitude são mensuráveis (podem ser medidos). Ex: Calor: intensidade (S): temperatura (°C) e magnitude (R): suor (ml) LEIS DO REFLEXO Comportamento apesar de ser complexo tem regularidades (leis-fala do comp. de qualquer individuo) Lei da Intensidade-Magnitude - Diretamente proporcionais: quanto maior a intensidade S maior a magnitude R e vice-versa Ex: Quanto mais calor mais suor será produzido Lei do Limiar ( ser único) - O estímulo tem de ter uma intensidade mínima para conseguir eliciar resposta, ou seja, valores abaixo do limiar não eliciam resposta - Não tem um valor definido Ex: choque → contração muscular (Há um valor entre 5-10 volts que eliciam R – contração, mas os valores variam, em uma pessoa poderá ser 6 e em outra 9) Lei da Latência - Latência é o tempo decorrido (intervalo) entre a apresentação do estímulo e a ocorrência da resposta - Latência é inversamente proporcional à intensidade de S # Quanto maior a intensidade do estímulo, menor será o intervalo para a ocorrência da resposta. Ex: quanto mais alto o barulho, mais rápido nos assustamos Ex2: 40º- 5min para começar a suar/ 10º- 30 min. para começar a suar - Intensidade de S é diretamente proporcional à duração de R # Quanto maior a intensidade de S maior será a duração da resposta Ex: quanto maior o susto mais tempo ficarei assustada (coração acelerado) EFEITOS DE ELICIAÇÃO SUCESSIVA DE R (ex.cebola) [Quando um estímulo que elicia determinada resposta é apresentado várias vezes em um curto espaço de tempo pode gerar dois efeitos de resposta] Habituação - Estímulo apresentado várias vezes na mesma intensidade causa um efeito de “hábito”, o organismo se acostuma com tal estímulo Ex: trovão → susto (nos primeiros trovões há resposta de susto, mas conforme a ocorrência alguma eu passo a me acostumar com o som) - Há um decréscimo na magnitude da resposta - Se houver um intervalo muito grande entre um estímulo e outro, a resposta inicial volta a ocorrer Potenciação - Estímulo apresentado várias vezes elicia respostas de magnitude cada vez maiores Ex: professorfala ok toda hora na aula, a cada repetição o “ok” fica mais irritante EMOÇÕES [Respostas reflexas a estímulos ambientais, por isso são dificéis de controlar] Não surgem do nada, há sempre um contexto mesmo que não seja aparente (pensamento, lembrança etc.) Ligadas a fisiologia (causam efeitos internos no organismo) Ex: medo ( perigo iminente → preparação p/ fuga → coração bombeia mais sangue → correr → ligado a sobrevivência) #Dor foi importante para a sobrevivência, pois não piora assim a perna machucada. Seleção Natural- Charles Darwin Skinner estudou está teoria e a partir daí criou sua teoria. -Processos de variação e seleção (variação na genética e condições ambiental selecionavam/ girafas altas) x mutação (ervilha/ Mendell) 3 condições para que ocorra a seleção natural: 1) Fator ambiental sempre presente- (girafa) Tem que continuar, porque extingui as menores e se não tiver folhas as outras girafas grande morre; 2) Variação deve refletir, em parte, variação genética- Ex. Cabelo claro (genótipo: dentro/ fenótipo: externo, fora, fisicamente). Se pintar só terá o genotipo e o fenotipo diferente; 3) Ter maior probabilidade de deixar descendentes- girafa come melhor, foge melhor; Reflexo Aprendido – Condicionamento Pavloviano [Aprendizagem de novos reflexos a partir de uma relação com o ambiente] Ivan Pavlov: experimento com o cão - Pavlov condicionou o cão a apresentar R salivação ao ouvir o som da sineta (NS) ao fazer um emparelhamento dela com a carne. Ele tocava a sineta e em seguida apresentava a carne ao cão, com a repetição desta sequência ao ouvir o som da sineta o cão já começava a salivar. Definições importantes: Estímulo neutro (NS) = estímulo que não causa determinada resposta (no caso Pavlov foi a sineta que não produzia a salivação) Estímulo incondicionado (US) = estímulo que gera uma resposta incondicionada Ex: carne (US) → salivação Estímulo condicionado (CS) = estímulo que foi condicionado a eliciar uma certa resposta (sineta → salivação) Emparelhar ou parear = apresentar um estímulo neutro e em seguida um estímulo incondicionado Resposta incondicionada (UR) = resposta reflexa (carne → salivação (UR)) # Vai depender do organismo e da magnitude a freqüência de emparelhamento; RESPOSTAS EMOCIONAIS APRENDIDAS Watson (1920) estudou Pavlov e decidiu usar com emoções: experimento com o bebê Albert e um ratinho branco - Watson condicionou Albert a ter medo do ratinho ao emparelhar o ratinho com um barulho alto (US) que produzia a resposta de choro. Ele apresentava o ratinho ao bebê e quando ele ia tocar no bichinho Watson fazia barulho, após a repetição disto por várias vezes Albert começava a chorar só de ver o ratinho #Outra pessoa pode provocar a aprendizagem do medo, ex. mãe grita por conta de uma barata. Barata (SN)- Barulho (Si) – Medo (Ri)/ Barata (Sc)- Medo (Rc) Generalização respondente - Quando uma pessoa é condicionada (ex: medo de cachorro) ela irá apresentar a mesma resposta com os estímulos que se assemelham com o estímulo que gera tal resposta Ex: medo de cachorro, a pessoa apresentará a resposta medo (em diferentes magnitudes) de acordo com a semelhança. # Cachorro grande = muito medo # Cachorro pequeno = medo médio # Filhote de cachorro = pouco medo *Watson viu que não precisava treinar (ensinar) todos os estímulos, porque coisas parecidas causavam (eliciava) a mesma resposta, ou seja, o organismo consegue generalizar. Gradiente de Generalização (tabela) -Estimulos de se aproximam (tipos diferentes de cachorros) Freq. Resposta que vai eliciar:100- cão grande/ 80- poodle/ 50- pintcher/ 10- pelucia -Quanto mais parecido maior a magnitude Extinção respondente - Quando o estímulo condicionado (rato branco) for apresentado várias vezes sem o estímulo incondicionado (barulho) a resposta (medo do rato branco) se extinguirá. Ex: rato branco não causara mais a resposta de choro Sn - (rompe essa linha)- Si- Ri Problema: O medo nos afasta da exposição Sc na ausência Si (evitamos lugares que temos medo) Recuperação espontânea - Quando o estímulo condicionado volta a eliciar uma resposta depois de haver sido extinta Ex: medo de altura (indivíduo ficou com medo de altura porque ficou preso em uma roda gigante). Uma pessoa é exposta novamente ao estímulo altura de um modo que elicie novamente a resposta de medo que com o tempo o vai diminuindo. (Tem que fazer varias vezes si não volta). Contracondicionamento - Emparelhar um estímulo condicionado que elicie a resposta indesejada com um estímulo que elicia uma resposta oposta. Ex: S elicia uma resposta de ansiedade (medo de louva a Deus), emparelhar este estímulo ao estímulo música tranquila que elicia a resposta de relaxamento. Se expor novamente ela vai estar mais calma e superará o medo. Dessensibilização sistemática ( mais para fobia) - Expor a pessoa a graus diferentes do estímulo que elicia a resposta indesejada Ex: medo de cão. Expor a pessoa primeiro a um cão de pelúcia, depois a um filhote etc. Construir uma escala de medo. Condicionamento de 2° ordem - Estímulos neutros que emparelhados com estímulos condicionados Ex: carinho na cabeça (NS) + sineta (CS) → salivação / carinho na cabeça (CS2) → salivação - Quanto mais alta a ordem (2°, 3°, 4°...) menor a magnitude da resposta -Est. Neutro SEMPRE deve preceder o est. Incondicionado. Aprendizagem por conseqüência Comportamento Operante Skinner (1930-1990)- Leu as coisas do Pavlov e do Watson e propôs um novo olhar (forma) para estudar o comp. [Comportamento que produz modificações no ambiente (consequências) que influenciam R (determinam se continua no mesmo caminho ou se afasta dele)] O-A Consequencias: influencias- comp. socialmente adequados (ex. criança obedece e vc elogia) ou inadequados (ex. criança faz birra e você já o q ela quer) Causas do comp. não estão na personalidade ou em sua natureza. (olhar para o que está fora, conseq. No passado gera resp. hoje) Reforço- Consequencia que aumenta a probabilidade e frequencia da R. #Nada é reforçador em si, depende da situação, se aumentar a freq. é. Ex. Agua para o rato, só será reforçadora se ele estiver privado dá mesma. Reforçador natural - Consequência é produto direto do comportamento Ex: tocar violino → prazer da música Reforçador arbitrário - Consequência é produto indireto do comportamento ( precisa acontecer o direto 1º) Ex: tocar violino → ganhar dinheiro # Organismo ativo (um comportamento (R) é emitida no ambiente e isto muda o ambiente, tendo problemas. Da ocorrência futura para respostas futuras. S(r+) R - C Outros efeitos: -Diminuição na freq. de outras respostas (quando dá o reforço a freq. da resposta aumenta e as outras apenas diminui, porém não some), ex. Rato ele reforçado só bebe água, mas após ficar saciado começa a aparecer as outras respostas que ele emite. - Diminuição na variabilidade da topografia (forma) da R (faz da mesma forma)
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