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Aula 02 de preparo do solo

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Preparo Periódico do Solo
IT 155 – Máquinas Agrícolas
Natalia P. Zatorre
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SISTEMAS DE MANEJO
Podemos classificar, de uma forma bem simplista os sistemas de manejo de solo em:
Intensivo, convencional, aplicando arados e grades;
Mínimo, ou reduzido, utiliza basicamente equipamentos de hastes (escarificadores, subsoladores), também denominado de preparo vertical;
Plantio direto, envolvendo normalmente apenas a semeadora. Pode ser apoiada em segadoras, rolos-faca ou aplicadores de agroquímicos.
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Não existe um sistema melhor, e sim, o mais adequado às variações que ocorrem em uma área agrícola. O preparo periódico do solo, portanto, não deve ser entendido apenas como o seu revolvimento, mas sim, de uma maneira mais ampla, como sendo o seu manejo correto. 
Nesse sentido devem ser considerados:
o tipo de solo, 
o sistema de cultivo adotado, 
o implemento, 
a profundidade de operação, 
a umidade do solo adequada e 
as condições de fertilidade.
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Preparo do solo
Toda a aração vem a ser um preparo do solo, mas nem todo o preparo do solo é uma aração. 
Preparo convencional (Aração e gradagem) 
Preparo conservacionista ( Cultivo reduzido e Plantio direto)
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Vantagens
 
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Preparo de solo
Preparo convencional = prática agrícola intensiva
Consiste
 Em preparar o solo para receber a semente ou muda para instalação periódica da cultura. 
 Cortando e invertendo a leiva de solo de modo a reduzir a densidade do solo e a sua resistência mecânica, cobrir os restos vegetais e rearranjar os agregados
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Preparo de solo
Problemática preparo convencional
 O preparo de solo convencional leva a degradação dos recursos naturais através do processo erosivo do solo, contaminação por agroquímicos, ervas daninhas, desertificação e conseqüente perda de produtividade.
Segundo Novaes (1996) as perdas de solo por erosão no Brasil chegam a 25 toneladas anuais por hectare qdo o normal deveria estar entre 3 e 12.
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O que seria um manejo de solo sustentável
Proteção e conservação da superfície do solo
Utilização eficiente de recursos como água, luz e solo
Disponibilidade e equilíbrio de nutrientes
Manutenção do alto nível da Biomassa 
Preservação da biodiversidade
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Plantio Direto
O termo Plantio Direto é originado do conceito de "zero tillage", "no-tillage" ou "direct drilling", já que os ingleses e americanos foram os primeiros a mecanizarem a técnica, plantando sementes ou mudas com o mínimo de interferência no solo, preservando os resíduos de cobertura vegetal.
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Continuação…
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REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA DA AGRICULTURA: O PLANTIO DIRETO NA PALHA
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Preparo convencional
É definido como um conjunto de operações agrícolas que envolvem a mobilização mecânica da camada arável, promovendo o seu rompimento em torrões de tamanho adequado, assim como a mistura ou a incorporação de material vegetal ou não, encontrado na superfície. Pode-se dividi-lo em dois tipos conforme segue:
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O preparo convencional do solo vem a ser o conjunto de operações, pode-se dividi-lo em dois tipos conforme segue:
 Preparo Primário: Mobilização do solo
 Preparo secundário: Destorroamento 
 e nivelamento do solo
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PREPARO PRIMÁRIO
Inclui todas as operações iniciais de mobilização da camada de solo na qual se desenvolverão as raízes das plantas – objetivo: criar condições físicas e químicas propícias ao desenvolvimento e produção da cultura a ser implantada. Normalmente esse preparo é executado por arados (de disco ou aiveca), escarificadores ou GRADES pesadas.
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PREPARO SECUNDÁRIO
Destorroamento e nivelamento da camada de solo submetida ao preparo primário, facilita a operação de semeadura. Realizado pouco antes da semeadura - equipamentos mais empregados nesta operação são as grades e em alguns casos, os rolos destorroadores e enxadas rotativas. 
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O arado deverá cortar uma fatia do solo, leivar de seção retangular, elevá-la, fraturá-la e volteá-la até uma nova posição 
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Preparo primário do solo
São as operações mais profundas e grosseiras que têm como objetivo o revolvimento do solo, promovendo a incorporação da vegetação instalada e dos restos de cultura. Geralmente, deixam a superfície do terreno irregular, com torrões e desnivelada, dificultando as operações seguintes de plantio e cultivo. 
Recomenda-se que neste preparo não ocorra excessiva quebra dos torrões, deixando o máximo possível de resíduos vegetais na superfície, atingindo profundidade suficiente para permitir uma boa infiltração de água no solo e menor risco de erosão.
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Preparo primário 
Essa operação, normalmente, é executada por arados de disco, arado de aiveca, escarificadores ou grade aradoras. 
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Prática da aração
A aração consiste no corte de uma fatia do solo, na elevação e na inversão de uma leiva de solo. Ao mobilizar uma camada de solo, os principais efeitos da aração podem ser resumidos em: 
descompactação do solo, com o consequente aumento do volume de poros, mistura de componentes minerais e orgânicos do solo, 
controle de plantas daninhas, 
incorporação de restos de culturas, adubos verdes, corretivos e fertilizantes, permitindo a obtenção de um leito de semeadura, através de operações complementares denominadas preparo secundário.
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Classificação dos arados 
	a) Quanto ao acoplamento à fonte de potência: 
	 - arrasto, semi-montado e montado 
	b) Quanto à movimentação do órgão ativo 
	 - fixo ou reversíveis 
	c) Quanto ao número de órgãos ativos 
	 - monocorpo ou corpos múltiplos
	d) Quanto ao tipo de órgão ativo 
	 - discos ou aivecas 
	e) Quanto à tração 
 	 - mecânica ou animal 
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Classificação dos Arados
Acionamento
Tração animal
Tração mecânica
Acoplamento à fonte de potência
Arrasto
Montado
Semimontado
Movimentação do órgão ativo
Fixo
Reversível
Tipo de órgão ativo
Aiveca
Discos
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Movimentação do arado 
Arado fixo: corpos do arado fixos, movimentam a leva somente para a direita.
Arado reversível: corpos reversíveis, movimentam a leiva para a direita como para a esquerda.
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Arado de disco reversível 
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Arados de disco X Arados de aiveca
Embora a função de ambos seja similar, ou seja, inversão de solo apresenta características distintas que influem na qualidade do trabalho realizado, entre outros fatores que serão citados em seguida.
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Arado de Aiveca
É um dos implementos mais antigos utilizados no preparo do solo para instalação de culturas periódicas.
A partir de arados de aivecas utilizados por povos (Afegãos, Iraquianos, Indianos e Turcos) os chineses desenvolveram arados de aivecas de formatos triangulares ou quadrados e, posteriormente, curvados, sendo estes utilizados até os dias de hoje sem grandes modificações.
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Arado de Aiveca 
Tem como principal característica um melhor revolvimento da camada de solo, fazendo uma inversão completa da leiva, possibilitando um melhor arejamento, um melhor controle de ervas daninhas e maior incorporação dos restos vegetais. 
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Arado de Aiveca 
O arado de aivecas realiza o corte, elevação, esboroamento e inversão da leiva de uma forma mais perfeita e em profundidades maiores que aquelas alcançadas pelo arado de discos, entretanto, deixa a superfície do solo mais descoberta, o que aumenta o risco de erosão e exige que o terreno a ser trabalhado esteja livre de obstáculos, especialmente raízes. 
Caso não disponham de mecanismo de segurança com desarme automático, a ponta da relha prende-se a cada momento, diminuindo o rendimento e piorando a qualidade do serviço.
O arado de discos mistura melhor o solo do que o arado de aivecas, fato importante para a incorporação
de calcário.
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Arado de Aiveca
Constituição
Sustentação
1 – Aiveca: eleva e inverte
2 – Relha: corta
3 – Rasto
4 – Suporte
5 – Coluna
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1-Relha- corta o solo e inicia o levantamento da seção cortada;bico ligeiramente recurvado para baixo,facilita a penetração no solo. 
2 –Aiveca – continua o levantamento do solo iniciado pela relha e o revira,proporcionando sua inversão e sua conversão em partículas. 
3 – Rastro- É o componente responsável pela estabilidade do arado. Ele é arrastado na parede do sulco, equilibrando as forças do implemento mantendo a linha reta. 
4 – Coluna- conecta ao chassi os componentes da aiveca. 5 – Suporte – reúne todos os componentes da aiveca. 
Constituição – Arado de aivecas
 RASTRO
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Arado de Aiveca
Tipos de Aivecas
Helicoidal
As aivecas helicoidais apresentam uma curvatura em hélice, o que permite que a leiva suba
lentamente até ao seu reviramento completo. As lavouras efetuadas são contínuas, de arestas vivas e suportam bem o impacto da água. 
Estas aivecas não devem ser utilizadas para lavouras profundas.
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Arado de Aiveca
Tipos de Aivecas
Cilíndrica
As aivecas cilíndricas apresentam uma superfície cilíndrica o que faz com que a leiva suba rapidamente, não sendo assim acompanhada até ao seu completo reviramento, que se completa quando a leiva já não está em contato com a aiveca. 
A sua principal característica é a intensa fragmentação da leiva, da qual resulta uma lavoura destorroada. 
Podem ser utilizadas em lavouras profundas, chegando a profundidade a ser igual à largura da relha.
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Arado de Aiveca
Tipos de Aivecas
Material plástico menos “grudento”
Recortada: para solos pegajosos
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Arado de Aiveca
Regulagens
As regulagens a serem feitas nos arados de aivecas tem por função assegurar que estes executem a operação com a melhor qualidade possível, utilizando apenas a quantidade necessária e suficente de energia para realizá-la.
A aiveca deve possuir durante a sua operação uma pequena folga entre o corpo da aiveca e o solo.
Na lateral e na vertical estas folgas são chamadas de sucção lateral e vertical  Primeira regulagem.
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Os arados de aiveca têm uma ótima dinâmica de penetração, não precisando de muito peso para penetrarem no solo. Isto é devido, em grande parte,à curvatura apresentada pela parte inferior do bico da relha, denominada de sucção. 
Principais fatores de penetração no solo
Sucção 
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Atualmente, incorporou- se novos desenhos de aivecas; arados de aivecas reversíveis; arados de largura regulável; materiais mais resistentes ao desgaste; dispositivos de segurança (desarme automático), que sempre foram o ponto fraco deste tipo de equipamento.
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Arado de Aiveca
Regulagens
Largura de corte
30, 35, 40 e 45 cm
Profundidade de trabalho
20 - 35 cm
Quanto mais em pé a aiveca  melhor tombamento
Aivecas cilíndricas  proporcionam uma aração profunda e/ou velocidade menores de trabalho
Aivecas helicoidais  proporcionam uma aração mais rasa e/ou velocidades maiores
Variação da altura e profundidade
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Arado de Disco
O arado de discos apareceu em substituição aos arados de aivecas e sua origem teve como ponto de partida a grade de discos.
Os arados de disco são preferíveis para solos pegajosos e com terra endurecida
É mais utilizada no Brasil que os arados de aiveca
Opera bem em solos secos e duros
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Arado de Disco
Executam um bom trabalho ainda em: 
Em solos pegajosos, turfosos, em terrenos pedregosos, com raízes e tocos, em araduras mais profundas.
Mesmo depois de suas peças cortantes estarem gastas trabalham satisfatoriamente.
Mesmo não estando bem regulados trabalham satisfatoriamente. 
Menor probabilidade de formação de uma camada endurecida logo abaixo da superfície arada. 
Exige mais operações secundárias ou complementares 
Evita melhor as perdas de solo e água por erosão.
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CHASSI 
TORRE DE ACOPLAMENTO 
EIXO TRANSVERSAL
PINO DE ENGATE
DESCANSO
CUBO DO DISCO (rotação)
COLUNA OU PEDESTAL (regulagem dos ângulos)
LIMPADOR DE DISCO
DISCO DE BORDA LISO
RODA GUIA
Constituição dos arados de discos
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Arado de Disco
1 – disco
2 – campânula
3 – eixo da campânula
4 – retentor
5 – rolamento de roletes
6 – base da coluna
7 – porca de fixação
8 – tampa do mancal
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Arado de Disco
Tipos de Disco
Disco liso 
(solos com pouca vegetação)
Sua constituição básica é: 
Aço 
Não possui dentes, 
O que define a sua penetração ao solo é:
Curvatura; 
Espaçamento; 
Número de discos;
Peso; 
Velocidade de trabalho e 
Inclinação tanto vertical como horizontal.
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Arado de Disco
Tipos de Disco
Disco recortado 
(maior capacidade de cortar resíduo)
Sua constituição básica é: 
Aço 
O recorte (melhorar a
capacidade de corte); 
Ângulo de afiamento na parte externa e interna. 
Comparados com os lisos:
 Vantagem 
Melhor performance (maior
penetração no solo) 
Desvantagem 
Probabilidade de quebras.
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Arado de Disco
Concavidade dos Discos – Relação f/d
Solos duros e compactados f/d = 0,12
Solos médios f/d = 0,15
Solos leves f/d = 0,20
Concavidades recomendadas:
 Solos compactos; C=0,12 a 0,15 D
 Solos soltos; C=0,16 a 0,20 D
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Parâmetros dos discos
Diâmetro: Determina o tamanho do disco. Normalmente expresso em polegadas ou milímetros. 
Concavidade: Determina a curvatura do disco. 
 Diâmetro (D) Concavidade (C)
 24...............................3
 26...............................3 ¾
 28...............................4
 30...............................4 ¾
 32...............................5 ¼
 Concavidades recomendadas:
 Solos compactos; C=0,12 a 0,15 D
 Solos soltos; C=0,16 a 0,20 D
 
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Regulagem
A regulagem do conjunto trator/arado é de fundamental importância na operação, pois influi diretamente na qualidade do serviço,no rendimento do conjunto, nos gastos de combustível, nos reparos etc.
Ajustar as bitolas
Engate do arado montado ao trator
Lastreamento do trator
Nivelamentos do conjunto trator/arado
Nivelamento transversal
Nivelamento longitudinal
Centralização do arado
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ÂNGULOS DE TRABALHO DOS DISCOS
Ângulo vertical ou de penetração
Ângulo horizontal ou de corte
Regulagem da roda guia
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Ajustar as bitolas 
para dimensionar a distância ideal entre rodados podemos ter o manual do implemento em mãos ou, quando não dispor da tabela de conversão, calculá-las através da fórmula ao lado. 
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Ângulo dos disco
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Menor ângulo - menor esforço de tração e maior rotação dos discos. Maior facilidade de o disco girar.
Maior ângulo - menor rotação dos discos, operação a maiores velocidades sem risco de pulverização excessiva do solo. Quando não se quer uma pulverização muito grande do solo, ou a aração será realizada a uma velocidade muito alta. ?
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Menor ângulo: disco mais “em pé”
Maior ângulo: disco mais “deitado”
Maior ângulo – menor profundidade
Melhor tombamento da leiva
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Ângulo de Trabalho dos Discos
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 Regulagens dos arados de discos 
 Ajuste do eixo transversal
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O eixo possui movimentos de rotação que podem alterar a largura de corte do arado em função das condições do solo. 1- Menor largura – Solos duros e resistentes 2 – Largura média – Solos normais 3 – Maior largura – Solos leves e soltos
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Arado de Disco
Ângulo de Trabalho dos Discos
A modificação da posição dos discos em relação à linha de tração é realizada, nos arados de discos fixos montados,
através da rotação do eixo transversal localizado no lado direito do eixo transversal, enquanto que nos arados de discos reversíveis montados é realizado através do batente do apo, que são parafusos de comprimento ajustável, localizados no chassi, e permitem que o ângulo formado entre o corpo do apo e a linha de deslocamento seja aumentada ou diminuída, isto é, maior ou menor largura de corte espectivamente.
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REGULAGENS DOS ARADOS DE AIVECAS E DE DISCOS
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1-Nivelamento transversal:
	Lado direito e lado esquerdo do implemento trabalhem a uma mesma profundidade.
Trabalha-se na caixa niveladora do braço direito do sistemahidráulico até que sua medida seja igual à do esquerdo. 
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Leiva
direita
2-Nivelamento transversal:
No campo após a abertura do 1º sulco de aradura,coloca-se a roda direita do trator dentro do mesmo, e realiza-se um novo nivelamento de modo que o eixo transversal do arado fique nivelado com o solo.
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Nivelamento longitudinal: 
Fazer com que o chassi do arado fique plano de modo que os discos posteriores toquem ao solo ao mesmo tempo em que os anteriores, a fim de que haja uniformidade na profundidade de trabalho.
Esse nivelamento é obtido é obtido através do 3º ponto.
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Nivelamento longitudinal e transversal
O nivelamento longitudinal e transversal do corpo do implemento permite que todos os pontos possam trabalhar à mesma profundidade. 
Longitudinal (A), a regulagem é feita atuando-se no 3o ponto do sistema de levantamento hidráulico.
Transversal (B), a regulagem é feita no braço direito do sistema de levantamento hidráulico, pela manivela niveladora; naqueles tratores que não possuem esta manivela, nos dois braços laterais.
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Caso o implemento a ser utilizado seja o arado, devem-se, antes de iniciar o trabalho no campo, proceder outras regulagens de extrema importância:
O alinhamento do centro de resistência serve para evitar a tração deslocada do trator
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Após acoplar o arado, é necessário realizar a centralização em relação ao trator, através das correntes estabilizadoras
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Nivelamento transversal e longitudinal do arado
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O ângulo horizontal é regulado em função da largura de corte desejada
A regulagem do ângulo vertical define a profundidade de trabalho do implemento
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Regulagens dos ângulos horizontal e vertical
Ângulo horizontal (abertura): maior largura de corte (principalmente para primeiro disco). 
Recomendação: solos argilosos, médios e arenosos.
Ângulo vertical (inclinação): maior ângulo corresponde à menor profundidade de corte. 
Recomendação: solos argilosos, médios e arenosos. 
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Além disso, é importante observar que a largura de corte também pode ser regulada pela posição da barra transversal (tanto para discos quanto para aivecas). 
A profundidade de corte pode ainda ser regulada pela alavanca de profundidade do sistema de levante hidráulico do trator, tanto para disco quanto para aivecas).
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Regulagens das Roda-guia
Tem a função de absorver os empuxos laterais (maior estabilidade). Suas regulagens estão relacionadas ao pré-estabelecimento dos ângulos vertical e horizontal e da pressão da mola, que afeta a profundidade de operação maior pressão/menor profundidade (levanta arado); menor pressão/maior profundidade (afunda o arado).
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Arado de Disco
Roda-guia, tem a função de absorver os empuxos laterais (maior estabilidade).
Regulagens da roda-guia: 
 Ângulo vertical e horizontal;
 Pressão da mola (afeta a profundidade);
Maior pressão menor profundidade (levanta arado);
Menor pressão maior profundidade (afunda o arado)
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Quais são as diferenças entre arado de aiveca e o arado de disco?? 
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Resposta 
Arado de disco apresentam como principal vantagem, quando comparados com os de aiveca, o fato de possuírem como órgãos ativos, os discos que, para executar sua função, trabalham com um movimento de rotação e, portanto, são menos suscetíveis a impactos, uma vez que, ao encontrar um obstáculo qualquer, o disco rola sobre o mesmo, diminuindo a influência do impacto sobre a estrutura. 
Arados de discos são preferíveis para solos pegajosos e com terra endurecida.
Os arados de discos continuam operando, mesmo depois que seus órgãos ativos tenham sofrido um desgaste considerável, sem perda da sua eficiência. Já as relhas do arado de aiveca, quando desgastadas, perdem suas características técnicas e há necessidade de repará-las ou substituí-las para que possam continuar operando.
 No entanto, o arado de discos não realiza o tombamento da leiva ou da cobertura da vegetação de superfície de maneira tão perfeita quanto o arado de aiveca.
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