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120 HIST6RIA DO BRASIL com a criação do Haiti como Estado independente. Por sua vez, a Bahia era uma região onde os motins de negros iam se tornando freqüentes. Essa si- tuação preocupava tanto a Coroa como a elite colonial, pois a população de cor (negros e mulatos) correspondia, em números aproximados, a 80% da população da capitania. . ~~0MÇT~€~ 00 \~ Í}U;~~m@~~'?ã'O (~s.a. No curso do processo, foram apreendidas obras filosóficas de auto- res como Voltaire e Condillac, que vários inconfidentes mineiros também conheciam. Ao lado dessas obras, aparecem pequenos textos políticos, de linguagem direta, definidores de posições. Esses textos atravessaram o Atlân- tico, chegaram às estantes de livros de gente letrada da Colônia e acabaram por inspirar os "pasquins sediciosos" e os panfletos lançados nas ruas de Salvador, em agosto de 1798 . .-,h~.o ~~_ :>"'r-;:""'t<C~~-"--j'~ r<jiillr~~--o.clõs:AlJªI44p~~ re ...-- ./" / /> í '/-,i."'n . / ;;-'-,r- . K pr~~~tou~ssi.i"Fl.9Jl1l0> 'L!:dc.onfulêlleve,.J't'Jin0.ra, ]ai!10s ~nt~te'~~;_p~eai) ~SP~C!9sjmb.Q!ico. Sem alcançar as glórias da Inconfidência, o movimento foi posto em destaque na historiografia brasileira a partir de um livro de Affonso Ruy intitulado de A Primeira Revolução Social Brasileira, publicado em 1942. O título é exagerado, mas não há dúvida de que a Conjuração dos Alfaiates foi a "li! e'r_~-sã~_-U 'i9- _e{tel&~iú<b~~- ~~sp 'ifáç,ie~({ieí;-ct&í;rMi~i!!ç9k Iéiyin<c'~l;isés 1Çf~il A Independência não viria porém pela via de um corte revolucionário com a Metrópole, mas por um processo de que resultaram mudanças impor- tantes e também continuidades com relação ao período colonial. A história desse processo passa por episódios novelescos, como a transferência da família real para o Brasil, e atos solenes, como a abertura dos portos, pondo fim ao sistema colonial. 2.25. A VINDA DA FAMÍLIA REAL PARA O BRASIL A guerra que Napoleão movia na Europa contra a Inglaterra, em princípios do século XIX, acabou por ter conseqüências para a Coroa portuguesa. Após controlar quase toda a Europa ocidental, Napoleão impôs um bloqueio ao comércio entre a Inglaterra e o continente. Portugal representava uma brecha o BRASIL COLONIAL 11. D. João VI. Partida do Príncipe Regente de Portugal para fi Brasil, 27 de novembro de 1807, lito- gravura de F. Bartolozzi (gravador) e H. L. E. Vêque (desenhista). no bloqueio e era preciso fechá-Ia. Em novembro de 1807, tropas francesas cruzaram a fronteira de Portugal com a Espanha e avançaram em direção a Lisboa. O Príncipe Dom João, que regia o reino desde 1792, quando sua mãe Dona Maria fora declarada louca, decidiu-se, em poucos dias, pela transferên- cia da Corte para o Brasil. ;'n:r(§i~25'ê :21'de:;Qv-:-6iW9(éí(('X8b7-',(Ç;gten~âs,çle _ /.... • ;F ." ,/,,,~., . ""'*'.),....',~ ~;s.. '-.-'" ~.. ~...r'~;" .•••_-x·~...;...'v -:...~ /p-es§q~s é,!llb<Í[cai@mLemÍg!.vi~pbrttlgu~se~uuino ao Brasil, ~o'?...àpràt~ç,!Q.âa (fóirlnglesa. Topo....um aparelho (óuroéráüco vinha para a Colônia: ministros, ~~ •••.;..... / J-...> \!;..-....... - ..•.....-- ",,_,.,'- - '- .i. .,J •.••. ((:ôJ1s~Jfíei(o~juíze$~c!a\..C.,gru~_StJp'r~111<!,!.u!1ci09ári0L90'T~sdui:o,(p~en!es_do ~\-e@)rfíari11h,ªLmé-!pQrçi~ do âlto'clero, Seguiam tarnbém'o tesouro real, --~/"" - ~~~o~g~rn~Q, lJma,.máq~ina_j.me:..essora ~ vá~i~ bilili.Q!eca~qu~. se- I;f-iarn.a.base,da.Biblioteca ~ aaiE,l1,fl.do' Ris> d~.Ja~iJ::Q. Houve muita confusão no embarque, e a viagem não foi fácil. Uma tempestade dividiu a frota; os navios estavam superlotados, daí resultando falta de comida e água; a troca de roupa foi improvisada com cobertas e lençóis fornecidos pela marinha inglesa; para completar, o ataque dos piolhos obrigou as mulheres a raspar o cabelo. Mas esses aspectos novelescos não podem...0~~ltar o fato de que, (l~!rd1V~$tCl~~~F'<r <1.,' asit, '.Ç. rr~lÚv(~>~~ ~(;;'s· ~iS~e(~~tre1C~e~(9~~~~. 122 HISTÓRIA DO BRASIL 2.25.1. A ABERTURA DOS PORTOS -Ó, ,_~~~~~~~_t~~~~~~~,~la=~€~/~~~u t!~~~~r:\?~\x~~t0S--1~~~~~~~-~~~~.~~~~jJ~:!:~ ~~~~~} !~~~~l~~~~~~;~~;~~'X~q~(~-m..:n~~",(~~W~sª.~~:-~, 0_e.s0L.~~~~~a .~quivalente à.Inglaterra, o.ato punga fim a ~re.~en!9.sªpoJde sistema 'c :lo~b .";':"-~- •..•.._- ~"~--:-.-\..:;:#"'- ,...~~ ....•.~-_">--==: )•....:...... '-~"- F - ,.. - ~ '.:::::' ----~ t~~- Já:n.oIRio dê _J~neiI:o/n,é(~~s1e_p:i;t~jJJ!Í.E~~_f§g~'nt~.}:e~~Fo!!.,()S_cl§QYt& Iqú~proibiam, à insfé}l~ção d;linariufatura~ na Colônia, iseÍlt~ude tribÂtQs,~ _"'. • ., --o _ ~ -: -.•..•.;:::-,;_~;.---: ~ - -. ,-- •.• - -.......:.-: ..•..• ..- ~ \-_ _' '-.,..t --' -- _ ...,- imt~:~~~0-~5~~~s:~~~:sPr.l!fla~jé]in~cl: \.~:Ü}~i~~Ç~;S;f~~e_cé~.~Ul?~~d~:~S}~l~. ~:,~Qdu~E::~_~a.;F da-~s~d_~t':. do 0rr~,,~E~gr~?~'a.J!~:'~l'lÇa_~\e_mt[stdu~ao.)w ~,""." ~~movas) 'aq~-.,' ..•.=-J A abertura dos portos foi um ato historicamente previsível, mas ao mesmo tempo impulsionado pelas circunstâncias do momento. Portugal estava ocupado por tropas francesas, e o comércio não podia ser feito através dele. l~aáWr~- ~'i~~~l&~'efí-tIligªJI~ar:.o(~xten~-: co1itraba~q~<exislént~'~r~ireà; ~ _ . _ ~. ~j=--,""-:~ -""F ~·...,Fé_ ~:,< -"J\"'=:---:-""'.,J'"'-.....I CQ!ônL~),~,~_~~la~ei~~:e.~~~b~_~QLt!.ib'uto~~d~yjdàS. ~glattirrAfoiá:principàl benéficiária dà medida. Q Rio de Janeiro 'se ·t<S:~~o~~~P9~~de e~t;ad~ ª~s.-p~;dri·i~;;;anuf;i~~çi:Q.upgleJ>,es,(éo!l1{d~stinp "'~ __ '( . 1.._,.,,_~ .._--'<.~ ._..~...•..__;;.-"-..•.. _..~' ,......--.. """_~.~ - -, ~_,~' , ,(' . -,/ não SQI<úHÉra.:Sir(bmp6t9.'Ri,rLdaQ).wtaerl!,c6st<LdoQ)aCíJico. Já em agosto de "'" ~ . .- tr . ~_. 1808, existia na cidade um importante núcleo de 150 a 200 comerciantes e agentes comerciais ingleses. Descrevendo as arbitrariedades da alfândega do Rio de Janeiro, um desses agentes - John Luccock - relatava aliviado, em 1809, "que os ingleses tinham-se tornado senhores da alfândega, que eles regulavam tudo, e que ordens tinham sido transmitidas aos funcionários para que dessem particular atenção às indicações do cônsul britânico". A abertura dos portos ~?~);~).ti'\;tiingHi),õ:s\P.rô~::ii~átibZ;j[;;(t:.:-?o- _ . " "'. ~_.....,-----.>'~ ~\''',..:' _-"..,:...~~"'_'"-:~"--,r~ ..---... r ...••.."'--_ _ •• rdtftores de b<fn~-destin~dàs à expoItá_çã~-:(açÓcaf ;;--~lg:ócÍão'Qrínéí à."fuel} ~}'0 '-""'-::5._~r~:::-;:,,""' ;~ ""-">..?:.': 'r-'~c..~.Ô _;:.~~.-::,.. •• .,,~;,-.. .: "". ->. ..• / r'"> --M. ••••.,~;a..,.>;- ~:. ..,.•...,"" ---~~ -----~-.,..; -- \.2~i"CI;laj:sselivl1ava.m~~':..11\Ê.~0p'.Q~io)o~rcjà:Lda~N!etr.-Ló.Q91~~Daí para a frente, seria possível vender a quem quer que fosse, sem as restrições impostas pelo sistema colonial. ~'~'Q!ed@!l ~Ç'i!lt;~r~§~Ó~-in;terg,fse§~{Ós_e;me[<~janles~€ ptõ,:'-'9SQU ~ra.ngesi~~-t~~to~'gei~9, l}o,' R~~de)r1ni[0i. ~tiíps60a a Jxonto~,'Q~oirie :p~mJoão -t~(dêi~;;-c~l.iil~'{s~~Iiessões. Por decreto de junho de 1808, o c~'~érci~ livre foilimitado aos portos de Belém, São Luís, Recife, Salvador e Rio de Janeiro; o chamado comércio de cabotagem, ou seja, entre portos da o BRASIL COLONIAL 12. Retrato de D. João VI, gravura em metal de Debret. 124 HISTÓRIA DO BRASIL o BRASIL COLONIAL 2.25.2. A CORTE NO RIO DE JANEIRO ~~~ê}~~~~i:~~9-~?!9~ia i0!till{ié~''l ~_~&$LO.B~~~.mudou i?1iRd§_l~§~1f~~~~~?t{~~adiop.~is.no·_!2"?~yxJQ":d~A~~~9i d~~:?!:)f·~õlÍti'-. é~~~~:d.~~~~~~~g~1~p~§2~.:~;,~.t?rd$(~idi;çlafrg~.Ç2ê~~aO?~Nll~~~td~sé.l\iJllo ~~jS2~,,~i~?}sté~i2.ç!a Gú~r~~ ~.A~.su~t~~.Est\~~~.ei.(~~;~~~~~~.~~~~~2at ~.e,S~<,t?~~.~\?~a GUlal}.~~.Fran~esa,_l~c\ntlva~.apel'l\!l!gta!yr~ª~~ía.~Ç9f9~'!.c:?~- i(~~tJÍq~~~!I'}:«s"ão~!;,Ç}~e.t d9'pra!a, e.~pe.ilfié~!Ptn t.e2JJ llª,Q.q~Q!:tSTlta~:=ot.~tual '-'/~'\;.'. ~'" . ," .' / .- -~ "j-{ >"./ - -._ .." ~.1 .. _.. ,_ / -•..• , iU~tjg'ua\~, nigjJ~,9,..n_d~e~pªnh§s e p(~rtl\g~es/esse~d1(jcaY@El~61e..ás.ú'ltimas;(~e(tct:(rsr~~x&iI.00' ". \. o -- ~ Com o objetivo de anexar a Banda Oriental ao Brasil, Dom João VIrealizou duas intervenções militares, em 1811 e a partir de 1816. A derrota de Artigas - principal figura n.~lU.ta P.~:l~~j~.nde~endência url!.~31.1;-=-~~~!i~;;~~\ portugueses a po~~e da ~egl~2e_aJgg:~~ ~~~l, ~ • r 1. cb~·?~~d(j.j'~~fhC.j.h__cis~'é~·i?€t~;~àÚ[~Kfllf<iS"'bO . ",.,.-,/ _?~::~"'~>--:"(_" _ ...•..- _ ~-~'-'---,<_.--~----:.".2!.-.~ "",~.!7-' Gi,LL_e' '!: .~~ 1Gl)l:~..\~l.ÚUl'lar/ ~tªilb22~:2~Lêt~~}1~2~~~!{i;~h~~~~.,.~~·'~~~i:9i- ~,.ç"Ç, l Ka/ga C. ·G1Q~iiP.ata-t{RiGdf«la.JJ1. eiiÍ.:9JQ1!oJd~.çlQ...t. arhb~m'a fis.iYl.n~0J!l.'.ia.da ,::",_~~~-",-~.- . ~-. 00.'",',"--.", '---< c' .""<: oxo o'--Z'''='Z<'-l ..y~:r, rY:"-::<: ~ @. .E§~(i)u í~~~tPe(t9(_~~~~J~9ÇQ~~6,,~!u~,a:;v~id~~J!~~O\~tlis:~~eQS ('v'· . a- om.fàrir'\frt>'el~{rtti~ dire, \~'0~a~eias'1;0 tim\ina'\fasd)~iri1ivas dotperiGl-~../ - ~"--A_ ._/ ''"'-' - _--' --/\.._/ '-'.' . . @. Em setembro de 1808, veio a público o primeiro jornal editado na Colônia; abriram-se também teatros, bibliotecas, academias literárias e científicas, para atender aos requisitos da Corte e de uma população urbana em rápida ex- pansão. Basta dizer que, durante o período de permanência de Dom João VI no Brasil, o número de habitantes da capital dobrou, passando de cerca de 50 mil a 100 mil pessoas. Muitos dos novos habitantes eram@l~ffij~~G!~ o BRASIL COLONIAL L ( _ ;,< =_ / es m ~ ~~ór~(lii~?~;i<higf~[Sl~~Tni~ -a ormar @19dàs~~'Ibéêf:"a d,fj~Jfó1~~[~#is~_â5!e~~~~~Iit~~: __ , e e es, ie /afft)aõ':;Bf~il~~êien.tisfás'({"{~fia~gêit~s-(ê0mO- o 2;:'~~c --s.-:;~-<' \..,.c~ .>.-<->---< . ~"- .---~ . ..' - ,-~- ,~~, a~ ;__-n~~j~~~~:t~~~;j2~~~}~~~~~'á_~~:-Spfx(e ~ ~bvotan~~~t~_~~J2-á3~?i~}l~!JJdil~ta::~~~~H!l~r~.~t,ºre§ ;' e trã'baÜ1osq~e.são:'üffiáfõfrtêCjfials:~v#-c~nhec1JkntQ áaci.QÚái"p"bca. ....:--'"~--- ~// - ,-..-.....~ - ~ /--- .c-:~~ -~7~-?~~ Em março de 1816, chegou ao Rio de Janeiro a ,<S8-0 'Á.r/s·ca\...Ef..an'f.esa~ incluindo, entre outros, o arquiteto Grandjean de Montigny, autor de projetos de edificações urbanas, e os pintores Taunay e Debret. Estes deixaram dese- nhos e aquarelas que retratavam paisagens e costumes do Rio de Janeiro nas primeiras décadas do século XIX. ~~ oi. ~~7I~0~~7.gê~~1aTcTa~JtaD9nsf9t- ~~~i~~ '~"~.§~t~~R!ioiv~~·Jlt~:fuç§Q.~ a.s~~~à)enário §.~X~l}fMf-q~~~á~(~5iJS~olufis~~~!~Qm~Fa~~~ lªlterá.ç~ao. ~riL~'lJtdiJs~LÍlÁ~s-a. O primeiro jornal brasileiro - A Gazeta do Rio de Janeiro - tinha caráter quase oficial e estava sujeito, como todas as demais publicações, a uma comissão de censura encarregada de "examinar os papéis e livros que se mandassem publicar e fiscalizar que nada se imprimisse contra a religião, o governo e os bons costumes". O jornal brasileiro in- dependente dessa época, que continha críticas à política portuguesa, era o Correio Brasiliense de Hipólito José da Costa, editado em Londres entre 1808 e 1822. 2.25.3. A REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA DE 1817 , I 128 HIST6RIA DO BRASIL o BRASIL COLONIAL comerciante Domingos José Martins, casado com moça nascida em uma fa- mília ilustre da terra. Os revolucionários tomaram o Recife e implantaram um governo provi- sório baseado em uma "lei orgânica" que proclamou a República e estabeleceu a igualdade de direitos e a tolerância religiosa, mas não tocou no problema da escravidão. Foram enviados emissários às outras capitanias em busca de apoio e aos Estados Unidos, Inglaterra e Argentina, em busca também de apoio e de reconhecimento. A revolta avançou pelo sertão, porém, logo em seguida, veio o ataque das forças portuguesas, a partir do bloqueio do Recife e do de- sembarque em Alagoas. As lutas se desenrolaram no interior, revelando o despreparo e as desavenças entre os revolucionários. Afinal, as tropas por- tuguesas ocuparam Recife, em maio de 18l7. Seguiram-se as prisões e exe- cuções dos líderes da rebelião. O movimento durara mais de dois meses e deixou uma profunda marca no Nordeste. 2.26. A INDEPENDÊNCIA -r "-;--"--- '-~ ~ - ::~--:-~-_~ ....______- -._ ., _._ --...r~-..-- 0_- _" -.,. ._0 _ / i5ltVo t .jde/l~Jê!Jl~.~~.·J):.~~~~egÍl~~~~ e.e'it!..c;é""f!.'os,~B'ra~tse ~J:ià.in~~pi~5iéi!le:~3-~ria:(~!0.cf~~~V~ã,Q.Ê1,l.ljtQ_AJvjdOsà) A Re- volução Pemambucana, confinada ao Nordeste, fora derrotada. Por sua vez,@ ~~(lh:l~S-::- Ó(Seelicíi},deS-inf;g{á~-(,0ltí.lgãrcêj3f~;J ,é6rri~~aties '~~~ "_. '~_.. __~~'<-.r-" ~_-<_ k-~- -- -,~-;.- .•• -.:..._.)i 1 ~ aêWti)IÍ)esin<v)r~.Q-!A guerra terminara na Europa, em 1814, com a derrota >" .~----- de Napoleão. As razões da permanência da Corte no Brasil aparentemente já não existiam. Dom João decidiu entretanto permanecer na Colônia e em dezembro de 1815 elevou o Brasil à condição de Reino Unido a Portugal e Algarves. Meses depois, após a morte da rainha, seria sagrado rei de Portugal, do Brasil e Algarves, com o título de Dom João VI. ;, lêlêpiÚl~raPêxpJ'CiF~~utfi'-&.ôn.wlifé[.déjãtote;:;táht~téri1ôs ~ ./ ~~.--- .•.. -~~~~ •..:....:1. _'0 ~~~...r~- ~ _~ ..~-::'~ ....- '-"" /e /;0 eit~;~7'--2~s~~a~Q~j~&tQS, ,áa~rfl-?s~d(}4Ql:a:,;q~,~~~~pri;n~",-!~ cQn~p~it0_~~l!.1!1i[U,!ll0~rtlJ~t~yJ.~!~l~}~Mo~~)!A8.-.aJo!;~~~:e,!!Y~lJV.(t~l;ftm ~ln7'<;Sé'ãi~ª[g~~:p~~u êÚ~~eGi~C~~a~0~9!~!á 'Qra~üJ'etraà ídéiLd~)n- 'd~ Çf~~'~__~~,l:'tGn 6-1a. ..-. -:::.:::-.r ...•.__..".~.....,-.--::.---_ ",' . ..' . "._ _~. ",,_ ',r -. ~ Em agosto de( r82:Q,(Írnorúp_:~B,Iem, f~rt\,lgaL1f!n~_r~v~l!!ç!e...!i~al ins- ~®~~~1!5'~é~ - . us ,a' a. Os revolucionários procuravam enfrentar um 130 HISTÓRIA DO BRASIL momento de profunda crise na vida portuguesa. Crise política, causada pela ausência do rei e dos órgãos de governo; crise econômica, resultante em parte da liberdade de comércio de que se beneficiava o Brasil; crise militar, con- seqüência da presença de oficiais ingleses nos altos postos do exército e da preterição de oficiais portugueses nas promoções. Basta lembrar que, na ausência de Dom João, Portugal foi governado por um conselho de regência presidido pelo marechal inglês Beresford. Depois da guerra, Beresford se tornou o comandante do Exército português.---- -- . /6~je~~ç~01..pqf.t1rgl,lesa,d~/ 18~0, t~~~a...Jsp--eÇtoL~~ádit_Õr· oLpar, os 1./ 'l~.7p' 'd' d "····d· lib I .,/". f .li. ,"(~ (o âb~lVa.·i ~fbs_0:1tser/~_~'~[l).. ~ come: ~,era õP_.9(c9~~~e.r:4_) .Jn.a~{JLso- @~eT!(~gi6~[ur!r.~~'~s.s.áQ?A~''''0W~,5,i::.ot..p~9t~~aI'.J.~dar.A~d.caCó;:gã0Lde /r4r~sentii~ó ~0:ocj~a.4e.< c~m9 éO-B5.2.--das..:..Ç9tte:Si A(me_SJnQ témpiV,'ao /pí-O!p-0~&ínte~ss~·d~J{urgue.§.Ía lus;~./etentar. -I~tsar @. inftllêntiaj~g.I:s.a, ~ fá~e{.c.om que o Brasil v.oltas~~ a~.$,§ub..QJQinar....irttê'i~té a/--.,;;, '-~. .../ ~~ (P0ytugaY "--"-" ""~<:fi~ de 1820,(ç}&~o' 'íd~i05áiQ&.-(}st~b_cle,ç~!:.,a~"ê..,t;:l?or~!lg!l1-uillivj1i ta) r:6 iS,9-fla.para ,goye~nar;-eil1!inome.ldór~i~e'~x~gir ,rh .~a'\v..oJ.ta-à'Mett.Ópoke. -, . ~~ :_,."./<- l /( ~l/-"~"'-~~- ~..#<-.~ ~ .. ~ --, ' cWG(cC.ràm'é~)Jívõcal] as";Cortes, a ,sereÓl,..e-léita en{to~o-E})ir@ R9rt~liê' , ~) ~~~\ j~ L·~&&1Ui~f~~~jn~~~~ão. Estabeleceu-se um critério e representação de acordo com o número de habitantes, cabendo ao Brasi1.~!ltre 70 a 75 deputados, em um totaljle mais de 200.Prev.iu-s~a.c..ciãção ~,.I!/ o'· asÚ~iJ':unt ,(' ~'.~;~ ,t~as le~;;à?"rev6iurãrl.lnas v.árias_~.~pitanias, nU:eI.T- . ;,.l~-~~ \.d"! ~ F-~~ t:;J L/ \. ~ ',.../ - -' ~""1 p-ªi{~~ií; s/ c 'ám~pfpvi c',~s,_ _ • - 61 \: . 'vlitá~~úJ(s ó'~n'~~ri~~'~'c~~hl;}1poY@ir~S&J~Q0'fq , .",..?'\/--:-:~ ~-;-, -:-< , "" -y- "<, 0 '\""~--, ,~,g-a,Wt m.QW!lJ~~JJ1@,1~relgJ'lVó&0t!YreJri0s~pti...m8~ tep~~ ~l9-1U.g...fu-Q0l-'~7~!~§ll. As tropas se rebelaram em Belém e em Sal- vador, instituindo aí as juntas governativas. No Rio de Janeiro, manifestações populares e das tropas portuguesas forçaram o rei a reforrnular o ministério, a criar juntas onde elas não existiam e a preparar as eleições indiretas para as Cortes . .~: t;ri,ap~[n~al ~~&uetll&~ôpin'Õ~_:~~)EQe~iôo \ ,[1ã~Jl...9.,o~~v. O retorno era defendido no Rio de Janeiro pela "facção portuguesa", formada por altas patentes militares, burocratas e comerciantes interessados em subordinar o Brasil à Metrópole, se possível de acordo com os padrões do sistema colonial. Opunha-se a isso e ao retorno do monarca o "partid das capitanias ró no Brasil. A res•..."ilLi~llJ: a vincular- e ao ido ado - 132 HISTÓRIA DO BRASIL , " -; o<?:7i--;,'--:-:-, O ~-l::::A::./--~'-'":..-·-\::ti()/na/~G 1<1/ S governos pro- vinciais passariam a ser independentes do Rio de Janeiro, subordinando-se diretamente a Lisboa. Houve uma tentativa nas Cortes de revogar os acordos comerciais com a Inglaterra, que eram do interesse tanto dos ingleses como dos grandes proprietários rurais brasileiros e dos consumidores urbanos, Acrescente-se a isso o fato de que os líderes da revolução liberal punham lenha na fogueira, com suas referências desdenhosas à Colônia. Para muitos deles, o Brasil era "uma terra de macacos, de bananas e de negrinhos apa- nhados na costa da África" que estava precisando de um cão de fila para entrar nos eixos, ~~ Ó;> -:; --..,-...c:- /~... ;,-...•.-:::~-"-'~--ç .._-~ _ ~_ o- - _~ -- - "- ~",~-w~(jr~S~~~~~~:~-:?~~~_~10}1~,1~J?-»~~~fneõN~_:' s ~.~la r$?,rt~s. {~ty~r~_~ r~9J,~I~Y _~.((~~/~a,Jpd~-p~d~i'a~ @ aí ~~.q.s- , s~édá.J.~é.crdiu"-~~~§n,,~fe~rJÍ)~Ja_L-is~~~i·R[i!JSPª-L~LtiÇÕ~?SbMI'a's tifarãs.W."'p..~.br.'~..OlTIJO'ã.o..·.N. I/..de.st.a.càra.m~.se.Jl·o.·v.()S6..ô.nÜubuj;.r.i',te'sd~tfo ---';;.~:';s\~;;-na' ~~_-<'_:_"~""_~""""""":-- ~:".J '~"~" \ •.•~.'" "\ / t ~':---. - ~~../ ~ "'"""'~ ~ i~::'Í{i)b;~:rán'éiro',e,.Pérnambúco .e, p'onto decisivo; &terinÍ)'!Q.u-se)a";v\oltã(õ{ll'a~~-=:...k:.-;"........ -"'\.......•....:.-...:-\........,.....,.-~ _~ _.. ---""""",,--,,' ---~ "-" ~ . (-Pê7'rtug.~YdO-prfnc{pe 'f~l1énte, ~ ~~~1ia~;~~1r9y_ssYl~i91~â(; 6g6ti.~j(ç'0~_~b- géi~)§~Sít)~~df~~6;h)~5' sii[d~i~íkçJi~~q?G:i~b€i! ~!JW~l~~~~(ªJ,~c!Qjit-o" \çi~~an~lto-df.J)3tit;iit2ie{~u 1i)?Joúià ~S~rlj:i'TIh(§!~n~!:-{ttQmo., Mesmo assim, o registro do Senado da Câmara do Rio de Janeiro revela que, formalizada a permanência, o presidente do Senado da Câmara levantou das janelas do palácio uma série de vivas repetidos pelo povo:, (.v-5J.--: .,,- e~~1~~~~S)!5~§i[~if;,çv>''"ã~:S-'~â''~~; . - ~ ~fÓc'onit(}riYa ~ /ri€w~i~sgtutfb~, ~i~v(UR'ã;~~~ i ~).<~i'f'<il;!ilJllv- ,r~. ~ o 00 fI' ,_lp~ regente-~;t.~~à', <, o"Afolám~a' Ii~. '-/v' V V \J '-' C/'\.::;/ V \..../ ' V \../ JÔe.-"-.../ As tropas portuguesas que se recusaram a jurar fidelidade a Dom Pedro viram- se obrigadas a deixar o Rio de Janeiro. Esboçava-se a partir daí a criação de um exército brasileiro. Dom Pedro formou um novo ministério, composto de portugueses, mas cuja chefia coube a um brasileiro, José Bonifácio de Andrada e Silva. Os irmãos Andrada -Antônio Carlos, Martim Francisco e José Bonifácio especialmente este último, foram figuras centrais da política brasileira naqueles anos. José Bonifácio provinha de uma das famílias mais ricas de Santos, onde seu pai se dedicara à exportação de açúcar, Estudou em Coimbra 13J e permaneceu na Euro entre r; - e 1 9. Ocupou cargo admini rrati os importante em Portugal fi o ido profes or universitário em Coimbra. De volta ao Brasil foi hamado a pre idir em março de 1821 a junta pro isória de São Paulo. Atribui- e a ele a autoria das Lembranças e Apontamentos, escritas para orientar a ação dos deputados brasileiros às Cortes, onde, entre outros ponto, se sugere a fundação de "uma cidade central no interior do,*" Brasil", com o objetivo de desenvolver o povoamento. d:1I~a~R'J'~a~o5i~r?':':·Ol~'~'lá?:"'rfõ~j~jtitq@,(~~~I9I{'~jtI~~li~~ttlélàs .......---:~ _~>". ..."_ ,,~ " :;C-~.~-~,~-' _'-':'"',.''' ~--c...~_'~ ,~-_.,_'~: /"_~_./' ;'Y-, _" ,X-'-C""'--":<-. -"---",,~;-~~""""".,,, >_---- """co""',~,s~,síSliá~..2-:~<<l.r.n[p~{foGi,~~.(~9~~9_~.gr.§l<t~!1Y-.~!tnÇ:ãb..@:(ti~fii.O)d~~t§cràr ~'6~-e ;~~~!W~~ã6~:~ij~éfoiPta·ig!1ijQ-~~~J~ii.(~À~~9·~}i!~jfuc~t~~ti~~)Q2) r1i~~1~~f~t~t~~~S~iª;~ ~;'~,.re-pt,0sé.itiaç-iifCçiÇj(ç:iºaq~~Qs;ê§Jrit~.Aí).çanJ_@a;$'â9Q1ilJ',an.t€;ê_~>jili·s- .::.::;". ~- """,...,-=" ,-~_".._"'~' ''1c, .• -''~ -'~><"".~ - - J~ ~~;~~~~~~fe~~~~~~~~~~1~"2~1& (~~~J!t~ z~~9r~snrts ,~er~ªiiOI:(lTs~Q'ª:SJ~,<Uj·:~attld.o (~~~l0iSI~~~~~Jlíi~M9~i~s~~1~,~·~~}~.s{~I~.i~ki~~ri:a ~~~6~db'mii.~lt,G~'fã&1i'§tÓX~ql1e~skjá~)lQ§."~0·riiid~~;thdb .'>...........-/~\...,_ --, i0<: ..~j~~"",. --.~. No quadro dos anos imediatamente anteriores à Independência, a cor- rente conservadora defendia, em princípio, a maior autonomia do Brasil com relação a Portugal, assumindo só em um segundo momento a idéia de in- dependência. A forma de governo desejável, segundo os conservadores, era a monarquia constitucional, com representação limitada, como garantia da or- dem e da estabilidade social. É mais difícil definir a corrente radical, pois nela se incluíam desde monarquistas preocupados em assegurar maior re- presentação popular e as liberdades, especialmente a de imprensa, até os chamados "extremados", para os quais a independência se associava à idéia de República, de voto popular e, em alguns casos, de reforma da sociedade. Um exemplo concreto das divisões se encontra na discussão sobre a conveniência de se eleger no Brasil uma Assembléia Constituinte e sobre a forma de se proceder à eleição que deveria ocorrer na primeira metade de 1822. José Bonifácio e todo um grupo eram contrários à convocação, enquanto homens como Gonçalves Ledo, Muniz Barreto, José Clemente Pereira, Martim Francisco manifestavam-se a favor, i34 HIST6RiA DO BRASiL Quando em junho de 1822 Dom Pedro acolheu a proposta, abriu-se um debate sobre o seguinte tema: a eleição deveria ser direta ou indireta? Gon- çalves Ledo defendia a eleição direta, dizendo que se "o maior número pede eleição direta, a lei as deve sancionar, [pois] só por ela se pode dizer que o Povo nomeou seus representantes". Ao contrário, após terem sido acolhidas as eleições indiretas, realizadas aliás já depois da Independência, as instruções eleitorais - correspondentes aproximadamente à lei eleitoral de nossos dias - justificaram a medida, tendo em vista as condições brasileiras. No Brasil, diziam as instruções, não havia uma "população homogênea em que estão difundidas as luzes e as virtudes sociais". ~ó ··ã·;·'eêíiaod~·íS~CGO~t~~I!l.~/UOJ1t;CtuCo~ ~ erª ~m se -'7fie&i- s~~ rQ1nn-tITíe.M~rfí"esni;-~uándos~·'inYo.câvi ainda Ó DI:'OP''Siió~o tL ~ ~ '-...... L. ./' ~r '--""'" '- ,_ __ ~ -- I.....-- '--"" (~~;;. Passou-se a exigir como requisito para aproveitamento no serviço público a adesão à causa da união e independência do Brasil; re- comendou-se aos governos provinciais não dar posse a empregados vindos de Portugal. Em agosto, o príncipe regente decretou que as tropas vindas da Metrópole seriam consideradas inimigas; Gonçalves Ledo e logo depois José Bonifácio dirigiram manifestos às nações amigas. ç\ié~~,a!d~e~'chA~!cje Lts9Q~gue~Qg~~ >é7r6t~~- W .: .'~t .~.~~&i~~~~~~~§r~s!91~.(jSb2:*~}~t(s~tªJn .' 0~~ne IiM '\ã.~d~1l!rtS~~~t~~)(<<rrn(irrt~.~to~efihl-ti~ó. A Prin- cesa Dona Leopoldina e José Bonifácio enviaram às pressas as notícias ao príncipe, em viagem a caminho de São Paulo. As recomendações ao portador de que arrebentasse uma dúzia de clos.e osse preciso, para chegar o mais rápido possível, indica o . t\ ~~-_ _ " .7'-..:;.<'-=-'-':::"=><::'>C/~':'; p~ e éià e .-a\~~; -o "'ul j p íir JÍnaJ. Alcançado a "7 de setembro de 1822, às margens do Riacho Ipiranga, Dom Pedra proferiu o chamado Grito do Ipiranga, formaiizando a indepen- dência do Brasil. AI'? de dezembro, com apenas 24 anos, ~ prír:<jPe regente era coroado ImQerador receben~~Q~~Pedro !:.QBJ~i~.:.]Ya i~ gR~.prle te, co a manutroção d monarqUlca se ,gcJv8r'o ).M)is' ~l,\~lo ~s te;iVrbo mzrei =r~rr:~tiI·,o)ái~6j~ ~ ~.- . ~+;~ ~d ' ~(.)(~à~1!ê'B0'-./estn~9a P-9r ue ~1Lu:.gyra o[!.o<rt!Jau.aJl et Op<i:le ~~I!l-Ía <v $Q (a1ndÓdq·~;;;R;js.-Êm orno w D~€drÕ"I e ~ uesiã6~ ~a RY-"7~%~'-.-:·( '., r <>: ~ ~~~. 1:,~ man~nÇJ.(v yooo U'ltas--.cll~EYtal.[!.a~oc~rrt.S~~lJ.!.9ty.s. o BRASIL COLONIAL 2.27. O BRASIL NO FIM DO PERÍODO COLONIAL 136 HlSTÓRIA DO BRASIL Brasil Antes e Depois do Tratado de Madri Rio Negro Fronteira do Tratado de Tordesilhas (1494) [llil Território português de acordo com o Tratado de Tordesilhas D Território português de acordo com o Tratado de Madri (1750) Fronteira do Tratado de Santo lldefonso o 500 milhas r O 1000 krn Fonte: CHLA, vol. l. o BRASIL COLONIAL 137 As indicações mais aproximadas da distribuição regional da população en- contram-se na Tabela 1. Tabela 1. População do Brasil Colonial em 1819 Regiões e População Áreas Administrativas Livres Escravos Total NORTE 104211 39040 143251 Amazonas 13310 6040 19350 Pará 90901 33000 123901 NORDESTE 716468 393735 1 110203 Maranhão 66668 133332 200000 Piauí 48821 12405 61226 Ceará 145731 55439 201 170 Rio Grande do Norte 61812 9109 70921 Paraíba 79725 16723 96448 Pernambuco 270832 97633 368465 Alagoas 42879 69094 111 973 LESTE 1299287 508351 1807638 Sergipe 88783 26213 114996 Bahia 330649 147263 477 912 Minas Gerais 463342 168543 631 885 Espírito Santo 52573 20272 72845 Rio de Janeiro 363940 146060 510000 SUL 309193 125283 434476 São Paulo 160656 77667 238323 Paraná 49751 10 191 59942 Santa Catarina 34859 9172 44031 Rio Grande do Sul 63927 28 253 92 180 CENTRO-OESTE 59584 40980 100564 Mato Grosso 23216 14180 37396 Goiás 36368 26800 63168 BRASIL 2488743 1107389 3596132 Fonte: Leslie Bethell (ed.), The Cambridge History of Latin Amcrica, vol. 11, p. 63. 131! HIST6RIA DO BRASIL Do ponto de vista racial, os dados relativos às principais províncias sugerem que os brancos representavam menos de 30% da população total. As estimativas da população das cidades mais importantes constam da Tabela 2. Tabela 2. Estimativas e Contagem das Principais Cidades Brasileiras, 1749-1810 Cidade Número de Data Habitantes 1749 6574 1788 10 620 1801 12500 1757 7162 1810 20500 1750 7000 1776 18207 1782 17934 1810 25000 1757 35922 1775 36393 1780 39209 1807 51000 1760 30000 1780 38707 1799 43376 1803 46944 1765 20873 1798 21304 1803 24311 1808 6035 1762 1120 1810 2000 1804 9477 1782 7000 1740 20000 1804 7000 Belérn, Pará São Luís, Maranhão Recife, Pernambuco Salvador, Bahia Rio de Janeiro São Paulo Porto Alegre, R. G. Sul Oeiras, Piauí Vila Boa, Goiás Vila Bela, Mato Grosso Ouro Preto, Minas Gerais Fonte: Leslie Ilelhell (ed.), The Cambridge History 01 Latiu Amerícu, vol. 11,p. 605. ( o BRASIL COLONIAL A Marcha do Povoamento e a Urbanização - Século XVIII N t s Paraiba Olinda Cidades 100 o HlO 200 JOO 400 SOO km Legenda Vilas Fronteira atual Cl Areas provavelmente sob a influência das cidades e vilas o ÁIeas conhecidas e povoadas de maneira mais ou menos estável, mas sem nenhuma vila ou cidade Fonte: HGCB, Difel, tomo 1, vol. 1. I41i HISTÓRIA DO BRASfL Es a era, em termas muita gerais, a fisionomia da Brasil na tocante ao território e ~ pa_pulaçãa,<Ú~:(fimdo p:éríodc{q()Úll'íial.~'eu,s i:t;ª0.t<lil~§jájíão se c----/- ~ I~' ..~,-./"""" -~- ~"'-_'-/...........-_\.,--'\.~;"--./-:""'''''','''-fi _.. - ~/.- tarrastav:am .como. caranguéj as pelei li total, (parém '@iI\da~e:l..9ünc.en'tráy.a~- <..--::...-."../ '-' v......... "" ';.._. "':'-""''- '---"' '- - '-.../ .r---. -...., . ~~ _ cerc~ pe,,}4% -vem tornodos principais portas EP0dJI,aJ;es,-e:.'I15)'lfel'iatil:i-as -. _ ---;;<0/ "_.•. - , '("- '-<... t- "';.-- \. - / ,~ij)'lta:E:!a!-q:aste~rasda, Ria ~~,J aneiro, ?ahja, ·~err],M'nbu..GóJ'..r.a0i9a,
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